Mussi & Moreira Baltazar Advogados anuncia associação com Haj Mussi Advogados Associados

 

 

 

 

Mussi & Moreira Baltazar Advogados anuncia associação com Haj Mussi Advogados Associados

Associação amplia atuação dos escritórios de advocacia nas áreas de Direito Ambiental, Cível, Societário, Recuperação de Empresas e Estruturação de Negócios Imobiliários

Os escritórios Mussi & Moreira Baltazar Advogados, composto pelos advogados Guilherme Mussi, Heloise M. Hilu Presiazniuk Mussi, Shalom Moreira Baltazar e Phillipe Moreira Baltazar, e o escritório Haj Mussi Advogados Associados, formado pelos advogados Luiz Daniel Haj Mussi e Sabrina Fadel Becue, anunciam ao mercado sua união. A associação amplia a atuação de ambos os escritórios, que juntos passam a prestar serviços nas áreas de Direito Ambiental, Imobiliário, Cível, Societário e Recuperação de Empresas. Além da união, ingressa na sociedade a advogada Fernanda A. Duarte Miró, atuando nas áreas de Direito Contratual com ênfase no agronegócio.

Para Guilherme Mussi, sócio do Mussi & Moreira Baltazar Advogados, o ingresso dos advogados Luiz Daniel Haj Mussi e Sabrina Fadel Becue contribui para reforçar a atuação na área de recuperação judicial, que teve grande procura em função da pandemia. “A maior expectativa é que os clientes encontrem no escritório a solução de todos os problemas que eles possuem. Os ganhos virão da possibilidade de atuação em casos de maior complexidade, já que nossa equipe multidisciplinar, experiente e qualificada permite elaborar estratégias mais efetivas à obtenção dos melhores resultados aos casos em que atuamos”, explica.

O interesse em ampliar o rol e a qualidade dos serviços oferecidos foram fatores determinantes para a união dos escritórios. Com a consolidação deste projeto, a nova banca proporcionará ao mercado profissionais altamente qualificados para atender às demandas dos clientes e parceiros. “Além disso, foram fatores determinantes a confiança mútua que se tem na qualidade do trabalho, na reputação, nos valores e visão dos profissionais dos escritórios. A expectativa é a consolidação do nome e reputação dos escritórios no mercado, reconhecimento nas áreas de expertise, atendimento dinâmico e robusto para causas de maior complexidade”, complementa Phillipe Moreira Baltazar, sócio do Mussi & Moreira Baltazar Advogados.

Já para o sócio Luiz Daniel Haj Mussi, a união dos escritórios expande as áreas de atuação e contribui para que o atendimento de excelência aos clientes continue sendo oferecido. “Os clientes atuais e futuros têm muito a ganhar, pois teremos uma equipe mais ágil e qualificada. A união das sinergias deve beneficiar o cliente em suas demandas futuras, em razão da elevada qualidade técnica do grupo que se formou com a união dos escritórios”, afirma.

A nova banca passa a ser denominada Haj Mussi, Mussi & Moreira Baltazar Advogados e conta com os 16 anos de experiência dos profissionais do escritório Mussi & Moreira Baltazar Advogados e os mais de 20 anos do Haj Mussi Advogados Associados. O escritório ocupará a sede física do Mussi & Moreira Baltazar Advogados, que foi ampliada e reestruturada para receber os novos profissionais. Mais informações, acesse www.hmmb.com.br.

Seguem abaixo, currículos dos profissionais dos escritórios:

Guilherme Mussi

• Pós-graduação em Processo Civil pelo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar (2016).

• Pós-graduação em Direito Societário na Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo (2011).

• Pós-graduação em Direito Administrativo pelo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar (2006)

• Pós-graduação em Direito Administrativo pela Sociedade Brasileira de Direito Público em São Paulo (2005).

• Pós-graduação em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2004).

• Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba (2004).

Heloise M. Hilu Presiazniuk Mussi

• Pós-graduação em Direito Processual Civil pelo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar (2016).

• Pós-graduação em Direito Administrativo pelo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar (2006).

• Especialização em Direito Processual Civil pelo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar (2004).

• Prêmio Doutor Milton Vianna por ter obtido o segundo lugar geral no Departamento de Propedêutica da Faculdade de Direito de Curitiba.

• Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba (2004).

Shalom Moreira Baltazar

• Mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná – UFPR (2019).

• Bacharel em Direito (2004) e Especialista em Direito Ambiental (2005) pela Universidade Positivo.

• Membro da Comissão de Direito Ambiental da OAB/PR (2016-atual).
Phillipe Moreira Baltazar

• Mestre em Arbitragem Internacional, Contencioso e Métodos Alternativos de Solução de Conflitos pela Universidade de Paris II (Panthéon-Assas – Sorbonne) (2010).

• Pós-Graduado com distinção em Direito Internacional Privado e Comércio Internacional pela Universidade de Paris II (Panthéon-Assas – Sorbonne) (2009).

• Pós-Graduado em Direito Processual Civil pelo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar (2016).

• Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba, atual Centro Universitário Curitiba – UNICURITIBA (2008).

• Árbitro inscrito no quadro da Câmara Arbitral Internacional de Paris desde 2010.

• Membro da Comissão de Jovens Arbitralistas da Câmara de Mediação e Arbitragem – ARBITAC da Associação Comercial do Paraná – ACP desde 2015.

Luiz Daniel Haj Mussi

• Professor Adjunto de Direito Empresarial da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná.

• Doutor em Direito Comercial pela Universidade de São Paulo (USP).

• Mestre em Direito Comercial pela Universidade se São Paulo(USP).

• Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

• Membro do Instituto de Advogados do Paraná (IAP).

• Membro do corpo de árbitros da Câmara de Arbitragem e Mediação da FIEP (CAMFIEP).

• Atualmente é Presidente do Instituto Professor Assis Gonçalves de Direito Empresarial e Cooperativo.

• Professor de cursos de pós-graduação e autor de diversos artigos publicados em periódicos e livros.

Sabrina Fadel Becue

• Doutora em Direito Comercial pela Universidade de São Paulo (USP).

• Mestre em Direito pela universidade se São Paulo (USP).

• Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

• Master of Law (LL.M.) in International Commercial Law and Dispute Resolution (SiLS – Swiss International Law School).

• Conselheira Estadual da OAB-PR 2019-2021.

• Professora de cursos de pós-graduação, graduação e autora de diversos artigos publicados em periódicos e livros.

Fernanda A. Duarte Miró

• Bacharelado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Campus Curitiba/PR (2002).

• Especialista em Direito Público pela Fundação Escola do Ministério Público do Paraná/FEMPAR (2004).

• Especialização em Direito Processual Civil pelo Instituto Romeu Felipe Bacellar, Curitiba/PR (2012).

• Membro da Comissão de Direito Agrário e do Agronegócio da OAB/PR – (Out/2018 – Out/2019).

 

 

 

 

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Hospital Pilar realiza cirurgia inovadora em Curitiba

 

 

 

Hospital Pilar realiza cirurgia inovadora em Curitiba

Paciente com malformação arteriovenosa no tálamo passou por um procedimento cirúrgico complexo, inovador, com auxílio de inteligência artificial, robótica, realidade aumentada e monitorização das funções neurológicas, no Hospital Pilar

Uma tecnologia digna de filmes e seriados de ficção científica torna-se uma realidade na medicina em Curitiba. Há pouco mais de uma década, foi introduzida a neuronavegação, uma ferramenta análoga ao GPS, que auxilia os neurocirurgiões na localização das lesões em procedimentos complexos. Na capital paranaense, o Hospital Pilar passa a contar com uma série de recursos tecnológicos ainda mais modernos para salvar vidas e restabelecer a saúde dos pacientes. Agora, com auxílio da inteligência artificial, realidade aumentada e robótica.

Os neurocirurgiões Dr. Luiz Roberto Aguiar e Dr. Leo Diztel Filho lideraram, no mês de setembro, a equipe responsável pela primeira cirurgia na cidade, realizada com o auxílio dessa tecnologia. A paciente, uma jovem, tinha o diagnóstico de malformação arteriovenosa no tálamo, à esquerda, hemisfério dominante do seu cérebro. Depois de sofrer uma hemorragia apresentou um quadro que combinava paralisia sensitiva e motora no lado direito do corpo. “Sendo uma malformação vascular, a cirurgia foi bastante complexa e com alto risco, tendo em vista que ela já estava com parte da sua função motora comprometida. Nossa estratégia foi reunir uma equipe altamente especializada para diminuir os riscos à sua saúde, procurando evitar que ocorresse qualquer prejuízo às suas funções neurológicas. E comemoramos, pois conseguimos realizar uma neurocirurgia inovadora com bastante sucesso, promovendo a recuperação quase completa dos sintomas”, explica o especialista.

O neurocirurgião comenta que essa cirurgia só foi possível com os equipamentos adquiridos pelo Hospital Pilar. “É o mais moderno sistema de neuronavegação existente, que conectado ao microscópio Zeiss Kinevo 900 por uma interface robótica, gera uma ampla e complexa capacidade de visualização da região operatória. O sistema de navegação, com auxilio de poderosos softwares de inteligência artificial, reconhece e individualiza automaticamente as diversas estruturas cerebrais a partir de exames de ressonância magnética permitindo, inclusive a reconstrução tridimensional do conectoma cerebral, isto é, o sistema de fibras que forma os circuitos cerebrais”, diz.

Além disso, no pré-operatório, numa estação de planejamento instalada nas dependências do hospital, o cirurgião faz uma simulação tridimensional do procedimento, estabelece alvos e trajetórias e identifica todas as dificuldades que poderão surgir. Durante a cirurgia, estas imagens, obtidas do planejamento, são enviadas para o Sistema de Visualização Robótica KINEVO 900 da ZEISS e, mediante injeção de imagem o cirurgião recebe, em sua retina a visão multidimensional do campo operatório, com imagens holográficas tridimensionais que mostram não só a localização precisa da lesão, mas toda a estrutura cerebral adjacente.

No microscópio, um sofisticado sistema de visualização é montado sobre uma plataforma robótica. Pela ação automática de dezenas de micromotores instalados na estativa e no sistema óptico, comandado pelo sistema de navegação, o microscópio passa a funcionar com um robô, que segue, com movimentos precisos, os deslocamentos das mãos do cirurgião, reconhece o foco, profundidade de campo e cria e projeta as imagens tridimensionais holográficas em tempo real.

Diferente dos demais microscópios convencionais utilizados no país, o KINEVO 900 possui tecnologia que permite ao cirurgião realizar procedimentos com o auxílio de um sistema de vídeo, projetando as imagens em um monitor 3D de 55″ com definição 4K, sem a necessidade do uso da binocular. Dessa forma, oferece mais ergonomia e liberdade de ações ao médico.

A precisão deste conjunto de equipamentos é tão grande que é possível fazer uma neurocirurgia complexa de forma minimamente invasiva. “Essa paciente, por exemplo, permaneceu internada dois dias no hospital. Isso reduz os riscos da cirurgia, o tempo de operação e o período de recuperação pós-operatório. Além dos equipamentos e de um plano cirúrgico bastante ousado, no caso dela, nós contamos também com o suporte de uma grande equipe. Ao todo 11 profissionais trabalharam nessa cirurgia, incluindo cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, instrumentadores e engenheiros biomédicos, que cuidam de todo esse equipamento e de seu perfeito funcionamento de acordo com o plano cirúrgico. Além destes, um neurologista, especialista em neurofisiologia, acompanha todo o desenrolar da cirurgia utilizando um sistema de monitorização neurofisiológica.

Redução do tempo de cirurgia e internação

Estudos recentes apontam que a neuronavegação reduz em até 50% o tempo das cirurgias cranianas e, em procedimentos relacionados à coluna, esta redução pode ser ainda maior. Além disso, a técnica influencia na redução do tempo de permanência hospitalar, registrando uma diminuição de dois dias de permanência, em média.

A melhor recuperação dos pacientes pode ser observada também pela observação da redução na incidência de re-operações. “São inúmeros os benefícios para os pacientes e também para os hospitais, planos de saúde, já que com a diminuição do tempo de internação e de recuperação, todos ganham. Os pacientes podem retornar mais prontamente à suas casas, para o convívio com seus familiares e à sua rotina de trabalho. As salas de cirurgia nos centros cirúrgicos são liberadas em menor número de horas permitindo aos profissionais atender outros pacientes que necessitem de cirurgia. Os custos totais dos tratamentos são menores, possibilitando que mais pessoas possam ter acesso a um tratamento mais seguro, com o que há de mais moderno em termos de tecnologia no plano cirúrgico”, destaca o neurocirurgião.

Esta tecnologia chegou para reforçar o empenho da instituição em sua missão de oferecer medicina de qualidade e atendimento humanizado aos pacientes de Curitiba e região.

*Dr. Luiz Roberto Aguiar - CMR-PR 8414 / RQE 5574

Sobre o Pilar Hospital

Localizado no bairro Bom Retiro, em Curitiba (PR), o Hospital Pilar é referência em procedimentos de alta complexidade com o seu moderno centro cirúrgico, que traz equipamentos de ponta. A infraestrutura inclui ainda uma Unidade de Atendimento 24 Horas para o acolhimento de qualquer tipo de urgência e emergência e um centro médico voltado para consultas, além da UTI humanizada, que permite aos que estão em tratamento intensivo o acompanhamento por familiares durante todo o tempo. Um diferencial é o investimento constante em padrões rígidos de qualidade, que garantem o bom funcionamento de todos os processos hospitalares. A empresa possui o selo “Nível III – Acreditado com Excelência”, ponto máximo da certificação de qualidade hospitalar outorgada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) por meio de avaliação do Instituto de Planejamento e Pesquisa para a Acreditação em Serviços de Saúde (IPASS). Mais informações no site https://www.hospitalpilar.com.br, ou pelas redes sociais do hospital, no Facebook, Instagram e Youtube.

Sobre a Hospital Care

A Hospital Care é uma holding administradora de serviços da saúde. Criada em 2017, é a primeira companhia no Brasil a trabalhar com o modelo de gestão baseado nas ACO´s (Accountable Care Organizations) dos Estados Unidos, organizações responsáveis pelo cuidado e compartilhamento de risco com as operadoras. Este modelo integrado de gestão da saúde tem o objetivo de promover o equilíbrio de interesses entre pacientes, médicos, fontes pagadoras, parceiros e acionistas. Pertencente à gestora Crescera e aos fundos Santa Maria e Abaporu, a Hospital Care tem como estratégia de atuação a presença em cidades que funcionam como polos regionais para a gestão de saúde populacional, como São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, Florianópolis e Curitiba, fortalecendo todo o sistema de saúde do país.

 

 

 

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Diretora do Mind Institute da Universidade da Califórnia participa de live junto ao Projeto Eu Digo X

Diretora do Mind Institute da Universidade da Califórnia participa de live junto ao Projeto Eu Digo X

Pré-mutação em homens e mulheres, diagnósticos e sintomas serão abordados em live exclusiva nas redes sociais, com objetivo de orientar familiares portadores da Síndrome do X Frágil

No próximo dia 29 (terça-feira), às 18h, o Instituto L. Kaesemodel, idealizador do Projeto Eu Digo X, realiza nas suas redes sociais, uma live com a médica americana Randi Hagerman, diretora médica do MIND Institute da Universidade da Califórnia, Davis.

A live terá como tema “Os efeitos da pré-mutação da síndrome do X Frágil nas mulheres”, e a abordagem a respeito da Síndrome do Tremor Ataxia Associada ao X Frágil (FXTAS), um dos sintomas mais comuns em portadores da pré-mutação. Hagerman, em parceria com seu marido, descobriu a condição neurológica chamada FXTAS, diagnóstico e tratamento.

Muitos adultos possuem a Síndrome do X Frágil e não desconfiam, principalmente quando os sintomas são mais brandos e o desconhecimento da classe médica também é expressivo. “O diagnostico tardio dos adultos trazem diversas complicações neurológicas, como por exemplo FXTAS”, explica Hagerman.
A Síndrome do X Frágil é uma condição de origem genética causada pela mutação de um gene específico, o FMR1, localizado no braço longo do cromossomo “X”. Quando um indivíduo é acometido pela Síndrome, o gene FMR1 (Fragile X Mental Retardation 1) fica comprometido e, por consequência, ocorre a falta ou pouca produção da proteína FMRP (Fragile X Mental Retardation Protein).

Muitos adultos vêm a descobrir a presença da Síndrome quando tem filhos ou quando necessita de um tratamento de saúde diferenciado. É o caso da idealizadora do Projeto Eu Digo X, Sabrina Muggiati, que veio a descobrir que tinha a pré-mutação do gene FMR1, quando buscou o diagnóstico do filho, na época com 8 anos. “Meu filho tinha muita dificuldade de compreensão, mas ao mesmo tempo um carinho com as pessoas próximas. Ele vivia no seu mundo, um mundo à parte. Com o passar do tempo, já diagnosticado como autista, percebemos que ele não se desenvolvia de acordo, sendo bem diferente de outras crianças com o mesmo diagnóstico. Diversos exames foram realizados, até que o diagnóstico final veio: além de autista, também tinha a Síndrome do X Frágil”, relembra.

Após o diagnóstico do filho, orientada pelo médico, a família realizou o exame. “Por ser uma condição genética, que atua em até sete gerações, é recomendado ter o aconselhamento genético familiar. Nesse momento soube que eu e minha irmã gêmea tínhamos a pré-mutação, ou seja, possuímos o gene, mas os sintomas são muito leves. Sendo alguns sintomas sentidos na adolescência e outros somente na fase adulta. Já a minha filha, apresentou a mutação completa”, explica Sabrina.

Já a especialista de desenvolvimento pessoal, Luciana Remigio, veio descobrir que era X frágil aos 33 anos, ao consultar um médico ginecologista. “Eu havia terminado recente um relacionamento, mudado de emprego e sabia que demoraria para ter filhos, apesar de ser um grande sonho a maternidade. Na época o médico me solicitou diversos exames ginecológicos e, entre eles, o AMH ou antimülleriano. Demorei um tempo para fazer na correria de emprego novo, viagens e a própria enrolação por não ser, de fato, uma prioridade”, lembra. Após sete meses, Luciana fez o exame, que detectou a reserva ovariana abaixo do normal para a idade, mas que ainda permitia que engravidasse.

Luciana conta que o médico fez diversas perguntas sobre a família materna e paterna, sobre quem tinha filhos, quem tinha apresentando dificuldades para engravidar, se a família possuía pessoas com necessidades especiais ou autismo e insistiu para que novos exames fossem realizados. “Acabei cedendo, fiz os exames, muito pelo meu sonho da maternidade, mas eu tinha certeza de que não daria nada, eu estava com 33 anos, me sentia muito jovem e saudável, esse assunto não fazia parte da minha realidade... ledo engano!”, desabafa.

“Fui diagnosticada com a pré mutação da síndrome do x-frágil, devido ao número de repetições encontradas em meu exame. Meus pais não fizeram o teste para saber de quem herdei o X frágil, eles são mais velhos e isso não mudaria a minha história, devo me preocupar com as próximas gerações que virão depois de mim”, conta Luciana.

Para Sabrina, é fundamental determinar um diagnóstico preciso tão logo se manifestem os primeiros sinais ou suspeitas, em especial quando se trata do primeiro caso identificado na família. “Somente um diagnóstico conclusivo permitirá que se busquem o tratamento e o atendimento adequados para a criança afetada pela SXF. Para isso, se faz necessário um teste de DNA, por meio de um exame de sangue analisado em um laboratório de genética. Esse exame é indicado para homens e mulheres que apresentem algum tipo de distúrbio de desenvolvimento ou deficiência intelectual de causa desconhecida, em casos de autismo ou histórico familiar de Síndrome do X Frágil”, explica Sabrina.

Informações a respeito de exames de diagnóstico, possíveis causas e tratamentos serão abordados pela Dra. Randi Hagerman no próximo dia 29. A live será realizada em espanhol, para facilitar o compreendimento e traduzida por legendas. O conteúdo estará disponível no facebook @eudigox.

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Projeto do Paraná é o único brasileiro finalista em prêmio do MIT de empreendedorismo inclusivo

 

 

 

Projeto do Paraná é o único brasileiro finalista em prêmio do MIT de empreendedorismo inclusivo

A seleção do prêmio principal acontece através de um júri, mas também há votação popular; O Tamo Junto, da Aliança Empreendedora, apoia microempreendedores brasileiros

A plataforma Tamo Junto, da Aliança Empreendedora, que apoia microempreendedores brasileiros é finalista da edição de 2020 do MIT Solve Global Challenges. A premiação, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma das principais e mais respeitadas universidades do mundo, tem como objetivo encontrar empreendedores sociais e ajudá-los a ter um impacto duradouro e transformador.

O projeto é o único brasileiro dentre os 15 selecionados na categoria de Empreendedorismo Inclusivo e Empregabilidade para concorrer a US$ 10 mil, valor que será investido no fortalecimento da plataforma, em cursos e em mais conteúdos gratuitos para os microempreendedores. A seleção principal do prêmio acontece através de um júri, e há uma votação popular para um prêmio de 2 mil dólares, que poderá ser feita até o dia 29 de setembro pelo link: https://solve.mit.edu/challenges/good-jobs-and-inclusive-entrepreneurship/solutions/31287.

O Tamo Junto é uma plataforma online e gratuita, desenvolvida pela Aliança Empreendedora, voltada a microempreendedores de baixa renda, com videoaulas, cursos e materiais para uso prático, que existe desde 2014.

Número de pessoas utilizando a plataforma gratuita dobrou com a pandemia

Antes da pandemia, a plataforma tinha 30 mil pessoas. Com a pandemia, o número de pessoas cadastradas mais que dobrou, hoje são 75 mil pessoas utilizando a plataforma para se desenvolver e desenvolver seus pequenos negócios e se reinventar nesse momento, já que os microempreendedores foram diretamente afetados e passaram a buscar um suporte gratuito para construir resiliência durante esse período.

“Nós apoiamos pessoas a se verem como empreendedoras e se desenvolverem, oferecendo conhecimento gratuito e de boa qualidade para que entendam de gestão financeira, formalização, marketing, delivery, vendas online, e com isso, ter uma fonte de renda estável com seus pequenos negócios e acesso a uma vida melhor. Com o prêmio, vamos apoiar ainda mais pessoas, criando novos conteúdos gratuitos e fazendo eles chegarem em quem precisa”, comenta Luísa Bonin, co-fundadora do projeto Tamo Junto na Aliança Empreendedora.

A iniciativa, que está presente em todos os estados do país, já beneficiou mais de 75 mil pessoas e o seu canal no YouTube conta hoje com mais de 68 mil inscritos. Para saber mais, acesse: www.tamojunto.org.br.

Sobre a Aliança Empreendedora

Nosso trabalho consiste em apoiar empresas, organizações sociais e governos a desenvolver modelos de negócios inclusivos e projetos de apoio a microempreendedores de baixa renda, ampliando o acesso a conhecimento, redes, mercados e crédito para que desenvolvam ou iniciem seus empreendimentos. Geramos novas oportunidades de negócios, trabalho e renda através do empreendedorismo, promovendo inclusão e desenvolvimento econômico e social. Já apoiamos mais de 100 mil microempreendedores a iniciar ou desenvolver seus negócios. Para mais informações: http://aliancaempreendedora.org.br/.

 

 

 

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As Geotecnologias como importante ferramenta de mapeamento da covid-19 em terras indígenas no Brasil

 

 

 

As Geotecnologias como importante ferramenta de mapeamento da covid-19 em terras indígenas no Brasil

A covid-19 é uma doença grave que tem se alastrado e contaminado pessoas pelo mundo todo, incluindo o Brasil. Com isso, diversas populações necessitam de um cuidado maior, como é o caso dos indígenas brasileiros, que exigem diversos esforços, controle, análises e monitoramento da disseminação do vírus.

Para contribuir com esses estudos, evidenciamos projetos que buscam realizar o monitoramento da covid-19 nessa população, utilizando as Geotecnologias.

As Geotecnologias compreendem um conjunto de tecnologias que permitem realizar a coleta, o processamento, a análise e disponibilização de informações com referência geográfica. Dessa forma, são capazes de dar subsídio ao monitoramento, análise, desenvolvimento de modelos e estabelecimento de suscetibilidades de questões como por exemplo, o avanço do coronavírus em terras indígenas no Brasil, demonstrando geograficamente o panorama dessa doença, em uma população muito vulnerável, como os indígenas; permitindo também estabelecer tribos indígenas em determinadas localidades que são mais vulneráveis, aquelas que possuem maior incidência da doença, maior taxa de cura e de óbitos; proporcionando a instituição de medidas de contenção a doença, como resultado das análises proporcionadas pelas geotecnologias.

Nesse sentido, convém destacar o projeto disponibilizado por uma empresa de tecnologia em Sistemas de Informações Geográficas, titulado como “Painel COVID-19 – Povos Indígenas”, atualizado diariamente com dados do Boletim Epidemiológico da SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena), que disponibiliza informações, mapas, dados consolidados e análises geográficas a respeito do avanço da pandemia em populações indígenas brasileiras.

Essa iniciativa nos permite verificar que até o momento, na população indígena brasileira que totaliza 762 mil pessoas, temos uma taxa de letalidade de 2% com 23.717 casos confirmados. Esse painel permite também identificar que algumas regiões apresentam uma situação mais crítica, como por exemplo, o Centro-Oeste que possui uma maior taxa de letalidade, com 3%, 119 óbitos do total de 392 em todo o Brasil.

Convém destacar o site da SESAI, que também apresenta de forma online o boletim epidemiológico, espacializado de acordo com os 34 Distritos Sanitários Especiais (DSEI). As geotecnologias têm sido empregadas também pela FUNAI principalmente para o planejamento e logística de acesso as comunidades indígenas.

Sabemos que a questão indígena é algo muito sério, e que carece de muito investimento e projetos, porém essas iniciativas são vistas como positivas ao proporcionar esse nível de detalhamento e análises dos dados disponibilizados à população como um todo, e também às partes interessadas como o poder público, o privado e também o terceiro setor.

Autora: Franciele Marilies Estevam é especialista em Gestão de Projetos. Atua na área de Geociências, é professora nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Geografia e Ciências Biológicas do Centro Universitário Internacional Uninter

 

 

 

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