Tecnologia acelera o varejo e mercado de consumo foca cada vez mais na experiência do consumidor

 

 

 

Tecnologia acelera o varejo e mercado de consumo foca cada vez mais na experiência do consumidor

Costumer Centric, Blended Marketing e experiência de marca são grandes apostas para 2021

Apesar de um ano atípico, 2020 também foi importante para o setor tecnológico. Não é novidade que a Era dos Dados faz parte desse século, porém, nem todas as empresas estavam preparadas para encará-la de forma tão inesperada. Atualmente, há uma maior integração da comunicação on e off-line, a inclusão digital vem para facilitar o acesso à tecnologia para mais pessoas e torna o processo de compra mais pessoal, no qual a cadeia de valor se torna cada vez mais horizontal, com menos intermediários e a promessa é que em 2021 isso seja ainda mais frequente.

Por mais que as pessoas estejam desenvolvendo novas relações pela Internet, elas ainda dão valor para as experiências físicas e trabalhar de uma forma omnichannel já não é um diferencial, e sim uma necessidade de mercado. Portanto, as empresas passam a utilizar o Blended Marketing, ou seja, um tipo de marketing que desenvolve campanhas com ações coordenadas no mundo real e no virtual, atraindo cada vez mais consumidores que prezam pelos três E’s: experiência, experimentação e exclusividade.

Hoje, as marcas não só fazem parte da vida do consumidor, como colocam ele no centro de todas as ações propostas, o que chamamos de Costumer Centric. O cliente, por sua vez, tem uma relação extremamente pessoal com os produtos e os serviços que adquire, cada vez mais crítico e antenado. Por consequência, passa a analisar com maior profundidade o que compra e esse comportamento os coloca em uma posição de advocacy das marcas.

Sendo assim, os varejistas têm se preocupado em atender da melhor forma os seus clientes e por isso, a empresa RM Data lançou no mercado brasileiro a plataforma Action. Uma ferramenta que automatiza a base de dados, mapeia todas as preferências dos clientes e proporciona aos vendedores uma forma mais rápida e eficaz de oferecer um atendimento personalizado e um pós-venda mais assertivo. O Action, por meio de inteligência artificial, traz todos os dados importantes dos clientes - desde data de aniversário à sua cor preferida – e tudo isso a um clique do vendedor, que pode usar a ferramenta em qualquer equipamento (tablet, celular, notebook) e fazer o contato via WhatsApp, e-mail e SMS, além de criar campanhas personalizadas para cada lançamento. “Essa inter-relação da marca com o público-alvo é importante porque, além de trazer proximidade, possibilita a geração de leads, o que em muitos casos se traduz no aumento de vendas”, conta o CEO da RM Data, Roberto Magalhães.

O Action, que atua como marketing one to one, está inserido em redes como Arezzo&Co, Chilli Beans, John John, Le Lis Blanc, Levi’s, entre outras marcas, e traz relatórios completos com insights a cada pós-buying. É uma ferramenta prática, intuitiva e está disponível para comercialização em todo o Brasil.

Sobre:

A dCodeX é uma consultoria de negócios focada em resultados e desempenho além do mercado. Com uma equipe multidisciplinar, é especializada em formatação de franquias e canais, varejo, big data, analytics e estudos de geolocalização, buscando sempre o crescimento do negócio e atua com exclusividade na comercialização dessa solução para o varejo do Brasil.

Saiba mais em: dCodeX

 

 

 

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Fiscais da ANTT manipulam autos de infração em blitz contra fretadores

 

 

 

Fiscais da ANTT manipulam autos de infração em blitz contra fretadores

Buser e fretadores farão denúncia contra agentes da agência por apreensões irregulares

Agentes de fiscalização da ANTT estão manipulando autos de infração para perseguir empresas de fretamento de ônibus no País. Esse será o conteúdo da denúncia elaborada por empresas de transporte fretado e pela Buser, plataforma de intermediação de viagens rodoviárias conhecida como a Uber dos ônibus. Essas empresas irão apresentar a denúncia à Ouvidoria da agência e também pedir a abertura de processo disciplinar dos fiscais envolvidos.

Um exemplo da manipulação dos autos pelos fiscais aconteceu ontem à noite, em Brasília. Quatro ônibus que saíam de Brasília com destino a São Paulo e Belo Horizonte foram apreendidos sob a acusação de realizarem viagens de maneira irregular. A medida causou surpresa aos proprietários das empresas de transporte, uma vez que o Termo de Apreensão apresentado pelos agentes já estava previamente preenchido por computador nos boletos, denotando assim uma ação coordenada contra a atuação das viagens intermediadas por aplicativos.

Em todos os autos de infração há um mesmo trecho - previamente preenchido- que diz: "Veículo flagrado realizando o transporte clandestino de passageiros, com cobrança individual de valores, de acordo com o relato dos passageiros". Isto é, antes mesmo da blitz os agentes da ANTT já contavam que haveria relatos idênticos dos passageiros corroborando a tese da irregularidade.

Para Marcelo Abritta, CEO da Buser, o fato escancara a perseguição promovida por parte dos agentes de fiscalização da ANTT. “Enquanto esses fiscais estavam nas suas salas preenchendo formulários no conforto do ar-condicionado e depois forjando apreensões para demonstrar alguma relevância, centenas de ônibus clandestinos circulam livremente pelo interior do Brasil, sendo potenciais causadores de tragédias”, afirma Abritta.

Abritta rebate a acusação de ilegalidade. “Os autos de infração se baseiam em uma norma considerada inconstitucional. Os tribunais reconhecem isso e o próprio governo federal está empenhado em modernizar as regras do setor, que emprega centenas de milhares de pessoas e paga tributos como qualquer empresa, sem receber um único centavo de incentivo fiscal. Ninguém vê um empresário do setor de fretamentos pedindo dinheiro aos governos. Eles só querem trabalhar e progredir. Mas meia dúzia de fiscais acha que está contribuindo com o progresso ao equiparar o fretamento ao transporte irregular”, aponta Abritta.

Abritta destaca que há uma clara intenção de passar a imagem de que as viagens fretadas representam perigo para os passageiros. Os veículos apreendidos ontem eram novos, dois deles fabricados em 2020, com custo superior a R$ 1,2 milhão cada. O valor é muito maior do que os ônibus de viagem que se encontram nas rodoviárias brasileiras, o que mostra o cuidado dos fretadores com a segurança dos passageiros.

Os veículos contam com sistemas de segurança exclusivos, exigidos pela Buser para que as empresas atuem na plataforma. A startup exige que seus parceiros instalem equipamentos capazes de aferir a velocidade dos ônibus em tempo real e sensor de fadiga, em que um software consegue identificar motoristas cansados ou com sono e alerta a central de controle da Buser, além de câmeras internas de segurança e assentos prioritários para mulheres.

“Enquanto os empresários e nós fazemos um enorme investimento na segurança dos passageiros, um burocrata preenche formulários determinando a apreensão, pondo em risco as empresas e os empregos, além de atrapalharem a viagem segura e confortável de quem se propôs a seguir conosco, obrigando-os a viajar em veículos de qualidade inferior na rodoviária”, critica Abritta.

 

 

 

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Habilidades comportamentais devem dar o tom para time de vendas em 2021

 

 

 

Habilidades comportamentais devem dar o tom para time de vendas em 2021

Competências como comunicação, coerência, organização, flexibilidade e empatia são algumas que devem ser desenvolvidas pelo profissional de vendas

Há muito tempo que especialistas afirmam que a chave do sucesso para os profissionais de vendas é desenvolver suas habilidades comportamentais, também conhecidas como soft skills.

Para Éber Feltrim, consultor e CEO da SIS Consultoria, empresa especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas, muitas são as habilidades que conquistam os clientes, pois certamente, há diversos perfis de consumidores. “Precisamos entender que nossas ações refletem a marca que representamos e que esse relacionamento com o cliente possibilita acesso a informações valiosas para o negócio sobre o que o comprador procura e precisa encontrar”, analisa.

De acordo com o especialista em marketing para a área da saúde, algumas competências melhoram a interação com o consumidor. Dentre elas, destacam-se:

• Comunicação: uma boa comunicação, assertiva e objetiva faz com que o cliente sinta segurança no discurso do profissional. Aqui entra também a capacidade de argumentação. Respostas diretas, honestas e precisas, que acabem com as dúvidas do cliente, são importantes para criar vínculos de confiança;

• Marketing pessoal: é trabalhar questões de marketing pessoal e passar uma imagem idônea. Isso inclui cuidados com a aparência física e comportamento frente ao consumidor. Atrasos, por exemplo, dão uma péssima impressão. Deixar clientes esperando causa um efeito negativo, que reflete na imagem e na marca da empresa. O modo como o vendedor se apresenta, assim como sua postura e conduta, consolidam sua identidade profissional;

• Coerência: uma pessoa que se contradiz o tempo todo gera desconfiança e com facilidade perde conexões de vendas. Manter uma conversa direta, mostrar comprometimento e profissionalismo são qualidades que conquistam e fidelizam clientes;

• Organização: esta é uma qualidade que demonstra profissionalismo e seriedade. Uma pessoa organizada não atrasa e nem esquece compromissos, além de ter informações sempre acessíveis quando necessárias. Empresas e profissionais que não têm uma vida bem organizada estão ficando de lado no mercado. É de extrema importância fazer uso de um CRM, que nada mais é do que a gestão do relacionamento com os seus clientes;

• Flexibilidade: pessoas flexíveis têm maior habilidade em controlar e contornar imprevistos;

• Compreensão das necessidades do cliente: um bom vendedor é intuitivo e observador em relação às necessidades de seus clientes. Assim, percebe e antecipa a melhor forma de atendê-los. Para isso, são necessárias habilidades de relacionamento pessoal e capacidade de entender desejos e vontades, mesmo aquelas não declaradas. Nem sempre os clientes sabem descrever exatamente o que querem, mas um profissional capacitado está apto a reconhecer as necessidades de seus clientes;

• Domínio de estratégias (suas e da empresa): a ideia principal é colocar o consumidor no centro dos negócios, oferecendo um atendimento personalizado que resolva as necessidades específicas. Muitos profissionais são orientados à prática de vendas, mas apenas os bons têm domínio de estratégias, que são essenciais para conquistar e fidelizar clientes e permitem que o profissional antecipe soluções e, assim, garanta que cada cliente receba a devida atenção.

Na opinião do CEO da SIS Consultoria, o profissional de vendas precisa gostar do seu trabalho. “Quando isso acontece, temos um nível de tolerância diferente do que quando não gostamos do que fazemos ou fazemos sem amor. É importante pensar que você está fazendo o seu trabalho por você e o que é do outro a gente não controla”, orienta. “Quando você aprende que é dono do rumo que a sua vida vai levar, acaba não se afetando pelo que as outras pessoas dizem ou fazem e isso inclui lidar em qualquer tipo de atendimentos com pessoas grosseiras e mal educadas, por exemplo. Essa postura indica quem elas são e a forma como as atendermos dirá quem nós somos”, completa.

Investir no próprio aprimoramento profissional também é recomendado pelo empresário. Segundo Éber, há inúmeros cursos, tutoriais, vídeos, artigos e outras ferramentas na internet para desenvolver as habilidades. Entretanto, ele ressalta que é importante vincular o seu objetivo, ou o que a pessoa deseja desenvolver com a qualidade/duração do curso.

A própria SIS Consultoria tem cursos para desenvolvimento de habilidades e competências tanto gratuitos, quanto opções com preços acessíveis e que valem até certificações. Para saber mais quais são esses programas, basta acessar o canal da empresa YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC5jHr0CaJhKEvdc5mXWJ7Qw

Tecnologia a serviço do vendedor

Para quem atua na linha de frente, Éber afirma que é necessário entender que atender é relacionamento. “O atendimento vai muito além de só atender os requisitos ou solicitações do cliente. E as redes sociais, incluindo o WhatsApp, são as principais ferramentas de relacionamento utilizadas atualmente”, considera.

Segundo o empresário, com essas ferramentas o profissional de vendas consegue incluir seus clientes no seu dia a dia, entender um pouco dos seus gostos e até mesmo sentir como o mercado tem respondido ao seu negócio. “Por isso, vale a pena usar e abusar das ferramentas que existem nas redes sociais, como por exemplo, as enquetes e ‘caixinhas’ de perguntas no Instagram”, ensina.

Para Éber, a pandemia de Covid-19 empurrou as empresas para o digital, pois muitas lojas, fábricas e prestadores de serviço tiveram que se reinventar e não fecharam suas portas por conta das redes sociais, que facilitaram muito a venda on-line e sem a necessidade de ter grandes plataformas para e-commerce. “Basta ter uma rede social bem gerenciada para fazer algumas vendas e turbinar o seu negócio”, indica.

Sobre Dr. Éber Feltrim

O especialista em gestão de negócios para a área da saúde, consultor e CEO da SIS Consultoria começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a empresa com foco em desenvolvimento e gestão de clínicas.

Sobre a SIS Consultoria

A SIS Consultoria pertence ao grupo SIS, com sede na cidade de Assis (SP). Com grande know-how e eficácia técnica na área de saúde, busca oferecer estratégias de qualidade para as empresas. Há mais de 26 anos no mercado, apresenta hoje significativa expansão e tem sua área de atuação em mais de 120 cidades do nosso país. A SIS busca, por meio de uma equipe ética e comprometida, promover o diferencial do seu negócio como ferramenta para o sucesso. Para mais informações, acesse https://www.sisconsultoria.net/ ou pelo Instagram @sis.consultoria

 

 

 

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300 Franchising e Los Paleteros unem forças em rede de alimentação projetada para os desafios da sazonalidade

 

 

 

300 Franchising e Los Paleteros unem forças em rede de alimentação projetada para os desafios da sazonalidade

Melt & Co., que oferece sorvetes, açaí e fondue de chocolate no formato self-service, projeta contar com 100 unidades até o final de 2021

A holding de franquias 300 Franchising e a paleteria Los Paleteros uniram-se em uma joint venture voltada ao segmento de alimentação. A Melt & Co., que oferece sorvetes, açaí e fondue de chocolate no formato de atendimento self-service, já conta com uma operação em Curitiba e prepara sua expansão com uma meta arrojada: pelo menos 100 unidades comercializadas até o final de 2021.

Com um conceito complementar ao da famosa rede de paleterias, a Melt & Co. foi concebida para ser um modelo de negócios sólido, inabalável por variações sazonais e capaz de garantir rentabilidade aos investidores ao longo de todo o ano, suportando também eventuais crises macroeconômicas. Até o momento, a rede já conta com quase 30 contratos comercializados – as primeiras inaugurações estão previstas para janeiro.

A ideia é simples: enquanto os sorvetes tendem a vender mais em dias quentes, os fondues combinam com o frio. Já o açaí, que vem ganhando espaço na preferência nacional, tende a um histórico de vendas linear durante o ano todo. “Identificamos uma série de dores de quem atuava neste mercado e, a partir disso, criamos um negócio anti frágil”, explica Gean Chu, fundador da Los Paleteros e co-fundador da Melt & Co. ao lado dos irmãos Leonardo e Leandro Castelo, da 300 Franchising.

Custos operacionais reduzidos

O empresário revela que a ideia da criação de uma nova marca surgiu depois de uma série de conversas com os irmãos Castelo. “Nós temos uma amizade antiga e sempre trocamos muitas informações. Então nos perguntamos: por que não montamos um negócio juntos?”, conta Chu. “Foi assim que nasceu a Melt & Co.”

Conforme o empresário, o modelo de negócio da nova marca foi concebido para reduzir os custos operacionais dos franqueados. “Toda a produção foi trazida para dentro da loja. A Los Paleteros, por exemplo, tem uma forte dependência de logística de ultracongelados, que é a logística mais cara possível para o segmento. Na Melt, com a produção sendo feita na loja, conseguimos utilizar o transporte seco, reduzindo custos de logística e aumentando a lucratividade”.

Além de facilitar e baratear os custos, a utilização de ingredientes secos também facilita a diversificação do cardápio de forma temporária ou permanente sem a necessidade de gastos adicionais. “Assim, conseguimos trabalhar uma variedade de sabores maior”, explica Chu. “Se quisermos todo mês trazer um sabor novo, como graviola e cupuaçu, por exemplo, conseguimos fazer isso de maneira fácil.”

Horários de funcionamento flexíveis

O conceito de negócio da Melt & Co. foi desenvolvido para ser replicado em lojas de rua, em bairros afastados dos shoppings, o que também reduz custos operacionais. “Nos shoppings, temos uma série de limitações. A loja de rua tem menor custo e maior liberdade de gestão em dias e horários de operação”, comenta Chu. “Quando vendemos uma franquia, vendemos um sonho. E faz parte do sonho do empreendedor que ele consiga ter um momento para dedicar a ele próprio e a sua família.”

Conforme Leonardo Castelo, da 300 Franchising, o modelo pode ser adotado em cidades com perfis diferentes. “Se em uma determinada loja faz sentido o horário de funcionamento se estender até meia-noite e em outra o ideal seria trabalhar durante o dia fechar às sete horas da noite, o franqueado tem liberdade para poder fazer isso tranquilamente, algo que não acontece no shopping.”

Empreendimento liderado pelos irmãos empresários Leandro e Leonardo Castelo, fundadores da Ecoville – a maior rede de produtos de limpeza com centenas de lojas espalhadas pelo país –, a 300 Franchising completou um ano de fundação em julho, reúne mais de 30 marcas de vários setores de atividade e já negociou mais de 2 mil unidades de franquias e micro franquias desde sua criação. Até o final de 2021, o objetivo é contar com 100 marcas aceleradas.

Contabilidade e marketing centralizados

Com investimento inicial a partir de R$ 180 mil, a Melt & Co. oferece aos franqueados um sistema de operação facilitado, com produtos exclusivos e alta lucratividade. Graças ao sistema de self-service, uma loja pode ser operada por apenas uma pessoa nos horários de baixa circulação de clientes – outra forma de racionalização de custos operacionais.

Na área de gestão, toda a contabilidade das unidades é centralizada pela própria franqueadora, e os franqueados contam com treinamento financeiro realizado por uma empresa especializada em franquias. “Trouxemos profissionais de suporte de altíssimo nível”, garante Chu. “Manter toda a contabilidade centralizada faz com que tenhamos acesso mais rápido e fidedigno à situação das lojas, conseguindo sermos mais assertivos na proposição de ações específicas para cada unidade”.

Além disso, as franquias contam com o trabalho da franqueadora na automação das ações de marketing, incluindo a participação no Clube Melt, programa de fidelidade que inclui cashback e gera campanhas visando estreitar o relacionamento com os clientes. “Quem faz automações de marketing para o franqueado é empresa nacional”, explica Chu. “Assim, o franqueado tem aceso a um marketing extremamente sofisticado sem precisar ter conhecimento sobre isso.”

SAIBA MAIS

Franquia: Melt & Co.

Investimento inicial: entre R$ 180 mil e R$ 190 mil

Investimento na loja: R$ 130 mil

Taxa de franquia: R$ 30 mil

Capital de giro: de R$ 20 a R$ 30 mil (dependendo da localização)

Retorno de capital: de 12 a 24 meses

Royalties: 5% do faturamento bruto

Fundo de marketing: 2%

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

WhatsApp: (47) 99156-3615

Sobre a 300 Franchising

Leandro e Leonardo Castelo, fundadores da Ecoville - a maior rede de produtos de limpeza com centenas de lojas espalhadas pelo país - lançaram a aceleradora de franquias 300 Franchising em 2019. Com oito meses de operação, o empreendimento já reúne 15 diferentes marcas de franquias e conta com um faturamento de 450 milhões. O objetivo dos irmãos Castelo é tornar a 300 Franchising a maior empresa de aceleração de franquias do Brasil. Até o fim de 2020, a meta é contar com 30 marcas aceleradas, chegando a um ritmo de pelo menos 300 contratos de franquias por mês até o final de 2021.

 

 

 

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Saiba como se prevenir contra o golpe do falso leilão de carros

 

 

 

Saiba como se prevenir contra o golpe do falso leilão de carros

*Gabriel Huberman Tyles e Henrique de Matos Cavalheiro

Conforme veiculado recentemente por diversos veículos de imprensa, uma nova modalidade de golpe está vitimando diversos cidadãos que possuem interesse na compra de um carro novo.

A esse respeito, recentemente, noticiou-se que “o golpe do leilão de veículos online, em que sites falsos fingem ser atreladas ao Detran, vitimaram 52 mil pessoas no último mês”[1]. Ainda a esse respeito, segundo a mídia revelou, foram encontradas “819 páginas falsas que se passam por sites de leilão de veículos para aplicar golpes na internet[2]”.

Logicamente, o aumento do número de golpes e vítimas deve-se em virtude da pandemia do COVID-19, pois, claramente, houve a adoção de uma política rigorosa de isolamento e, consequentemente, diversas atividades que antes só ocorriam de maneira física tornaram-se virtuais.

Dentro deste contexto, diversos leilões que exerciam as suas atividades tanto de modo presencial quanto virtual passaram a atuar exclusivamente por meio de plataformas virtuais, sem contato presencial, o que facilitou a atuação dos criminosos.

Desta forma, devido a “virtualização” e ausência do contato pessoal entre comprador e vendedor, lamentavelmente, o chamado “golpe do falso leilão” tornou-se algo corriqueiro[3].

Como funciona o golpe?

O golpe é perpetrado por meio de sites falsos, idealizados pelos criminosos, onde, normalmente, veículos caros são vendidos a preços abaixo do valor de mercado.

Nessa toada, com o objetivo de conferir credibilidade ao site, os criminosos também disponibilizam a documentação dos veículos, informações do seu estado de conservação, além de outros benefícios, tudo de forma a atrair cada vez mais as vítimas interessadas na aquisição.

Assim, após “vencer” o falso leilão, o cliente-vítima recebe uma carta de arrematação (como ocorre em leilões verdadeiros), juntamente, com uma ordem de pagamento a ser feito, via boleto, ou, então, por meio de depósito em contas bancárias, que são registradas em nome diverso do Leiloeiro Oficial, geralmente em contas de “laranjas”.

Desta forma, após o pagamento e recebimentos dos comprovantes de pagamentos enviados pelas vítimas, os criminosos desaparecem e o golpe é finalizado, por vezes com um prejuízo econômico vultoso.

Como se prevenir?

Sempre que estiver efetuando compras pela internet, seja lá qual for o valor dos produtos, apenas prossiga se o site possuir o selo de segurança.

Este selo possui um formato de um cadeado e está localizado, antes da “url” do site, na qual consta o endereço do site. Tal certificação atesta que a conexão é segura e o cliente pode continuar com a navegação e, posteriormente, efetivar a compra.

Caso o site não possua esta certificação, a chance de ocorrer um “golpe” aumenta significativamente.
Outra dica de como se prevenir é jamais fazer pagamentos de taxas, comissões e arrematações em nome de pessoas físicas ou jurídicas diferentes do Leiloeiro Oficial.

Por fim, confira se o site respeita o previsto no artigo 2º da lei 7.962/2019, ou seja, a necessidade de disponibilizar, em local de destaque e de fácil visualização, o nome empresarial, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, telefones, além do endereço físico e eletrônico.

Cai no golpe, o que devo fazer?

Após a consumação do prejuízo, a vítima deve prontamente se dirigir até uma delegacia de polícia para registrar a ocorrência.

Com efeito, o boletim de ocorrência será registrado, pois, lamentavelmente o cliente foi vítima de estelionato, crime previsto no artigo 171 do Código Penal e que estabelece pena de um a cinco anos de reclusão, além de multa.

Além disso, tendo em vista que os golpes vêm sendo praticados na vigência de calamidade pública, qual seja a da pandemia do Covid-19, as penas ainda serão agravadas (art. 61, “j”, do Código Penal).

De mais a mais, é relevantíssimo mencionar que a vítima deve exercer a denominada “representação” para que a Delegacia de Polícia possa instaurar o Inquérito Policial e dar início às investigações[4].

Cumpre mencionar que, além do crime de estelionato, os agentes poderão, a depender do caso, responder pelo delito de “organização criminosa”, desde que o golpe perpetrado atenda a alguns critérios previstos na lei das organizações criminosas, 12.850/13.

Isto é, caso o estelionato seja praticado por 4 (quatro) ou mais pessoas, de modo estruturalmente ordenado, com divisão de tarefas e, ainda, com o fim de obter vantagem, é possível cogitar de tal crime, além do já mencionado estelionato.

Por fim, levando-se e conta a somatória das penas máximas cominadas aos delitos (estelionato e organização criminosa), os agentes poderão ser condenados a até 13 anos de reclusão.

Gabriel Huberman Tyles é especialista e mestre em Direito Penal e Processo Penal pela PUC/SP. Também é professor universitário de Direito Penal, Processo Penal e Criminologia e advogado criminalista, sócio do escritório Euro Filho e Tyles Advogados Associados. Para mais informações, acesse - http://www.eurofilho.adv.br/

Henrique de Matos Cavalheiro é pós-graduando em Direito Penal pela Escola Paulista da Magistratura, advogado criminalista e associado ao escritório Euro Filho e Tyles Advogados Associados. Para mais informações, acesse - http://www.eurofilho.adv.br/

[1] https://economia.ig.com.br/2020-07-24/fuja-do-golpe-do-leilao-de-carros-que-atingiu-52-mil-brasileiros-neste-mes.html Acesso em 21/12/2020.

[2] https://extra.globo.com/noticias/economia/sites-falsos-de-leiloes-de-carros-aplicam-golpes-em-mais-de-52-mil-vitimas-24549704.html . Acesso em 21.12.2020

[3] https://extra.globo.com/noticias/economia/golpe-criminosos-anunciam-falso-leilao-de-carros-para-atrair-vitimas-saiba-como-se-proteger-24688874.html - Acesso em 21/12/2020.

[4] Apenas não necessitam exercer a “representação”, a “Administração Pública direta ou indireta, criança ou adolescente”; pessoa com deficiência mental ou ainda, maior de 70 (setenta anos) ou incapaz”, bastando registrar o boletim de ocorrência para que a Delegacia de Polícia possa instaurar o Inquérito Policial e dar início as investigações (art. 171, §5º, do C.P.).

 

 

 

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