Começou, termine: filosofia de vida em qualquer tempo

 

 

 

Começou, termine: filosofia de vida em qualquer tempo

“Termine”. Esse foi o melhor conselho que já recebi na vida. Palavras de meu pai ditas em momentos em que me sentia desmotivada ou extremamente cansada, com vontade de jogar tudo para o alto. Essa palavra ainda ecoa em minha mente. Quantas oportunidades perdemos ao longo dos anos, simplesmente por não conseguir terminar o que começamos?

Em várias circunstâncias e momentos, somos desafiados a continuar mesmo enfrentando situações adversas. Muitos buscam a felicidade plena e constante em suas vidas. Isso é utopia. A graça está em se conquistar momentos plenos, dia após dia, quando conquistamos pequenos sucessos, que, ao final, poderão se tornar grandes. Alguém já citou que o sucesso é justamente a soma de pequenos esforços diários.

Termine, lute contra seu eu, contra a procrastinação, contra o cansaço, as aflições da vida e os obstáculos. Termine. E faça bem feito, não de qualquer jeito, apenas por fazer. Não simplesmente para agradar os outros. Faça bem, faça o melhor, de forma que olhe para trás e sinta orgulho de si mesmo, ainda que ninguém veja ou observe. Ciclos precisam ser fechados. Tarefas precisam ser terminadas para que novas coisas possam acontecer. Seja o que for, termine o que está fazendo. Não desista.

Uma das formas disso se efetivar, o que descobri com o passar dos anos, é justamente dividir aquilo que parece grande em pequenas partes. Tive um grande desafio há alguns anos e fiquei apavorada com o tamanho da proposta do projeto em relação ao tempo de efetivação. Pensei comigo mesma – não vai ser possível, não há tempo para fazer tudo que é necessário para entregar o que me foi solicitado. Mas era uma oportunidade incrível. Não podia perdê-la. Lembrei-me então de um ditado indiano - Como é que se faz para comer um elefante? – Divida-o em pedacinhos. Divida o projeto em várias tarefas menores, com metas alcançáveis dia após dia. E sinta-se feliz por essas metas estarem sendo atingidas. Coloque num quadro à vista de seus olhos e festeje cada item riscado. Ao alcançar uma meta maior, comemore com algo significativo.

Aceitei o desafio. Executei o projeto e foi muito bom ver o resultado final. Mesmo que todo o esforço, a dedicação, o tempo, tenham ficado no obscurantismo, mas eu sei o que fiz e isso me dá orgulho de mim mesma. Eu venci, consegui, terminei. Houve desanimo ao longo da caminhada? Sim. Vontade de parar? Com certeza. Mas as palavras de meu pai ecoavam dentro de mim: termine.

Não se entregue à procrastinação. Não se acostume com derrotas e perdas, não largue as coisas no meio do caminho, pois para que coisas maiores e melhores possam acontecer, os desafios diários precisam ser vencidos, precisam ser terminados. Busque aprimoramentos, melhorar a cada dia, aprender algo novo. E sobretudo, termine o que você começou.

Autora: Sandra Morais Ribeiro dos Santos é professora da Área de Humanidades da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter

 

 

 

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Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais entrou em vigor em setembro. O que minha empresa precisa fazer?

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais entrou em vigor em setembro. O que minha empresa precisa fazer?

Pesquisa aponta que 84% das empresas não estão preparadas para a implementação das novas regras

A nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), entrou em vigor na última sexta-feira, dia 18 de setembro. A LGPD é uma norma federal aprovada em 2018 que estabelece regras para o uso, coleta, armazenamento e compartilhamento de dados dos usuários por empresas públicas e privadas, com o objetivo de garantir mais segurança, privacidade e transparência no uso de informações pessoais. Segundo o consultor de negócios da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, a nova lei prevê o consentimento expresso dos clientes para o uso das informações. “As companhias precisarão deixar muito claro como essas informações serão usadas”, afirma.

Uma pesquisa realizada pela consultoria de riscos ICTS Protiviti, no final de 2019, apontou que 84% das empresas não estão preparadas para a implementação das novas regras As sanções administrativas previstas na legislação, tais como as multas de até 50 milhões de reais para cada infração que poderão ser aplicadas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, só entram em vigor no dia 1º de agosto de 2021, porém os demais artigos da LGPD passam a valer imediatamente, o que significa que órgãos reguladores já podem fazer cumprir a legislação, realizando investigações, abrindo inquéritos civis para averiguar eventuais violações ou aplicando sanções por descumprimento à lei. “É fundamental para a imagem e segurança de qualquer empresa que a LGPD comece a ser implementada, sob o risco de severas ações judiciais e graves risco a imagem das corporações”, alerta Weiler.

Independentemente do tipo da empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte, todas precisam atender as exigências da LGPD. “As empresas precisam ter total controle sobre essas informações, se estão armazenados de maneira segura, se foram coletadas mediante consentimento e para que serão usadas, e assegurar o sigilo de informações dos colaboradores que lidam com dados das pessoas, sejam clientes ou demais colaboradores”. explica.

Uma das regras da nova lei é que todos os dados sejam criptografados, para que não possam ser lidos por terceiros ou ocorra o vazamento de informações. “Será imprescindível um profissional de TI nas organizações, que esteja familiarizado com as particularidades da LGPD, e crie instrumentos para garantir a segurança das informações se processos nas empresas”, lembra Weiler. No dia 22 de setembro, três dias após a lei entrar em vigor, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ajuizou a primeira ação civil pública baseada na Lei Geral de Proteção de Dados.

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Livro conta história da construção de bonecos gigantes em Curitiba

 

 

 

Livro conta história da construção de bonecos gigantes em Curitiba

Com distribuição gratuita para bibliotecas de escolas e de centros culturais, “Lugar de Gigantes” conta com incentivo de empresas privadas e públicas

O processo de criação de bonecos gigantes com mais de três metros de altura em Curitiba originou o livro “Lugar de Gigantes”, recém-lançado pela autora Alessandra Flores. A publicação será distribuída gratuitamente para bibliotecas de escolas e de centros culturais, com incentivo do Grupo Pinho, Celepar e Porto Camargo Engenharia, em projeto realizado por meio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Idealizadora do projeto e da publicação ao lado de Cândida Monte e Eduardo Simões, Alessandra contou ainda com fotos de Miriane Figueira e arte gráfica da designer Adriana Alegria. “Os personagens foram construídos em 2019 a partir de histórias de vida de moradores dos bairros Bracatinga e Bairro Alto. Uma agricultora estudante. Uma mulher indígena. Depois de criadas elas desfilaram em cortejos nas regiões onde nasceram e também participaram do ‘Encontro de Gigantes’, no Largo da Ordem. O livro reúne fotos, relatos e registros de todas as etapas do processo criativo desenvolvido com estudantes de escolas públicas da capital paranaense”, detalha.

“Para a Pinho, é uma satisfação poder contribuir com a consolidação impressa de uma obra multifacetada que estimula a cultura popular. Ao mesmo tempo em que guarda diferenças regionais, acaba por conectar as tradições locais de Curitiba e Salvador, cidade de origem no Brasil do projeto dos bonecos gigantes de vime, papel de seda, adereços e figurinos coloridos. Ações de incentivo fazem parte da nossa vocação social e cultural”, celebra Ana Helena de Souza, head de marketing do Grupo Pinho.

Sobre o projeto

No Brasil, esta é a terceira edição do projeto “Lugar de Gigantes”. As duas primeiras foram realizadas em bairros de Salvador (BA) e cidades do Recôncavo Baiano. Alessandra Flores realiza uma extensa pesquisa sobre teatro de bonecos, tendo convivido com mestres de tradições em teatro de animação no Brasil (Mamulengo), na Índia (Katputli) e na Tailândia (Baan Naang Thalung). A pesquisa de histórias de vida como material para criação também tem sido uma constante no trabalho e na pesquisa acadêmica da artista.

Em Curitiba, o “Lugar de Gigantes” contou com a parceria do Centro de Educação Infantil Professor Lauro Esmanhoto, no Bracatinga; da Escola Municipal Araucária, no Bairro Alto; e da Banda Escola da Fazenda Rio Grande.

Mais informações sobre o projeto pelo Instagram @lugardegigantes.

Sobre a Pinho

A Pinho oferece soluções logísticas com inteligência de mercado, unindo experiência e inovação. Pioneira no ramo de desembaraço aduaneiro, a Pinho iniciou suas atividades em 1937 e fez parte de grandes projetos nacionais, como a importação de peças para a Usina de Itaipu e para a Fábrica de Celulose da Eldorado. Ao longo de oito décadas, o grupo se destaca por ajudar a desburocratizar e otimizar processos no setor de comércio internacional para empresas, contando com sistema próprio de tecnologia para acompanhamento de cargas, além de oferecer frete internacional (marítimo e aéreo), frete rodoviário, seguro de cargas e recuperação de impostos. Grandes grupos empresariais estão entre os principais clientes da Pinho, que atua em todo o país e tem sedes nos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

 

 

 

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Aumentam os riscos de acidentes domésticos com idosos durante a pandemia

 

 

 

Aumentam os riscos de acidentes domésticos com idosos durante a pandemia

Profissionais da saúde reforçam os cuidados com grupos da terceira idade em isolamento social

Os idosos são as pessoas mais propensas a sofrer acidentes domésticos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o cenário de pandemia aumenta esses riscos. Além de serem considerados grupo de risco por causa da COVID-19, o isolamento social faz com que os idosos passem a exercer atividades que podem gerar alguma situação de risco, já que estão sozinhos em casa e sem contato com os familiares.

Maria Suzana Muller Branco, de 74 anos, sofreu uma queda acidental logo no início da pandemia, já em isolamento social. “O cachorro tinha feito muito xixi no chão da minha cozinha e eu não vi. Pisei sem querer e acabei escorregando. Cai com tudo e quebrei o fêmur”, conta Maria. A idosa teve fratura do colo femoral e precisou ser operada para colocar uma prótese total no quadril. O processo de recuperação foi longo e dolorido, mas ela conta que conseguiu voltar a caminhar normalmente apesar do susto. “No começo eu sentia muita dor, mas com o apoio dos médicos a recuperação foi ficando mais fácil. Posso falar com orgulho que nem precisei usar bengala para andar”, diz Maria.

De acordo com o médico ortopedista do Hospital Marcelino Champagnat, Ademir Antonio Schuroff, as pequenas ações cotidianas, como subir em um banco para arrumar a prateleira, podem ser perigosas para pessoas com mais de 65 anos. “A maioria das fraturas ocorrem por trauma de baixa energia, ocasionadas frequentemente por quedas dentro de casa. Um dos fatores que os tornam mais vulneráveis é a perda de massa óssea (osteoporose). Para evitar possíveis complicações, é importante agirmos na prevenção”, afirma Schuroff.

Alerta

No caso de queda, a principal orientação dos médicos é chamar a ambulância o quanto antes e levar a vítima para receber atendimento especializado no hospital. O ortopedista do Hospital Marcelino Champagnat, Josiano Valério, conta que muitos pacientes, com medo da COVID-19, acabam prorrogando a ida ao médico. “Já operei uma fratura de fêmur de semanas de evolução e também outra paciente com seis dias de fratura. Após a queda, alguns pacientes ficam em casa com medo de ir ao hospital o que agrava a situação”, diz Josiano.

Para evitar acidentes, a recomendação é que a casa seja adaptada para as necessidades do idoso, como corrimão nas escadas, suporte de apoio nos banheiros e tapetes antiderrapantes. O médico ortopedista Antônio Krieger, do Hospital Marcelino Champagnat, também reforça a importância dos idosos praticarem atividades físicas mesmo isolados em casa. “É importante que eles preservem a mobilidade física do seu corpo. Já que não estão saindo nas ruas, uma boa dica é fazer um plano de exercícios domiciliar com a orientação de um profissional que pode passar exercícios adaptados usando a cadeira da casa ou um saco de arroz, por exemplo. Outra dica é fazer uma avaliação com fisioterapeuta para possíveis alongamentos, movimentos de yoga ou pilates”, afirma Krieger.

 

 

 

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ENGIE doa 500 mil para ajudar 20 hospitais no Paraná no enfrentamento à Covid-19

ENGIE doa 500 mil para ajudar 20 hospitais no Paraná no enfrentamento à Covid-19

Parte da campanha “Salvando Vidas”, do BNDES, a iniciativa vai beneficiar instituições públicas de saúde

A ENGIE Brasil Energia realizou a doação de R$ 500 mil, com o objetivo de beneficiar mais de 20 hospitais do estado do Paraná, para auxiliar no enfrentamento à pandemia da Covid-19. A iniciativa faz parte da campanha “Salvando Vidas”, capitaneada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com a Sitawi Finanças do Bem, organização que atua no desenvolvimento de soluções financeiras para impacto social.

É a maior campanha de financiamento coletivo (matchfunding) em andamento no Brasil. Para cada quantia doada pelos patrocinadores, o banco de fomento dobra o valor. Portanto, a participação da ENGIE vai gerar a arrecadação de R$ 1 milhão para o enfrentamento à Covid-19.

Os recursos serão usados para a aquisição de materiais, insumos e equipamentos de proteção para os médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que estão nos hospitais. “É mais uma iniciativa que reforça o engajamento socioambiental da ENGIE e demostra que estamos unidos com nossos colaboradores, as comunidades vizinhas e toda a sociedade para promover o desenvolvimento sustentável em todo o país e, principalmente, no Paraná, onde estamos presentes há mais de 40 anos”, comenta o diretor-presidente e de Relacionamento com Investidores da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini.

Entre os hospitais que deverão ser beneficiados com a participação da ENGIE, estão o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, a Irmandade do Hospital de Caridade de Irati, o Instituto de Saúde Bom Jesus, a Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa e a Sociedade Beneficente São Camilo.

A meta do programa “Salvando Vidas”, que conta com a participação de pessoas físicas e jurídicas, é de mobilizar R$ 100 milhões. Com esse valor, será possível atender a demanda de quase 1 mil hospitais filantrópicos de todas as regiões do Brasil.

Apoio a 50 hospitais do Brasil

Ao todo, a ENGIE já realizou doações para cerca de 50 hospitais em todo o Brasil, desde o início desta pandemia. Comprometida com o enfrentamento a Covid-19, a companhia vem adotando uma série de iniciativas visando apoiar os colaboradores, a sociedade e as comunidades próximas às suas usinas. Os investimentos da empresa em diversas iniciativas já somam mais de R$ 7 milhões.

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