Por que não sobra dinheiro no final do mês?

 

 

 

Por que não sobra dinheiro no final do mês?

Especialista em finanças da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP explica como organizar o orçamento familiar e aponta erros que devem ser evitados pelo consumidor no dia a dia

Levantamento realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC Campinas) revela que mais da metade da população do município deixou de pagar as contas em 2020. No ano passado, foram 662.904 inadimplentes contra 638.636 em 2019, representando uma expansão de 3,8%. Na análise, a ACIC Campinas destaca ainda que as vendas a prazo superaram o pagamento de contas atrasadas, reflexo também da pandemia.

“A inadimplência reflete um descontrole financeiro no cotidiano do consumidor”, aponta o gerente de agência da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Wellington Marsula. "O impulso que leva à compra de um produto, muitas vezes sem necessidade, em detrimento de quitar uma dívida e mesmo pagar as parcelas de um bem adquirido, é um entre os muitos erros que devem ser evitados", destaca o especialista.

A falta de organização financeira, em um primeiro momento, conduz à inadimplência. “Em outro patamar, igualmente preocupante, esse descontrole leva as famílias brasileiras ao endividamento”, afirma Marsula.

De acordo com o especialista, a educação financeira é um instrumento eficiente para demonstrar ao consumidor a “dosagem” certa entre o que se recebe e o que se pode gastar. “Muitas famílias sequer têm listado um orçamento mensal que permita saber quais são seus gastos fixos e suas prioridades. Essa noção e conhecimento sobre o que se ganha e o que se gasta são os primeiros passos para equilibrar as contas”, diz Marsula.

A educação financeira deve ser vista como um processo contínuo na vida do consumidor. “A criança que recebe sua primeira mesada já deve ser educada sobre o bom uso do dinheiro. Se isso for feito, maiores serão as suas chances de se tornar um adulto equilibrado em sua vida financeira. No Sicredi temos um material preparado especialmente para as crianças com os gibis especiais da Turma da Mônica, com os quais elas aprendem regras importantes sobre dinheiro de uma forma lúdica. E isso faz toda a diferença na vida adulta”, explica.

Marsula chama a atenção para dicas que o consumidor deve levar em conta:

1. Cortar o cafezinho nem sempre é a melhor forma de economizar. Educação financeira não significa que você tenha que sacrificar tudo o que você gosta, mas sim, ponderar sobre essas escolhas;

2. Ter vários cartões de crédito pode causar descontrole financeiro;

3. Comprar apenas porque está na promoção é desaconselhável;

4. Parcelar até “perder de vista”, mesmo quando não precisa, pode levar ao descontrole;

5. Não anotar seus gastos diários compromete o orçamento do mês;

6. Não pesquisar produtos antes de efetuar a compra;

7. Comprar por impulso porque é um “desejo”;

8. Considerar o limite do cheque especial como parte dos rendimentos;

9. Fazer financiamentos ou empréstimos sem motivo emergencial pode ser uma “roubada”;

10. Ter medo de sair da zona de conforto e investir.

Como conselho ao consumidor, Wellington Marsula recomenda: “Sempre que possível, destine uma parte do salário ou do rendimento para uma reserva de dinheiro”.

 

 

 

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Estudo europeu mostra que calibragem adequada ajuda na segurança do trânsito

 

 

 

Estudo europeu mostra que calibragem adequada ajuda na segurança do trânsito

Os novos testes demonstram que quanto menor a pressão de enchimento dos pneus, menor a estabilidade do veículo

A pandemia continua e muita gente que cumpre o isolamento acaba deixando o carro parado, mas isso, sem os devidos cuidados, pode afetar os pneus. Algumas medidas simples, como calibrá-los semanalmente ou movimentá-lo algumas vezes na semana, mesmo na garagem, pode ajudar não só a mantê-los em perfeito funcionamento como também a promover mais segurança nas vias quando for possível retomar a rotina diária.

A Dekra Road Safety, entidade europeia especializada em segurança no trânsito, publicou um estudo em 2020 sobre a importância da pressurização adequada dos pneus. E aí está uma dúvida que aflige muitos condutores e é rodeada de mitos e opiniões das mais diversas. A primeira delas é que "algumas pessoas conduzem seus veículos com uma pressão de enchimento menor para ter uma aderência supostamente melhor, outros aumentam a pressão em 0,5 bar, para diminuir a resistência ao rolamento e, consequentemente, o consumo de combustível", esclarece Christian Koch, especialista em pneus da entidade.

Mas os novos testes demonstram que quanto menor for a pressão de enchimento dos pneus, mais curta será a distância de travagem, ou seja, sua aderência ao solo. Assim, uma pressurização mais baixa do que a correta influencia muito também na segurança da condução. "Os nossos testes de condução com circulação em ziguezague e manobras de desvio, por exemplo, demonstraram que com a pressão de enchimento mais baixa também se reduz significativamente a precisão da direção". E vai além: “a sensação de condução torna-se pouco clara. O veículo reage de forma muito pesada aos comandos de direção do condutor. Em situações de velocidades mais elevadas torna-se impossível de controlar o veículo”, explica. "Além disso, o comportamento dos pneus inverte-se em piso molhado: nesses casos, é uma pressão de enchimento elevada que proporciona distâncias mais curtas de travagem", complementa Koch.

E como saber qual é a pressão adequada para o cada tipo de pneu e veículo? A resposta é simples: consulte o manual. Em alguns veículos um adesivo está colado na parte interna da porta ou na tampa do combustível. Luiz Antonio Campos Lima, ex-sargento da PMESP e educador de trânsito, recomenda que a calibragem semanal deve começar pelo estepe, além disso, “nunca calibre os pneus depois de ter percorrido mais de 2 km, isso pode prejudicar a calibragem, aumentando assim o desgaste desnecessário e o risco de acidentes. Se estiver viajando coloque duas libras a mais e depois, com os pneus frios, verifique a calibragem correta. Importante também fazer o rodízio dos pneus, em condições normais de uso, a cada 7.500 km”, orienta.

Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, diz que a manutenção preventiva dos veículos deve ser realizada mesmo que o veículo tenha ficado na garagem de casa. “A manutenção preventiva dos principais itens do veículo, como freio, nível de óleo e amortecedor, deve ser feita a cada 10 mil quilômetros ou a cada seis meses; esses cuidados ajudam a evitar acidentes. E é essencial que os pneus estejam sempre em boas condições e com a calibragem correta. Nossas atitudes individuais impactam na coletividade, por isso, seguir as normas de segurança é fundamental”, completa.

 

 

 

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Startup curitibana cria certificação de monitoramento sanitário para empresas

Startup curitibana cria certificação de monitoramento sanitário para empresas

Em meio à pandemia da COVID-19, a Local Confiável desenvolveu uma solução para atestar a confiabilidade dos ambientes quanto às medidas de segurança e higiene

A palavra da vez é segurança. A pandemia da COVID- 19 mudou o perfil de consumo: lugares antes com grande fluxo de pessoas tiveram que se reinventar para receber novamente o consumidor e os colaboradores. Pensando nisso, surge a Local Confiável, startup curitibana que faz o monitoramento local e em tempo real das normas sanitárias dos estabelecimentos.

“Nosso principal objetivo é garantir a saúde, respaldo jurídico, posicionamento de marca e uma fiscalização imparcial, que resulte em um aumento de fluxo de pessoas com responsabilidade”, afirma a CEO da empresa, Brunna Veiga.

Funciona assim: a Local Confiável faz uma auditoria remota da empresa, verificando as normas sanitárias e levando em conta os decretos e protocolos de cada região. Após a empresa estar em conformidade com os requisitos necessários, recebe um selo que atesta o cumprimento de 100% dos requisitos obrigatórios, como uso de máscara entre os colaboradores, álcool em gel nas posições de trabalho e sanitização dos ambientes, entre outros. “Colhemos fotos, documentos e vídeos, e formamos um verdadeiro dossiê da empresa, que comprova as ações tomadas em combate ao coronavírus”, afirma Brunna. A implementação do sistema é rápida, dura em média 15 dias.

Após a certificação, o sistema tem forte componente tecnológico e passa a oferecer QR Codes que serão colocados em diferentes pontos da empresa, pelos quais qualquer pessoa, seja o cliente, colaborador ou fornecedor, pode reportar problemas ou situações que não estejam de acordo com os protocolos de combate à pandemia. Para acessar o formulário da Local Confiável, basta apontar a câmera do smartphone para o QR Code e seguir os passos. “O processo é bem intuitivo. Qualquer um que está no estabelecimento pode visualizar quais são as normas e reportar quaisquer problemas, sem necessidade de baixar um aplicativo para isso”, completa. “O grande diferencial é o monitoramento descentralizado, feito em tempo real por qualquer um que esteja no local”.

No QR Code, é possível também acessar os critérios atendidos de limpeza e higienização, colaboradores, cuidados com o cliente e documentação da empresa. “Importante frisar que as informações recebidas são sigilosas e a empresa não tem acesso aos nomes de quem fez o relatório, apenas ao problema relatado, para buscar a solução o mais rápido possível. Isso cria uma confiabilidade, tanto nos clientes, quanto nos colaboradores, para reportarem qualquer problema”, completa.

Além de enviar relatórios periódicos, a equipe de auditores da Local Confiável sugere formas de solução para os problemas apontados. “O custo para implementação da Local Confiável é acessível, porque nosso intuito é que o mercado volte a funcionar com segurança. O cliente pode setorizar a empresa com diferentes QR Codes, por exemplo: área de escritório, chão de fábrica, copa – avaliando, assim, as conformidades sanitárias em todos os locais de atuação.”

Em menos de cinco meses de atuação, a Local Confiável foi a primeira startup a ser homologada pela Inova Invest, da Invest Paraná – sendo reconhecida como empresa que contribui para o controle da pandemia da COVID-19. Além disso, recebeu o selo Sesi ODS 2020, que reconhece e estimula empresas paranaenses a assumir o protagonismo na realização de boas práticas relacionadas à prevenção da Covid-19. A empresa também recebeu o selo Inovabra Habitat, que oferece acesso ao ecossistema de inovação e todo o apoio para fomentar soluções inovadoras para os desafios de mercado.

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Já estamos nos acréscimos no país do futebol

 

 

 

Já estamos nos acréscimos no país do futebol

*Por Camila Ahrens

Em uma partida de futebol, o intervalo entre o primeiro e segundo tempo é fundamental para que os jogadores dos dois times tomem um ar, recuperem a energia e avaliem com o técnico as melhores táticas para ganhar o jogo. A pandemia da Covid-19, agora, nos obriga a dar mais do que esse intervalo. Caminhamos rapidamente para os 300 mil mortos, em pouco mais de 365 dias, e continuamos nos recusando a trancar a porta, mesmo depois de ela ter sido arrombada duas vezes.

Manter os campeonatos de futebol rodando passa uma imagem de que o vírus não é sério. De que a doença não é mortal também para jovens e atletas. As pessoas não têm a dimensão do risco e da gravidade da situação.

Não respeitar esse "intervalo", fazer jogadores viajarem para outras cidades - e até mesmo estados do outro lado do país - no momento em que deveriam estar isolados em casa, é muito mais do que perder por 7 x 1. O Brasil bate recordes diários de mortes, com UTIs públicas e privadas lotadas e profissionais exauridos. Como cidadã e médica infectologista, afirmo que não há a menor possibilidade de as partidas continuarem.

Quem fala diferente, não tem a dimensão do risco que estamos correndo. Um jogo de futebol não se restringe aos 90 minutos de bola rolando. Muitas vezes, para assistir a uma partida, as pessoas fazem um churrasco, chamam os amigos e, por mais que isso signifique reunir apenas aquele grupinho seleto que torce pelo mesmo time, isso acelera a proliferação do vírus. Isso quando não vão para a frente dos estádios ou para as ruas, para comemorar a vitória ou mostrar a indignação pela derrota. Se quem assiste o jogo com você não mora na sua casa, é uma chance a mais que você dá para o vírus contaminar quem você ama.

Entendo que os brasileiros são apaixonados pelo futebol, mas futebol sem vida não é nada. A Covid-19 é o rival mais perigoso para qualquer time. Ele não apenas rebaixa, ele mata!

O que acontece no futebol está em sintonia com o que acontece nos hospitais. Assim como o Brasil é o país mais apaixonado pela bola na rede, somos o local que mais tem transmissão do vírus neste momento. E a possibilidade de reinfecção é ainda maior com a nova variante do vírus, que já foi detectada em todo território nacional.

O futebol não é uma programação engessada e precisa parar por umas semanas, um mês ou talvez um pouco mais. A paralisação dos campeonatos deve ser vista como uma forma de conscientizar a população. E, assim como no ano passado, voltar quando tivermos uma condição sanitária melhor, quando entendermos mais a variante, quando tivermos um número maior de pessoas vacinadas e, principalmente, vagas nos hospitais.

Eu concordo com a importância do entretenimento, ainda mais o futebol que é tão democrático. Mas, nesse contexto de cansaço e falta de soluções, estamos perdendo a sensibilidade. Precisamos definitivamente compreender que falamos de vidas perdidas. Qualquer medida para salvar uma vida, já vale muito. Essa vida é de um pai, de uma mãe, de um filho... que nunca mais vai poder comemorar um gol. E que vai embora sem aquele abraço, sem a despedida.

O estado é de calamidade. Sem dúvida, estamos no momento mais crítico desde o início da pandemia. Já estamos nos acréscimos e perdendo esse jogo. De goleada. Enquanto a vacina não chega para todos, o jeito é aceitar esse cartão vermelho e sair de campo por um tempo para colocar a cabeça no lugar e diminuir o número de casos ativos, principalmente aqui no Paraná.

*Camila Ahrens, infectologista do Hospital Marcelino Champagnat

 

 

 

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LANAC realiza exames em casa 24 horas por dia

 

 

 

LANAC realiza exames em casa 24 horas por dia

Em parceria com a Cia da Enfermagem, o laboratório passa a oferecer coleta em domicílio nos horários que os postos de coleta estão fechados

O LANAC – Laboratório de Análises Clínicas e a Cia da Enfermagem iniciam uma parceria para oferecer coleta de sangue 24 horas por dia, todos os dias da semana. “A parceria oferece aos nossos clientes a coleta nos horários que os nossos postos de coleta não estão funcionando, ampliando a possibilidade de realização dos exames, em qualquer horário, seja nos fins de semana ou feriados”, afirma o diretor do LANAC, Marcos Kozlowski.

As coletas podem ser agendadas de segunda a sexta, das 19h às 7h, aos sábados depois das 13h e domingos e feriados, em qualquer horário. A taxa é de R$200, para qualquer tipo de exame, seja os de COVID-19 ou qualquer outra solicitação médica. É possível fazer os exames pelos convênios, atendidos pelo laboratório, e também particular. Hoje, o LANAC oferece mais de dois mil tipos de exames.

A Cia da Enfermagem conta com uma rede de profissionais capacitados e treinados e oferece também outros serviços de enfermagem em domicílio. O agendamento pode ser feito pelo número (41) 99625-0431 (whatsapp), para qualquer local de Curitiba e Região Metropolitana.

Sobre o LANAC

Há 30 anos, o LANAC - Laboratórios de Análises Clínicas se diferencia por se manter, com orgulho, como empresa 100% paranaense. A empresa possui 62 unidades de atendimento em diversos bairros de Curitiba, além da Região Metropolitana, Litoral do Paraná, Ponta Grossa, Palmeira e Rio Branco do Sul. Hoje, o laboratório oferece mais de dois mil tipos de exames, além de coleta domiciliar e assessoria científica para médicos e conta com mais de 400 colaboradores. Recebe exames de 25 laboratórios, atuando como laboratório de apoio. A sede central, com 1.200 m², é o maior centro de análises clínicas de Curitiba. A empresa participa de testes de proficiência do Controle Nacional de Qualidade da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, com nota excelente desde 1992 e mantém a certificação ISO 9001/2015 atualizada desde 2004.

 

 

 

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