Lei garante compra de vacinas por municípios e empresas

 

 

 

Lei garante compra de vacinas por municípios e empresas

*Gabriel Schulman

Diante do caos que vive o país, uma nova lei, publicada em 10 de março, assegurou a possibilidade da compra da vacina contra o coronavírus por municípios, governos estaduais e mesmo entes privados.

Em relação ao nosso arranjo federativo, a possibilidade de um município comprar vacina potencializa desigualdades regionais e cria uma questionável "geopolítica da vacina", que se defronta, por outro lado, com o fato de que no dia em que a lei foi publicada, mais de 2 mil brasileiros morreram por Covid-19.

A lei adequadamente exige que a vacina a ser comprada tenha registro ou autorização temporária pela ANVISA; afinal, tempos nefastos demandam medidas urgentes, porém, de nada adiantam soluções sem base científica. Ao permitir a compra por “pessoas jurídicas de direito privado”, a lei autoriza a aquisição por empresas, associações e sindicatos, com regras especiais.

Na primeira fase, até que seja concluída a imunização do grupo prioritário, tal como definido no Programa Nacional de Imunizações (PNI), as vacinas compradas por entes privados devem ser doadas ao SUS, todas elas. Uma vez atingida a imunização de todo o grupo prioritário, permite-se a aquisição das vacinas por entes privados desde que metade seja doada ao SUS. Esse mecanismo, além de atender a uma perspectiva coletiva, harmoniza-se com uma racionalização dos cada vez mais escassos recursos para atenção dos pacientes graves.

A lei proíbe a revenda das vacinas, no entanto, o efetivo controle desta restrição será muito difícil. Espera-se que sua regulamentação seja simples, sobretudo diante do recente histórico de dificuldades do Ministério da Saúde.

A nova legislação permitiu a contratação de seguro nacional ou internacional pela União, estados e municípios. Essa medida busca facilitar o atendimento às exigências das farmacêuticas. Sob outra ótica, não se pode esquecer que o direito brasileiro não possui uma definição clara sobre a responsabilização por riscos das novas tecnologias. Em um momento em que cada um considera-se prioritário, não podemos esquecer que a prioridade precisa ser vacinar.

Começando atrasado a corrida pela vacinação, o Brasil assume medidas que certamente são compreensíveis, mas que reproduzem injustiças arraigadas em nossa sociedade e que não devem ser esquecidas. Sob um prisma ético, diante do momento delicado em que vivemos, a lei parece uma concessão necessária, ainda que dolorosa, diante da impossibilidade de uma “estratégia nacional” propriamente dita.

*Gabriel Schulman é doutor em Direito, advogado em Trajano Neto e Paciornik, professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo e coordenador da Pós-Graduação em Direito e Tecnologia

 

 

 

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Estudante de Direito lança livro para quebrar paradigmas sobre autismo e superdotação

 

 

 

Estudante de Direito lança livro para quebrar paradigmas sobre autismo e superdotação

Sem medo de falar a verdade, Leonardo Bertolli Kriger, de 20 anos de idade, conta como é lidar com o preconceito e como criou coragem para contar sua história por meio das palavras

A Síndrome de Asperger muda a forma como as pessoas percebem o mundo e interagem com outras pessoas. É tratada como um dos perfis do autismo, chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo uma pesquisa desenvolvida pelo Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos, cerca de 1% da população mundial tem algum tipo de transtorno. No recém-lançado livro “Você sente o que eu sinto?”, o estudante de Direito Leonardo Kriger conta sua história, desde o nascimento, passando pelo diagnóstico da Síndrome de Asperger, pela descoberta da superdotação, até os desafios que enfrenta nos dias atuais, aos 20 anos de idade.

No prólogo do livro, a psicopedagoga Liziane Pinho Bertolli Kriger, mãe do Leonardo, explica como é ter um filho especial. “Quando ele tinha 12 anos, resolvi levá-lo a uma neurologista, que nos deu o diagnóstico de Síndrome de Asperger. Juntamente com essa notícia vieram a incerteza, o medo, o pavor, mas o mais importante não nos faltou: o amor maior. Se já o amávamos, a partir desse dia, passamos a amá-lo muito mais”, relembra.

Na obra, Leonardo conta como a arte da escrita se tornou uma função terapêutica extremamente importante, fazendo com que ele conseguisse externalizar suas frustrações e anseios. O curitibano também dá detalhes minuciosos de toda a sua vida e, a cada página, traz um aprendizado diferente. "Dou algumas dicas de como as pessoas que convivem com a síndrome podem encontrar a própria identidade", explica o autor.

Numa das passagens, ele lembra que foi submetido a testes psicológicos que revelaram sua superdotação. Os testes mostraram que ele estava muito acima dos índices considerados normais para aquela faixa etária. “Se esse 'super' fosse um adjetivo para herói, meu 'superpoder' seria a peculiaridade. Portanto, ouvir que eu tinha superdotação foi algo que, no meio de tanta angústia, acabou por se tornar um farol que me ilumina até hoje”, ressalta.

Atualmente, Leonardo é estagiário de um renomado escritório de advocacia, onde, segundo ele, redescobriu a sua essência. “Demorei para descobrir que não sou Asperger, sou superdotado. Vivi como Asperger e, como Asperger, senti todas as dificuldades que eles enfrentam. Por isso, precisamos entender que precisamos nos amar mais e julgar menos", finaliza.

Serviço:

Livro: Você sente o que eu sinto?

Autor: Leonardo Kriger

Editora: Independente

Onde comprar: https://www.hotmart.com/product/voce-sente-o-que-eu-sinto/

 

 

 

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Portinari e Érica Salguero apresentam projeto inovador em container

 

 

 

Portinari e Érica Salguero apresentam projeto inovador em container

Com a paleta de tom Essential Black, ambiente utiliza jogos de iluminação e integração de ambientes fora do óbvio

A arquiteta paulistana Érica Salguero e a Portinari, uma das principais marcas de revestimentos do Brasil, apresentam o projeto Refúgio Urbano, um quarto integrado com banheiro que explora a paleta de tom Essential Black, construído no ambiente reduzido e sustentável de um container. A proposta traz modernidade, com linhas retas e ares minimalistas, sem deixar de lado o aconchego e acolhimento que se espera ao chegar em casa.

Para o projeto, a arquiteta utilizou o porcelanato Monte Etna, inspirado nas pedras vulcânicas da Itália. Seu nome remete a um dos maiores vulcões do mundo, situado na parte oriental da Sicília. Em tons de preto e jogos de iluminação, o design criado no container sai do óbvio, sem deixar de lado o conforto. “Muitas pessoas têm preconceito com a utilização do preto, especialmente no quarto. Há um medo de deixar o ambiente carregado, mas sabendo se valer da luz, ganhamos um espaço inovador, com atmosfera elegante e acolhedora”, afirma Érica.

Os lançamentos Portinari 2021 trazem como tema principal o “ressignificar o morar”, levando em conta todo o cenário mundial de isolamento social, a reconexão com o lar e a importância de explorar novas perspectivas dentro do espaço residencial. Dentro deste contexto, a arquiteta integrou o quarto com o banheiro, uma tendência que segue a redução dos espaços nas metrópoles e a necessidade de fazer o melhor uso possível de cada local. “Neste ano, estamos ressignificando nosso olhar. Estamos nos voltando para uma vida mais equilibrada, sem muitos excessos, uma maior valorização dos nossos vínculos e da nossa relação com a natureza. Este movimento reflete diretamente nos projetos do escritório”, acrescenta a arquiteta.

Exposição

O projeto assinado por Érica faz parte de uma mostra de seis ambientes assinados por especificadoras de diferentes regiões do Brasil. Inspirados na sensibilidade dos tons, os trabalhos foram criados com os lançamentos da Portinari 2021 e com as paletas de cores do Color Connection, uma escala cromática que facilita a harmonização dos produtos. A mostra segue na fábrica da Portinari, em Criciúma, Santa Catarina, e poderá ser visitada pelo público após a fase emergencial contra a Covid-19.

Color Connection

A Portinari lançou a escala cromática Color Connection com intenção de facilitar a harmonização de produtos, agora de forma mais completa. O conceito engloba não apenas os revestimentos da marca, mas também as louças e metais Deca, laminados e vinílicos Durafloor, ampliando o potencial de uso conjunto dos produtos. No Color Connection, os veios marrons de um mármore se conectam na textura de uma madeira e cuba com o mesmo tom. O cinza quente de um cimento encontra a mesma temperatura nas nuances acinzentadas de uma pedra e reflexo de um metal. A harmonia entre produtos torna-se algo quase natural.

Dentro de cada grupo de cores é explorada a suave harmonia do tom sobre tom em formato de mood boards, que são muito usados por especificadores para desenvolver projetos que reflitam a personalidade dos clientes.

Sobre a Duratex

A Duratex S.A. é uma empresa brasileira, privada e de capital aberto, controlada pela Itaúsa – Investimentos Itaú S.A – e pela Companhia Ligna de Investimentos. Com as marcas Deca, Hydra, Duratex, Durafloor, Ceusa e Portinari, é considerada uma das 10 maiores empresas do mundo nos setores nos quais atua e a maior produtora de painéis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitários do Hemisfério Sul.

Com sede em São Paulo, possui 24 unidades industriais e florestais estrategicamente localizadas (Estados de Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo), além de três fábricas de painéis na Colômbia - Duratex Colômbia. A Duratex também é proprietária da Caetex, joint venture criada para o plantio de florestas de eucalipto em Alagoas. Suas ações estão listadas no Novo Mercado (o mais elevado padrão de Governança Corporativa) e na versão 2019/2020 da B3 - ISE. www.ceramicaportinari.com.br

 

 

 

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A importância da vacina contra o rotavírus para os bebês

 

 

 

A importância da vacina contra o rotavírus para os bebês

Eles são os mais vulneráveis a esse agente e, com a imunização, ficam protegidos em seus primeiros meses de vida

São tantas vacinas no Calendário Nacional de Vacinação brasileiro – precisamente 18 oferecidas às crianças e adolescentes – que muitas podem passar batido, ou não fica claro para qual doença protegem. E tem uma que é essencial para bebês com poucos meses de vida, a vacina contra o rotavírus. Disponibilizada na rede privada e na rede pública, segundo o pediatra e infectologia Victor Horácio de Souza Costa Junior, médico cooperado da Unimed Curitiba, tal vacina tem diferença de dosagem de um para outro. “Na rede privada são 3 doses realizadas com 2, 4 e 6 meses da criança. Na rede pública são feitas com 2 e 4 meses. Essas vacinas tem um perfil de intervalo que pode ser: a primeira dose de um mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias, e a segunda dose de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias”, explica.

A vacina contra o rotavírus foi incluída no calendário básico do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde em 2006, e é obrigatória. Para o especialista, quando comparada às outras, essa vacina é considerada recente e “é inevitável afirmar que, após a sua aquisição, o número de casos diminuiu muito”, ressalta com base na sua experiência de atendimento.

O rotavírus

É um vírus que causa uma infecção bastante relevante em algumas crianças, levando até mesmo à hospitalização. De acordo com Costa Junior, “a doença causa diarreia, desidratação, e pode ser fatal – muitas vezes – em criança de baixa idade, com 1 ou 2 meses de vida. Felizmente, a vacina reduziu, e muito, as taxas de infecção e internação por esse vírus. Então a orientação é ficar atento aos sintomas. A criança que faz infecção por esse vírus pode ter quadro de vômito, pode ter febre, ou não, e tem uma febre mais intensa quando há desidratação associada. Esse agente etiológico também faz diarreia de quadro agudo, com duração de aproximadamente 14 dias, sendo que em algumas crianças ela pode se estender a até um mês, em virtude da intolerância à lactose temporária que esse tipo de infecção intestinal pode causar em algumas crianças”. O médico também lembra que, para os pacientes com suspeita, é possível pedir uma pesquisa de rotavírus nas fezes, um exame laboratorial específico para confirmar o diagnóstico clínico. Isso porque a transmissão ocorre pela eliminação viral nas fezes.

Conselho de especialista

Especificamente com relação aos cuidados, o pediatra orienta os pais que, após a realização da vacina, eles devem ter muito cuidado com a higienização das mãos, no ato de trocar a fralda do bebê, uma vez que pode haver a eliminação desse vírus nas fezes da criança. E sobre a vacinação, ele afirma que “é uma vacina de vírus vivo, que também não deve ser feita em paciente sabidamente imunossuprimido, ou que tenha qualquer alteração intestinal grave. Mas, felizmente, esses casos são bem raros”.

Aplicação e exame

Essa vacina está no PNI, mas muitos pais optam pela sua aplicação na rede particular, e nesse momento de sobrecarga no sistema de saúde é importante manter a carteira de vacinação em dia para evitar hospitalizações e correr risco desnecessários em um momento de pandemia. Mauro Scharf, diretor médico da Unimed Laboratório, indica aos pais e mães aproveitarem as demais vacinas existentes, inclusive essa contra o rotavírus, para garantir a segurança das crianças, especialmente aquelas de baixa idade. “Na Unimed Laboratório disponibilizamos tanto a vacina contra o rotavírus, em 3 doses, como o exame laboratorial específico para pesquisar a existência do vírus nas fezes do paciente. Bastante procurada, essa vacina é fundamental na imunização dos pequenos e pode ser tomada em qualquer horário”, recomenda.

Serviço:

Unimed Laboratório

Vacina conta o Rotavírus

Serviço de vacinação disponível na Megaunidade (Avenida Iguaçu, 1815 - Água Verde)

Mais informações: (41) 3021-5252 / 98801-6607 (WhatsApp)

 

 

 

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Berggren lança cerveja que leva em sua composição polpa natural de amora

 

 

 

Berggren lança cerveja que leva em sua composição polpa natural de amora

A cerveja é uma Catharina Sour, primeiro estilo de cerveja brasileiro que foi aceito pelo BJCP (Beer Judge Certification Program), organização de certificação mundial para juízes de cerveja e bebidas fermentadas

Rica em vitamina C e vitamina A, e com propriedades antioxidante, anti-inflamatória e cicatrizante, além de minerais e ferro, a amora é uma fruta tropical encontrada na Ásia, África e América. Utilizada em diversas receitas que vão desde sorvetes de frutas vermelhas até bolo, ela também pode ser uma ótima opção para quem quer se refrescar no calor com uma cerveja bem gelada que a leva em sua composição. Pensando nisso, a Berggren acaba de lançar a Sour Amora, uma cerveja que leva em sua receita uma carga generosa da polpa natural da fruta.

A Berggren Sour Amora possui uma cor roxa intensa e é levemente turva, uma característica do estilo, além do corpo leve, acidez lática presente e espuma branca. É uma bebida leve, saborosa, aromática e ideal para os dias quentes. O preço sugerido da garrafa de 355ml é de R$15. O copo mais indicado para apreciar uma Catharina Sour é o flute, que também é utilizado para espumantes. A acidez presente nas cervejas Sour é capaz de limpar o paladar, então elas harmonizam com peixes, comidas mais gordurosas e frutos do mar.

A cerveja é uma Catharina Sour, primeiro estilo de cerveja brasileiro que foi aceito pelo BJCP (Beer Judge Certification Program), organização de certificação mundial para juízes de cerveja e bebidas fermentadas. Como o próprio nome já diz, o estilo foi criado por cervejarias de Santa Catarina em 2016, após um workshop com cervejarias locais. Porém, o estilo só foi reconhecido pelo BJCP em 2018.

Sobre a Berggren

A Berggren é uma cervejaria que foi oficialmente inaugurada em novembro de 2015. Quem está à frente dos trabalhos é o Diretor Geral Lucas Berggren. A empresa teve seu projeto iniciado entre 2008/2009, quando a família Berggren começou a estudar o funcionamento dos equipamentos para a montagem da fábrica e entre 2013/2014 a família, que tem atuação na indústria têxtil, ganhou um fôlego financeiro e deu retomada definitiva ao projeto.

Produzindo cervejas de estilo clássico, e outras inspiradas na Escola Americana, a Berggren Bier conta com uma fábrica piloto (com laboratório e estrutura de envase) para testar as cervejas – algo presente em poucas cervejarias do país.

 

 

 

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