Catuaí Maringá contabiliza 13 inaugurações de lojas neste ano

 

 

 

Catuaí Maringá contabiliza 13 inaugurações de lojas neste ano


Sete lojas já abriram as portas, gerando 60 vagas de emprego no varejo; até dezembro, seis novas operações iniciam as atividades

O Catuaí Shopping Maringá vai fechar o ano de 2020 com o saldo de 13 inaugurações de lojas, reforçando o variado mix de marcas nacionais e internacionais do empreendimento.

O último trimestre do ano segue com perspectivas otimistas com a abertura de 6 novas operações: a marca infantil Tip Top; a franquia de bijuterias Mil Bijus; a loja TXC, com especialidade em moda masculina; a multimarcas Hard Sport Wear, focada em moda fitness e esportiva; o quiosque de maquiagem Maybelline; e ainda uma nova unidade da Lotérica da Caixa Econômica, localizada na área de serviços do shopping.

Já nos últimos três meses, o Catuaí Maringá recebeu 7 novas lojas de diferentes segmentos. Uma delas é a rede norte-americana KFC, fenômeno mundialmente reconhecido pelo balde de frango frito e que inaugurou em Maringá a primeira unidade do interior do Paraná. Ainda no setor de gastronomia, outra novidade recente é a Oakberry Açaí Bowls, franquia de fast-food 100% saudável com opções no cardápio sem adição de conservantes.

No ramo de vestuário, iniciaram as atividades a Pipe Content House, marca com coleções sustentáveis e sem origem animal na composição das peças; a Container Baby & Kids, multimarcas de roupa infantil para prematuros até crianças de 12 anos de idade; e outras três lojas do segmento feminino: Via Mia, Cellina e The Best Store.

Segundo os lojistas, foram gerados aproximadamente 60 novos empregos diretos e indiretos com as atuais inaugurações do Catuaí, que reforça o seu plano de negócio de atrair novos investimentos para Maringá.

As vagas preenchidas mais solicitadas foram de gerentes, vendedores, profissionais de limpeza e da construção civil. Para conferir as vagas de emprego disponíveis, basta acessar o site do shopping, clicar na aba “Trabalhe Conosco” e preencher o cadastro de currículo.

“O Catuaí Maringá alcançou bons resultados mesmo diante de um ano atípico por conta da crise econômica. Com as inaugurações e geração de diversas vagas de empregos, o shopping reage de forma estratégica ao cenário atual, oferecendo mais opções de compras aos nossos consumidores e contribuindo para a retomada gradual e fortalecimento do mercado”, comenta a gerente de marketing, Bianca Gonçalves.

Serviço: O Catuaí Shopping Maringá adotou um rigoroso protocolo de segurança, com medidas de prevenção ao coronavírus, como a utilização de câmeras com sensor infravermelho capazes de identificar se uma ou mais pessoas ao mesmo tempo estão com febre, tapete higienizador de calçados nas entradas, automatização das cancelas do estacionamento para evitar acionamento manual, disponibilização de totens com álcool gel em pontos estratégicos e reforço na limpeza diária com água ozonizada, com maior poder sanitizante.

Horários de funcionamento

Segunda a sábado

Lojas e Praça de alimentação: 10h às 22h

Domingo e feriados

Lojas: 14h às 20h

Praça de alimentação: 11h às 22h

Catuaí Shopping Maringá

Av. Colombo, 9161.

Tel. (44) 3123-5000

www.catuaimaringa.com.br

www.facebook.com/catuaimaringa

 

 

 

 

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Uso de maconha entre idosos: um velho novo problema?

 

 

 

Uso de maconha entre idosos: um velho novo problema?

Transtornos mentais podem ser acentuados e mais complexos em pacientes que usam maconha, cujo consumo cresce exponencialmente no mundo, inclusive na população com 45 anos ou mais

A cannabis é a substância psicoativa mais consumida do mundo. E se engana quem pensa que apenas o público jovem cai na marola da maconha, acreditando que a droga está associada a fins recreativos e que não causa dependência. Os idosos também estão entre os consumidores da droga, de acordo com diversas pesquisas científicas.

Os dados do National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions (NESARC-III) de 2012-2013, mostraram que 3,9% das pessoas com idade ≥ 50 anos relataram o uso de maconha no ano anterior a pesquisa. Outro estudo importante, desenvolvido a partir dos dados da National Epidemiologic Survey on Drug Use and Health, com amostra probabilística (47.140 americanos com idade igual ou superior a 50 anos) e coletada entre 2006 a 2013, mostrou que o consumo de maconha nessa população aumentou significativamente em 57,8% para adultos com idades entre os 50- 64 anos, e 250% para os acima de 65 anos.

Para Alessandra Diehl, psiquiatra e vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Sobre o Álcool e outras Drogas (ABEAD), essa questão preocupante é tratada num capítulo intitulado "Uso de maconha entre idosos: um velho novo problema" da obra “Maconha: prevenção, tratamentos e políticas públicas”, organizado por ela em parceria com a pesquisadora Sandra Pillon, que acaba de ser lançado pela editora Artmed.

"O consumo de cannabis nesse grupo etário da população nas últimas décadas aumentou significativamente, superando as projeções e o recente crescimento observado em todas as demais faixas etárias", relata a psiquiatra. Na opinião da especialista, o consumo de substâncias nas populações jovem e adulta são temas já bem documentados em estudos, mas ainda há lacunas nas pesquisas científicas que abordem o fenômeno do consumo de maconha entre os idosos.

Segundo ela, existem algumas possibilidades que talvez possam justificar estas taxas crescentes de consumo de maconha entre os idosos. Uma delas entende que as pessoas que vivenciaram a adolescência em momentos em que as drogas eram populares e amplamente disponíveis foram os mais propensos para o uso de drogas e, possivelmente, continuaram usando. “Os indivíduos nascidos entre os anos de 1946 e 1965, os babies boomers, apresentaram taxas mais elevadas de uso de substâncias durante a juventude em comparação à população de cortes anteriores. Uma parte significativa dessa geração continuou a usar drogas e, atualmente, essas pessoas têm mais de 50 anos”, argumenta Alessandra.

Ela relata que, outra possibilidade, pode estar ligada à legalização do uso recreativo em alguns países e estados americanos. Esse fator contribui para a diminuição nas percepções dos riscos associados ao uso de maconha e, portanto, apesar dos efeitos adversos relatados, muitas pessoas acreditam que a cannabis pode ser uma terapia alternativa ou complementar importante. “Em relação ao "uso medicinal", os resultados de estudos incipientes são muitas vezes inconclusivos e diversos nesta população. Muitos pacientes mais idosos agora solicitam o uso da cannabis para o tratamento das morbidades e consequências adversas relacionadas, como dor crônica, por exemplo. Compreendendo que a grande parte da população e uma proporção ainda mais proeminente de usuários dos serviços de saúde, os idosos constituem um grupo-alvo que também têm feito a requisição de "tratamento" com cannabis medicinal em outros países”, diz Alessandra.

Vale lembrar que a população geriátrica tem maior probabilidade de apresentar múltiplas comorbidades e está sujeita a polifarmácia. O uso de maconha, medicinal ou recreativo, complica o quadro com efeitos colaterais aditivos do sistema nervoso central. Os transtornos relacionados ao uso de substâncias implicam em consequências biopsicossociais na população idosa, incluindo prejuízos cognitivos, questões de saúde como queda, problemas respiratórios e delirium, sociais e enfraquecimento funcional. No entanto, a identificação do uso de maconha entre os idosos tem sido uma barreira entre os serviços de saúde, sendo que muitos usuários nunca recebem tratamento específico, por uma série de razões, sendo a mais notável a falta de detecção.

A psiquiatra alerta ainda que, à luz da escassez de evidências clínicas e do aumento das solicitações de informações ou do uso dos pacientes idosos por canabinoides medicinais, irá requerer uma abordagem clínica pragmática. “Precisamos estabelecer um diálogo racional com pacientes idosos e seus familiares, destacando a importância da criteriosa avaliação e do cenário atual de evidências científicas sobre o uso da maconha com fins medicinais”.

Aumento da expectativa de vida X saúde pública

Outra situação que deve ser levada em conta é o aumento da expectativa de vida e da inversão da pirâmide demográfica. No Brasil, a população idosa cresce em ritmo acelerado e passou de 19,5% no período entre 2012 e 2017. Acredita-se que, até 2060, os idosos vão chegar a 81 anos e representar 32% da população brasileira - sendo que em 2013 ocupavam apenas 13% da pirâmide demográfica. Os dados são do IBGE.

“É consenso que os idosos usam drogas prescritas ou não, ilícitas ou legais, os quais podem ser catalisadoras ou agravantes de outras doenças mentais. Esse é um problema grave, sobretudo se consideramos que a previsão é de 15 milhões de idosos com transtornos psiquiátricos para 2030 em decorrência das mudanças na pirâmide demográfica”, finaliza Alessandra Diehl.

Serviço:

O Livro “Maconha: Prevenção, Tratamento e Políticas Públicas”, das autoras Alessandra Diehl e Sandra Pillon, lançado no último mês de setembro de 2020, já está disponível para pré-venda e maiores informações de conteúdo no link: https://busca.grupoa.com.br/search/?query=maconha.

 

 

 

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O Câncer não Espera: Corrida virtual para incentivar prevenção de câncer de mama acontece em comemoração ao Outubro Rosa

O Câncer não Espera: Corrida virtual para incentivar prevenção de câncer de mama acontece em comemoração ao Outubro Rosa

Projeto idealizado pelo Instituto Oncoclínicas e com realização da Yescom acontece durante o mês de outubro, de forma on-line; Iniciativa é parte das ações da campanha de alerta para que a atenção ao câncer não fique em segundo plano durante a pandemia

Para o mês de alerta sobre os cuidados de prevenção do câncer de mama, o movimento o Câncer não Espera, iniciativa suprainstitucional liderada pelo Instituto Oncoclínicas, promove uma edição especial da Corrida/Caminhada Outubro Rosa. Com formato totalmente virtual, a iniciativa, que conta com realização da Yescom Entretenimento Esporte - uma das mais importantes empresas de corridas de Rua do Brasil - propõe que cada participante escolha o trajeto e o local de onde vai realizar a atividade, que está dividida nas seguintes modalidades: corrida - com opções de 1km a 15km, meia maratona, 25Km a 30km, maratona e caminhada com 1, 3 ou 5 quilômetros.

Além de aumentar a consciência sobre a doença em si, o objetivo do evento, que seguirá ao longo do mês, é também incentivar e relembrar da importância de atividades físicas regulares na redução dos riscos de incidência deste tipo de tumor que afeta uma grande parcela da população feminina. Em 2020 são esperados mais de 66 mil novos diagnósticos de câncer de mama, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

“Nossa proposta foi sempre levantar a bandeira da causa e conscientizar as mulheres sobre os cuidados pessoais e a prevenção do câncer de mama. E neste ano não poderíamos deixar de fomentar ainda mais o tema. O evento virtual, que será realizado em todo o país, é uma forma segura de incentivar o bem-estar e a prática de exercícios, que é uma grande aliada na prevenção de várias doenças, incluindo diferentes tipos de câncer”, diz o oncologista Bruno Ferrari, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas

Hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos regulares e a boa alimentação, são fundamentais para diminuir as chances de desenvolver câncer, afirmam especialistas. Estudos mostram que essas práticas podem levar à redução no número de casos de até 30% dos cânceres em geral. No caso do tumor de mama, uma pesquisa publicada na revista Nature e que contou com a colaboração do Ministério da Saúde revela que uma em cada dez mortes em decorrência da doença no Brasil – cerca de 12% – poderiam ter sido evitadas com a prática de atividade física regular.

“A prática regular de exercícios físicos e adoção de uma dieta alimentar balanceada são essenciais tanto para reduzir as chances de incidência do câncer de mama quanto para reduzir os riscos de recidiva da doença”, frisa Bruno Ferrari.

Segundo o oncologista, obesidade, sedentarismo e tabagismo estão entre os fatores evitáveis que podem contribuir para o surgimento da doença. Ele alerta ainda da importância de se realizar exames preventivos com frequência, como a mamografia, já que a detecção precoce impacta diretamente nas chances de cura do paciente.

Como funciona corrida?

As inscrições vão até o dia 30 de outubro e serão feitas através do site https://www.yescom.com.br/ocancernaoespera/virtual/2020/index.asp#SecaoKitssão, limitadas e tem custo de R$75,00. Todos os participantes receberão o tradicional kit da Corrida/Caminhada Outubro Rosa, composto de camiseta, certificado e número de peito virtual, além do item adicional deste ano: a máscara de proteção. Após a comprovação de prova realizada, o atleta recebe no endereço indicado, sua medalha de participação.

Após se inscrever, escolher sua modalidade e executar a prova, o participante deverá enviar a comprovação da atividade, através do site do evento, em formato de imagem/foto vestindo a camiseta do projeto ou link gerado por um aplicativo GPS que comprova a realização do exercício. Nas redes sociais, a organização do evento ainda disponibilizará uma hashtag para o atleta postar sua foto.

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Linha de frente: a realidade dos atendimentos odontológicos durante a pandemia

 

 

 

Linha de frente: a realidade dos atendimentos odontológicos durante a pandemia

Relatório do Ministério da Saúde aponta que dentistas representam o menor índice de contaminados entre profissionais da saúde na linha de frente contra Covid-19

Se as máscaras e luvas descartáveis já faziam parte da rotina dos dentistas ao atender os pacientes, essa realidade se intensificou com a Covid-19. Protetores faciais, desinfecção mais intensa e ainda mais cuidados nos consultórios e salas de espera, utilização de máscaras especiais, redução nos números de agendamentos e constante aplicação de álcool em gel são algumas das medidas adotadas pelos profissionais da saúde bucal durante a pandemia. E alguns estudos têm mostrado que essas mudanças têm sido efetivas na proteção dos dentistas.

De acordo com o Conselho Federal de Odontologia (CFO), cirurgiões-dentistas, auxiliares e técnicos em saúde bucal representam o menor índice de contaminados entre os profissionais da saúde que estão na linha de frente contra a Covid-19 no Brasil. O relatório divulgado no início do segundo semestre pelo Ministério da Saúde apontava que, do total de pessoas infectadas, 0,17% eram cirurgiões-dentistas, o que representava 2.737 profissionais contaminados, do total nacional de 1.603.055 pessoas infectadas entre os meses de março e junho.

Outro estudo divulgado recentemente pelo The Journal of the American Dental Association mostra que, nos Estados Unidos, menos de 1% dos dentistas foram infectados pelo novo coronavírus. Em março, o jornal The New York Times havia colocado a odontologia como uma das profissões com maior risco de contágio da Covid-19, segundo dados do Departamento do Trabalho dos EUA.

O baixo número de profissionais infectados mostra que protetores faciais e desinfecção mais intensa têm auxiliado na proteção tanto dos dentistas quanto dos pacientes. Segundo uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Odontologia, com 40 mil cirurgiões-dentistas, 82% dos profissionais continuam atendendo os pacientes em consultórios odontológicos com base nos cuidados de biossegurança recomendados pelo Conselho.

Essa foi a realidade do cirurgião-dentista e gerente de novos produtos e práticas clínicas da Neodent, Sérgio Bernardes, que manteve operando e seguindo todos as orientações e protocolos de segurança durante a pandemia. Ele faz parte de um universo de 328 mil cirurgiões-dentistas brasileiros, de acordo com números do CFO, que precisaram adaptar procedimentos com a chegada do novo coronavírus. A categoria foi diretamente impactada pela pandemia, já que a saliva e a propagação de aerossóis são os principais meios de transmissão da Covid-19.

Ele conta que atender os pacientes em meio a uma pandemia é uma experiência nova, desafiadora e de muita responsabilidade, visto que, além dos atendimentos de emergência, a rotina dos cuidados com a saúde bucal não pode parar. “Mesmo os consultórios sendo ambientes reconhecidamente preparados para evitar qualquer tipo de transmissão de doenças, nós tivemos que reforçar e criar novas rotinas de segurança. Novos EPIs foram incluídos e uma rotina mais rigorosa de cuidados foi implantada”, afirma.

O presidente científico da Neodent, Geninho Thomé, também é professor no Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico e esteve à frente da criação de um manual com orientações de biossegurança para consultórios odontológicos dentro do movimento “Conta Comigo”. Ele avalia que a busca pela atualização de conhecimentos foi algo fundamental para os profissionais nesse período. “É uma realidade que ninguém nunca tinha vivenciado, então tudo é muito novo. O compartilhamento de informações e tomadas de decisões criteriosas foram armas extremamente importantes nesses meses”, explica.

O manual foi uma das principais iniciativas de suporte aos dentistas elaboradas durante a pandemia. “É um momento de união do setor, como forma de resgatar a confiança do brasileiro na saúde, para que o paciente se sinta seguro ao visitar um dentista, sem medo de ser contaminado” conta Matthias Schupp, CEO da Neodent. “A proposta é tão efetiva e necessária, que foi adaptada em nível internacional e traduzida para diversos idiomas”, comenta.

Força do setor

Segundo o CFO, o setor de odontologia tem movimentado, em média, R$ 38 bilhões por ano. É a segunda profissão mais rentável no país, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), reflexo principalmente do avanço tecnológico e de especializações na área. Novas tecnologias que têm sido observadas de maneira bastante consistente na odontologia estética. A área também sentiu os reflexos da pandemia com o aumento considerável da busca por procedimentos, como alinhamentos e implantes.

No consultório da cirurgiã-dentista e especialista da ClearCorrect Caroline Aranalde, a procura por alinhadores transparentes deu um salto. “A pandemia trouxe uma busca pela saúde em todos os seus aspectos. Hoje, recebo em meu consultório pacientes que se viram motivados a conhecer alternativas que podem trazer melhorias tanto na autoestima quanto na qualidade de vida”, conta. A média de vendas dos alinhadores da ClearCorrect, marca utilizada pela dentista, teve um crescimento de quase 60% durante a pandemia. Para atender a demanda, a empresa adquiriu uma nova linha de impressoras 3D, um terceiro turno de operações foi implantado e o volume de produção dobrou em três meses.

“A nova realidade vivida pelos dentistas reforça a dedicação e o comprometimento dos profissionais da saúde bucal com os pacientes, mantendo os atendimentos necessários com segurança e eficiência durante a pandemia da Covid-19”, finaliza Matthias.

 

 

 

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Novo modelo de franquias reduz burocracia do franqueador e aumenta lucros do franqueado

 

 

 

Novo modelo de franquias reduz burocracia do franqueador e aumenta lucros do franqueado

Padrão adotado pelas redes Mr. Hoppy e Porks aposta em valor de franquia fixa e sem taxa de marketing, dando mais liberdade aos franqueados

Desde que iniciou o seu processo de franquias, em 2017, o Mr. Hoppy abriu 30 unidades em oito estados do país. O Porks – Porco & Chope, que nasceu em 2018 com lojas em Curitiba e Belo Horizonte, já conta com 13 unidades – além das capitais paranaense e mineira, está em São Paulo, Brasília, Águas Claras e Recife. Do mesmo idealizador, o empresário José Araújo Netto, as duas redes têm outros pontos em comum: um modelo de franquia com taxa de royalties fixa e sem porcentual de lucro do franqueado destinado ao marketing e produtos a preços baixos, na faixa de R$ 10.

Com cardápio e processos simples, tanto o Mr. Hoppy quanto o Porks nasceram para ser um modelo de lojas próprias. “Como eu só pensava no modelo de franquia padrão, que, se por um lado, cobra royalties em porcentual do faturamento, por outro obriga o franqueado a dar suporte, controlar sistemas de gestão e insumos, entre tantos outros investimentos”, explica Araújo Netto. “Desenhamos um modelo de franquia que dá mais liberdade ao franqueado, inclusive no marketing, já que há inúmeras diferenças sobre como fazer isso nas diferentes regiões do país, além de uma taxa fixa de royalties, baseada no padrão de mercado”, ressalta.

Na avaliação de Araújo Netto, foi a decisão por esse modelo que permitiu às duas redes saltarem para mais de 55 unidades em um período menor do que três anos. “É um modelo interessante para o franqueado: quanto mais ele vende, mais ele ganha, já que os royalties não estão atrelados ao seu faturamento. Para o franqueador, a expansão pode se dar mais rápido, já que não existem as amarrações do processo tradicional, que exige grande estrutura”, diz.

Franquias em expansão

O crescimento do Mr. Hoppy e do Porks é um sinal positivo da expansão vivida pelo setor de franquias em desde 2018. O setor de alimentação – um dos mais procurados para quem busca abrir franquias – também se mostra com potencial positivo, crescendo ano após anos em uma escala gigantesca. Araújo Netto vê nas franquias uma oportunidade de investimento para quem está interessado em investir e até mesmo para um certo tipo de assalariado, interessado em gerenciar o seu próprio tempo, ser o próprio patrão e sair de uma rotina comercial estabelecida. “O payback (o tempo de retorno do investimento) gira de 8 a 12 meses. Destaca-se que se trata de uma média histórica, já que não é uma garantia de rentabilidade. Todo investimento tem um risco, mas se apresenta como boa opção, especialmente por estar investindo e trabalhando com esse recurso. Trata-se de um retorno muito mais rápido do que os tradicionais financeiros a que estamos acostumados”, diz.

Com investimentos na faixa de R$ 160 mil para se abrir uma franquia, o porcentual de rentabilidade chega a 12% ao mês – algo em torno de R$ 13 mil líquidos para o investidor, retirando já os custos brutos (incluindo o reinvestimento no negócio). “Estamos falando em torno de 120% de rentabilidade sobre o capital líquido ao ano, especialmente para um modelo de franquia com royalties fixos, que é trabalhado pelo Mr. Hoppy e pelo Porks. Quanto mais recursos entram para o franqueado, mais fica para ele, independentemente do faturamento”, destaca Araújo Neto.

Perfil de empreendedor

Um assalariado que ganhe menos de R$ 10 mil ao mês e tenha recursos disponíveis para investir em uma franquia pode começar uma nova vida na gastronomia. Nesse contexto, Araújo Neto cita 10 características que um futuro empreendedor precisa considerar antes de ingressar nesta vida: (1) senso de negócio; (2) capacidade de tolerância; (3) flexibilidade e capacidade de adaptação; (4) visão empreendedora; (5) habilidade para resolver problemas; (6) relacionamento interpessoal; (7) liderança; (8) questionador; (9) corajoso; e, por fim, (10) alta capacidade de aprendizagem.

“Não há uma necessidade de ter todas essas características pessoais, mas de identificar algumas delas em seu perfil. Entendo que a habilidade para resolver problemas e ser questionador fazem um empreendedor andar para frente de fato. É levantando dúvidas sobre todos os processos que vamos identificando soluções para os problemas”, ressalta Araújo Neto.

Para o professor de finanças do ISAE Escola de Negócios, Pedro Salanek, as franquias são uma ótima opção para quem pretende empreender ainda em 2020, mas exigem uma atenção especial dos investidores. “Estamos tratando de negócios em que o investidor consegue alinhar o fato de rentabilizar seu capital com o prazer de trabalhar em uma área que gosta. Em linhas gerais, é importante que o investidor fique bem atento aos contratos, conhecendo profundamente cada detalhe da franquia e de seus administradores. É fundamental que ele aposte em franquias idôneas, consolidadas no mercado e com um projeto de expansão bem fundamentado, e que permitam o compartilhamento de estratégias e decisões que foquem no crescimento da rede”, completa Salanek.

 

 

 

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