Confeiteiro cria doce em edição limitada com venda revertida à instituição de caridade

 

 

 

Confeiteiro cria doce em edição limitada com venda revertida à instituição de caridade

Gustavo Lorenzon da Pastry Lab concebe o “Contra-molécula” para trazer mais leveza para 2021

A Pastry Lab, doceria curitibana inaugurada em outubro de 2020, começa o novo ano com a mensagem de que “sejamos mais leves e empáticos", forma como os proprietários Beto Motter e o chef confeiteiro Gustavo Lorenzon dirigem seu negócio.

A partir do balanço de 2020 e os impactos da pandemia da COVID-19, Gustavo criou um novo doce, o “Contra-molécula”, uma mistura de sabores e sensações sem precedentes. A Pastry Lab lança a partir desta quarta-feira (06 de janeiro) até 06 de fevereiro, a edição limitada da sobremesa, com toda a venda revertida para uma instituição de caridade, que será indicada pelo próprio cliente.

Cada doce vendido pelo valor de R$ 22,95 será integralmente destinado para a campanha solidária. No final da arrecadação total, a instituição com mais indicações receberá o montante. Toda a ação vai ser divulgada nas redes sociais da Pastry Lab.

Sabores - O “Contra-molécula” tem seu desenho inspirado nas representações dessa estrutura química e suas ligações, como é uma molécula. Sua textura é leve e a exemplo de todos os doces criados pela Pastry Lab, o convite para degustação é uma experiência de sabores. Esse novo doce, totalmente sem glúten, é feito com uma base de chocolate branco, vinho frutado, jabuticaba, romã, limão yuzu (de origem japonesa e mais aromático), pêssego, menta, aceto balsâmico, mostarda Dijon e Shoyu. “A ideia é mostrar que mesmo parecendo não combinar, há uma harmonia maravilhosa, pensando bem , assim como é a vida”, descreve o confeiteiro.

A mistura de ingredientes, ativam as sensações, doce, salgado, azedo, amargo e umami, ou seja, a percepção de todas as diferenças. Mais uma vez uma metáfora da vida.

Toda a concepção da campanha foi criada por Gustavo, com produção de vídeo da Hario_ e texto do chef confeiteiro. A peça com pouco mais de três minutos, traduz a essência do “Contra-molécula” e a postura da Pastry Lab para com a sociedade.

O vídeo foi lançado no IGTV nessa terça (05) no perfil da Pastry Lab no Instagram. A doceria funciona no esquema take away e delivery, nessa ação social, pode ser entregue com taxa adicional (nesse caso o custo da entrega não é destinado à campanha, por se tratar de um serviço terceirizado).

Serviço:

PastyLab

Endereço: Rua Bispo Dom José 2193 - Batel

Telefone e Whatsapp Business : + 55 41 3077 9777

Instagram @pastrylab.br 

 

Para acessar o video https://www.instagram.com/tv/CJrjFq9neum/?igshid=jixsksp5izk8

 

 

 

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“Esquenta para o Enem” auxilia jovens de todo País

 

 

 

“Esquenta para o Enem” auxilia jovens de todo País

A ação é um simulado preparatório para o exame que vai oferecer bolsas de até 100% para os estudantes que ocuparem as melhores colocações na avaliação

Estamos chegando ao fim do ano de 2020 e, com isso, o Enem fica cada vez mais próximo, gerando expectativa em milhões de brasileiros que buscam uma vaga no ensino superior. Ao longo deste ciclo, os vestibulandos se debruçaram em horas de estudo em preparação para o exame nacional. Seguindo no seu compromisso de ajudar os estudantes na realização do objetivo de ingressar na universidade, a Ânima Educação, uma das principais organizações educacionais particulares de ensino superior do país, vai realizar o “Esquenta para o Enem”, onde os participantes poderão realizar um simulado gratuito no dia 9 de janeiro, das 14h às 19h, para testar seus conhecimentos e ainda receber um relatório detalhado sobre o seu resultado. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site https://www.comvocenoenem.com.br/.

O simulado vai contar com 80 questões, sendo 20 para cada área abordada no exame – Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Matemática - e a redação com tema definido pelos realizadores. Ao final do teste, o aluno vai receber um relatório detalhado sobre o seu desempenho, que lhe dará a chance de direcionar a atenção para os assuntos onde ele tenha atingido um resultado inferior ao que esperava. As Instituições que tiverem mais de 15 alunos participantes vão receber um relatório minucioso sobre o desempenho de cada participante, a fim de que possam ajudar de forma individual no direcionamento deles.

De acordo com as regras estabelecidas no edital, cada candidato vai concorrer a bolsas de estudo de até 100% na instituição de ensino do Ecossistema Ânima para a qual se inscreveu. Se o candidato atingir uma pontuação maior no Enem, esta nota é que será levada em conta para a conquista do melhor percentual de bolsas. Na primeira edição do simulado em 2020, a Ânima ajudou a cerca de 10 mil estudantes na preparação para o exame nacional.

O “Esquenta para o Enem” é uma ferramenta que veio para apoiar os estudantes nesta reta final de preparação para o exame que é tão importante e decisivo para a vida de cada um. Através dos resultados obtidos no simulado, vamos disponibilizar um relatório detalhado sobre o desempenho de cada um deles, o que vai ajudá-los a identificar os pontos em que devem focar para melhorar. Para incentivá-los ainda mais, o simulado vai valer como vestibular e os candidatos com as melhores notas poderão concorrer a uma bolsa de até 100%”, acrescenta Marcelo Cavazzini, Gerente Comercial da Ânima.

Serviço:

O que: Esquenta para o Enem

Inscrições: A partir de 14/12

Quando: 9/01, das 14h às 19h

Onde: www.comvocenoenem.com.br

Quanto: Gratuito

 

 

 

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Hostel Bebel inaugura opção inovadora de hospedagem em Curitiba

 

 

 

Hostel Bebel inaugura opção inovadora de hospedagem em Curitiba 

O isolamento dos tempos de predomínio digital exige o resgate do diálogo, da convivência e de novos e inusitados encontros. Essa experiência é oferecida para quem viaja sozinho, com a família ou em grupo 

Quem passa pela esquina das ruas Engenheiros Rebouças e Vinte e Quatro de Maio, no bairro Rebouças, em Curitiba, fica admirado e curioso ao avistar um prédio que se destaca pela sua arquitetura e cores, e que, à noite, ganha uma iluminação toda especial.

Construído há 80 anos, na década de 1940, por Edgard Maranhão e sua esposa Josephina, o prédio foi totalmente revitalizado para abrigar o Hostel Bebel, da empresária e jornalista Maria Isabel Ritzmann, neta do casal. Conhecida no meio da comunicação como Bebel Ritzmann, ela conduz as atividades da NCA Comunicação e Editora, assessoria de imprensa, editora de jornais, revistas e livros publicados pelo Selo Editorial Livros Legais.

O projeto arquitetônico, assinado por Ana Padilha Arquitetura, conferiu ao prédio ares de galeria de arte, visível já na fachada com o painel do artista plástico e advogado Luiz Gustavo Vardânega Vidal, e pela escolha da palheta de cores que conversam entre si e envolvem o hostel numa atmosfera convidativa para conhecer as surpresas do seu interior.

Histórias de família

O prédio foi totalmente adaptado para oferecer um ambiente confortável e moderno ao hóspede, resgatando as histórias da família. “Por muitos anos, foi meu lar e dos meus irmãos”, conta Bebel Ritzmann. “Quando decidi transformar o prédio em hostel queria trazer as memórias de uma infância feliz, da convivência com meus avós, (aliás, minha avó completou no ano passado 104 anos), das brincadeiras, dos almoços com todos reunidos...., enfim, queria reviver a história da minha família e passar para os hóspedes esse clima de acolhimento e pertencimento”, sublinha.

Modalidade de hospedagem que avança no setor hoteleiro brasileiro, o conceito de hostel foi exportado da Europa e oferece inúmeras vantagens para quem viaja com frequência. O isolamento dos tempos de predomínio digital exige o resgate do diálogo, da convivência e de novos e inusitados encontros. Essa experiência é oferecida para quem viaja sozinho, com a família ou em grupo.

De acordo com Bebel Ritzmann, todos os ambientes do hostel têm elementos decorativos como quadros, fotografias, instalações, esculturas e móveis garimpados, além do resgate histórico que remete à boa vida caseira. A curadoria do espaço contou com o olhar atento da artista plástica Mercedes e Sérgio Ritzmann, mãe e irmão da empresária.

Estrutura de hospedagem

O Hostel Bebel tem a capacidade para receber aproximadamente 50 pessoas, dispõe de três suítes (uma é pet friendly) com aparelho de Smart TV, três quartos para família, quarto preparado para pessoas com deficiências e idosos com toda a acessibilidade e estrutura necessárias, além de dois quartos coletivos com 12 leitos, todos com ar condicionado.

Também oferece lockers individuais, roupa de cama, cozinha, banheiros individuais e compartilhados, deck superior para lazer com mesa e churrasqueira, além de uma bela vista da região sul da cidade. O hostel tem à disposição dos hóspedes a Sala Mercedes com televisão e lareira e o Espaço Gagá com redes para descanso. As diárias variam de R$ 70 a R$ 90 por pessoa; o café da manhã é opcional com agendamento, bem como o aluguel de tolhas e os serviços de lavanderia.

O Hostel Bebel não é apenas um meio de hospedagem. “Nossa intenção foi revitalizar o prédio e também estimular a cultura e a criatividade. Pensando nisso, idealizamos ainda o Espaço Elefante Voador, um ambiente para a realização de eventos e atividades culturais como lançamento de livros, exposições de arte, música, fotografia, workshops, coquetéis, confraternizações e minipalestras para grupos de até 40 pessoas”, afirma Bebel Ritzmann.

Para mais informações e reservas acesse www.hostelbebel.com.br ou via whatsApp (41) 9 9957-1547.

 

 

 

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Obst. será inaugurado nesta quinta-feira (07)

 

 

 

Obst. será inaugurado nesta quinta-feira (07)

Comandado pelo badalado chef Lênin Palhano, o empreendimento reúne outros grandes nomes do mercado gastronômico paranaense e promete surpreender com um conceito único e autêntico

O premiado chef paranaense Lênin Palhano, um dos grandes nomes da gastronomia brasileira, anunciou no último mês de novembro a abertura de seu primeiro empreendimento próprio na cidade de Curitiba. Batizado de Obst., o novo espaço, uma parceria de Lênin com o sommelier José Vinícius Chupil e o empresário Marcelo Muggiati Vaz, abrirá as portas oficialmente nesta quinta-feira, dia 07 de janeiro, seguindo todas as regulamentações relacionadas ao coronavírus, prometendo um conceito inédito na capital paranaense.

O novo espaço, com capacidade para 55 lugares, foi implantado em uma aconchegante casa térrea, na charmosa Alameda Prudente de Moraes, região central de Curitiba, divisa entre os bairros Mercês e Batel. Com portas e janelas que dão diretamente para a calçada arborizada, onde também haverá mesas, o Obst. chega para oferecer uma experiência gastronômica com produtos de alto nível de forma descomplicada, informal e divertida, apostando em uma interação direta entre os principais personagens do empreendimento e o público. O Obst. contará, por exemplo, com um balcão dentro da cozinha, semelhante aos de restaurantes orientais, com lugar para quatro pessoas, onde o serviço, com valor fechado, será feito "às cegas", sem escolha de cardápio. "O cliente vai poder nos ver trabalhando, enquanto servimos um menu surpresa, com o que tivermos de melhor naquele dia", explica Lênin.

Conceito

Após sete anos no comando do Nomade – restaurante de sua concepção, que funciona no sofisticado Nomaa Hotel – e dezenas de prêmios, Lênin resolveu aproveitar o período de isolamento social para colocar em prática sua vontade de empreender. "O Obst. surgiu da minha vontade de ter um projeto meu. Após 15 anos de profissão, achei que era um bom momento. Fui sacudido por essa ideia durante a pandemia. Foi quando tive tempo e energia para executar algo que já estava na minha cabeça há uns dois anos", conta.

Com apenas 34 anos de idade, Lênin Palhano tornou-se na última década um dos principais nomes do cenário gastronômico nacional, graças a uma proposta culinária multicultural e seu livre trânsito entre diversas técnicas. A brilhante trajetória, coroada com inúmeros prêmios, é fruto de um trabalho incessante, de uma pesquisa minuciosa e de uma quase obsessão pela perfeição do que é servido. E é justamente essa obstinação que dá nome ao novo projeto: Obst. (pronuncia-se óbsti). "Eu queria um nome imponente, sério, mas que causasse uma certa dúvida e despertasse a curiosidade. Tem muito a ver comigo e com os profissionais envolvidos. As pessoas vão entender quando chegarem lá", explica.

À frente do Obst., Lênin dará continuidade a elementos que caracterizam a identidade de seu trabalho, como a valorização e a busca pelo preparo ideal de cada ingrediente, além da utilização de produtos frescos e de pequenos produtores. Porém, nesta nova fase, com uma ênfase mais sutil ao viés regional e de forma ainda mais autoral e criativa. "Apesar de eu sempre ter tido liberdade total, a operação hoteleira exigia um grande envolvimento em todo o serviço de refeições. Eu agora vou poder trabalhar com mais criatividade e tempo para desenvolver as minhas pesquisas."

No que depender da chef Julia Schwabe, Lênin terá tempo de sobra para seguir seus estudos. Seu braço direito no Nomade, a jovem de 28 anos agora será a chef de cozinha do Obst., comandando todo o serviço no dia a dia. A preocupação na formação de novos chefs de cozinha é uma das características do trabalho de Lênin, que se enche de orgulho ao falar de Julia e de Luan Honorato, seu ex-sous-chef, que o substituiu no posto de chef do Nomade. "É uma felicidade enorme saber que o Nomade agora está nas mãos de um chef jovem como o Luan, que começou como auxiliar e teve sua formação praticamente toda no lá no restaurante", ressalta.

Inspirado em alguns de seus restaurantes favoritos de ambientes descolados e menus não convencionais – entre eles, o Tickets (dos irmãos Albert e Ferran Adrià, em Barcelona, na Espanha), o Nit (do chef catalão Oscar Bosch, em São Paulo) e o badalado A Casa do Porco (do casal Jefferson e Janaína Rueda, também em São Paulo) – Lênin tenta trazer o mesmo tipo de leveza e despojamento a seu primeiro empreendimento. "Eu quis criar um lugar que eu acho que não existe em Curitiba. Onde eu gostaria de estar e onde me sentisse bem como me senti quando estive nesses restaurantes", conta.

A começar pelo conceito aberto do Obst., que segundo o chef, não pode ser definido como um restaurante ou um bar, mas sim um ambiente que reúne ambas as coisas e que oferece uma experiência gastronômica de excelência, mas descontraída. "Vai ser tudo mais leve, solto e casual", descreve. Essa liberdade também se reflete no cardápio, que é flutuante e estará em constante transformação, seguindo a disponibilidade dos melhores ingredientes. Outra novidade é a ausência dos tradicionais pratos principais individuais: todo o menu é voltado ao consumo compartilhado de porções, algumas para comer com as mãos, ao estilo Tapas, que podem ser combinadas entre si ou saboreadas separadamente.

Entre os ingredientes de mais destaque no cardápio do Obst., segundo Lênin, está "o mar", referindo-se ao contato próximo que mantém com produtores especializados em pesca e cultivo de ostras, mariscos e vieiras, em Santa Catarina. Os produtos e técnicas paranaenses, objetos de uma vasta pesquisa do chef, continuam presentes no Obst., que vai expandir os limites até São Paulo, Minas Gerais ou até onde for preciso na busca pelo ingrediente ideal. Mas o chef faz questão de frisar que continua a praticar uma gastronomia sem rótulos ou especialidades. "É uma culinária sem fronteiras, que busca servir os melhores e mais diversos produtos, com foco na técnica", define. Lênin tranquiliza os clientes mais saudosos, adiantando que eles que vão encontrar no Obst. o famoso "Porquinho na Couve" (consagrada entrada servida no Nomade). Mas o chef também alerta para que eles se preparem para uma experiência menos convencional que de costume. "O cliente precisa botar na cabeça que não vai comer nhoque ou bacalhau. Precisa só saber que vai comer bem, em um bom ambiente, com bons vinhos e bons drinks", destaca.

Vinhos e coquetéis

Para harmonizar com tamanha variedade de opções, Lênin tem a seu lado como sócio no Obst. o também laureado sommelier José Vinícius Chupil (ex-La Varenne), que garante uma carta de vinhos dinâmica, em que prevalece a qualidade, a safra e a diversidade. Ao todo, a casa servirá cerca de 45 rótulos, que vão variar na mesma medida (ou quase!) que as mudanças de cardápio. Além de uma excelente carta de vinhos, o Obst. terá um bar de drinks sob o comando do jovem prodígio Zé Augusto Swaiger (ex-Officina Restô Bar), de 28 anos. Zé, único finalista paranaense no concurso nacional Bacardí Legacy, em 2018, já havia trabalhado durante três anos com Lênin no bar do Nomade e foi a escolha natural do chef para liderar a coquetelaria do Obst. Recém-chegado de uma temporada como barman no Bistrô Felissimo, na Praia Brava, em Balneário Camboriú, Zé traz para os coquetéis do Obst. o frescor e o descompromisso da praia, em equilíbrio com uma estética mais sóbria.

O Obst. vai funcionar a partir desta quinta-feira, dia 07 de janeiro, na Alameda Prudente de Moraes (nº 983), no Centro de Curitiba, de terça a sexta-feira, das 18h às 23h, e aos sábados, das 14h às 23h. Para mais informações, acesse o perfil oficial do empreendimento no Instagram (@obst.lugar).

 

 

 

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O que são museus monumento e sua arquitetura?

 

 

 

O que são museus monumento e sua arquitetura?

A partir do século XX, encontramos diversas tendências que surgem na museologia, dentre elas podemos destacar, inclusive, um novo formato arquitetônico para os museus, sobretudo de arte moderna e contemporânea. Essa arquitetura, bastante ousada e por vezes monumental, é apresentada na construção e ou adaptação de edifícios destinados à salvaguarda de acervos de bens museais. Há quem diga que, com isso, a visibilidade dos conteúdos internos dos museus acaba sendo deixada para segundo plano em decorrência da arquitetura desses locais que passam a ser elementos marcantes no espaço urbano. E isso porquê, embora tenham um projeto contemporâneo, se adequam facilmente à arquitetura do entorno, tornando-se mecanismos adjetos à identidade urbanística das cidades como verdadeiras obras de arte.

Podemos observar o quão rico pode ser o conteúdo arquitetônico de uma instituição museológica moderna ou contemporânea, passível de tantas reflexões, tantos questionamentos. E, como a arquitetura do museu já se integra no composto do patrimônio, é perfeitamente possível compreender o seu lugar de destaque em um museu, sendo o próprio museu.

E assim, faz-se necessário ampliar a ideia de patrimônio museológico para que este não se torne restrito ao conteúdo interno da instituição ou que seja visto como algo isolado, com o juízo de concorrência entre acervo e arquitetura. Aos museus monumento, criados por grandes arquitetos como verdadeiras obras de arte, cabe ainda a missão de dialogar com o espaço em que estão inseridos; e assim, por que não dialogar também com os acervos e coleções presentes em seu interior?

É visível que essa “nova” arquitetura agrega valor às instituições museológicas, atraindo um número ainda maior de visitantes e, essa concepção arquitetônica pode, inclusive, se estender para mais tipologias de museus, além dos museus de arte moderna e contemporânea. Nada me surpreende, por exemplo, que um museu de física fique muito bem alojado e representado por uma arquitetura ousada, diferente, monumental, ou uma obra que tenha aquilo que os arquitetos chamam de pregnância.

Em relação a questão voltada ao acervo, a priori inexistente, desses museus que ‘surgem’ inicialmente mais como obra arquitetônica do que como espaço de preservação, acredito que isso não necessariamente possa ser uma crise ou um problema tanto para a sociedade quanto para a museologia, mas apenas um reflexo da pós-modernidade, representada pelo ímpeto de uma cultura do fragmento.

Para tanto, vejo a criação e construção de um museu já como irrefutável justificativa de sua própria existência e, como muitos acervos de arte moderna e contemporânea estão se formando agora, a criação de um espaço museológico para receber esses novos artefatos pode ser um interessante e fértil laboratório de coleta da produção atual, para construção da memória de futuras gerações.

Autora: Danielly Dias Sandy é mestra em Museologia e professora da área de Linguagens Cultural e Corporal nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais do Centro Universitário Internacional Uninter

 

 

 

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