As religiões dos antigos primórdios: com qual você se adapta?

 

 

 

As religiões dos antigos primórdios: com qual você se adapta?

A realidade brasileira possui um sincretismo religioso de grande porte. O último censo demonstrou que a religião cristã mantém a hegemonia nesta nação, ainda que as demais religiões se façam presentes com a representatividade dentro das quatro matrizes religiosas que são: ocidental, oriental, africana e indígena.

É um fato comum ao estudante, o estudo das religiões na atualidade, sua evolução em número de fiéis, principais práticas, doutrinas a seguir, os líderes que exercem influência sobre todos. Porém, existem fatos que muitas vezes passam despercebidos por todos. Claro que é de conhecimento de todos, afinal, os livros contam a história da humanidade desde os tempos antigos.

Mas afinal, como surge uma religião? Esta instituição remonta a nossa existência, teve sua utilização veiculada através de líderes governamentais, religiosos, ambos em muitas das vezes, agindo lado a lado e com viés de controle das pessoas ou não. O mundo antigo teve muitas religiões de elevado porte e que com o tempo, desapareceram da história, ficando apenas os relatos históricos que comprovam sua existência.

Muitas destas religiões não estudamos na escola e outras, conhecemos de muito tempo: suméria com destaque para o dilúvio conhecido como Épico de Gilgamesh, egípcia e suas incríveis pirâmides, cananeus conhecidos através da Bíblia Sagrada, olmeca na América Central, grega que inspira muitos filmes e outros fatos, asteca que remete a todos ao conhecido filme de catástrofe conhecido como 2012, nórdica que remete a Thor e Odin, muito lembrados em filmes.

No livro “As religiões que o mundo esqueceu”, capítulo dos Sumérios, elaborado pelo Prof. Luiz Alexandre Solano Rossi, observa-se o relato do dilúvio, o primeiro Noé relatado, deuses citados como patronos de cidades, práticas religiosas executadas por clero exclusivo, o homem criado do barro divino. História muito antiga e separada por séculos da atualidade. Localizados na antiga Mesopotâmia, possuíam riqueza literária, hierarquias de comando com organização de pessoas para a construção de obras públicas, entre outros fatos. Detalhe a parte para a cidade de Uruk de categoria mega com 1,6 milhões de metros quadrados. Nesta tradição, os humanos eram organizados de acordo com a vontade da divindade e supervisionada também pelos deuses. Um povo que acreditava na existência do mal, mas que acreditavam nos deuses alinhados a semelhança dos humanos.

Autor: José Carlos Moraes é mestre em Teologia, professor da área de Humanidades na Licenciatura em Ciências da Religião do Centro Universitário Internacional Uninter

 

 

 

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Parada do Chopp, Torresmo e Churros chega em Fazenda Rio Grande

 

 

 

Parada do Chopp, Torresmo e Churros chega em Fazenda Rio Grande

Evento está programado para os dias 20 a 22 de novembro, no Centro Multieventos da cidade da região metropolitana de Curitiba; entrada gratuita e adaptado às normas sanitárias por conta da Covid-19

De 20 a 22 de novembro, Fazenda Rio Grande, na região de Curitiba recebe a Parada do Chopp, Torresmo e Churros, no Centro Multieventos da cidade. O evento será totalmente adaptado às normas de segurança sanitárias em virtude da pandemia da Covid-19, com distanciamento e utilização obrigatória de máscaras e álcool gel.

A Parada começa na sexta-feira, 20, e vai até o domingo, 22. A entrada é gratuita. O evento é organizado pela Arte da Gastronomia e terá preparos como joelho de porco, torresmo, torresmo de rolo, recheado, mineiro, defumado, costela e panceta. Além disso, serão diversas operações de churros, incluindo a versão salgada. Serão, ao todo, 15 opções gastronômicas e duas cervejarias com os melhores chopes da região.

Serviço:

Parada do Chopp, Torresmo e Churros

Quando: sexta a domingo - 20 a 22 de novembro de 2020

Horários: Sexta, das 17h às 22h; sábado e domingo das 12h às 22h

Local: Centro Multieventos de Fazenda Rio Grande

Entrada gratuita

https://www.facebook.com/events/s/parada-do-chopp-torresmo-e-chu/295163561576804/?ti=icl

 

 

 

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A geopolítica da vacina

 

 

 

A geopolítica da vacina

João Alfredo Lopes Nyegray*

O surto pandêmico da Covid-19 é um, dentre vários fatores, que desafiam o bom senso e a sanidade mental nesse atípico ano de 2020. Desde que a “desconhecida pneumonia de Wuhan” foi anunciada entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020, o mundo oscilou entre descrença, medo, lockdown e abandono do isolamento social – mesmo em meio à ascensão no número de casos. A corrida pela imunização contra o vírus que já deixou mais de um milhão de mortos oficialmente contabilizados pelo mundo (sempre pode ser mais que isso), comprimiu ao máximo possível o prazo para estudo, testes e produção de uma vacina que nos livre finalmente dessa “gripezinha”.

Resumidamente, um processo de criação de vacina consiste em pelo menos três fases: a criação, a partir do vírus, e testes em um pequeno grupo de voluntários (fase um); o teste da capacidade de geração de anticorpos (fase dois); e o teste em milhares de voluntários para comprovar ou não a eficácia (fase três). Das mais de 160 vacinas em fase de criação e testes, pelo menos cinco estão na fase três: a da chinesa Sinovac, a da BioNTech/Fosun Pharma/Pfizer, a da Janssen Farmacêutica, a da norte americana Moderna e, é claro, a mais falada de todas, a da Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.

Como se não bastasse o diário crescimento de mortos e infectados, e de sucessivas ondas de contágio, médicos, pesquisadores e laboratórios trabalham pressionados por uma economia global em desaceleração vertiginosa, por um número cada vez maior de desempregados e pela ansiedade generalizada em retomarmos uma vida mais ou menos normal, sem máscaras ou medo. Nesse sprint farmacêutico global, o Instituto de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia da Rússia anunciou, em maio, uma vacina supostamente sem efeitos colaterais, cujos testes clínicos foram dados como concluídos já em agosto. No mesmo mês, Vladmir Putin anunciou o registro da Sputnik V – cujo nome faz alusão ao satélite soviético que colocou animais em órbita. Esse anúncio foi visto com bastante desconfiança, seja pela falta de dados numéricos sobre o estudo, seja pela rapidez de sua conclusão.

Como afirmam Tamer Cavusgil, Gary Knight e John Riesenberger, quase 40% dos estudos clínicos de medicamentos são feitos na China e na Rússia. Em Negócios Internacionais, isso é muito comum, e se chama de Global Sourcing, ou seja, a disseminação das atividades de uma mesma empresa em vários locais diferentes pelo mundo. É o que faz, por exemplo, a Apple, ao desenhar e desenvolver produtos na Califórnia, usando novas peças criadas em Hong Kong, e produzindo aparelhos na China.

Tal qual ocorre em outros setores, os custos mais baixos para a contratação de médicos e recrutamento de pacientes justifica o sourcing desses estudos para países emergentes. De uns anos para cá, no entanto, questões éticas foram levantadas, em especial na Rússia, onde os salários dos médicos são relativamente baixos. Tamer Cavusgil, Gary Knight e John Riesenberger afirmaram que um médico russo pode ganhar mais de dez vezes seu salário recrutando pacientes, em vez de simplesmente testá-los. Além dessa preocupante questão, os autores pontuaram que muitos estudos desenvolvidos no país de Putin não foram revisados oficialmente pelas autoridades locais.

É nesse contexto que emergiram as fake news sobre a vacina de Oxford. Fotos, memes, vídeos e toda uma campanha de desinformação apontam que a vacina britânica transformaria as pessoas em macacos (?!?!), e esses absurdos estão sendo direcionados justamente nos mercados onde os russos estão tentando vender a sua vacina, como Brasil e Índia. Tem-se aqui uma tentativa de jogar sobre os demais a desconfiança que a Sputnik V atraiu sobre si.

Com isso, tornou-se claro que o que está em jogo não é apenas uma vacina que ponha fim ao tormento da Covid-19, mas uma polpuda fatia do trilionário mercado farmacêutico. Em 2019, esse mercado teve uma receita de mais de 1,2 trilhão de dólares, e certamente as ações das companhias que estão desenvolvendo as potenciais vacinas terão um meteórico crescimento assim que sua eficácia seja comprovada.

O professor Alexander Sergunin, da Universidade de São Petesburgo, comenta que a Rússia pós-soviética tem sido vista como imprevisível, irracional e, muitas vezes, agressiva. A ofensiva na Geórgia em 2008, a anexação da Crimeia em 2014, a interferência russa na Guerra Civil Síria desde 2015, e a suposta interferência nas eleições presidenciais estadunidenses em 2016 seriam provas da instabilidade de Moscou. Agora, a campanha difamatória contra o produto da Universidade de Oxford e da AstraZeneca é mais uma acusação que pesa sobre os russos – no momento em que choramos pela perda de entes queridos.

A balança comercial russa depende largamente de produtos primários, como gás natural, madeira e petróleo; e o investimento em biotecnologia, nanotecnologia e informática aeroespacial veio na tentativa de diminuir a dependência comercial dos recursos finitos. A estratégia parecia estar funcionando até 2008. Agora, com a tentativa do uso político da vacina, o que os russos atraem é justamente o oposto do que parecia ser a intenção: mais desconfiança e percepções negativas.

* João Alfredo Lopes Nyegray é advogado, formado em Relações Internacionais e especialista em Negócios Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo

 

 

 

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Casos de intolerância e discursos de ódio batem recordes nas redes sociais

 

 

 

Casos de intolerância e discursos de ódio batem recordes nas redes sociais

Internet reforça um comportamento histórico, social e cultural e amplifica a voz de quem usa o anonimato garantido pelas telas do computador para expor sua ira, desrespeito e violência

A violência e os abusos contra os direitos humanos praticados na internet vêm crescendo no país. Em 2018, a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da SaferNet Brasil - organização não governamental, sem fins lucrativos, que reúne cientistas da computação, professores, pesquisadores e bacharéis em direito com a missão de defender e promover os direitos humanos na internet - registrou aumento de 109,95% no número de queixas em comparação a 2017.

A misoginia ou crimes contra mulheres foi recordista, com crescimento de 1.639,54% nas denúncias, mas a lista inclui incitação a crimes contra a vida, pornografia infantil, xenofobia, racismo, homofobia, neonazismo, maus tratos contra animais e intolerância religiosa.

Neste ano, entre março e julho, as denúncias de homofobia saltaram para 2.782 (contra 1.017 no mesmo período do ano passado). A apologia aos crimes contra a vida cresceu 95% e o racismo, 245% nos cinco primeiros meses da pandemia. Já as denúncias de maus tratos a animais subiram 302%, segundo a SaferNet.

Mas, afinal, a internet deixou as pessoas mais intolerantes? Os professores do curso de psicologia do UNICURITIBA Daniela Jungles e Guilherme Alcântara Ramos garantem que não. E na semana dedicada ao debate sobre o tema, motivado pelo Dia da Tolerância (16 de novembro), eles lembram que o desrespeito, o ódio e a maldade não se originaram nas redes sociais.

“Desde o início dos tempos, os humanos são movidos por impulsos agressivos. A grande diferença no mundo moderno é que a internet forneceu um megafone poderoso em termos de rivalidade, eco e impacto. Hoje, pessoas acima de qualquer suspeita podem espalhar ódio e raiva sem sair de seus lares”, diz a psicóloga Daniela, mestre em Ciências da Educação pela Université de Sherbrooke (Canadá) e supervisora do Serviço-Escola de Psicologia do UNICURITIBA.

Internet e a “segurança” por trás da tela

Na avaliação do mestre em Psicologia, membro do Núcleo de Atendimento Psicopedagógico do UNICURITIBA e orientador de projetos de qualidade de vida e bem-estar, professor Guilherme, a internet não aumenta a intolerância, mas permite o alcance de comunicação entre grupos que não se conheciam e que agora tem ferramentas para disseminar seus discursos de ódio.

“A intolerância é uma realidade histórica e cultural em todo o mundo. Tivemos a inquisição, o holocausto, a escravidão e, para citar exemplos mais modernos, temos profissões mais privilegiadas que outras. A questão é que leis e as lutas de grupos sociais e minorias tornaram essas práticas menos aceitas social e presencialmente, mas a internet permite a prática da intolerância de forma mais ‘segura’ porque facilita o anonimato. É mais fácil ser intolerante na internet do que cara a cara”, comenta o especialista, que também é coordenador da Comissão de Psicologia Organizacional e do Trabalho do Conselho Regional de Psicologia.

A mobilização de grupos que praticam discursos de ódio e incitam a violência também encontrou campo fértil no meio virtual. “Agora, as pessoas reforçam as suas ideias e encontram seus pares na internet, aumentando esse efeito dominó que faz parecer com que a sociedade está mais intolerante quando, na verdade, as redes sociais apenas amplificam a voz desses grupos”, continua Ramos.
Banalização da violência

Se o tipo de agressão cometido na web é o mesmo que se vê na vida offline, o que muda é a intensidade com que as pessoas reagem quando estão atrás da tela. Afinal, um sem-fim de pessoas que não tem a ousadia de responder de forma agressiva e desrespeitosa em uma discussão cara a cara sente-se livre e desinibido nas redes sociais, explicam os professores.

As causas da banalização da violência em posts e comentários em redes sociais, diz a psicóloga, vão além da possibilidade de anonimato e tem sua origem em questões culturais e sociais. “A agressão online é considerada uma justificativa moral e se uma mensagem não corresponde à minha verdade, eu me frustro a ponto de me sentir desrespeitado e desafiado. Poucas são as pessoas realmente dispostas a ouvir opiniões distintas.”

Tolerância, um aprendizado diário

Por ser um comportamento social, continua o professor Guilherme, a tolerância pode ser ensinada e aprendida – e como tal, é possível criar estratégias para exercitar o respeito, a empatia e o combate à intolerância.

“Temos que lidar com as pessoas nas redes sociais como lidamos com elas fora da internet e o caminho é o estímulo à empatia, ao respeito e ao autoconhecimento. Isso pode ser feito desde a infância e a adolescência. Ao entender o que é desagradável para si, nossos filhos percebem o que é desagradável e grosseiro para os outros”, explica.

As dicas do especialista incluem bons exemplos dos pais, debates, leituras, filmes, séries, reportagens e artigos científicos que levem à reflexão sobre a diversidade. Monitorar as redes sociais dos filhos, supervisionando sua postura em grupos e comentários também é importante para contribuir na formação de cidadãos mais tolerantes. “Entender que as diferenças fazem parte do nosso dia a dia e tratá-las com naturalidade é fundamental para o entendimento da tolerância e esse aprendizado”, orienta o professor Guilherme.

“Sociedades que promovem ações que valorizam as diferenças por meio da educação apresentam uma população mais tolerante. As diferenças são verdadeiras fontes de riqueza para um país ou grupo social. Precisamos entender que o exercício da tolerância passa pela habilidade de observarmos nossos próprios julgamentos. Antes de julgar alguém, caminhe três luas com seus sapatos, diz um provérbio nativo americano”, finaliza a mestre Daniela Jungles.

 

 

 

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63% dos brasileiros têm medo de se infectar com novo coronavírus, diz estudo

 

 

 

63% dos brasileiros têm medo de se infectar com novo coronavírus, diz estudo

O medo é ainda maior entre as pessoas que perderam algum parente ou amigo próximo

Nas últimas semanas, o número de mortes por coronavírus tem diminuído em relação ao pico atingido no final de julho, quando eram registrados mais de mil óbitos por dia. Mesmo assim, o medo da população continua, conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo; 63% dos brasileiros ainda têm medo de se infectar com a Covid-19. Esse medo é ainda maior para as pessoas que perderam alguém próximo, com 74% dos participantes; e também entre as mulheres, com 63%, contra 51% para os homens.

Ainda, o estado em que mais pessoas têm medo de se infectar é o Piauí, com 75% dos participantes. No Rio de Janeiro e em São Paulo, 66% e 63% têm medo, respectivamente. Logo no final da lista está o Acre, com 56% dos participantes com medo de contrair o vírus. Já o estado em que as pessoas têm menos medo de serem infectadas é Santa Catarina, com 53%.

O estudo também constatou que, até o momento, pelo menos 25% dos participantes perderam algum amigo ou parente próximo para o coronavírus. No Amapá, pelo menos 44% dos entrevistados perderam algum parente ou amigo. No Rio de Janeiro, 30% passaram pela dor da perda durante a pandemia. Já em São Paulo, 23% da população perdeu um amigo ou parente próximo. Os estados com os menores percentuais são Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, com 17%, 16% e 14% respectivamente.

 

 

 

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