Digital Influencie Sophia Meneguete recebe festa surpresa

 

 

 

Digital Influencie Sophia Meneguete recebe festa surpresa



No último fim de semana a Digital Influencie Sophia Meneguete foi surpreendida com uma festa, no Espaço Viva Buffet, em Pinheiros. De acordo com Vanessa Meneguete, mãe da influenciadora, a festa foi uma surpresa organizada por amigos e parceiros, que ficaram encantados com o engajamento da menina na festa do Dia das Crianças da ONG Florescer.

Seguindo todos os protocolos de segurança da OMS -Organização Mundial de Saúde e Vigilância Sanitária, a celebração contou com poucos convidados, uma linda mesa decorada com o tema da Mulher Maravilha, com doces personalizados da personal party, Marcia Colonese. A diversão da garotada ficou por conta da Recriar Animações.

No cardápio as saborosas massas contemporâneas, preparadas pelo do Chef Fábio Aranha, do Nostro Chef Gastronômicos. Para acompanhar sucos detox da Hello Veggie fit.

Dentre as guloseimas servidas durante a festa estavam os sorvetes da Pave &Comê, o Açaí da Eco Fresch e os deliciosos doces da Art Mel e Doce Delírio. Já as lembrancinhas foram mimos da Mil e Uma Sapatilhas, da Roça Biscoitos, entre outros.

Com apenas 11 anos de idade, Sophia Meneguete participa de diversas causas sociais, atua como Presidente da Diretoria Juvenil da ONG Florescer. Já participou como repórter mirim de programas de TV, da segunda edição do Bake Off Brasil, do SBT e atua em diversas campanhas publicitárias.

 

 

 

Add a comment

Instituto Legado busca investidores para patrocinar bolsas de MBA para mulheres negras

 

 

 

Instituto Legado busca investidores para patrocinar bolsas de MBA para mulheres negras

Investidores sociais que apadrinharem alunas selecionadas vão colaborar com ampliação da diversidade étnica e de gênero nos cursos de pós-graduação

O Instituto Legado de Empreendedorismo Social está em busca de pessoas e empresas interessadas em contribuir com a formação de 15 mulheres negras por meio do MBA de Gestão de Negócios de Impacto Social, parceria do Instituto Legado com a Universidade Positivo. Para investir, basta acessar a página da instituição que apresenta o perfil das selecionadas, preencher o formulário e se comprometer a arcar com as parcelas mensais da bolsista. As beneficiadas pela campanha são de diferentes regiões do Brasil e atuam no setor social. Qualquer pessoa pode investir.

Segundo a coordenadora acadêmica do Instituto Legado, Daniela Nunes, a iniciativa de buscar investidores para mulheres negras surgiu de um esforço para ampliar o acesso de um público mais diverso em espaços de especialização. A proposta inicial já beneficiou cinco mulheres, mas devido a magnitude da demanda e do impacto social correspondente, a instituição decidiu ampliar o quadro de bolsas e procurar investidores que viabilizem a inclusão de ainda mais pessoas negras de todo Brasil. “Conhecendo mais de perto as histórias das 195 inscritas, entendemos que precisávamos fazer mais e convidar pessoas que também acreditam no potencial de transformação destas mulheres”, comenta.

Diversidade racial e de gênero

A iniciativa faz parte de um ação do Instituto Legado em prol da diversidade racial e de gênero. Em agosto, o Instituto lançou um edital nacional para selecionar três mulheres negras que foram contempladas com bolsas integrais de MBA em Gestão de Negócios de Impacto Social. O investimento total da iniciativa foi de R$ 12 mil e o processo seletivo foi conduzido por um comitê de mulheres negras. “Quando falamos em políticas afirmativas na área educacional, estamos falando em dar oportunidades para que mulheres negras, periféricas e muitas mãe solo ganhem espaço e sejam protagonistas”, comenta Agatha Rocha, facilitadora de impacto do Instituto Legado. O valor de uma bolsa é de 16 parcelas de R$ 179,00.

Sobre o MBA

O MBA segue o sistema modular, com disciplinas ofertadas bimestralmente, possibilitando que o aluno comece a estudar quando e onde quiser. O curso proporciona acesso aos conceitos e ferramentas necessários para formar negócios que além de gerarem lucro, serão capazes de transformar a realidade e gerar impacto socioambiental positivo. Os alunos terão aulas com profissionais e acadêmicos especializados, que fazem parte de ecossistema do empreendedorismo social na prática. A cada módulo, os alunos assistem a uma vídeo-aula expositiva, na qual o professor apresenta conceitos de maneira conversada. O processo de aprendizagem inclui leituras complementares, atividades online e uma aula por videoconferência ao vivo com professores e empreendedores que são exemplos no setor social.

Sobre Instituto Legado

O Instituto Legado acredita que o Empreendedorismo Social é uma ferramenta eficaz para a transformação do mundo. Acreditamos no Movimento Transformador Massivo e no poder exponencial da inovação. Entendemos que pessoas empoderadas têm poder de mudança e que o trabalho em conjunto produz mais e melhores resultados. Criamos condições para ampliação do legado de pessoas e iniciativas sociais e ambientais. Oferecemos educação formal, programas de aceleração e oportunidades estratégicas para fortalecer, desenvolver e conectar agentes de transformação com atuação socioambiental. Nosso propósito é impulsionar o Movimento Transformador Massivo, apoiar e criar condições de trabalho em rede para que o impacto socioambiental do mundo cresça.

Atuamos em três frentes estratégicas: Aceleração, Educação Formal e Fortalecimento de Rede. Anualmente, por meio do Projeto Legado, selecionamos, treinamos gratuitamente e investimos em organizações sociais de alto potencial de impacto positivo. Somos pioneiros na Educação orientada para Impacto Social, sendo os idealizadores da primeira pós-graduação em Empreendedorismo e Negócios Sociais do Sul do Brasil e desenvolvedores da primeira pós-graduação à distância, com metodologia inovadora, além de autores de livros sobre o tema. Para propiciar o trabalho social em rede, criamos o Legado SocialWorking, um coworking exclusivo para negócios de impacto. Fomentamos ações do ecossistema, apoiando e engajando nossos recursos em parcerias que promovam o Movimento Transformador Massivo. Saiba mais em institutolegado.org.

 

 

 

Add a comment

Saiba como ajudar instituições paranaenses no McDia Feliz 2020

 

 

 

Saiba como ajudar instituições paranaenses no McDia Feliz 2020

Edição deste ano acontece em 21 de novembro, com uma série de medidas especiais para segurança dos participantes

Já estão disponíveis os vouchers antecipados para a edição 2020 do McDia Feliz, uma das maiores campanhas para arrecadação de fundos em prol de crianças e jovens no Brasil, confirmada para o dia 21 de novembro.

Durante a pré-venda, que vai até a véspera do evento, empresas e pessoas físicas podem adquirir tickets para serem resgatados durante o McDia Feliz. Uma grande novidade este ano são os vouchers antecipados no formato digital, uma das iniciativas da marca para que todos possam contribuir com a campanha de maneira mais segura e conveniente.

Para direcionar sua doação às instituições paranaenses, basta acessar o e-commerce do Instituto Ronald McDonald e selecionar a instituição de sua preferência na hora da compra. Quem preferir adquirir os tradicionais vouchers físicos, deve entrar em contato diretamente com a instituição escolhida por telefone ou e-mail. As instituições beneficiadas no Paraná são: União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer (UOPECCAN), em Cascavel, Hospital Erastinho/ Rede Feminina de Combate ao Câncer, em Curitiba, Organização Viver e Hospital do Câncer de Londrina, ambas em Londrina, e Rede Feminina de Combate ao Câncer de Maringá, em Maringá. Em Curitiba, existe o diferencial e a possibilidade de resgatar os vouchers via Delivery para quem fizer o pedido pelo próprio app do McDonald's. Para conferir os restaurantes participantes, é preciso baixar o app do McDonald's e verificar os que oferecem a opção de voucher.

O valor de cada voucher antecipado será o mesmo do último ano: R$ 17,00.

“Nossa expectativa é contar mais uma vez com a solidariedade dos brasileiros para essas duas causas tão importantes, que são a saúde e a educação. Crianças e jovens em todo o país contam com a verba do McDia Feliz todos os anos e estamos felizes em poder realizar o evento, mesmo em meio a um cenário tão adverso”, comenta Paulo Camargo, Presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, empresa responsável pela operação do McDonald’s na América Latina e Caribe.

A 32ª edição do McDia Feliz vai beneficiar 68 projetos de 59 instituições que atuam na oncologia pediátrica no Brasil em 2020. A lista foi anunciada pelo Instituto Ronald McDonald no mês de conscientização sobre o câncer infantojuvenil e alerta para os sinais e sintomas da doença, o Setembro Dourado.

McProtegidos: Segurança para clientes e funcionários

Este ano, o McDia Feliz será realizado com uma série de medidas adicionais de segurança. Os clientes serão orientados a utilizar preferencialmente modelos com menor contato, como Drive-Thru, e os tradicionais eventos comemorativos nos restaurantes serão substituídos por ações de interação e engajamento online.

Além disso, os restaurantes da rede estão seguindo um protocolo especial de operação, que inclui o uso de máscaras, luvas e viseiras pelos funcionários, instalação de barreiras acrílicas nos pontos de atendimento, demarcação de distanciamento social e reforço nos procedimentos de higiene, entre outras ações que fazem parte da campanha McProtegidos.

*Consulte o regulamento completo em http://mcdiafeliz.com.br sobre o prazo de venda de cada modalidade de voucher antecipado.

Sobre o McDia Feliz

O McDia Feliz é o principal evento beneficente do McDonald's e, atualmente, é uma das maiores mobilizações em prol de crianças e adolescentes no Brasil. A campanha é realizada no país desde 1988, gerando recursos para as instituições apoiadas pelo Instituto Ronald McDonald, que atuam para proporcionar mais saúde e qualidade de vida a crianças e adolescentes com câncer. Em 2018, o projeto ampliou seu impacto para beneficiar outra causa de grande importância para o país, a Educação, contribuindo para as ações do Instituto Ayrton Senna. Desde sua primeira edição, mais de R$ 300 milhões já foram arrecadados pelo McDia Feliz.

 

 

 

Add a comment

Empresas adotam tendência de 'lives' para transmitir eventos tradicionais do meio corporativo

 

 

 

Empresas adotam tendência de 'lives' para transmitir eventos tradicionais do meio corporativo

Há 35 anos reunindo empresários e personalidades do meio corporativo, IBEF-PR se reinventa e confirma a realização da cerimônia de entrega do Prêmio Equilibrista 2020 em formato online

O início da pandemia no país e as medidas de distanciamento social impostas pelas autoridades, fizeram com que o setor de entretenimento e eventos fosse um dos primeiros a se reinventar, criando as famosas ‘lives’ pelas redes sociais. Além de levar divertimento para os lares, as transmissões ao vivo abriram novas possibilidades para o setor, fidelizando o público e dando oportunidade para as marcas ampliarem o seu alcance.

Contudo, não foi só a indústria do entretenimento que utilizou dessa ferramenta para estar perto do seu público. As ‘lives’ passaram a ser uma alternativa também para o meio tradicional de eventos corporativos. É o caso do Prêmio Equilibrista que, há 35 anos, realiza a entrega do Troféu “O Equilibrista” para os profissionais da área de finanças do Paraná que se destacaram ao longo de suas carreiras e atividades exercidas no decorrer do ano.

O evento que antes acontecia tradicionalmente no Castelo do Batel para, aproximadamente, 400 pessoas, neste ano será híbrido. A cerimônia, realizada no dia 29 de outubro, às 19h, contará com uma estrutura montada em estúdio para receber fisicamente os profissionais premiados e transmitirá, ao vivo pelas redes sociais, para público em todo o país.

Conhecido por ser um evento que entrega além do reconhecimento profissional, networking e possibilidades de prospecção de negócios, agora ganhará um formato diferente, contendo também em sua programação uma palestra ao vivo e exclusiva com o fundador da Localiza e ex-secretário de Desestatização, Desinvetimento e Mercados, José Salim Mattar Júnior.

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (IBEF-PR), Claudio Lubauscher, o ano de 2020 foi marcado por muitos desafios na área financeira das empresas, por isso é fundamental a realização da premiação.

“Não podíamos deixar esse ano passar em branco. Mesmo diante de tantos desafios, vamos realizar a entrega do Prêmio Equilibrista e Prêmio Revelação de Finanças de um jeito totalmente inovador. Queremos dar ainda mais visibilidade para os nossos parceiros e patrocinadores através do evento online, além de reconhecer aqueles que precisaram ser verdadeiros equilibristas nas finanças. Será o maior evento de todos os tempos”, afirma Lubauscher.

Oportunidades para marcas

Com números atrativos de alcance, as lives passaram a chamar a atenção também de marcas que buscam se comunicar de um jeito inovador e conectado com o público. As oportunidades de patrocínio vão desde exibição da marca até a utilização dos produtos e serviços durante a apresentação. Para os eventos corporativos, os patrocinadores têm mais possibilidades para transmitir uma mensagem direcionada e interativa ao público. De acordo com a vice-presidente de comunicação integrada do IBEF-PR, Milena Seabra, a ideia do Equilibrista neste ano é entregar ainda mais valor aos patrocinadores.

“Nos anos anteriores os patrocinadores limitavam-se apenas aos espectadores presentes no espaço físico, que na grande maioria eram participantes locais, residentes de Curitiba. A partir de agora, com o evento sendo transmitido online, retiramos as fronteiras e ampliamos o alcance para todo o Brasil”, completa Milena.

Atualmente o evento possui como patrocinadores Diamante a PWC Brasil, empresa especializada em auditoria e asseguração, consultoria tributária e societária, consultoria de negócios e assessoria em transações; bem como o escritório de advocacia Gaia, Silva e Gaede – consolidado na área corporativa, com ampla atuação em Direito Tributário e Societário.

Na categoria Ouro, o evento recebe patrocínio do Banco Safra, da KPMG e da plataforma de netwoking, World Trade Center. Como patrocinadores Prata estão o Banco Alfa, a Deloitte e a Copel.

As empresas que desejam exibir suas marcas no Prêmio Equilibrista poderão escolher entre as mais diversas formas de patrocínio que envolvem ações antes, durante e após o evento, além de segmentar a comunicação para um público cuidadosamente selecionado, específico do meio corporativo das empresas paranaenses. Para conhecer as formas de patrocínio do Prêmio Equilibrista basta entrar em contato com a organização do evento, através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e solicitar as informações.

PRÊMIO EQUILIBRISTA 2020

Dia: 29 de outubro de 2020

Horário: das 19h às 20h30

Transmissão ao vivo pelo Vimeo

Quer patrocinar o evento?

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

 

Add a comment

Ser professor no Brasil

 

 

 

Ser professor no Brasil

Daniel Medeiros*

Somos em torno de 2,5 milhões de professores, atuando desde o fundamental até o ensino superior. Nem todos temos formação adequada e muitos poucos de nós consegue ter uma educação continuada. Nossa média salarial é uma das mais baixas entre as nações com economias desenvolvidas. Se considerarmos os países da OCDE, que conta com 38 membros efetivos e 8 convidados (que é o caso do Brasil), recebemos metade da média deles. Se considerarmos internamente, com outros profissionais com o nível de escolaridade que é exigido de nós, recebemos 71% da média desses profissionais. Para resumir: em média, recebemos um pouco mais da metade do auxílio moradia de um juiz federal. Aliás, lembram quando o governo federal ofereceu 10 mil reais para os médicos do programa Mais Médicos e quase ninguém quis ir? Era quatro vezes o valor médio do salário de um professor no Brasil.

Mas salário é apenas a ponta do iceberg da situação do professor no Brasil. Os cursos de formação são, na sua grande maioria, muito precários e distantes da realidade. Dificilmente um professor formado sabe o que fazer em sala de aula quando deixa a faculdade. A lição dos países que se destacam na Educação começou por aí: o fechamento dos cursos de formação, que eram sofríveis. Redução drástica da oferta de vagas e inspeção rigorosa e constante nos cursos remanescentes, para garantir a qualidade na formação. E, obviamente, aumento de salários. Essas duas medidas começaram a atrair jovens para a licenciatura. Hoje, no Brasil, cerca de 2% dos jovens que estão no Ensino Médio desejam ser professores. Recentemente, o Ministro da Educação disse, sem rubor nas faces, que “ser professor é ter quase que uma declaração de que a pessoa não conseguiu fazer outra coisa”. Os números revelam que, basicamente, é isso mesmo. Jovens com potencial de aprendizado buscam áreas com maior possibilidade de remuneração e de reconhecimento social. O magistério não oferece nem uma coisa e nem outra.

Reformar profundamente os currículos e diminuir drasticamente a oferta de vagas, além de melhorar substancialmente os salários, com a implantação de uma quadro de carreira baseado no aperfeiçoamento continuado e no resultado da aprendizagem, seria um bom começo. Quanto ao reconhecimento social, provavelmente virá como consequência dessas transformações. Imagine que jovens comemorem a aprovação em um curso de Física ou Letras com a mesma alegria que demonstram com a aprovação em Medicina e Direito? E os pais, orgulhosos, colocando faixas em frente de casa com os dizeres: “Nosso filho foi aprovado em Filosofia!”

Ser professor no Brasil é alimentar, diariamente, a ilusão de uma dignidade que nos é negada e, com isso, um futuro que é negado às crianças e jovens. A dor de não ter condições adequadas de trabalho, obrigando-nos a jornadas extenuantes, às vezes de três turnos, sem tempo para a devida preparação das aulas, compra de livros e frequência em cursos, é a de saber que o resultado do nosso trabalho não está à altura do que merecem as crianças e jovens do país, do próprio país. E a ideia de um “futuro melhor” vai ficando restrita apenas a uma camada cada vez mais estreita dos que podem contar com escolas de qualidade, oásis em meio ao deserto de falta de investimentos e gestão de qualidade. E a desigualdade, essa chaga mortal da nossa sociedade, mãe da violência social e dos voos de galinha da economia, vai se normalizando, como se fosse um destino ao qual devemos todos nos conformar.

Tenho o privilégio de ser um profissional de ensino bem remunerado e cercado das condições materiais e pedagógicas mais avançadas para exercer o meu ofício. Pude chegar ao último estágio da minha formação acadêmica - o doutorado - e usar meu aprendizado para melhorar meu trabalho em sala de aula. Leciono em uma única empresa e minha carga horária permite que eu possa estudar e preparar minhas aulas adequadamente. Com o que ganho, consigo comprar livros, assistir filmes, viajar e conhecer outras culturas e realidades.

Sou um privilegiado? Não deveria ser. Sou um professor e isso deveria ser suficiente para justificar essas condições profissionais. Mas sim, sou um privilegiado e meus alunos e alunas também, na medida em que têm a oportunidade de ingressar nas mais importantes universidades e, com isso, alcançar os postos de trabalho mais bem remunerados e reconhecidos. Essa condição deveria ser um direito de todos. Um direito pelo qual não deveríamos descansar até efetivá-lo. E quem sabe um dia, assim como ocorre no Japão, o chefe da Nação curve a cabeça ao nos ver passar. Por respeito e não por indiferença.

* Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo

 

 

 

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos