O futuro está em suas mãos: os estudantes da Escola Atuação desenvolvem projeto interdisciplinar abordando "As dez habilidades do profissional do futuro”

 

 

 

O futuro está em suas mãos: os estudantes da Escola Atuação desenvolvem projeto interdisciplinar abordando "As dez habilidades do profissional do futuro”

Tal proposta visa promover uma reflexão sobre o que os jovens irão encontrar em sua futura vida profissional

Os estudantes do oitavo ano do ensino fundamental II, da Escola Atuação, passarão o quarto bimestre do ano letivo envolvidos em reflexões e atividades sobre o mundo e as relações de trabalho. A discussão não envolve apenas competências e habilidades necessárias para a entrada e a permanência em uma nova profissão ou que ainda vai ser inventada. Inclui também a compreensão de valores éticos fundamentais, alguns deles, absolutos. O objetivo é fazer com que o estudante desenvolva o seu potencial e se prepare não só para o mercado de trabalho, e também para a vida futura.

O Projeto Interdisciplinar de 2020 propõe uma pesquisa e o desenvolvimento de atividades práticas. Estamos ingressando em uma nova era em que a tecnologia modificará totalmente as formas de trabalho. Precisamos ficar por dentro dessas 10 habilidades do profissional do futuro e começar a desenvolvê-las com nossos estudantes.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as 10 habilidades do profissional do futuro são flexibilidade cognitiva, negociação, orientação para servir, julgamento e tomada de decisões, inteligência emocional, coordenação com os outros, gestão de pessoas, criatividade, pensamento crítico e resolução de problemas complexos.

O projeto

Os estudantes irão produzir uma revista individual, na qual poderão pesquisar e se aprofundar mais no tema proposto. Para produzir a revista, os estudantes terão que estabelecer planos estratégicos de modo a cumprir cada atividade do trabalho. A publicação terá de conter, obrigatoriamente, um infográfico com as dez habilidades e uma descrição resumida de cada uma delas. Uma linha do tempo vai servir para explicar o surgimento das profissões ao longo da história, a partir do surgimento de conhecimentos e de novas tecnologias no decorrer dos anos.

“O objetivo deste trabalho é contribuir com os alunos para uma formação mais pessoal”, explica Ana Lúcia Schmitdnger, coordenadora pedagógica da Escola Atuação. “O que queremos transmitir a eles é que não basta apenas ser o mais inteligente ou ter muito conhecimento técnico na área em que atua se valores como empatia, disposição à ajuda mútua, pensamento crítico e confiança nas tomadas de decisões não estiverem juntos”, avalia.

Daniel Goleman, jornalista científico e psicólogo, destaca cinco pilares para a habilidade de Inteligência Emocional. Ele descreve a Inteligência Emocional como a capacidade de uma pessoa gerenciar seus sentimentos, de modo que eles sejam expressos de maneira apropriada e eficaz. Para isso, a saúde mental da pessoa e também sua saúde física são importantes. “Essa é uma das habilidades que a escola vê como fundamental para ser trabalhada entre os estudantes”, explica Ana Lúcia.

Para tratar das nuances do mercado de trabalho, contaram com palestra online realizada pela pedagoga e mestre em educação, Rita Schane, mãe de um aluno do sétimo ano da Escola Atuação. Rita tratou de questões geracionais e das facilidades que a geração atual tem com a tecnologia por serem 100% digitais. E ao fazer a pergunta inevitável: “o que você quer ser quando crescer?”, observou que os desejos dos estudantes mudam ao longo do tempo, conforme acessam novos conhecimentos e assumem novos referenciais.

“A ideia foi mostrar que essas diferenças são proporcionadas por inúmeras questões: culturais, sociais, econômicas”, destaca Rita. “O fato de estarmos em evolução constante faz com que o mercado de trabalho também mude. E se ele muda, também precisamos estar prontos para mudar”, complementa.

O trabalho será realizado em casa, seguindo a orientação necessária de isolamento e o contato com os professores ao longo do projeto será online. A entrega dos trabalhos acontecerá no dia 9 de dezembro e a apresentação final, em que cada estudante apresentará a sua própria revista, está marcada para o dia 12 de dezembro.

 

 

 

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Mercado de trabalho no Paraná: Estado abre mais de 19 mil vagas de emprego

 

Mercado de trabalho no Paraná: Estado abre mais de 19 mil vagas de emprego

Desde o início da pandemia, em março de 2020, este é o melhor desempenho do Estado em relação a novos postos de trabalho com carteira assinada

De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério da Economia, o Paraná abriu 19.732 novos postos de trabalho desde o mês de setembro. Este é o melhor desempenho do ano desde o surto da pandemia do novo coronavírus, que teve início em março.

“Os números positivos mostram a resiliência da econômica paranaense ante ao ambiente instável econômico resultante de um período de crise econômica”, explica Pedro Salanek, professor de finanças do ISAE Escola de Negócios. O Paraná foi o quinto estado brasileiro que mais empregou no mês passado, atrás apenas de São Paulo (75.706), Minas Gerais (36.505) e Santa Catarina (24.827) e Pernambuco (21.801).

Analisando os dados mensais, é possível perceber um saldo positivo de 17.061 vagas em relação a agosto, ou seja, um crescimento aproximado de 16% em admissões empregatícias. Para o especialista, este aumento se deve, em parte, a desburocratização da administração estadual que deu mais oportunidades para que os empresários pudessem investir no Estado com tranquilidade e segurança jurídica.

Quando se analisa a variação de vagas de trabalho entre os setores, verifica-se um destaque para a indústria de transformação, que teve aumento de 6.690 empregos criados. Na sequência, o comércio ganhou 5.398 novas vagas, o setor de serviços teve um crescimento de 4.716 novos postos de trabalho e construção civil abriu 2.892 novas oportunidades de emprego. O único segmento com saldo negativo foi o da indústria de utilidade pública, com fechamento de 64 vagas.

“Apesar de vários setores estarem com saldo positivo na geração de trabalho, essa variação ainda mostra cenas da recuperação lenta da degradação do mercado de trabalho brasileiro, ocasionado pela crise econômica”, explica o especialista. “Apesar do Paraná ter emplacado o quarto mês consecutivo de saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada, ainda existe um movimento migratório intenso o trabalho sem carteira ou por conta própria. É preciso estar atento a estes números”, completa Pedro Salanek.

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Primeiro Workshop Polymedical no IOA Style Curitiba

 

 

 

Primeiro Workshop Polymedical no IOA Style Curitiba

O recém-inaugurado IOA Style Curitiba cada vez mais lança diversos e exclusivos cursos de aperfeiçoamento, imersão e especializações com o que há de mais moderno em educação 5.0. O mais recente curso aconteceu na sede do IOA Style Curitiba e foi o primeiro Workshop Polymedical com o tema - “Correção endovascular de aneurisma de aorta e ilíaca isolada”.

O curso de imersão foi realizado nos dias 05 e 06 de novembro em parceria com o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie e contou com a coordenação do Dr. Wilson Michaelis e do Dr. Marco Lourenço. “Uma oportunidade com alto nível científico e ensino para aprimoramento dos novos cirurgiões vasculares. Evento perfeito do começo ao fim”, disse o Dr. Marco Lourenço. Já na visão do Dr. Michaelis, “o workshop foi um sucesso e trouxe essa oportunidade de reciclagem e aprendizado para os membros do serviço do Hospital Evangélico Mackenzie”.

O IOA Style Curitiba é uma excelente opção para eventos acadêmicos ou de reciclagem na área da saúde e fica na Rua José Loureiro, 300. Mais informações pelo WhatsApp (41) 99159-5402.

Sobre o IOA Style Curitiba

A expertise de mais de 20 anos de mercado aliada aos speakers mais renomados deu origem ao IOA Style Curitiba. A grife educacional premium tem o objetivo de demonstrar ao mercado, através do seu portfólio de cursos de aperfeiçoamento, imersões, especializações e eventos, o que há de mais moderno na Odontologia.

O IOA Style Curitiba conta com uma estrutura ampla e moderna, no centro de Curitiba, altamente tecnológica, com clínicas pedagógicas e laboratórios com equipamentos de odontologia digital avançados. O principal diferencial está na metodologia de ensino premium, através de speakers renomados no mercado odontológico e reconhecidos por suas qualificações e experiências; vivência prática com instrumentos de simulação realística em cadáveres fresh frozen; treinamento prático com pacientes-modelos reais atendidos na clínica. Além disso, conteúdos sobre empreendedorismo, marketing e inteligência nos negócios são inseridos nas especializações visando formar um profissional completo, empreendedor e capacitado para inovar na sua atividade.

Os cursos já estão com turmas abertas, aulas ao vivo, com metodologia interativa e com toda a segurança que a tecnologia permite neste momento.

IOA Style Curitiba

Rua José Loureiro, 300 - Conj.4 - Andar 01 - Curitiba - PR

https://redeioa.com.br/

 

 

 

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Suando frio: É seguro usar o ar-condicionado durante a pandemia?

Suando frio: É seguro usar o ar-condicionado durante a pandemia?

Com a chegada da pandemia e a determinação da quarentena, muitas práticas foram colocadas em dúvida e o ar-condicionado acabou se tornando um dos vilões, já que há muitos indícios de que a transmissão do covid-19 ocorre pelo ar. Porém, com a chegada das altas temperaturas do verão, muitas pessoas já se preocupam com o fato de poder ou não utilizar esses aparelhos.

Uma boa notícia para aqueles que já estavam suando é que, no último mês, uma startup brasileira especializada em soluções customizadas e individuais de esterilização de ambientes por meio de raios UV-C, a Meister Safe, criou um mecanismo que, acoplado ao aparelho split, trata o ar que entra nos equipamentos, devolvendo-o isento de micro-organismos. Em testes microbiológicos, houve uma diminuição de até 99,9% de bactérias, leveduras e fungos já na primeira coleta, após 15 minutos. A solução funciona de maneira que a radiação incidirá apenas no ar que estiver dentro dos aparelhos, garantindo, assim, uma esterilização segura para o público, inclusive em locais totalmente fechados.

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"Deus está solto"

 

 

 

"Deus está solto"

* Daniel Medeiros

Em setembro de 1968, Caetano Veloso escancarou para o público jovem que o assistia no Festival Internacional da Canção a falta de juventude deles: “Vocês não estão entendendo nada, nada". A meninada, frustrada com a falta de liberdade que o regime militar patrocinava, sem perspectivas, forças ou imaginação para reescrever aquele roteiro de horrores, jogava suas fichas em um concurso de músicas, esperando que ali se desvendasse o mapa da mudança ditado por algum messias com roupas coloridas. E Caetano era um dos únicos intelectuais brasileiros (com Zé Celso, Glauber e Gil) que compreendia que a dicotomia que estava sendo esculpida nas ruas a golpes de cassetetes e coquetéis molotov era a dupla face de um único deus cínico e indiferente. E Caetano provocava os raivosos rapazes e moças que o agrediam com pedaços de cadeira e garrafas, indignadas por ele não estar cantando algo que eles pudessem acompanhar com os braços erguidos, em coro, seguindo a marcha: "É essa juventude que quer tomar o poder?”

A estética que a juventude desancava buscava mostrar o quanto os generais estavam nus, as pelancas à mostra, diante de uma multidão de míopes: “é proibido proibir”, bradava Caetano, e proibições não têm partido ou ideologia, como o reacionarismo que percorria desde o mais recôndito porão de quartel até a mais descolada e efervescente rodinha de música de protesto. Proibir é interditar o movimento do futuro que não cessa de fluir. Mas a meninada não entendia o que não fosse palavra de ordem. E vaiavam.

O crítico Sérgio Cabral, testemunha ocular do tumulto, foi quem parece ter matado a charada: “o que irritou os espectadores foram os gestos femininos de Caetano.” Janus olha pra frente com a mesma lógica que olha pra trás. A proposta caleidoscópica de Caetano era demais para eles. E então vaiavam.

"Que juventude é essa? Que juventude é essa?”, profetizou o compositor baiano, como quem olha para o túnel do tempo e vê o passado e vê o futuro, e nele jovens encarcerados em seus corpos com inscrições ditadas de antemão, incapazes de gestos sem significados já previamente traçados. Vaiando, vaiando, porque não havia palavras nos seus repertórios limitados para traduzir o que Caetano, o Obscuro, tentava explicar: panta rei.

Pouca coisa - quase nada - do que é dito hoje tem a força estranha das palavras de Caetano naquele longínquo ano de 1968. E quando, meses depois, os militares de cuecas borradas impuseram o AI-5, não sem a assinatura de uns tantos civis obedientes, os festivais foram se calando, os jornais, a televisão, a juventude amuada e, sem entender nada, nada, calou-se ou foi enfrentar o dragão da maldade com as armas que ele próprio havia inventado. Caetano foi preso sob a acusação de fazer paródia com o hino nacional e amargou meses de solidão e sofrimento, perplexo com o estado de coisas que achava que seus gestos modificariam. Depois foi para o exílio (e foi Roberto Carlos quem melhor o traduziu). Na cadeia, triste, lembrava da risada da irmã Irene e se emocionava com a imagem da Terra vista do espaço. A liberdade era a capacidade de produzir subjetividades sem amarras, sempre quis dizer Caetano. Mas essa lição ainda hoje enfrenta feroz resistência. A palavra do profeta baiano cumpre-se todo dia, em qualquer esquina: "Vocês sempre vão matar amanhã o velhote inimigo que morreu ontem”. E ninguém, de novo, parece perceber o que realmente está acontecendo.

Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo
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@profdanielmedeiros

 

 

 

 

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