Novo relatório da UNODC se debruça sobre as drogas sintéticas e a pandemia

 

 

 

Novo relatório da UNODC se debruça sobre as drogas sintéticas e a pandemia

Dificuldades no tráfico com medida de isolamento social dispara preços e estimula fabricação caseira e clandestina de drogas sintéticas; ecstasy está entre as substâncias que mais preocupam especialistas

Na última semana, a United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) divulgou um novo relatório, mais aprofundado, de uma avaliação sobre as drogas sintéticas. O documento é um complemento da análise divulgada no mês de junho e que trazia informações sobre o uso de substâncias no mundo no período compreendido entre 2017 e 2018. As drogas sintéticas, correspondem a uma variedade de substâncias, produzidas em laboratórios e que, em geral, são conhecidas pelas diversas siglas, tais como: MDMA (93,4-methylenedioxy- methamphetamina); NBOMe (N-2-Methoxybenzyl- 2,5-dimethoxy-phenethylamina); GHB (ácido gamma-hydroxy butirato, LSD (Dietilamina do ácido lisérgico), entre outras.

O relatório aponta que nos últimos anos, mais de 1.000 novas substâncias psicoativas (NSP) surgiram nos mercados de drogas ilícitas. O grande número de substâncias e a natureza dinâmica do mercado de NSP representam importantes desafios para a oportuna identificação e o desenvolvimento de respostas adequadas às ameaças emergentes para a saúde pública relacionadas a essa tendência de aumento de drogas sintéticas.

Pode-se dizer que o mercado de drogas sintéticas é único. Isto devido à simplicidade, flexibilidade e escalada de fabricação; a disponibilidade de uma ampla variedade de precursores e rotas das drogas sintéticas; a existência de uma grande indústria química e farmacêutica lícita, globalizada, que utiliza substâncias e métodos de produção semelhantes; e sua independência das estações de cultivo e condições ambientais. Consequentemente, a acessibilidade, a disponibilidade e a pureza das drogas sintéticas aumentaram, assim como os danos à saúde associados ao seu uso. A natureza sintética dessas substâncias também permite que os traficantes as comercializem em formas de apresentação cada vez mais diversas, tais como: pós, comprimidos, cápsulas, líquidos, selos, sprays e na forma cristalina. As drogas sintéticas podem, portanto, ser ingeridas, fumadas, inaladas, vaporizadas, cheiradas, injetadas, aplicadas por via sublingual ou usadas como adesivos, supositórios, colírios ou sprays nasais.

O mercado de metanfetaminas se expandiu globalmente durante os últimos anos, sendo que as apreensões mais do que dobrou de 100 toneladas em 2013 para 228 toneladas em 2018. O aumento nas quantidades apreendidas, juntamente com a queda dos preços de varejo e aumento da pureza, apontam para uma dinâmica e crescimento de mercado para estas classe de drogas. No mesmo período, as quantidades anuais globais de anfetaminas apreendidas flutuaram entre 45 e 71 toneladas.
A intenção da UNODC, entre outras finalidades, é investigar como a pandemia interferiu nesse quadro de drogas sintéticas. Ainda não existe um estudo científico epidemiológico concentrado na questão drogas e Covid-19, porque a pandemia é algo recente, mas algumas questões já estão sendo debatidas pelas entidades e especialistas em dependência química.

Nino César Marchi, psicólogo do Centro de Pesquisas em Álcool e Drogas (CPAD) de Porto Alegre e associado da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e Outras Drogas (ABEAD) explica que, assim como os outros mercados, o comércio ilegal de substâncias precisou se reinventar para driblar o confinamento e outras medidas de enfrentamento à Covid-19. “Já é possível afirmar que o fechamento das fronteiras causou escassez dos precursores utilizados na fabricação destas substâncias. Esse fator fez os preços de compostos e drogas sintéticas aumentarem. A pureza desses produtos também foi alterada. Imagina-se que, mesmo com dificuldades com o envio de mercadorias pelo correio, o comércio internacional de drogas tenha continuado. A atividade encontrou fluxo por vias marítimas, em grandes contêineres, e aéreas, por meio de jatos particulares, graças ao poder dos cartéis que atuam na venda ilegal desses produtos”, conta.

O relatório aponta também que os jovens, as mulheres e as classes sociais menos abastadas, estão entre as populações que pagam o preço mais alto quando o assunto é o consumo de drogas e pandemia. Isto porque a pandemia trouxe uma instabilidade no que diz respeito à saúde física-mental e à empregabilidade sendo que essas ameaças tornaram a camada populacional mais pobre ainda mais vulnerável ao uso de substâncias. “O tráfico, inclusive, acaba sendo uma forma de sustento encontrada por algumas pessoas, que enxergam nesse mercado obscuro, uma maneira de alavancar a renda”, destaca Nino Marchi.

Esse mercado, por sua vez, também é cíclico e passa por “ondas” e “modismos”. A metanfetamina é uma droga sintética (uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central, conhecida como como Ice, Tina, Meth, cocaína de pobre, Speed ou cristal) cuja apreensão expandiu nos últimos anos, como aponta o estudo da UNODC. A consequência é o disparo no preço e a pureza do produto, já que esse mercado também está sujeito às falsificações. O uso de compostos desconhecidos pelo público consumidor, torna essas substâncias ainda mais perigosas à saúde.

O relatório também mostra que houve crescimento na apreensão de anfetaminas, em formatos de comprimidos, e do ecstasy. O levantamento baseou-se no desmantelamento de laboratórios de drogas sintéticas, em análises epidemiológicas e, também, em técnicas analíticas sofisticadas no sistema de esgoto dos bairros residenciais para averiguar o consumo dessas substâncias”, informa Nino Marchi.

Outro fenômeno importante que vale ser mencionado segundo o psicólogo é que com o surgimento da pandemia, o distanciamento social, como mediada sanitária, o fechamento de bares, boates e eventos de música eletrônica contribuíram para o menor consumo de NSP por jovens nestes espaços. “Mas provavelmente isso não impediu este consumo em festas clandestinas e as famosas ‘resenhas-reunião’ de amigos em casas e condomínios, apartamentos e pavilhões abandonado, onde se reúnem para tal prática”, salienta Marchi.

Pandemia X dependência química

A pandemia causa um ‘efeito cascata’ quando falamos de dependência química, na opinião de Alessandra Diehl, psiquiatra especialista na área e vice-presidente da ABEAD. Sabe-se que a Covid-19 causou grande tensão nas relações familiares, exacerbadas com o confinamento, além do temor da crise econômica e da letalidade do vírus, que não permite aos familiares se despedirem de um ente querido em caso de óbito. O estresse causado pelo coronavírus interferiu na busca por medicamentos para combater a insônia, transtornos de ansiedade e pânico. “A escassez de opioides farmacológicos também fizeram com que os dependentes desses medicamentos migrassem para o uso de substâncias como álcool, benzodiazepínicos e drogas sintéticas”, pontua Alessandra.

Ela complementa que apesar do consumo do ecstasy ter se mantido estável, essa é a droga sintética mais traficada do mundo e a mais manufaturada nas Américas. Além disso, para ela, a versão mais recente do levantamento da UNODC traz outra informação alarmante: mais de 1000 novas substâncias psicoativas emergiram no mercado. “Isso traz novos desafios para quem trabalha em emergências médicas e também aqueles que trabalham no controle de demanda e oferta de substâncias ilegais. Essas drogas ilícitas são fabricadas de forma caseira e clandestinamente. Estamos descobrindo novos compostos que essas substâncias contêm e uma infinidade de reações adversas que causam ao organismo. São convulsões, danos neurológicos, cardiotoxicidade, além de desidratação, hipertermia e problemas psiquiátricos. Como manejar esses riscos, reduzir danos e prevenir que novos usuários jovens façam uso e experimentação que pode evoluir para dependência? Esse é um grande desafio para a área da saúde mental”, argumenta a vice-presidente da ABEAD.

Pandemia exige novo olhar para a dependência

Nino Marchi enfatiza que os governos, no mundo todo, e especialmente no Brasil, precisam olhar para medidas sanitárias e intervenções médicas para proteger essas pessoas. “Notamos, na última década, redução de verbas para prevenção e tratamento ambulatorial para dependência química. E não é só isso. A Covid-19 trouxe com ela a crise no sistema de saúde. Faltam leitos, diminuíram as consultas, equipamentos, médicos e outros especialistas. Entre os dependentes, entre 15% e 20% têm a possibilidade de receber tratamento adequado, mas nem essa porcentagem consegue ser contemplada neste momento”.

Sobre a adoção de políticas públicas que podem ser aplicadas para diminuir a prevalência de uso de drogas sintéticas, Marchi sugere a interface entre pesquisas de universidades, com verbas públicas e de instituições privadas. “Precisamos de projetos coordenados por especialistas em toxicologia, drogas, políticas públicas, profissionais de perícias, especialistas forenses sobre técnicas para detecção rápida, triagem e confirmação e melhorar o diagnóstico precoce, e também envolver aqueles que estão no front de atuação no controle e prevenção, às famílias e os educadores”, observa Marchi.

A segunda orientação dele diz respeito às questões sócio econômicas: a queda da pobreza, acesso à educação de qualidade e o fortalecimento do estado de direito poderá contribuir e arrefecer a diminuição do mercado de drogas ilícitas, queda da violência, entre outros problemas interligados ao uso de substâncias e tráfico de drogas.

O relatório pode ser acessado na íntegra no link abaixo:

https://www.unodc.org/documents/scientific/Global_Synthetic_Drugs_Assessment_2020.pdf

Onde buscar ajuda?

Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e outras Drogas (CAPS-AD) do município

Narcóticos Anônimos (NA)

 

 

 

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Como planejar encontros de fim de ano com segurança

 

 

 

Como planejar encontros de fim de ano com segurança

Laboratório oferece três tipos de testagem para COVID-19 e resultados em até 2h

Final de ano é sinônimo de reuniões familiares, confraternizações e aglomeração. Em meio a pandemia, é possível planejar um encontro familiar em segurança? Segundo o diretor técnico do LANAC, o especialista em bacteriologia Marcos Kozlowski, todo cuidado é pouco durante este momento em que vivemos. “Em novembro, tivemos um aumento de 300% nos resultados positivos para COVID-19 no laboratório”, afirma. Até o final de outubro, o LANAC realizava 100 a 120 testes por dia, entre sorológico e RT-PCR. Em novembro, a média diária foi de 350 testes/dia.

O laboratório oferece três tipos de testagem para o coronavírus: o sorológico, o antígeno e o RT-PCR. “É possível pedir aos familiares que realizem a testagem antes dos encontros. Neste caso, o ideal é consultar o médico, que irá avaliar cada caso e ver qual metodologia garante maior segurança para todos”, afirma.

O laboratório realizará as coletas até o dia 23 de dezembro, e respeitará o prazo de cada testagem para os resultados. Entre os dias 25 e 27 de dezembro, a coleta será feita somente nas unidades hospitalares. Para quem deseja fazer a testagem para o Ano Novo, coletas feitas até o dia 30 e, entre os dias 1 a 3 de janeiro, coleta apenas nas unidades hospitalares.

Conheça os testes para COVID-19

Fabricado pela Roche, o teste sorológico utilizado no LANAC apresenta registro na ANVISA e conta com o certificado Emergency Use Authorization (EUA) da U.S. Food and Drug Administration (FDA). O teste apresenta 99,9% de especificidade e 98,3% de sensibilidade e identifica s anticorpos totais ( IgG / IgM / IgA). Segundo Kozlowski, quanto maior a sensibilidade, menor a chance de resultados falsos negativos. "Atingimos 99,9% de sensibilidade nesse teste quando é realizado a partir do 14º dia de contágio", explica. O resultado sai em até 24h e o valor é R$200, realizado em todos os postos de coleta do laboratório.

O RT-PCR é considerado o padrão ouro da testagem para COVID.19. Em parceria com o Genoprimer, laboratório especialista em diagnóstico molecular, o resultado sai em até 48h, e indica se a pessoa está com o vírus ativo no organismo. O teste é realizado exclusivamente na sede central, na Rua Itupava, 998, e custa R$350.

No começo de novembro, o LANAC passou a oferecer também o COVID-19 Ag ECO Teste, que faz a detecção de antígeno do vírus da COVID-19, com especificidade de 99% e sensibilidade de 96%. A coleta é feita por Swab, com a secreção nasal, e o resultado sai em até duas horas. Ele é indicado para pessoas a partir do terceiro dia de sintomas ou possível contato com o vírus. Este teste é uma opção em emergências, e é oferecido apenas nas unidades hospitalares do LANAC: Hospital das Nações, Hospital Pilar, Instituto de Neurologia de Curitiba – Hospital INC, Hospital do Rocio, Hospital Vita Curitiba e Hospital Vita Batel e na Unidade Paranaguá.

 

 

 

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Atenção tutores: como evitar acidentes comuns em finais de ano

 

 

 

Atenção tutores: como evitar acidentes comuns em finais de ano

Veterinária alerta sobre risco de intoxicação com alimentos da ceia e ingestão de enfeites natalinos

Enfim o Natal se aproxima e é hora de iluminar a casa e caprichar na montagem da árvore. No entanto, quem tem pets em casa precisa tomar alguns cuidados na hora de escolher os enfeites e ficar atento ao que eles podem ingerir durante as festas e jantares. Segundo a veterinária Adriana dos Santos, clínica geral da AmahVet, o brilho de alguns itens de decoração natalina são muito atraentes para os animais, que podem querer brincar e acabar danificando os acessórios. O ‘prejuízo’ tende ser ainda maior dependendo do material utilizado na fabricação dos produtos. “As bolas de vidro, por exemplo, devem ser evitadas, pois os animais de estimação podem ingerir os fragmentos delas em caso de quebra”, alerta a especialista.

Outro item que pode ser perigoso é o pisca-pisca. “Os fios elétricos devem ficar fora de alcance, pois o pet pode levar choque, se queimar e até se enforcar”, adverte a veterinária. Velas na decoração também não são indicadas para quem tem gato ou cachorro, pois os animais podem derrubar, causando queimaduras e incêndios. “Na dúvida, opte por guirlandas ou objetos de pano ou pelúcia, almofadas e itens maiores que não possam ser engolidos ou derrubados, assim como evitar os que podem se quebrar facilmente”, comenta.

Na hora da ceia, também é preciso ficar com os olhos bem abertos para evitar que os animais subam nas mesas ou bancadas e “roubem” comidas. “Atente-se para evitar que pequenos alimentos caiam no chão, facilitando o acesso dos pets. A uva, por exemplo, pode causar lesões renais e o caroço da cereja contém uma substância que, dentro do corpo, transforma-se em cianeto, um químico venenoso que pode causar intoxicação e prejudicar o transporte de oxigênio celular”, explica Adriana. Cuidado também com pedaços de aves e peixes que foram assados ou cozidos, pois ao submeter os alimentos às altas temperaturas, os ossos e espinhas ficam quebradiços e se tornam pontudos, podendo perfurar o sistema digestivo do bichinho.

Sobre a AmahVet

Criada em 2017 pelos empresários Alessandro Pires e Alexandra Gimenez, a AmahVet é uma clínica veterinária focada exclusivamente em saúde para animais de estimação. Localizada no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, oferece exames laboratoriais e de imagem, cirurgias, internação 12 horas e consultas de emergência ou especialidades, incluindo felinos e animais silvestres, por preços acessíveis (50% mais baixos que os valores médios de mercado). O espaço conta com consultórios, sala de treinamentos para funcionários, centro cirúrgico, farmácia e laboratório. Mais informações: www.amah.vet.

 

 

 

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Escalando o Futuro: estudante da UFPR conquista prêmio nacional com projeto sobre acessibilidade e inclusão

 

 

 

Escalando o Futuro: estudante da UFPR conquista prêmio nacional com projeto sobre acessibilidade e inclusão

História em quadrinhos sobre deficiente visual foi escolhida como campeã pelo McDonald's e Aberje; atualmente, multinacional conta com cerca de 1,5 mil PcD em seu quadro de funcionários

O McDonald’s e a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) anunciaram os vencedores da 2ª edição do Escalando o Futuro, iniciativa das duas entidades que tem o objetivo de encontrar e desenvolver jovens talentos em contar boas histórias, proporcionando oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Entre os ganhadores está Cecília Nunes de Sá, 21 anos, estudante de Relações Públicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e moradora de São José dos Pinhais. O showtime da final do Escalando o Futuro 2020 pode ser assistido no canal da Aberje no YouTube.

O projeto apresentado pela universitária foi uma história em quadrinhos sobre o McFlurry, uma das mais tradicionais sobremesas do Méqui, e trazia dois personagens e um cenário: uma mulher com deficiência visual, seu cão guia e uma sala branca. Pensando na acessibilidade e na inclusão, Cecília decidiu narrar a história de uma maneira diferente. Na banca, convidou jurados e participantes a fecharem os olhos e imaginarem, apenas por meio da audiodescrição, cada elemento que compunha o enredo.

Cecília conta o porquê de ter decidido apresentar o projeto dessa forma. “O quadrinho tem um ar de mistério, que dá mais asas à imaginação, já que é preciso fantasiar o que aconteceu entre um quadro e outro. Na minha apresentação eu tinha cenário e personagens, e fiz as onomatopeias sozinha. Com isso, provei que dá para contar histórias sem, necessariamente, visualizá-las e mostrar que não é difícil ser acessível”, explica.

Acessibilidade e integração não são temas novos para Cecília, que também os explora em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). No ambiente acadêmico, ela analisa a comunicação pública digital das universidades federais para os públicos de pessoas com deficiência sensorial. Daí veio a inspiração de explorar o assunto para suas ideias no Escalando o Futuro. “Eu sabia que queria trazer acessibilidade de uma forma diferente, brincando com os sentidos e a imaginação das pessoas. Então, juntar esse elemento à história me faz acreditar que trará mais visibilidade ao tema. Comecei a listar as possibilidades de como fazer isso e surgiu a ideia da Sala Mágica”, conta Cecília.

O VP de Comunicação da Arcos Dorados, David Grinberg, afirma que o projeto da estudante de RP tem muito a ver com os pilares de inclusão social estabelecidos pela empresa. “É contínua nossa dedicação para fazer do Méqui um ambiente cada vez mais diverso, acessível e inclusivo para funcionários e clientes. Tanto que em nosso quadro de funcionários temos cerca de 1,5 mil PcD, que atuam em variadas funções em todas as regiões do Brasil. Então, é muito válido integrar essa pauta em todos os nossos canais”, ressalta.

Outros projetos

Em 2020, as etapas foram realizadas de forma 100% online, possibilitando a participação de jovens de todas as regiões do Brasil. Na etapa final e na live de premiação, 12 projetos foram apresentados. Esses preencheram quatro critérios estabelecidos para balizar a avaliação dos jurados: criatividade em storytelling, adequação do projeto com a mídia escolhida, relação e envolvimento com a marca e razoabilidade de aplicação. “Avaliamos critérios técnicos, linguagem do texto, a sacada e a originalidade. A maioria dos projetos abordou questões contemporâneas ligadas à sustentabilidade, à inclusão e à diversidade. O nível dos trabalhos foi excelente”, considerou Hamilton dos Santos, Diretor-Geral da Aberje.

Juntamente com Cecília, outros dois projetos foram vencedores e receberam a premiação de R$ 4 mil. Os escaladores Manoela Cavalheiro, funcionária do Méqui no Rio Grande do Sul, e Italo Brasileiro, que cursa Ciências Biológicas na Universidade Federal da Bahia (UFBA), pensaram em uma websérie interativa que fala sobre escolhas e de como pequenos detalhes podem mudar a vida das pessoas. Já a ideia de curta-metragem chamado “O que desejo”, uma “dramédia” pensada por Victor Prado, estudante da Universidade Federal Fluminense (UFF), contou a história de um jovem que tem medo do futuro e de tomar decisões.

Oportunidade de Desenvolvimento aos Jovens

O McDonald’s é uma das empresas que mais gera oportunidade de primeiro emprego no Brasil. Do total de colaboradores da empresa, cerca de 70% tem menos de 21 anos de idade e está em sua primeira experiência profissional. Foi alinhada a esse propósito que a empresa se uniu à Aberje para criar o programa Escalando o Futuro, uma iniciativa em que a marca aposta para contribuir com o futuro dos jovens talentos da comunicação no país.

História campeã da edição 2019 vira websérie

A primeira edição do Escalando o Futuro foi lançada em 2019. Um dos vencedores da edição foi o universitário Leonardo Marin, ex-funcionário da rede, que teve seu projeto transformado em uma websérie produzida pelo McDonald’s.

Com o título “Meu Primeiro Emprego”, a série conta a história da Hannah, uma jovem que está realizando o sonho do primeiro emprego no McDonald’s e, com a ajuda de uma fada-madrinha, vai tentar fazer do seu primeiro dia um sucesso. Os vídeos já estão disponíveis no site corporativo e no canal do Youtube da Arcos Dorados, empresa responsável por operar a marca McDonald’s na América Latina e Caribe.

 

 

 

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Conheça as vencedoras do Mulheres do Nosso Bairro. Projetos paranaenses entre selecionados

 

 

 

Conheça as vencedoras do Mulheres do Nosso Bairro. Projetos paranaenses entre selecionados

Foram selecionadas 28 iniciativas de mulheres empreendedoras para a geração de renda em 23 municípios de atuação da empresa, em 10 estados do País

A ENGIE anunciou as 28 mulheres vencedoras do edital do projeto Mulheres do Nosso Bairro, que consiste em uma rede de iniciativas para impulsionar ações de geração de renda e empregos nos municípios de atuação direta da Companhia.

Criado para selecionar e apoiar empreendimentos e iniciativas de lideranças femininas com recursos financeiros, o edital foi lançado em mais de 100 municípios do Brasil, incluindo Florianópolis (sede da empresa) e região metropolitana. Foram recebidas 275 propostas de 43 municípios espalhados por 13 estados do País, das quais 206 elegíveis a concorrer aos prêmios. As 28 iniciativas vencedoras, vindas de 23 cidades de 10 estados, irão receber os valores de R$ 5 mil, R$ 10 mil ou R$ 20 mil, de acordo com o escopo do projeto. Ao todo, o valor investido pela ENGIE para auxiliar as vencedoras do edital vai atingir R$ 500 mil. Além das 25 iniciativas previstas inicialmente, a comissão avaliadora decidiu conceder outros três prêmios especiais.

“A ENGIE entende que é preciso dar suporte às mulheres com projetos de médio e longo prazo. Tanto é que as iniciativas do projeto estão previstas para prosseguir após o término da pandemia. É mais uma ação que reforça o engajamento social da Companhia e demostra que estamos unidos com nossos colaboradores, as comunidades vizinhas e toda a sociedade para enfrentar esse momento difícil que o país está vivendo”, comenta a coordenadora de Responsabilidade Social Corporativa da ENGIE Brasil Energia, Luciane Pedro.

Para a escolha das vencedoras do edital, foram levados em conta aspectos como o impacto do empreendimento na renda familiar e na comunidade e a geração de novos postos de trabalho. A avaliação das propostas finalistas, após a análise criteriosa das comissões regionais, foi realizada pelos membros do Fórum de Sustentabilidade da ENGIE Brasil Energia, composto por 11 profissionais da empresa de diversas áreas, além da gerência da área de Meio Ambiente e Responsabilidade Social.

A análise contou também com a ajuda de quatro convidados externos, especialistas em empreendedorismo social, empoderamento feminino e igualdade de gêneros: Fernanda Bornhausen, cofundadora e presidente voluntária do Social Good Brasil, Marina Barbieri, Coordenadora Estadual do Programa Sebrae Delas, Evandro Badin, diretor executivo da Junior Achievement de Santa Catarina, e Gabriela Coral, líder estadual (Santa Catarina) no movimento nacional Justiça de Saia, criado para coibir a violência doméstica no âmbito da Lei Maria da Penha.

No 10 de dezembro será realizada uma Live com a presença das 28 mulheres vencedoras, além de convidados externos, pelo canal do Projeto Mulheres do Nosso Bairro no youtube. Para acessar, basta acessar o link: https://www.youtube.com/channel/UCQ-Aas7ahAfkEeN9dYCNHuA.

Conheça os 28 projetos vencedores:

Meu Baldinho – Tubarão (SC)

Macra Meu – Capivari de Baixo (SC)

Abayomi: Quilomba em Ação – Guarapuava (PR)

Ray Laços – Paraupebas (PA)

Ampliação e Estruturação de uma Oficina Coletiva de Artesanato em Lã – Hulha Negra

Padaria Perseverança – Candiota

Cozinha em Ação – Sacramento

Mulheres em Ação – Assú

Cozinha Solidária – Umburanas (BA)

Grupo Mulheres do Semiárido – Umburanas (BA)

Costurando Esperança – Trairi

Tecnologia na Terapia Capilar – Quedas do Iguaçu

Nutriávida – Inovação com Sucesso no Ramo da Alimentação – Saudade do Iguaçu

Viveiro Agroflorestal Sustentável – Palmeirópolis

Coopraçu – Minaçu

Adoçando a Vida – Mariano Moro

Mel Bergamaschi - Itá

Morangos da Fofa – Mariano Moro

Reduzir X Reaproveitar X Renda – Mariano Moro

Dom Rosário’s Pizza – Barracão

Projeto Mão na Massa – Zortéa

Minha Fábrica, Minha Vida – Entre Rios do Sul

Artes da Ana - Lages

Impulso! Digital – Florianópolis (SC)

Saúde Mental, Feminilidades e Economia Solidária – Florianópolis (SC)

Prêmios Especiais

Projeto Casulo – Sacramento

Projeto Justas – Estreito

Helo Lanches – Alto Bela Vista

Para detalhes sobre os projetos vencedores e mais informações sobre o Mulheres do Nosso Bairro, acesse https://mulheresdonossobairro.com.br/.

Empoderamento das mulheres

O Mulheres do Nosso Bairro representa um reforço à adesão da ENGIE aos Princípios de Empoderamento das Mulheres” (WEPs, sigla em inglês de Women’s Empowerment Principles), uma iniciativa da ONU Mulheres, ocorrida em setembro de 2019. Com investimento em torno de R$ 1,5 milhão entre 2020 e 2021, o projeto prevê impactar 20 mil mulheres de forma direta e 60 mil pessoas indiretamente, contribuindo para o Objetivo 5 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs), da ONU, que consiste em alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

“A ENGIE assumiu o compromisso de incentivar a promoção da igualdade de gênero, a começar pelo aumento do número de mulheres em cargos de liderança. Apoiar o projeto Mulheres do Nosso Bairro enfatiza também o nosso compromisso externo de empoderamento das mulheres. As iniciativas selecionadas favorecem o desenvolvimento de pessoas e contribuem ainda mais para o relacionamento próximo que mantemos nas comunidades vizinhas aos nossos empreendimentos”, destaca Eduardo Sattamini

 

 

 

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