Empresários paranaenses incentivam doação de imposto de renda

 

 

 

Empresários paranaenses incentivam doação de imposto de renda

Prazo para destinação termina dia 30

Todos os anos, pessoas físicas e jurídicas precisam declarar o imposto de renda (IR). Parte desse valor pode ser destinado a projetos e fundos que transformam a comunidade nas diversas causas possíveis. "Em 2020, considerando os impactos da pandemia, as destinações tornarem-se ainda mais importante para as organizações sociais que foram amplamente impactadas", alerta a superintendente executiva da Facop (Fundação de Asseio e Conservação, Serviços Especializados e Facilities), Cássia Almeida.

Até o último dia útil com expediente bancário, 30 de dezembro, as empresas que são tributadas pelo lucro real podem destinar até 9% do seu imposto de renda para fundos e projetos aprovados em conselhos de direitos de sua cidade, estado ou país. Já pessoas físicas podem destinar até 8%, sendo necessário guardar o recibo oficial que comprova a destinação para utilizá-lo no momento da declaração.

Incentivo no Paraná

Com o objetivo de sensibilizar empresários e pessoas físicas a destinarem parte do Imposto de Renda (IR) a projetos e fundos incentivados fiscalmente em diversas áreas, foi criada a campanha “Declare o Bem no seu Imposto de Renda”, liderada pelo Instituto GRPCOM, Instituto Positivo, Grupo Marista, Conselho Regional de Contabilidade, Grupo Brasil de Empresas de Contabilidade e que recebeu o apoio da Facop e outras 30 organizações.

A iniciativa surgiu de uma reunião da Rede Empresarial de apoio à campanha O Amor Contagia. “Somos empresários e profissionais paranaenses, mobilizadores de diversos setores da sociedade, que se reúnem frequentemente desde maio para tentar reduzir os impactos da pandemia. Com os bons resultados que tivemos até agora, entendemos que podemos ir além, ampliar a atuação e envolver outros apoiadores e instituições”, afirma Cássia. A Rede continua apoiando temas socialmente relevantes e agora abraçou a causa da cidadania fiscal, estimulando empresas e pessoas a destinarem parte do IR para projetos paranaenses em benefício das populações mais vulneráveis.

E a vulnerabilidade aumentou. Pelo menos é o que indica a pesquisa realizada pelo Instituto GRPCOM com ONGs de todo o Paraná. Entre os meses de março e outubro, 35% das ONGs pesquisadas precisaram suspender as atividades, e 41% correm o risco de não conseguir se manter financeiramente nos próximos meses, o que deixaria mais de 130 mil pessoas desassistidas. "Nesse contexto é que a campanha vem ganhando força e o apoio de muitas empresas e organizações representativas de todo o Paraná que querem estimular a cultura da doação. Queremos incentivar as empresas a ampliar seus incentivos e as instituições já agraciadas a fortalecer incentivos para outras causas. Desta forma, ninguém perde e todos ganham", ressalta a diretora do Instituto Positivo, Eliziane Gorniak. Ela lembra que pessoas físicas podem destinar até 8% do IR, enquanto pessoas jurídicas, 9%, com percentuais variados entre iniciativas sociais, culturais e esportivas. Assim, uma empresa já faz a destinação do IR, pode ampliar seu apoio. Por exemplo, a empresa que já destina 1% para idosos, pode destinar outros 8% para outras causas.

Segundo o gerente de parcerias do Grupo Marista, Rodolfo Schneider, os números de destinação poderiam ser bem mais expressivos. “Dentre todos os Estados Brasileiros, o Paraná é um dos Estados que mais destinam recursos de parte do IR para projetos sociais, culturais, esportivos e da área de saúde; no entanto, atualmente exploramos menos de 5% de todo o potencial existente para destinações fiscais”, revela.

Destinar para Transformar

Para facilitar e incentivar o processo, a campanha disponibilizou um Guia com orientações para realizar essa destinação. O “Guia de destinação fiscal: saiba como declarar o bem no seu imposto de renda” pode ser baixado no site da campanha (http://programaimpulso.org.br/declareobem/). O site tem informações completas para auxiliar as empresas e pessoas que querem fazer a destinação do Imposto de Renda. Além disso, há uma espécie de “vitrine”, em que as ONGs podem expor seus projetos aptos a captar recursos incentivados.

Para a promotora de Justiça do Ministério Público Karina Anastácio Faria Moura Cordeiro, o grande número de apoiadores deve-se à nobreza da causa. “O Terceiro Setor passa por um momento difícil. Causa alegria verificar que diversos segmentos da sociedade visam a ajudar as organizações sociais por meio da destinação do imposto de renda. O incremento das doações, via renúncia fiscal, direcionadas aos fundos de direitos possui grande potencial para melhora do atendimento da população vulnerável do nosso Estado”, ressalta. Os interessados em conhecer e apoiar o projeto podem obter mais informações no site do Programa Impulso (http://programaimpulso.org.br/declareobem/).

Serviço para empresas e pessoas físicas:

• Baixar o Guia de Destinação Fiscal - http://programaimpulso.org.br/como-doar-ir/

• Consultar os projetos já aprovados para receber recursos - http://programaimpulso.org.br/quem-pode-receber-ir/

• Conhecer as empresas realizadoras e apoiadoras da campanha: http://programaimpulso.org.br/apoiadores-ir/

Serviço para ONGs:

• Cadastrar seu projeto para aparecer na “vitrine”: https://bit.ly/formulario-vitrine

• Entender mais sobre a destinação fiscal e aprovação de projetos e captação de recursos: http://programaimpulso.org.br/maratona-captacao-recursos-ir/

 

 

 

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Pello Menos lança novo plano de assinaturas para captar e fidelizar clientes no novo cenário econômico

 

 

 

Pello Menos lança novo plano de assinaturas para captar e fidelizar clientes no novo cenário econômico

Rede amplia as possibilidades de pacotes mensais com Plano VIP Gold, que pode ser usado em serviços de depilação à cera à livre escolha das clientes

O setor de beleza foi um dos mais afetados pela crise gerada pelo coronavírus e as clínicas de estética ainda buscam se reinventar para captar novos clientes e manter ativos os que já frequentam seus espaços. Foi exatamente isso que o Pello Menos, instituto de depilação a cera, está fazendo.

A rede criou o Plano VIP Gold que oferece ainda mais vantagens para as clientes que optarem por pacotes pagos mensalmente via cartão de crédito. “Nós fomos pioneiros ao lançar planos de assinatura para serviços de depilação, o antigo Plano Vip, que é um sucesso, continua disponível com o nome de Plano VIP Silver. Mas acreditamos que boa parte das nossas clientes deve migrar para o Plano Vip Gold, já que tem como vantagem mais opções de áreas do corpo a serem depiladas, por um acréscimo muito pequeno no valor”, explica Regina Jordão, CEO e fundadora da rede.

Segundo a executiva, a ideia é captar novas clientes e trazer de volta aquelas que tinham planos de assinatura, mas cancelaram por conta do fechamento temporário das lojas que ocorreu no início do ano, no auge da pandemia. Os planos podem ser adquiridos em todas as unidades da rede: o Vip Gold custa R$79,90 e dá direito a três serviços por mês, a livre escolha (exceto sobrancelha e design de sobrancelha e perna inteira que conta como dois serviços) e Vip Silver, por R$74,90, com direito a três serviços fixos por mês (Axila + qualquer virilha + 1/2 perna ou coxa).

 

 

 

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Revelo une previsões sobre mercado profissional, RH e astrologia para realizações de metas em 2021

 

 

 

Revelo une previsões sobre mercado profissional, RH e astrologia para realizações de metas em 2021

A conversa promovida pela Revelo, maior hr tech da América Latina, será apresentada pela influenciadora Marina Santa Helena e contará com a presença de especialistas de RH, de mercado profissional e de astrologia

O ano de 2020 antecipou muitas transformações por conta da pandemia do novo coronavírus. A ansiedade por saber como será a vida profissional em 2021 é grande. Pensando nisso, a Revelo, maior empresa de tecnologia para área de recursos humanos da América Latina, realizará um bate-papo inédito sobre previsões na carreira, no astral e no currículo. O evento acontecerá na sexta-feira (18), a partir das 18h e contará com a participação especial da apresentadora Marina Santa Helena (Ex MTV e Diretora de conteúdo da startup Orelo).

A conversa descontraída também terá a astróloga e taróloga Pamela Ribeiro, do @Bruxa Preta, que ficará responsável por trazer um olhar esotérico para o bate-papo. Quem vai guiar as tendências de 2021 sobre carreira e RH são: Lilian, do @Coisas de RH, e Taila Jaoui, especialista em carreira. O Talk Show tem como tema principal as previsões para as carreiras em 2021, tanto do lado do recrutador como da astrologia para que os profissionais se planejem para encarar mais um ano desafiador e cheio de surpresas.

A ação faz parte da nova campanha de Revelo UP, programa de aceleração de carreira que financia cursos para candidatos e oferece suporte para quem quer dar um UPgrade na carreira durante todo o processo.

Aberto a todos os interessados, principalmente para aqueles que querem dar um UP no currículo, no astral e na vida profissional, o talk show, de 1h30, será transmitido na página do YouTube da Revelo. Durante sua transmissão, o público vai concorrer a prêmios e outros conteúdos que a startup disponibilizará nas redes sociais. Para participar e concorrer a bolsas, basta fazer a inscrição no site:
https://up.revelo.com.br/campanha/talk-show-metas-2021.

Sobre a Revelo

A Revelo, maior empresa de tecnologia do setor de Recursos Humanos da América Latina, oferece uma plataforma completa para atrair, buscar, recrutar e selecionar pessoas. Sua tecnologia conecta candidatos às vagas de forma ágil e humanizada. Em 2019, recebeu mais de R$ 105 milhões em rodadas de investimento e se tornou a empresa mais investida do setor na história do Brasil. Entre os principais clientes da Revelo estão B2W Digital, Mercado Livre e Vivo. A marca é considerada uma das mais inovadoras do País, de acordo com a Startups To Watch – escolhida pela Fischer Ventures, listada na Forbes como uma das principais startups brasileiras para ficar de olho.

 

 

 

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Conheça as 13 regras de ouro do mercado de trabalho para o pós-pandemia

 

 

 

Conheça as 13 regras de ouro do mercado de trabalho para o pós-pandemia

Especialista aponta que o futuro do mercado de trabalho está pautado na geração da autonomia responsável

A pandemia afetou a economia mundial de forma bastante democrática, fomentando uma grande e intensa modificação das relações de trabalho. Em geral, devido às dificuldades de compreender este acontecimento inédito, o que se percebe é um “vai e volta” econômico sem avisos prévios, nos deixando à mercê de nos acostumarmos com o constante exercício de desvendar o imprevisível.

A taxa de desemprego aumentou consideravelmente desde o início da pandemia, atingindo aproximadamente 13,8 milhões de brasileiros, ou seja, 14,4% da população, a maior taxa já registrada desde 2012. Segundo June Alisson Westarb Cruz, professor de Governança, Estratégia e Finanças no ISAE Escola de Negócios e na PUC-PR, o que se percebe nas relações de trabalho é a fragilidade dos modelos de gestão pautados no “comando e controle”, que se apresentam cada vez mais difíceis e caros de serem praticados.

“O futuro do mercado de trabalho está pautado na geração da autonomia responsável, que valoriza competências como agilidade, criatividade, confiança e relacionamento humano e digital”, aponta o especialista. Atualmente, pesquisas de mercado apresentam uma recuperação econômica com picos de altas e baixas em um futuro próximo. Por hora, no Brasil, a retomada gradual da economia deve levar cerca de 2 anos para retomar ao valor nominal do Produto Interno Bruto, registrado em janeiro de 2020.

De toda maneira, interpelar o futuro do trabalho na atual circunstância requer uma reflexão de tendências oriundas de um ‘velho normal’. “Como tendência, ainda temos muito a viver e aprender nos próximos meses, tanto na dimensão cultural quanto na econômica. Neste momento, o melhor a se fazer é seguir as treze regras de ouro”, complementa June Alisson Westarb Cruz.

Confira a seguir as treze regras de ouro do mercado de trabalho segundo o especialista:

1. Gaste menos do que ganha;

2. Seja criativo;

3. Mantenha-se em movimento;

4. Valorize a simplicidade das boas coisas da vida;

5. Conviva de forma intensa com seus familiares;

6. Pense muito bem antes de usar suas economias;

7. Aprenda mais sobre si mesmo;

8. Procure novas oportunidades no mercado;

9. Reinvente novas formas de relacionamento com as coisas e pessoas;

10. Esteja aberto ao novo;

11. Mantenha-se hidratado e em segurança;

12. Nunca desperdice a chance de conhecer alguém, sempre faça networking;

13. Reconheça que, talvez, tudo que você aprendeu até o presente momento merece ser novamente aprendido.

 

 

 

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Optometria: a cura para o problema na saúde ocular do Brasil

 

 

 

Optometria: a cura para o problema na saúde ocular do Brasil

*Carlos Eduardo Scarpim Winnikes

Historicamente, o conceito de saúde ocular no Brasil desenvolveu suas raízes em torno da profissão médica. Este caminho gerou uma percepção equivocada do que significa a saúde visual. A reserva de mercado, o desconhecimento sobre a multidisciplinaridade neste campo e a falta de uma cultura ocular resultam na ausência de uma política pública eficiente no combate à cegueira evitável, na falta de um protocolo de prevenção e na escassez de atendimento primário, além de gerar filas no Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimentos desta modalidade. A saúde pública brasileira é pouco eficiente no âmbito dos tratamentos oculares, e não possui um programa difundido para terapia com pessoas com algum tipo de disfunção visual, motora e sensorial.

No mundo, 314 milhões de pessoas apresentam dificuldade em algum dos olhos. No Brasil, estima-se que, da população geral, 14,5% apresentam alguma deficiência e, destes, 48,1% possuem alguma dificuldade visual, ou seja, quase 12 milhões de pessoas. Por outro lado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 75% de toda cegueira é tratável e/ou evitável. A medicina não conseguirá resolver sozinha os problemas de saúde visual da população. A formação médica em saúde ocular está voltada para o tratamento de média e alta complexidade, os profissionais médicos estudam e se formam para tratarem das doenças que podem acometer o globo ocular.

A OMS alega que a demanda por serviços de saúde ocular está concentrada na avaliação de problemas refrativos. Entretanto, o diagnóstico precoce e o tratamento das morbidades oculares crônicas, como a catarata, o glaucoma e a retinopatia diabética, são importantes demandas potenciais. A oferta de serviços de saúde ocular no Brasil é limitada, especialmente no setor público, e centrada no oftalmologista. A população acredita que o único profissional em saúde visual é o médico oftalmologista e, muitas vezes, o procura exclusivamente para atendimentos de atenção primária à saúde visual.

A organização do sistema de saúde, dentro dessas premissas, impede que exista nas Unidades Básicas de Saúde - UBS um profissional que filtre a maior parte das demandas dentro da área de saúde visual. Tal configuração torna o gargalo muito grande para o atendimento nos níveis secundários e terciários. Quem perde é a população que, sem uma avaliação precoce, pode vir a ficar cega, uma vez que o sistema é pouco eficiente e caro. Por exemplo, problemas de saúde visual mais comuns, como ametropias, poderiam ser corrigidos por profissionais não-médicos, e os consórcios municipais de saúde economizariam com atendimentos mais completos por um custo menor.

O Optometrista realiza cuidados em saúde visual, particularmente a avaliação refrativa e a adequação da correção, sendo o profissional mais indicado para desempenhar ações de saúde desta complexidade. O reconhecimento do problema e a promoção do profissional formado em Optometria têm a capacidade de rapidamente reverter o cenário e impactar os atendimentos de saúde visual.

Como profissional da saúde (não qualificado como médico), o Optometrista é treinado para a detecção, medição e correção de erros refrativos, habilitado a detectar a visão subnormal e a presença de problemas oculares, indicando ao paciente um oftalmologista que conduzirá exames mais aprofundados e oferecerá tratamento. Uma solução simples que pode desafogar o sistema de saúde do país, desde que reconhecida pelos órgãos reguladores nacionais.

*Carlos Eduardo Scarpim Winnikes é professor da Universidade do Contestado e presidente do Conselho Regional de Óptica e Optometria do Paraná (CROO-PR)

 

 

 

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