Colapso no setor de eventos - ABRAPE apresenta pauta emergencial de ações

 

 

 

Colapso no setor de eventos - ABRAPE apresenta pauta emergencial de ações

Com mais de 97% das atividades completamente paralisadas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), segmento vive um cenário crítico que vai se agravar com o cancelamento compulsório das festas de final de ano

Aporte de recursos a Fundo Perdido, crédito para fazer frente às perdas monstruosas que nove meses paralisados geraram, extensão das condições da Lei 14.020 para evitar demissões em massa, criação de Programa para Refinanciamento de Passivos Fiscais e Previdenciários e a provação do PL 676/20. Esta é a pauta de reivindicações que a ABRAPE - Associação Brasileira dos Promotores encaminhou ao presidente Jair Bolsonaro e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O objetivo é o de diminuir os impactos da crise da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no segmento de cultura e entretenimento, que se encontra em vias de colapsar.

“O setor de eventos vem sendo sacrificado em benefício de toda a sociedade. O Governo Federal atuou rápido com medidas para atender as pessoas mais vulneráveis com o auxílio emergencial. Agora é a vez de auxiliar o setor mais vulnerável, que é o nosso. A cadeia produtiva não envolve apenas artistas e promotores, mas uma imensa relação de profissionais que estão impedidos de trabalhar e passando por dificuldades”, salienta o empresário e presidente da ABRAPE, Doreni Caramori Júnior.

Com mais de 97% das atividades completamente paralisadas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o segmento, reconhecidamente o mais vulnerável pós-Covid, vive um cenário crítico com empresas enfrentando severas dificuldades financeiras e a cadeia sendo impactada pelo desemprego crescente. “Com as repentinas proibições de festas de final de ano, a crise vai se agravar. Reivindicamos medidas emergenciais do Governo Federal para proteger o segmento, que é responsável por 4,32% do PIB nacional e reúne um universo de aproximadamente 60 mil empresas”, destaca Doreni.

O presidente da ABRAPE tem reforçado que o setor é historicamente financiado pelo capital de giro, sem possibilidade, portanto, de captar financiamento. Além disso, mesmo que as medidas do governo ao longo da pandemia tenham atenuado os impactos, as empresas estão entrando em curva ascendente novamente. Ele esteve em Brasília recentemente acompanhado do deputado federal Felipe Carreras, presidente da Frente Parlamentar do setor, em encontros com o secretário Mario Luis Frias, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que se comprometeram a encaminhar a pauta de reivindicações.

Desemprego - Alguns pontos sensíveis preocupam o setor. As empresas que acessaram o PRONAMPE (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) nos primeiros meses de pandemia precisam iniciar o pagamento das parcelas nos próximos meses, ainda em um cenário de atividades paralisadas. Além disso, com a previsão do final das medidas de apoio à manutenção dos empregos pela Lei 14.020, o setor não faz ideia de como fará para evitar as demissões. Mais de 450 mil trabalhadores, entre formais e informais, já foram prejudicados.

Doreni recorda que é o próprio Governo Federal que reconhece a gravidade da crise no mercado de eventos. A Portaria Nº 20.809 da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, publicada ontem (14), no Diário Oficial da União, listou as atividades artísticas, criativas e de espetáculos como o setor da economia mais impactado pela pandemia após a decretação da calamidade pública decorrente do Covid-19. “Queremos que se apresentem alternativas ao setor até que haja a retomada completa. Não há mais espaço para endividamento das empresas”, afirma.

O documento da ABRAPE abrange as seguintes medidas:

1. Aporte de Recursos a Fundo Perdido destinado ao pagamento de folha e seus encargos, considerando que na grande maioria das empresas do setor não há mais capacidade de endividamento. Medida semelhante foi adotada pelo Governo de Portugal e de outros países da comunidade europeia.

2. Crédito para manutenção de outros contratos com a criação de linha emergencial para o setor em razão de se tratar do mais crítico de todos, em condições (limites, custos, acesso e garantia) semelhantes ao PRONAMPE para fazer frente às despesas que não sejam de folha de pagamento.

3. Extensão das condições da Lei 14.020 para manter a suspensão e redução dos contratos de trabalho do setor.

4. Criação de Programa para Refinanciamento de Passivos Fiscais e Previdenciários para que as empresas consigam continuar contando com as suas negativas necessárias para algum acesso ao crédito, bem como para novas contratações.

5. Aprovação do PL 676/20 que já tramita no Congresso Federal e prevê a isenção fiscal para a retomada do setor por um prazo que permita fazer frente a amortização do passivo acumulado até o final do período de atividades paralisadas.

Sobre a ABRAPE

Criada em 1992 com o propósito de promover o desenvolvimento e a valorização das empresas produtoras e promotoras de eventos culturais e de entretenimento no Brasil, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos - ABRAPE tem, atualmente, 385 associados, sediados em todos os Estados da Federação, que são verdadeiros expoentes nacionais na oferta de empregos diretos e indiretos e na geração de renda, movimentando bilhões de reais anualmente. A entidade congrega as principais lideranças regionais e nacionais do segmento, tem no portfólio de associados empresas como a Live Nation, Opus Entretenimento, T4F e mega eventos, como o Festival de Verão de Salvador e a Festa do Peão de Boiadeiros de Barretos.

 

 

 

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O que esperar de 2021?

 

 

 

O que esperar de 2021?

Psicóloga dá dicas de como traçar metas para o ano novo, mesmo diante de incertezas

Todo fim de ano é a mesma coisa. Avaliar o que foi feito no ano que passou e fazer planos para o ano que se aproxima é prática comum em toda parte do mundo. Mas como fazer planos para um ano de incertezas? De acordo com a professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo, Janete Knapik, muita gente pode estar desmotivada por ter planejado muita coisa para 2020 e não ter conseguido colocar em prática. "Porém, só o fato de pensar sobre o que queremos ou o que está faltando já é um ganho, nos traz esperanças de um ano melhor", acredita.

Segundo a psicóloga, para não se frustrar novamente, é preciso colocar as resoluções em prática, fazer acontecer. Separar o realizável do desejável. "Como 2021 ainda estará sob o impacto da pandemia, é importante pensar em metas realistas e também definir metas voltadas ao autocuidado e à saúde mental, que foi muito afetada neste ano de 2020", indica. A professora listou sete pontos para levar em consideração na hora de fazer as resoluções de ano novo.

1. Priorize o que é mais importante: definir uma quantidade grande de metas pulveriza muito os esforços e dificulta um planejamento. Estabelecer um número menor, mas com metas mais significativas, as mais importantes, ajuda na hora de colocar em prática e de ver os resultados acontecerem. "2021 é ainda um ano que temos que nos moldar com as exigências sanitárias da pandemia e com a limitações impostas pelas restrições econômicas, considere isso na hora de estabelecer as metas", lembra Janete.

2. Estabeleça uma forma de acompanhar e mensurar as metas: o fato de ver o progresso e que o planejamento está tendo bons resultados tem efeito psicológico reforçador, ou seja, é um estímulo para não perder o entusiasmo. Por exemplo, ver um gráfico com uma curva descendente em uma meta de emagrecimento mobiliza a querer ver a curva descer cada vez mais. Existem aplicativos que fazem esse monitoramento.

3. Defina metas factíveis: 2021 é ainda um ano de incertezas. Por isso, é importante priorizar metas mais práticas, com prazos menores. "Escolha o que faz mais sentido, que tem mais impacto e relevância com teus propósitos. O que é difícil, às vezes dá vontade de “chutar o balde” e de desistir", aconselha.

4. Deixe um espaço para metas de autocuidado: várias pesquisas identificaram aumento da ansiedade, do estresse e da depressão em 2020; outras mostraram que quem passou muito mais tempo em casa acabou exagerando na comida e na bebida. Sendo assim, metas que envolvam atividades físicas, uma alimentação equilibrada, uma disciplina que contemple o descanso, o lazer e boas risadas são sempre muito bem-vindas.

5. Descreva as metas com detalhamentos: o detalhamento ajuda a colocar em prática. Estabeleça qual o objetivo e quais as etapas necessárias para se atingir. "Coloque no papel, acompanhe e faça as mudanças e adaptações que se fizeram necessárias. Na vida nada é estático, mudanças e adaptação são frutos de aprendizados", pondera.

6. Estabeleça prazos: não existe meta sem prazo. "Uma data nos coloca em movimento para atender esse prazo", reforça Janete. Também é importante considerar a rotina na hora da definição dos prazos.

7. Comemore as conquistas: rituais de comemoração nos trazem uma sensação de vitória. Por isso, é importante se presentear nas pequenas conquistas.

 

 

 

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Pós-pandemia: é hora de aprender a cooperar!

 

 

 

Pós-pandemia: é hora de aprender a cooperar!

*Cracios Clinton Consul

Para onde caminharemos no pós-pandemia? Que lições levaremos deste cenário que fez cada setor e cada mercado se reinventar? No agronegócio não foi diferente. Mas nessa área talvez alguns caminhos, que se mostraram essenciais nesse momento, já vinham sendo traçados pela prática do cooperativismo e devem continuar após a pandemia com ainda mais força.

Tecnologia, conhecimento e capacidade de adaptação para o escoamento da produção. São pontos que permitiram a sobrevivência de muitas marcas. Na região dos Campos Gerais, no Paraná,o modelo de intercooperação da Unium, resultado da aliança entre Frísia, Castrolanda e Capal, já permitia que as cooperativas adotassem um investimento conjunto justamente nesses pontos, além da industrialização. O formato permite que as cooperativas ofereçam suporte em todas as fases da produção agrícola para o cooperado, desde o momento da compra da semente e dos insumos, até a hora da industrialização e venda para o consumidor final. Ou seja, o produtor rural não precisa gerenciar todo o processo ou se preocupar com a parte de vendas ou marketing para comercializar seus produtos. Ele cuida da produção e a cooperativa faz o restante.

Essa ideia de união foi adotada por muitas empresas ao longo desse ano e a expectativa é que isso se intensifique ainda mais, o que coloca o modelo de intercooperação, independente da área ou escala em que é aplicado, como o novo normal a ser seguido após a pandemia. Com esse formato ganhando muito mais força no mercado, as cooperativas são capazes de dar estrutura e competitividade para quem, possivelmente, ficaria à deriva em grandes crises. Por isso, o intercooperativismo pode ser visto como uma alternativa estratégica atual e relevante para garantir a sobrevivência e o crescimento sustentável das cooperativas. Para os cooperados, as vantagens são claras, já que o produto final sai ganhando, principalmente na questão da qualidade e eficiência toda da cadeia produtiva.

No contexto atípico que 2020 nos proporcionou, o poder do trabalho conjunto, pensando no crescimento de todos de forma igualitária, tornou-se essencial. A intercooperação ganha força no mercado e garante um lugar estratégico nas ações pós-pandemia, provando que, unindo forças, é possível chegar mais longe.

*Cracios Clinton Consul, Gerente de Marketing da Unium

 

 

 

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Palladium Curitiba anuncia horário estendido para final de ano

 

 

 

Palladium Curitiba anuncia horário estendido para final de ano

Lojas do shopping passam a atender das 9h às 22h, de segunda a sábado

O Palladium Shopping Center Curitiba iniciou o atendimento em horário estendido. A partir de segunda-feira, 7 de dezembro, as lojas do shopping passaram a atender das 9h às 22h, de segunda a sábado, o que possibilita aos clientes uma hora a mais para realizarem as compras com mais conforto e segurança. No próximo domingo, dia 13 dezembro, por conta do decreto municipal, os shoppings da cidade estarão fechados até nova determinação, com funcionamento de operações de gastronomia por delivery.

Além de presencial, os clientes podem realizar as compras pelo drive-thru, delivery e lockers que estão disponíveis no shopping. A gerente de marketing do Palladium Curitiba, Cida Oliveira, comenta sobre a praticidade e segurança nesta época do ano. “Os clientes agora têm mais tempo para fazer suas compras de Natal. Apesar do momento difícil que estamos vivendo, observamos que as pessoas não vão deixar passar esta data em branco. Nós do shopping temos a obrigação de trazer mais conforto, praticidade e segurança aos clientes. Ampliamos os nossos cuidados e o horário estendido também chega para beneficiar o consumidor”, explica.

O Palladium Curitiba mantém o cuidado e segurança para auxiliar no controle da disseminação da Covid-19, respeitando todas as determinações dos órgãos de saúde e demais autoridades. As principais medidas adotadas durante a pandemia são: aumento da frequência e a intensidade da limpeza; instalação de displays com álcool em gel 70%; aferição de temperatura dos clientes; uso obrigatório de máscara; e reorganização de mesas na praça de alimentação.

 

 

 

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Cuore di Cacao lança três panettones inéditos para o Natal 2020

 

 

 

Cuore di Cacao lança três panettones inéditos para o Natal 2020

A coleção assinada pela chef Emilene Stival traz três novas opções deliciosas que pretendem servir como um abraço em forma de doce nesses tempos de distanciamento social

Neste ano, todos os panettones da premiada chocolateria curitibana Cuore di Cacao terão um sabor único e especial: de abraço. Diante da pandemia de Covid-19 que assola o mundo, as celebrações natalinas também terão de seguir cuidados especiais de distanciamento. Com isso em mente, as irmãs Carolina e Bibiana Schneider, que há mais de uma década marcam presença na vida dos brasileiros com suas delícias, conceberam a coleção de panetones para o Natal 2020.

Para ajudar na missão de transformar o principal símbolo do Natal em um doce abraço, Carolina e Bibiana recrutaram a chef Emilene Stival, mestre de patisserie e boulangerie e proprietária da GiOia Gastronomia, para assinar a coleção de panetones da linha especial 2020. O resultado são três receitas inéditas, preparadas com o exclusivo chocolate da Cuore e à maneira tradicional da marca: a partir do processo de fermentação natural, de forma artesanal e sem adição de aromatizantes ou conservantes.

A linha especial de Natal conta com três opções: Panettone de Frutas, com um sabor bem tradicional e toda a leveza que o preparo exige; Panettone de Chocolate, clássica receita italiana que leva gotas de chocolate ao leite 38%; e Panettone de Amêndoas e Laranja, desenvolvido com gotas de chocolate meio amargo 55%, pedacinhos de laranja confitada e amêndoas. As três variedades de panetones da coleção de Natal pesam 500 gramas e custam R$ 79 cada.

A Cuore di Cacao conta com uma unidade própria em Curitiba, no bairro Batel (Rua Fernando Simas, 347), e tem seus produtos espalhados por diversos pontos de venda no país. Além disso, os produtos da chocolateria podem ser adquiridos via WhatsApp (41 98788-1633), com entrega em Curitiba e região. Mais informações pelo telefone (41) 3014-4010 ou pelo site www.cuoredicacao.com.br.

 

 

 

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