Nova técnica de cirurgia minimamente invasiva da coluna lombar é realizada pelo abdômen e acelera recuperação

 

 

 

Nova técnica de cirurgia minimamente invasiva da coluna lombar é realizada pelo abdômen e acelera recuperação 

Por Dr. Alynson Larocca Kulcheski*

O ALIF é uma cirurgia minimamente invasiva da coluna lombar realizada pela via anterior. Esta cirurgia ganha cada vez mais adeptos, com novas e modernas indicações. É uma técnica minimamente invasiva com grande tecnologia envolvida e que acelera a recuperação.

A indicação da artrodese pela via anterior apresenta inúmeras vantagens. Ela é feita pela região abdominal, ou seja, pela parte da frente da coluna. Nas mulheres que tiveram parto tipo cesariana é geralmente utilizado o mesmo corte, com tamanho menor da cicatriz que a da cesariana.

Muitos pacientes se questionam como pode ser feita uma cirurgia pela frente e qual a vantagem em relação à técnica tradicional, que é realizada pelas costas?

A cirurgia do ALIF oferece a possibilidade de remover muito mais disco, fazendo com que se tenha grande área para que a fusão entre as vértebras aconteça, diminuindo a complicação de falha da cirurgia e agilizando o retorno às atividades que se deseja realizar. Por meio desta técnica é possível tratar os problemas de deformidade e desalinhamento da coluna e é capaz de descomprimir as estruturas nervosas pela remoção direta do disco, bem como através do aumento do espaço discal, causando o que é chamado de descompressão indireta.

O procedimento melhora a curva da coluna, possibilitando o ganho de lordose e melhorando o alinhamento da coluna. Ajuda assim a poupar o desgaste de outras áreas da coluna.

Pessoas que exercem trabalho que exige muita força da coluna ou que permanecem muito tempo sentadas aumentam a pressão dentro dos discos, em especial das últimas vértebras da coluna. Quando este desgaste está muito crítico e comprime as estruturas nervosas pode-se indicar a cirurgia para melhorar a condição desta coluna. Essa é uma das principais indicações para a cirurgia do ALIF. Além disso, pacientes que já realizaram cirurgia pelas costas e não tiveram sucesso, podem ser submetidos a esta cirurgia - chamada de revisão.

Com o passar dos anos e avanços no conhecimento das estruturas, a técnica vem sendo aprimorada, minimizando os danos às estruturas que são importantes para a sustentação da coluna, principalmente por poupar e não lesar os músculos do abdômen e da parte posterior da coluna. Essas mudanças permitem uma recuperação mais rápida, já que a cirurgia minimamente invasiva do ALIF não envolve tanto sangramento, além de ser feita em menor tempo, o que diminui as chances de complicações tanto durante a cirurgia quanto no pós-operatório. O ALIF vem ganhando cada vez mais adeptos pelos bons resultados demonstrados e cada vez mais indicações para seu uso.

*Dr. Alynson Larocca Kulcheski, ortopedista da coluna do Hospital VITA. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) e Membro da Sociedade Brasileira de Coluna Minimamente Invasiva (SBC.MISS).

Sobre o Hospital VITA

A primeira unidade da Rede VITA no Paraná foi inaugurada em março de 1996, no Bairro Alto, e a segunda em dezembro de 2004, no Batel. O VITA foi o primeiro hospital brasileiro a conquistar, no início de 2008, a Acreditação Internacional Canadense CCHSA (Canadian Council on Health Services Accreditation). A certificação de serviços de saúde avalia a excelência em gestão e, principalmente, a assistência segura ao paciente. Além disso, o VITA é um dos hospitais multiplicadores do Programa Brasileiro de Segurança do Paciente (PBSP), que visa disseminar e criar melhorias inovadoras de qualidade e segurança do paciente. Integra também o grupo de hospitais da Associação Nacional de Hospitais Privados - ANAHP. O VITA oferece atendimento 24 horas e é referência nas áreas de cardiologia, cirurgia geral, neurologia, cirurgia bariátrica, medicina de urgência, urologia, terapia intensiva e traumato-ortopedia. Além disso, dispõe de um completo serviço de medicina esportiva, prestando atendimento a atletas de diversas modalidades; serviço de oncologia; Centro Médico e Centro de Diagnósticos. Para garantir um alto nível de qualidade nos serviços prestados aos pacientes, o VITA tem investido em ampliação da infraestrutura, tratamentos com equipes multidisciplinares, modernização dos equipamentos, humanização no atendimento, qualificação dos profissionais e segurança assistencial. www.hospitalvita.com.br

 

 

 

Add a comment

Peopletech oferece diagnóstico personalizado para potencializar Cultura Organizacional

 

 

 

Peopletech oferece diagnóstico personalizado para potencializar Cultura Organizacional

Kultua aposta no interesse crescente das empresas por Diagnósticos de Cultura Personalizados e People Analytics, com planos de quadriplicar até 2022 e se tornar referência no mercado

Com a missão de transformar as relações e as experiências de trabalho, a Kultua é uma Peopletech que tem o objetivo de potencializar culturas organizacionais e aproximar colaboradores e empresas para diagnosticar, de forma personalizada, práticas e vivências de sua cultura de trabalho atual.

Idealizada em 2019 durante o desafio de Pessoas & Cultura na 1ª Ideation Week Shell, em parceria com a Fábrica de Startups Brasil, a Kultua foi acelerada no programa por oito meses, onde passou por diversas etapas para desenvolver o modelo de negócio. Após esta fase, a startup foi aprovada e graduada no programa de aceleração do Founder Institute Paraná. E não parou por aí. No final de 2020, a Kultua ficou entre as 10 startups finalistas do Founder Bootcamps, promovida pela 500 & Ambev Tech e, recentemente, a startup fechou uma parceria inédita com a investidora Honey Island Capital (criada pelos fundadores do EBANX, em conjunto com outros empreendedores e especialistas do mercado) com o objetivo de oferecer Diagnósticos de Cultura com condições especiais para as startups que estão sendo investidas. A Kultua também é residente no Distrito, maior plataforma independente de startups e inovação corporativa da América Latina.

Com uma perspectiva de crescimento de 400% em 2021, a Kultua tem como metas para os próximos meses ampliar o time, conquistar clientes e validar novos produtos. “Estamos nos estruturando e automatizando os processos operacionais ainda neste primeiro semestre de 2021, para que possamos captar investimentos. Nossa meta é conseguir atender mais de 20 clientes até o mês de dezembro, com o nosso Plano Anual de Diagnóstico de Cultura. Também estamos em busca de parceiros estratégicos B2B, que valorizem cultura e ofereçam soluções complementares”, explica Lívia Brandini, fundadora e CEO da Kultua.

Kultua oferece diferenciais como menor tempo de entrega e profundidade da pesquisa de Cultura quali-quantitativa por meio de processamento de Linguagem Natural de colaboradores

Para a fundadora da Kultua, Lívia Brandini, os diferenciais da metodologia da Peopletech estão na personalização da pesquisa para identificação dos desafios e lacunas específicas de cada empresa, tempo reduzido de entrega de resultados (entre duas e quatro semanas) e valores acessíveis a pequenas e médias empresas. A profundidade da pesquisa no entendimento de cultura é possibilitada pelo uso da tecnologia de processamento de linguagem natural (NLP), com base na coleta de respostas espontâneas de colaboradores e correlações com outras métricas diversas. "Nosso diagnóstico viabiliza um melhor direcionamento estratégico para o RH, Pessoas e Cultura e, consequentemente, maximiza o engajamento, bem-estar, senso de pertencimento e performance na organização", afirma a CEO.

“Mesmo personalizado para cada cultura, nosso processo de diagnóstico é automatizado e entrega resultados de forma ágil e sob a ótica dos colaboradores com o mínimo viés de pesquisa. Todas as respostas são anônimas, o que confere segurança aos respondentes e, no relatório final, são expostos apenas os dados globais consolidados. Os principais atributos da cultura são avaliados em nosso estudo, como valores compartilhados, padrões comportamentais, alinhamento de missão e visão, manifesto, métricas de dimensões de cultura, engajamento e clima organizacional”, comenta Brandini.

Após o resultado do Diagnóstico de Cultura da Kultua, são apontados os aspectos positivos que precisam ser mantidos e cultivados na empresa, bem como pontos de atenção a serem priorizados. Além disso, a Peopletech também oferece a plataforma SaaS Kultua Rituais, para acompanhar as mudanças de comportamento no dia a dia e gerir cerimônias/rituais de gestão de pessoas com People Analytics.

A CEO reforça que compreender a cultura organizacional instalada na empresa é o primeiro passo para conduzir com sucesso qualquer mudança na organização. A cultura organizacional tem se mostrado como a principal barreira ao processo de Transformação Digital necessária à prosperidade e saúde das organizações. “Nos bastidores dos desafios de implementação de projetos ágeis e digitais, estão sempre pessoas e padrões comportamentais arraigados no modo como as organizações estavam acostumadas a operar. Hoje, na maioria dos casos, a cultura não tem evoluído na velocidade necessária muitas vezes por desconhecimento ou falta de foco no processo de gestão de mudança”, destaca Brandini.

Entre os clientes já atendidos pela metodologia ágil do Diagnóstico de Cultura Organizacional Personalizado da Kultua estão Tátil Design, LogComex, GoEPIK, Growth Machine, Haze Shift e Conecte.ai. Para mais informações sobre a Kultua e seus serviços, acesse www.kultua.com.

 

 

 

Add a comment

Do carbono ao bluetooth: aparelhos auditivos evoluem e oferecem tecnologia de ponta ao usuário

 

 

 

Do carbono ao bluetooth: aparelhos auditivos evoluem e oferecem tecnologia de ponta ao usuário

Mais discretos e com som cada vez mais limpo, os modelos permitem controle de volume via celular. Linha premium da Audiba identifica até se música executada é gravada ou ao vivo

O Brasil conta atualmente com 10,7 milhões de portadores de deficiência auditiva, segundo cálculos do Locomotiva. Ainda segundo o cálculo, 57% estão na casa dos 60 anos ou mais, e mais de 2 milhões têm deficiência severa. Do total pesquisado, 87% não usam aparelhos auditivos. Um dos impedimentos para o uso do aparelho pode ser o medo de serem alvos de preconceito.

Só que hoje já é possível utilizar um aparelho minúsculo, quase imperceptível. Aparelhos grandes e incômodos ficaram para trás. Do primeiro aparelho auditivo de carbono, criado em 1898 já em escala comercial pela norte-americana Dictograph Products Company, aos modelos atuais de aparelhos auditivos, ajustáveis à distância por fonoaudiólogos e controlados pelo próprio usuário via smartphone, uma era se passou. Durante esse tempo, o mercado conseguiu descobrir como embarcar tecnologia de ponta em aparelhos cada vez mais menores e discretos.

“Houve um tempo em que o profissional da fonoaudiologia era o vendedor do aparelho, e ia de porta em porta oferecer o produto”, lembra Jéssica Lubczyk, fonoaudióloga da Audiba. “Na casa do paciente, fazia a regulagem, o paciente dizia se estava conseguindo ouvir melhor ou não e era só isso”, explica. Hoje, a tecnologia permite até que os aparelhos diferenciem voz de ruído, e o usuário pode reduzir todo o barulho ambiente indesejado – da TV, rádio ou outros – e concentrar apenas na voz com quem ele conversa.

Do transistor a 60 canais

Dos aparelhos de carbono do fim do século 19 para os transistorizados surgidos no início da década de 1950, foi uma evolução e tanto. Os modelos com transistores exigiam menos uso de bateria, o que fazia com que fossem menores e isso agradava os clientes. Os primeiros aparelhos dessa geração foram criados para serem fixados nas hastes dos óculos ou para serem acomodados nos bolsos. Antes de passarem para o encaixe atrás da orelha, modelo que se consagrou como o mais adequado – os auditivos retro-auriculares, ou BTE, sigla para behind the ear (atrás do ouvido) –, ainda ganharam uma versão que se prendia à gravata.

Foi só em 1987, porém, que surgiram os primeiros aparelhos digitais, o que deu início à nova geração de aparelhos, cada vez menores e mais tecnológicos. Os primeiros modelos nasceram de uma parceria entre a Universidade de Wisconsin e o Instrument Corporation Nicolet, nos Estados Unidos. Divididos em duas partes, enquanto uma acomodava o processador de uso, a outra era colocada atrás do ouvido, e eram ligadas por um fio condutor. Três baterias eram utilizadas no modelo. “A partir do momento que passaram a ser digitais, começaram a converter o som em códigos binários, o que permitiu aos equipamentos filtrar determinados tipos de som”, detalha.

Uma sociedade que se julga no direito de avaliar pessoas pela aparência, e não pelo que elas realmente são, perde mais tempo constrangendo do que compreendendo necessidades e diferenças. O que faz com que, infelizmente, muitos que sofrem de problemas auditivos evitem o uso de aparelhos. O medo do preconceito, de olhares e comentários maldosos tira a qualidade de vida de muita gente. A indústria dos aparelhos auditivos entendeu o problema e passou a trabalhar cada vez mais com tecnologia para não apenas reduzir o tamanho dos equipamentos, mas para oferecer ainda mais qualidade para quem deseja viver a vida em sua plenitude.

“Os novos aparelhos têm até 60 canais de som, e oferecem um som mais limpo. A gente brinca que dá para fazer às vezes de dj com um aparelho desses”, diz Jéssica. Com a tecnologia disponível nos dias atuais, o usuário consegue, por exemplo, tirar frequências baixas, como o ruído do ar condicionado, ou o barulho que vem do lado de fora do carro estando em trânsito, e ouvir apenas o que interessa.

Wireless e Bluetooth

Já a tecnologia wireless permite que aparelhos utilizados nos dois ouvidos se comuniquem, fazendo o processamento bilateral do som, algo muito próximo ao que o sistema auditivo faz. Os mais modernos e discretos contam ainda com localizador. Caso o usuário tenha tirado por algum motivo e não consiga encontrar, a tecnologia permite que ele use o smartphone para encontrar o aparelho.

O aparelho chamado Estela conta com tecnologia bluetooth para sistemas Android e iOS, e funciona também como fones de ouvido, o que permite ao paciente, por exemplo, atender a uma ligação sem precisar levar o celular ao ouvido. A bateria é de lítio, recarregável, e não vicia, assim o paciente pode recarregar quando estiver dormindo e usar durante todo o dia sem ser surpreendido negativamente com o fim da carga.

É também a prova d’água – ainda que não seja recomendável utilizá-lo para tomar banho, por exemplo, caso aconteça de o usuário esquecer de tirar ao entrar no chuveiro ou tomar chuva, por ser blindado, o aparelho não sofre nenhum tipo de dano. E no celular, é possível mexer no volume do aparelho e acompanhar o status da bateria.

Nos mais modernos, um sistema chamado data login faz a leitura do uso do aparelho feito pelo paciente, em que ambiente ele mais utiliza o equipamento, e quantas horas costuma utilizar. As informações são enviadas diretamente para o fonoaudiólogo. Com elas, ele pode melhorar a adaptação do aparelho ao paciente.

Aparelhos para músicos

O nível de sofisticação atual permitiu ao setor desenvolver aparelhos especificamente para músicos com deficiência auditiva. A linha premium dos aparelhos Audiba contam com tecnologia que permite ao usuário identificar, por exemplo, se uma música está sendo executada ao vivo ou se é gravada. “É uma tecnologia nova, que se adapta a até 120 tipos de ambientes diferentes”, detalha Jéssica.

Uma linha nova de aparelhos semelhantes a fones de ouvido chegam embalados em uma caixa de recarga móvel. O que permite ao paciente carregar rapidamente o aparelho, caso não tenha deixado para carregar antes: basta colocar novamente na caixa e deixar que ele receba carga, o que acontece rapidamente. Finos e discretos, estarão disponíveis a partir de agosto nas unidades da Audiba.

“A tendência é cada vez mais aparelhos recarregáveis”, informa Jéssica. “A maior parte da linha de entrada ainda é de pilha, mas a tendência é que os aparelhos fiquem cada vez menores, mais tecnológicos, e que todo o controle seja feito pelo celular. As baterias devem ser excluídas desse tipo de produto, pensando até na questão ambiental, para evitar o descarte de materiais tóxicos na natureza”, completa.

Mais informações em www.audiba.com.br.

 

 

 

Add a comment

Como fazer sua instituição de ensino crescer durante a pandemia

Como fazer sua instituição de ensino crescer durante a pandemia

Evento gratuito reúne especialistas em educação e gestão para debater o tema no dia 14 de abril

Especialistas em inovação, vendas e marketing estarão reunidos em um debate online para falar sobre “Como fazer sua instituição de ensino crescer em tempos de pandemia”. O encontro será pelo YouTube, no dia 14 de abril, às 19h. O evento é gratuito e aberto ao público. As inscrições podem ser feitas pelo Sympla no link bit.ly/como-crescer-na-pandemia.

O evento é uma iniciativa do Grupo Super Cérebro, que comanda uma das redes de franquias de educação que mais cresce no Brasil. O grupo lançou em 2013 o método Super Cérebro, criado para estimular e desenvolver habilidades pouco exploradas pelo ensino tradicional, as chamadas soft skills. Em apenas 1 ano e oito meses, o grupo alcançou a marca de 200 franquias em todo o país, e boa parte desse crescimento ocorreu em 2020, durante a crise sanitária da Covid-19.

Participam do bate-papo a diretora comercial do Grupo Super Cérebro, Patrícia Gamba, e o diretor de marketing Ronaldo Hofmeister, além do Professor Gretz, do psicólogo e consultor em gestão empresarial Waldez Ludwig e de Renato Casagrande, palestrante e consultor em educação e gestão.

Evento online

Como fazer sua instituição de ensino crescer em tempos de pandemia

Dia 14 de abril (quarta-feira), às 19h

Realização Super Cérebro. Apoio Instituto Casagrande

Evento com certificado de participação

Inscrições gratuitas bit.ly/como-crescer-na-pandemia

Sobre o Grupo Super Cérebro

O Grupo Super Cérebro tem como propósito o desenvolvimento humano. Desde 2013 trabalha com um método de ensino exclusivo destinado ao desenvolvimento das competências cognitivas e socioemocionais em pessoas de todas as idades. O método Super Cérebro está baseado na teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner, e foi criado para estimular e desenvolver habilidades pouco exploradas pelos métodos de ensino tradicionais. Mais de 150 escolas de todo o Brasil, e algumas das maiores redes de ensino do país, contam com a assessoria do método Super Cérebro. Tem cerca de 200 franqueados em todo o país. Mais informações em https://www.supercerebro.com.br/.

Add a comment

Movimento SOS Cultura promove frente ampla para que Lei Aldir Blanc seja aplicada de forma adequada e inclusiva no Paraná

 

 

 

Movimento SOS Cultura promove frente ampla para que Lei Aldir Blanc seja aplicada de forma adequada e inclusiva no Paraná

Iniciativa defende o modelo de bolsas através de doação civil para que recursos da lei cheguem a cerca de 10 mil trabalhadores da cultura que estão em situação de fragilidade social e econômica durante a pandemia 

O movimento S.O.S. Cultura surgiu com a proposta de montar uma frente ampla de mobilização da cultura do Paraná, convocando pessoas e entidades ligadas à cultura para defenderem a finalidade da Lei Aldir Blanc, que passou por distorções de seu uso no estado. Trata-se de uma lei federal 100% assistencial de combate aos efeitos da pandemia no meio cultural (setor que está impossibilitado de trabalhar há 12 meses), criada para destinar auxílio emergencial a trabalhadores da cultura.

Os recursos são de origem federal, que são repassados a estados e municípios por meio de suas secretarias para gerenciar tais recursos. No Paraná, o primeiro uso da lei adotou o modelo de edital, que não atendeu a maioria ampla de trabalhadores da cultura (aproximadamente 10 mil pessoas) por ser um processo muito burocrático. O S.O.S. Cultura iniciou uma luta pela aprovação de modelos descomplicados, como o de bolsa emergencial por meio de doação civil, nas normas da Superintendência de Cultura do Paraná.

Teve início uma campanha em defesa da bolsa emergencial, que a cada dia recebe mais adesão de entidades. Entre elas estão: FSCP – Fórum Setorial de Circo do Paraná, Salve a Graxa CWB, Família Camisa Preta, Sated-PR – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão no Estado do Paraná, Fórum de Cultura do Paraná, Movimento Cultural Solidário, Observatório da Cultura do Brasil, Rádio Cultura 930 e Ponto de Cultura Cena Underground.

No dia 13/04 serão apresentadas no Consec (Conselho Estadual de Cultura da Secretaria de Cultura do Paraná) denúncias de irregularidades ocorridas com a Lei Aldir Blanc anteriormente.

Ajustes na aplicação da lei para favorecer a maioria dos trabalhadores da cultura

Na primeira aplicação da Lei Aldir Blanc no Paraná, no final de 2020, montantes expressivos de recursos vieram para o estado: R$ 71,9 milhões. No entanto, em vez de uma ampla distribuição, foi feita a adoção equivocada do modelo de seleção por editais, que se mostraram excludentes por exigir itens como currículo, mérito, certidões negativas (algo incompatível com a urgência do atendimento social emergencial).

Como resultado, 55 milhões não foram gastos, sendo que existiam recursos para atender 14.383 pessoas com auxílio, mas somente 668 foram atendidas. Com as sobras, 10.108 pessoas poderiam receber um salário mínimo por 5 meses.

Existem estudos técnicos e jurídicos comprovados de que é possível, através de doação civil, distribuir os recursos com bolsas para a ampla maioria dos fazedores de cultura do estado.

Para corrigir o ocorrido e fazer com que a Lei Aldir Blanc cumpra com sua finalidade, o meio artístico, ativistas, movimentos e entidades se reúnem no S.O.S. Cultura em uma frente ampla com um fim humanitário comum, para que possam fazer com que o poder público respeite os direitos dos trabalhadores da cultura.

Como deverá funciona a bolsa

A Bolsa Cultura Paraná é uma forma desburocratizada de repassar recursos, especialmente em momentos complicados. É um formato que já foi aplicado pelo poder público para atletas, pesquisadores, estudantes, entre outras categorias.

Será destinada aos artistas, técnicos, artífices, fazedores de cultura e trabalhadores ligados à corrente da produção cultural e, especialmente, aos de profissão que não são habituais proponentes nos editais de formato tradicional.

Os mecanismos para se efetivar a Bolsa poderão ser de duas maneiras. A primeira é por Doação Civil, em que há repasse de valores, sem necessidade de regularidade fiscal (5 certidões), sem análise de mérito, sem pagamento de impostos e com mais agilidade. A segunda maneira pode ocorrer dentro dos já existentes programas de apoio e incentivo à cultura, onde deverá o requerente apresentar contraprestação de produto ou serviço, além da regularidade fiscal e recolhimento de impostos.

Para ser colocada em prática, é necessário vontade política e mobilização da classe artística. A sociedade civil organizada deve mobilizar-se cobrando dos gestores de cultura uma política pública clara, simples e efetiva a fim de sanar a fome dos trabalhadores da área cultural, impedidos por caso fortuito de exercerem suas profissões.

Redes sociais do S.O.S. Cultura

www.instagram.com/sosculturapr

www.facebook.com/sosculturapr/

 

 

 

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos