Equipe do UNICURITIBA é destaque mundial em competição da ONU

 

 

 

Equipe do UNICURITIBA é destaque mundial em competição da ONU

Instituição ficou entre as dez melhores do mundo em rodada preliminar online da 12ª edição do Nelson Mandela World Human Rights Competition

O Grupo de Pesquisa Sistema ONU, do UNICURITIBA, foi destaque na rodada preliminar online da 12ª edição do Nelson Mandela World Human Rights Competition, organizado pelo Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, uma seção do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), e pela Universidade de Pretória, da África do Sul.

A instituição conquistou a 9ª colocação entre as universidades do mundo no sistema global de proteção dos direitos humanos (colocação geral) – à frente de grandes nomes como Yale, Geneva Academy e USP – e ficou em 8º lugar como a melhor universidade nas rodadas orais em língua inglesa, em um universo de 43 instituições de ensino superior.

Realizado entre os dias 19 e 23 de setembro, o evento teve uma dinâmica diferente nesta edição, com apresentações orais virtuais em função da pandemia. De acordo com a professora Priscila Caneparo, coordenadora do Grupo de Pesquisa, a mudança não intimidou a equipe. “Nada diminuiu o empenho e a dedicação do time”, comemorou.

DIREITOS HUMANOS

O Grupo de Pesquisa Sistema ONU conta com seis integrantes. Na competição deste ano participaram as estudantes Sabrina Maciel (Relações Internacionais), Kimberly Oliveira (egressa do curso de Relações Internacionais e atualmente cursando Direito) - ambas oradoras durante as apresentações à banca avaliadora - e Nicolle Bigochinski (Direito), que atuou como pesquisadora.

Segundo Kimberly, a temática desta edição envolveu direitos à alimentação, meio ambiente sadio, religião, associação e liberdade de opinião. “Ficar entre os dez melhores do mundo foi uma grata surpresa. Competimos com universidades de renome nacional e internacional e colocar o nome do UNICURITIBA ao lado delas é fruto de muito estudo, trabalho e ensaios”, conta.

“Terminamos a aventura do team UNICURITIBA em 2020 com a certeza de que fizemos o nosso melhor e de que no próximo ano estaremos mais preparadas”, garante a estudante.

BANCA INTERNACIONAL

Para garantir a classificação na rodada preliminar, as acadêmicas realizaram a exposição de seus argumentos por meio de memoriais e trabalhos escritos – referente a um caso hipotético – em frente a juízes internacionais, de diversas nacionalidades.

“Essa é a terceira participação do grupo na competição e foi a melhor posição já alcançada pelo UNICURITIBA. Estamos imensamente felizes com o resultado e certamente trabalharemos para aperfeiçoar o nosso desempenho em anos futuros”, diz a professora.

 

 

 

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O que fazer para tornar uma marca forte e relevante para o cliente?

 

 

 

O que fazer para tornar uma marca forte e relevante para o cliente?

brMalls e Endeavor convidam Caito Maia para debater estratégias de marketing e vendas na quarta mentoria do brMalls Partners

Novos hábitos do consumidor têm gerado boas oportunidades para empreendedores se reinventarem na pandemia. Mas para serem relevantes e competitivos, o fundador da Chilli Beans, Caito Maia, defende que além de construir uma marca forte também é preciso valorizar a criatividade dentro de um time altamente capacitado, investir em tecnologia e manter uma boa relação com o franqueado. O encontro com varejistas de todo o Brasil promovido pela brMalls e Endeavor discutiu sobre as estratégias de marketing e vendas com as mudanças do atual cenário na terceira edição do programa de empreendedorismo brMalls Partners.

A quarta mentoria coletiva foi uma verdadeira consultoria aberta e gratuita. Caito abriu o jogo e trouxe diversos exemplos que ajudaram a Chilli Beans a se tornar a maior marca de óculos da América Latina. Com 917 pontos de venda espalhados pelo Brasil e pelo mundo, o empresário afirma que “quando você incentiva a criatividade parece que vem uma criação de um consciente coletivo, que gera coleções com muita personalidade”.

Além de estimular a inovação dentro do negócio, o empreendedor, - na visão de Caito - especialmente aquele em processo de expansão, precisa consolidar a sua relação com o franqueado para fortalecer a identidade da marca, sobretudo em um país continental como o Brasil. “Eu só estou onde estou porque respeitei muito o franqueado e a cultura local. Marcas que são radicais não conseguem crescer por falta de jogo de cintura. Mantenha claramente o seu conceito, mas construa a quatro mãos com seu franqueado porque ele tem muito o que contribuir” avalia o empresário.

A pandemia abriu um leque de oportunidades para os varejistas estreitar a relação da marca com o dia a dia do consumidor. Caito Maia dividiu com os participantes sua própria experiência com o lançamento da linha de óculos de grau pelos canais digitais e que foram potencializados com a reabertura das operações. A marca mudou o mix em 15 dias e as vendas desse segmento triplicaram com clientes em casa dedicando o tempo à leitura, ao computador e ao celular.

A situação é parecida com o momento vivido pela Wondersize, marca de moda plus size participante da terceira edição do brMalls Partners. As empresárias Amanda Momente e Marioli Oliveira investiram em um conteúdo digital seleto sobre lifestyle, atividades físicas, nutrição e autoestima que contribuíram para a conversão e aumento da recorrência em 60% nos canais digitais. “Acreditamos que para nos mantermos relevantes no dia a dia de nossos clientes, precisávamos ir além do óbvio e construir uma relação de amizade com eles, dando dicas que possam ajudá-los a superar esse momento de pandemia. Tivemos resultados interessantes, mas o mais importante para nós foi essa conexão estabelecida, afirmam as empresárias.

Sobre investidas nos canais digitais, Caito Maia deixa bem claro para os empreendedores que é importante trabalhar de forma integrada com o varejo físico sem deixá-lo de lado. Renunciar a isso “é jogar no lixo tudo que construiu na vida por causa de uma pandemia. É lógico que temos que exercitar os canais online, mas você tem que continuar o que vinha fazendo antes bem feito”, conclui o fundador da Chilli Beans que registrou em setembro um crescimento de 18%, sendo 450% no site da marca, mostrando como o físico e o online crescem juntos ao apostar nessa integração.

Além do objetivo de ajudar as empresas a se desenvolverem de forma sustentável, a edição do brMalls Partners desse ano também tem buscado compartilhar o conteúdo das mentorias coletivas com todo o ecossistema do varejo, uma forma de levar as soluções e insights trocados nos bate-papos para empreendedores de todo o país que contam com dores de negócio semelhantes nesse momento desafiador.

Na edição passada, por exemplo, as empresas participantes registraram um crescimento médio de mais de 70% em faturamento, entre 2018 e 2019. Foram mais de 100 horas de troca de experiências com mais de 40 mentores e 25 executivos da brMalls. No Paraná, são administrados pela brMalls o Shopping Curitiba, Shopping Estação, Catuaí Maringá e Catuaí Londrina.

Confira as 15 marcas selecionadas para a 3ª edição do brMalls Partners:

Closet BoBags (RJ); Criamigos (SP); Graviola (RJ); Hachimitsu (PR); INBOx (SP); La Fruteria (RJ); La Guapa (SP); Make a Cake (RJ); Nanica Brasil (SP); Noma Sushi (SC); Oral Unic (SC); Patties (SP); Pró-Corpo (SP); Troisgros (RJ); Wondersize (SP).

 

 

 

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Como funcionam os algoritmos nas redes sociais?

 

 

 

Como funcionam os algoritmos das redes sociais?

Depois do lançamento do documentário "O Dilema das Redes" no Netflix, muitas pessoas tentam entender como os algoritmos das redes sociais funcionam e, principalmente, se o conteúdo pode de certa forma, manipular os usuários. O documentário relata experiências de ex-colaboradores de empresas como Facebook, Google, Pinterest, Twitter e YouTube, mostrando que a principal forma de operação dessas empresas é com a captação de dados e monitoramento das atividades dos usuários.

O que acontece é que as redes sociais funcionam com base em algoritmos de relevância, ou seja, algoritmos programados para mostrar com prioridade o que é mais relevante naquele momento. Isso porque, de acordo com Brian Boland, vice-presidente de Tecnologia de Publicidade do Facebook, existem, em média, 1.500 histórias que poderiam aparecer no feed, cada vez que uma pessoa se conecta. O que cada um vê no momento em que entra na rede é personalizado de acordo com a relevância do conteúdo e daquela página específica.

Mas o que são os tais algoritmos? De acordo com o dicionário Aurélio, “algoritmo é um conjunto de regras e operações bem definidas e ordenadas, destinadas à solução de um problema”.

Segundo o Instagram, o alcance orgânico é de 100%, ou seja, se o usuário rodar o feed até o fim, ele verá todas as publicações, então para os criadores de conteúdo, a chance da publicação chegar a todos seus seguidores é de 100%, na teoria. Na prática, o alcance orgânico não chega nem perto da média de 10%. É claro que para que o conteúdo alcance mais seguidores, ele precisa ser altamente interessante, já que os critérios do algoritmo são de qualidade.

As redes sociais não abrem como funcionam os algoritmos, portanto o que se sabe foi percebido em testes e experimentos práticos, visando entender a operação dessa inteligência artificial. Mas o que dá para saber sobre seu funcionamento é que são baseados em relacionamento, temporalidade e engajamento.

Relacionamento: você já percebeu que quando abre alguma rede social, vê com prioridade as postagens dos perfis que você se relaciona mais? Isso inclui: fotos com marcações, check-ins nos mesmos lugares, curtir a publicação um do outro, compartilhar a publicação um do outro, comentar nas publicações, responder inbox, passar certo tempo assistindo vídeos ou stories, clicar no "ler mais" para ver toda a legenda, marcar nos comentários, e até mesmo a velocidade com que se assistem os conteúdos; se a pessoa postar agora e eu abrir agora seu conteúdo, significa que tenho interesse naquela página. Se a pessoa postar uma sequência de 10 vídeos no stories e você assistir aos 10 sem pular, significa para o algoritmo, que você que tem interesse naquele conteúdo. Mas não é um desses fatores isolados que determina a ordem dos resultados, mas a junção de vários deles.

Temporalidade: apesar de as redes sociais não disponibilizarem as publicações por ordem cronológica, o tempo de uma publicação ainda é levado em consideração. Em geral, após 7 dias as publicações tendem a perder vez, e as mais recentes são mostradas com prioridade. É claro que cada rede social tem sua programação de relevância. No LinkedIn, por exemplo, uma publicação pode durar meses rodando no feed, já que existem poucos usuários produzindo conteúdo e a maioria apenas consome conteúdo, então o feed é, geralmente, menos disputado. Uma ótima oportunidade para gerar conteúdo relevante e alcançar uma boa base de pessoas.

Engajamento: é medido pelas curtidas, comentários, reações, compartilhamentos, envio da publicação via DM (mensagem direta no Instagram, quando você envia uma publicação para um amigo pelo bate-papo) e publicações salvas. O algoritmo calcula a taxa de engajamento das publicações para priorizá-las, então é natural que publicações com bastante engajamento apareçam com prioridade no feed, para dar maior visibilidade.

No LinkedIn, funciona diferente, na principal rede social profissional do mundo, para que uma publicação tenha boa posição no feed, ela precisa ter um conteúdo muito bom. Assim que a publicação é feita, os algoritmos analisam o conteúdo para classificá-lo, e se for spam ou conteúdo copiado, não terá bom alcance, ou podem até ser tirados do ar. O conteúdo é analisado pelo engajamento. As postagens com maior engajamento têm prioridade no feed. Quando um conteúdo viraliza, a postagem tem ainda mais chance de ficar no topo do feed, já que concentra muitos likes e comentários. Além disso, o LinkedIn analisa quais os temas mais relevantes para cada usuário e prioriza postagens sobre este tema.

Como mostrado no documentário, existe sim a especulação de que as grandes empresas de tecnologia manipulam as informações que recebemos, para fazer com que tenhamos preferências específicas. Em 2012, o Facebook financiou um experimento em que milhares de usuários tiveram seu feed manipulado, para analisar seu "contágio emocional". Foi um estudo em conjunto com pesquisadores e universidades, em que o algoritmo do feed de mais de 600 mil usuários foi manipulado com conteúdos que manipulavam seus sentimentos. O objetivo era compreender se mensagens animadoras ou depressivas apresentadas aos usuários poderiam influenciar no emocional, refletidos em seus status. O estudo "contágio emocional em larga escala", realmente constatou que as pessoas que foram expostas ao experimento reagiram atualizando seus status de acordo com o conteúdo que viram em seus feeds. Como essa pesquisa foi financiada pelo próprio Facebook, reforça que sim, podemos ser manipulados pelos algoritmos de relevância. E igualmente, uma empresa pode ter sua performance prejudicada, ou melhorada, pelos critérios de qualidade.

Autora: Maria Carolina Avis é professora do curso de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter

 

 

 

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Consumo de queijo aumenta 29% no segundo trimestre de 2020

 

 

 

Consumo de queijo aumenta 29% no segundo trimestre de 2020

Produtores dos Campos Gerais, no Paraná, já sentem impacto na produção de derivados; cooperativas planejam investimentos com crescimento nas vendas

Com preços favoráveis ao produtor, o consumo de leite e derivados cresceu durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. Em um relatório divulgado pela Nielsen, os dados mostram que, na comparação com o ano passado, até 10 de maio, o aumento no consumo foi de 29,2% nos queijos, 17,6% no leite UHT e de 16,4% no leite em pó. Com esse aumento, produtores locais de derivados do leite já sentem a diferença nos negócios.

No município de Arapoti, na região do Campos Gerais, no Paraná, uma das responsáveis pela produção de queijo é a família De Groot. Conhecidos pela produção de queijo de cabra (branco, frescal, cominho e ervas finas) e queijo tipo boursin, a família construiu, em 2017, um laticínio e, em 2018, colocou os produtos no mercado. “Iniciamos em 2009 com uma cabra. Hoje temos nossos produtos nos mercados de Curitiba e em março fomos aderidos ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi) e, a partir disso, conseguimos comercializar com o Brasil todo”, conta uma das fundadoras, Femmy De Groot.

Ainda na mesma região, mas na cidade de Carambeí, Fabiane e Camila Greidarus produzem desde 2016 os queijos tipo Gouda. A tradição está na família há mais de 30 anos. “Nós começamos fazendo cursos de queijo em 2016 e fizemos uma queijaria pequena, mais para testes”, conta Fabiane. Quando a prima Nathalia Greidanus se juntou às irmãs, elas começaram o desenvolvimento da própria marca de produção Dutch Lady. “A intenção é construir um espaço maior, dentro das normas de fabricação e higiene, para então começar a vender os queijos comercialmente”, comenta Fabiane.

A produção láctea é uma das tradições mais fortes da cultura e da culinária holandesas. Para o presidente da Associação Cultural Brasil Holanda (ACBH), Koob Petter, com os bons resultados na produção artesanal de leite e derivados, os costumes trazidos pelos imigrantes da Holanda conseguem ser preservados nas famílias e no Brasil. “Na cultura holandesa é muito comum esse tipo de produção e percebemos que esse traço tem permanecido firme nas comunidades dos Campos Gerais”, comenta.

Investimentos

Para as empresas do setor, os números demonstram uma perspectiva positiva para os próximos meses. No caso da intercooperativa Unium, a expectativa é de concluir o ano com investimento de R$ 3,7 milhões em armazenagem de leite in natura no município de Castro, nos Campos Gerais. “Temíamos o efeito da crise econômica, mas o consumo de leite cresceu e os preços são favoráveis ao produtor”, diz Willem Berend Bouwman, diretor presidente da Castrolanda e um dos diretores da Unium. Além disso, a marca espera aumentar a capacidade de entrada de leite para até 2,9 milhões de litros por dia. Para o fim do ano, a expectativa é atingir um aumento de 10% nas vendas.

Diante da meta de grande produção de matérias-primas, a Unium concluiu um investimento de R$ 100 milhões para desidratar até 600 mil litros de leite/dia, também em Castro. Assim, caso exista excesso dos bens, garante a possibilidade de transformar em leite em pó, inclusive para exportação. “Estamos buscando a habilitação para a China”, conclui Bouwman.

Sobre a Unium

Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Todas as marcas reunidas pela Unium, inclusive a Alegra, são reconhecidas pela qualidade e excelência.

A Unium também conta com três marcas de lácteos: Naturalle - de produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium conta com a marca Herança Holandesa - farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, o que a qualifica com elevados padrões de exigência.

 

 

 

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Educação inclusiva é respeitar as diferenças sem segregar, afirmam especialistas

 

 

 

Educação inclusiva é respeitar as diferenças sem segregar, afirmam especialistas

No Brasil, quase ¼ da população tem algum tipo de deficiência, de acordo com dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010. O número de alunos com transtorno do espectro autista matriculados em classes comuns no país chegou a mais de 105 mil em 2018. Além disso, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 5% da população brasileira - ou 10 milhões de pessoas - possuem altas habilidades.

Com números tão significativos, a dúvida é "como garantir que todas essas pessoas tenham acesso a uma educação que não exclua com base em seus talentos e dificuldades?" Para a coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença (Leped) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Maria Teresa Égler Mantoan, o primeiro grande desafio é desconstruir a ideia de que crianças com transtorno do espectro autista ou outras particularidades precisam de métodos de ensino diferenciados.

Maria Teresa, fundadora do portal Inclusão Já! e coordenadora regional do Fórum Nacional de Educação Inclusiva, explica que ater-se às diferenças não contribui para a promoção de uma escola mais inclusiva. “Um professor comum não precisa e nem pode estar preparado para receber alunos com autismo ou qualquer outro tipo de problema, porque esse aluno não existe. O que existe é uma pessoa que vai muito além dessa qualificação, dessa classificação, dessa categorização”, pontua.

Para ela, a educação não deve ser focada em um perfil de aluno, seja ele portador ou não de altas habilidades, autismo ou outras características. Ela opina que, embora o Brasil já trabalhe com a questão da inclusão desde 1996, o ensino aqui é baseado em modelos de alunos. “A inclusão vem para recuperar essa capacidade que cada um tem de ser alguém que é singular, que não se repete e que não é captado por nenhum desses atributos”, afirma.

O quadrinista e coordenador da Gibiteca de Curitiba, Fúlvio Pacheco, é pai de um menino autista. Ele conta que seu filho, assim como outros autistas, compreende melhor os conteúdos quando eles são apresentados por meio de imagens. “Meu filho batia nos coleguinhas na hora do recreio e aí ficava triste porque ninguém queria ficar perto dele. A gente explicava por que isso acontecia, mas ele não entendia. Então fiz uma sequência de imagens visuais e, a partir disso, ele entendeu. Há várias maneiras de trabalhar com o autista e essas formas podem ser adaptadas para qualquer aluno.”

Segundo Maria Teresa, esse tipo de abordagem é fundamental para oferecer um ambiente de aprendizado mais saudável para todos. “Se usarmos materiais que são interessantes para todas as crianças, não encontraremos dificuldade de ensinar. A grande dificuldade é que só há o livro didático. Ensinar envolve o conhecimento das crianças, o que elas gostam de fazer, o que elas sabem fazer, e não apenas o conteúdo das apostilas”.

O bate-papo completo entre Maria Teresa e Pacheco está disponível no 11º episódio do podcast PodAprender, cujo tema é “Educação Inclusiva - o autismo e as altas habilidades no ensino regular“. O programa pode ser ouvido no site http://sistemaaprendebrasil.com.br/podaprender/, nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis.

 

 

 

 

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