Empório Kaminski comemora 90 anos com semana de degustação para os clientes

 

 

 

Empório Kaminski comemora 90 anos com semana de degustação para os clientes

O sobrenome mais famoso em panificação da cidade, o Empório Kaminski, está comemorando 90 anos, em atividade desde 1930, na mesa de diversas gerações da sociedade curitibana. Para celebrar com os clientes, entre os dias 16 e 21 de novembro, das 11h às 19h, os sócios Cristine, Camila e Rodrigo Kaminski receberão os clientes para degustações dos produtos mais tradicionais da casa. Será na unidade da Av. Iguaçu, 2629, que está prestes a comemorar o primeiro ano da inauguração. A marca também conta com a unidade da Av. Sete de Setembro.

Além disso, no dia 19 de novembro, a partir das 17h haverá um brinde comemorativo e um bolo de aniversário, com a Torta Marta Rocha, a mais tradicional de Curitiba – o bolo também será servido ao longo do dia. Confira o calendário das degustações, que são gratuitas:

Segunda, 16/11: Pães especiais do Vovô: Broa Úmida, Pão do Vô Nelson e Croissant de Manteiga.

Terça, 17/11: Confeitaria Clássica: Rocambole, Bolo de Laranja e Carolina.

Quarta, 18/11: Fermentação Natural: Baguete Francesa, 100% integral e Campagne de Nozes com Gorgonzola.

Quinta, 19/11: Marta Rocha - Bolo comemorativo o dia todo e parabéns das 17h às 19h.

Sexta, 20/11: Salgados: Pão de Queijo Kaminski, Mini Coxinha, Mini Quibe.

Sábado, 21/11: Especial de Natal: Panetone, Chocotone e Stollen.

Dos produtos que serão degustados, destaque para a Broa úmida, uma das primeiras receitas da casa, mais emblemáticas, que foi criada pelo Vô Nelson Kaminski. Feita de forma artesanal com farinha de centeio de excelente qualidade e banha de porco. E o Pão do Vô Nelson, uma receita nova para homenagear a memória do Vovô Nelson, patriarca da família. Sem contar o Rocambole de Doce de Leite e Goiabada, receita tradicional da casa que nunca foi alterada.

Já a Torta Marta Rocha, escolhida para cantar parabéns, é uma das mais pedidas. São quatro camadas de massa de pão de ló de baunilha e de chocolate com recheio de creme de ovos com suspiro, nata adocicada com crocante de nozes e compota de damasco. “Todos os nossos recheios são artesanais, dando destaque especial ao nosso creme de ovos que possui um perfume e sabor ainda mais especial devido ao leite de coco que utilizamos em sua composição. Seu sabor demonstra uma combinação perfeita, isso devido ao azedinho do damasco, com o doce do creme de ovos e a crocância das nozes”, conta Camila Kaminski, chef pâtissier especialista em cake design, que será responsável pela montagem e decoração da torta.

Na degustação os também famosos salgadinhos – pão de queijo, mini coxinha e mini quibe, ideais para coffee breaks e também os queridinhos do buffet servido nas duas unidades.

E, para encerrar a semana, o Especial de Natal, apresentando as versões do Panetone, Chocotone e Stollen, com maciez e aroma surpreendentes.

Lembrando que o Empório Kaminski, além dos itens de panificação e confeitaria, conta com uma adega com diversos vinhos, além de espumantes e destilados. Frios nacionais e importados e carnes fatiadas na hora para o cliente, linha de patês e antepastos. Além da área de mercearia com produtos nacionais e importados que incluem bebidas, massas, azeites, conservas, molhos, enlatados, produtos de mercearia básica do dia a dia e presentes. E o buffet com a assinatura da chef Camila Kaminski, com serviço de café da manhã e café colonial, ou ainda a opção do cardápio à la carte que funciona desde a abertura da loja até o fechamento. O cardápio à la carte também conta com pratos executivos de almoço, com valor acessível de R$ 25,00, incluso bebida.

Sede Iguaçu - Avenida Iguaçu, 2629, Água Verde – Curitiba (PR)

Horário de atendimento: 7h00 às 20h30

Tel: (41) 3022-3146 – Estacionamento próprio e gratuito

Sede Batel - Avenida Sete de Setembro, 6355, Seminário – Curitiba (PR)

Horário de atendimento: 7h00 às 20h30

Tel: (41) 3342-3978 - Estacionamento próprio e gratuito

www.emporiokaminski.com.br

@EmporioKaminski

 

 

 

Add a comment

Diabetes: diagnóstico requer acompanhamento periódico dos níveis de glicemia

 

 

 

Diabetes: diagnóstico requer acompanhamento periódico dos níveis de glicemia

Quase metade dos brasileiros que convive com a doença, desconhece a ocorrência do problema

O número de brasileiros diabéticos cresce a cada ano. Segundo dados de 2019 da Federação Internacional do Diabetes (IDF, da sigla em inglês), o país lidera o ranking de prevalência na América do Sul e Central, com 16,8 milhões de pessoas com a doença. O número equivale a 11,4% da população nacional. O Brasil aparece ainda entre os 10 países do mundo com mais casos e carrega outro agravante importante: quase metade dos que convivem com o diabetes, sequer sabe da ocorrência do problema.

A falta de diagnóstico está relacionada, principalmente, a ausência de sintomas físicos evidentes, pois a maioria só aparece em fases mais avançadas. “Os chamados sintomas agudos surgem quando os níveis de açúcar já se encontram muito elevados, causando perda de peso abrupta sem esforço, cansaço excessivo, visão turva, muita sede e vontade de urinar a todo momento”, explica o endocrinologista credenciado da Paraná Clínicas, Dr. Caoê von Linsingen.

Se não tratado de maneira adequada, o excesso de açúcar no sangue pode gerar complicações graves nos vasos sanguíneos e nos nervos do paciente, como “problemas renais e de retina, cegueira, risco aumentado de infarto do coração e derrames cerebrais, alterações no intestino e parestesias, que são descritas pelos pacientes como uma queimação constante nas extremidades do corpo com perda de sensibilidade”, completa o médico especialista.

Por isso, é tão importante acompanhar periodicamente os níveis de glicemia no sangue – em especial, quando há histórico familiar, como pais ou avós com a doença. “O diabetes é uma doença traiçoeira, pois mesmo antes de causar sintomas já aumenta os riscos de efeitos secundários. Nos exames de check-up a glicemia de jejum deve sempre ser solicitada. Detectar precocemente a alteração permite intervenção eficaz mais cedo, e melhor controle no risco de complicações futuras”, enfatiza Dr. Caoê.

O que é o diabetes?

É uma doença crônica que surge quando o corpo não é capaz de produzir insulina suficiente ou não consegue empregar adequadamente a quantidade que produz. A substância, que é responsável por levar a glicose até o interior das células e transformá-la em energia, não consegue fazer esse transporte de forma eficiente, o que acaba sobrecarregando o sangue com excesso de açúcar.

Entenda a diferença:

Tipo 1: crianças e adultos jovens

Tem causa autoimune, quando o próprio organismo destrói as células que fabrica e são responsáveis pela produção de insulina. É menos prevalente, tem início abrupto e precisa ser tratado com aplicação periódica de insulina injetável obrigatoriamente.

Tipo 2: mais comum após os 40 anos

É causado por fatores genéticos associados a um estilo de vida baseado em sedentarismo, má alimentação e obesidade. É o tipo mais comum, tem início silencioso e pode ser controlado com a adoção de hábitos mais saudáveis, uso de medicamentos orais ou, dependendo da gravidade do caso, com injeções de insulina.

Gestacional: de 2 e 4% das grávidas

É uma condição temporária causada pelo aumento de peso e a ação hormonal da placenta. Além de afetar a mãe, esse tipo pode resultar em má formação do bebê, crescimento exagerado de órgãos e maior risco de infecção. Uma dieta equilibrada, exercícios físicos regulares e monitoramento da glicemia são essenciais para o controle durante a gestação.

Mapa do Diabetes no Brasil

5º país do mundo em prevalência

16,8 milhões de brasileiros

11,4% da população nacional

46% de casos não diagnosticados

Fonte: IDF Diabetes Atlas – 9th edition 2019

Controle sua glicemia de jejum

- abaixo de 99mg/dL é normal

- entre 100 e 125mg/dL é alterada

- a partir de 126mg/dL é diabetes 

 

 

 

Add a comment

Doença celíaca afeta 78 milhões de pessoas no mundo

 

 

 

Doença celíaca afeta 78 milhões de pessoas no mundo

No mês dedicado ao trigo, especialista em nutrição dá dicas para quem precisa conviver com o problema causado pelo glúten

Um dos cereais mais consumidos no mundo, o trigo é protagonista na mesa dos brasileiros e conta, inclusive, com um dia em sua homenagem (10 de novembro, Dia do Trigo). Fonte de energia para o organismo e rico em carboidratos, vitaminas, minerais, fibras e outros nutrientes, é utilizado na elaboração de pães, massas, bolos, pizza e biscoitos.

Mais recentemente e por conta da pandemia, ganhou relevância por compor uma das receitas mais procuradas nas redes sociais. A pergunta “Como fazer pão caseiro” bateu recorde de pesquisas no Google durante o isolamento e até o Ministério da Saúde incentivou, via Twitter, que os seguidores aproveitassem o período de isolamento para testar a receita.

Ainda que tenha importância no mercado alimentício brasileiro destacando-se no cenário econômico e social, o trigo é considerado um vilão na dieta de aproximadamente 1% da população mundial diagnosticada com doença celíaca. Isso equivale a 78 milhões de pessoas, pois, segundo a ONU, a Terra já chegou a 7,8 bilhões de habitantes em 2020.

No Brasil, ainda que os números não sejam precisos, a Federação Nacional das Associações de Celíacos (Fenacelbra) estima que 2 milhões de pessoas tenham a doença, muitos ainda sem diagnóstico.

O que é a doença celíaca?

O professor do curso de Nutrição do UNICURITIBA e doutor em Medicina Interna, Ricardo Brito, explica que a doença celíaca é uma condição autoimune, em que as próprias células de defesa imunológica agridem o organismo, levando a um processo inflamatório.

“Nestes casos, a inflamação é provocada pelo glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. A inflamação é desencadeada no intestino delgado e, por isso, compromete a absorção de nutrientes”, diz o nutricionista.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais - como testagem do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e anticorpo anti-endomísio (AAE) – endoscopia com biópsia e avaliação dos sinais e sintomas do paciente.

Sintomas

Entre os principais sintomas da doença celíaca estão:

• Diarreia crônica (por mais de 30 dias);

• Prisão de ventre;

• Anemia;

• Falta de apetite;

• Vômitos;

• Atraso no crescimento;

• Irritabilidade ou desânimo;

• Distensão abdominal (barriga inchada);

• Dor abdominal;

• Aftas de repetição;

• Osteoporose/osteopenia.

De acordo com a Associação dos Celíacos do Brasil (Acelbra), existem casos assintomáticos que são detectados apenas por exames (marcadores sorológicos) feitos em familiares de primeiro grau do celíaco, que têm mais chances de apresentar a doença (10%).

O tratamento é fundamental em todos os casos, já que a doença pode levar a complicações como o câncer de intestino, anemia severa, abortos de repetição e esterilidade.

“Os pacientes celíacos podem desenvolver ainda fragilidade óssea e outras manifestações associadas ao comprometimento na absorção de nutrientes. Vale lembrar que a doença celíaca se apresenta com mais frequência em portadores de diabetes tipo I, tireoidite de Hashimoto e hepatite autoimune”, comenta Brito.

Tratamento

Tratar a doença celíaca requer comprometimento do paciente e apoio dos familiares. O professor do UNICURITIBA é categórico. “Alimentação sem glúten por toda a vida. Ou seja, trigo, centeio, cevada e malte ou derivados, como farinha de trigo, pão, macarrão, pizza, bolo, bolachas e biscoitos não podem ser consumidos pelo portador da doença.”

Da mesma forma, alerta o especialista e autor do livro “ABCD da Obesidade, Manual de Nutrição Clínica e Gastronomia Aplicada”, é fundamental estimular a prática da leitura dos rótulos de produtos industrializados para que seja identificada ou não a presença do glúten.

Mas boas opções não faltam. Na mesa do celíaco pode ter arroz, feijão, mandioca, milho, fubá, féculas, óleos, frutas (ao natural e sucos), laticínios (leite, manteiga, queijos e derivados), hortaliças e leguminosas (folhas, cenoura, tomate, vagem, grão de bico, ervilha, lentilha, batata, mandioca, cará, inhame e outros), carnes e ovos. “Moderação e equilíbrio fazem a diferença”, ensina Brito.

Tudo fresco e, de preferência, preparado em casa. Na hora de consumir alimentos fora de casa, a regra de ouro da Acelbra é: na dúvida, não consuma. Isso porque mesmo que o produto não tenha, originalmente, glúten em seu preparo, pode haver a contaminação cruzada.

Queridinho no Brasil, o pão de queijo não tem glúten em sua receita tradicional, mas se fabricado em padarias comuns pode ser “contaminado” no preparo ou na hora de assar, já que outros alimentos feitos no estabelecimento têm farinha de trigo como base.

Entre as bebidas, é preciso atenção também. Outro campeão na preferência dos brasileiros, o café deve ter selo de pureza da ABIC. Se o pó for misturado com cevada não pode ser consumido por celíacos, assim como cerveja ou whisky, que contém cevada ou malte em suas composições.

Diferença entre alergia e intolerância ao glúten

O professor do curso de Nutrição do UNICURITIBA, Ricardo de Brito, explica: “A intolerância ao glúten é uma dificuldade fisiológica na digestão do glúten. Já a alergia ao trigo é uma reação de hipersensibilidade à proteína do trigo. Trata-se de uma alergia alimentar em que o indivíduo pode ser sensibilizado inclusive por exposição pelas vias aéreas e pele.” Os dois casos diferem da doença celíaca.

Dietas da moda
A todo instante surgem novas dietas e milhares de adeptos. Alguns decidem, por conta própria, excluir um tipo de alimento do cardápio. Ainda que o objetivo seja controlar o peso e ter a alimentação mais saudável possível, dietas restritivas devem ser feitas sob orientação de um nutricionista.

Especialistas não recomendam que pessoas saudáveis, sem diagnóstico de doença celíaca, eliminem definitivamente o glúten da alimentação. A dica é variar os nutrientes e ter equilíbrio nas porções.

Uma pesquisa realizada no Reino Unido mostrou que o glúten não provoca sintomas gastrointestinais em pessoas saudáveis, desmistificando a visão de que essa proteína seja maléfica em todos os pratos. Os autores do estudo alertam que uma alimentação livre de glúten não é considerada melhor e deve ser desencorajada para pessoas sem problemas de saúde. Na dúvida, procure um médico ou nutricionista.

Receita fácil de pão caseiro sem glúten

Ingredientes

2 xícaras de farinha de arroz;

1 xícara de leite;

3 colheres (sopa) de azeite;

3 ovos;

Sal a gosto;

2 colheres (sopa) de fermento em pó sem glúten;

Ervas-finas a gosto (opcional).

Modo de preparo

Junte todos os ingredientes da receita, menos o fermento, e bata no liquidificador até a massa ficar homogênea.

Caso tenha escolhido usar ervas-finas para dar um sabor especial ao pão, acrescente-as à massa. Por fim, misture o fermento gentilmente com uma colher. Não é necessário deixar o pão crescer como em outras receitas.

Dica extra: Se quiser, acrescente ½ xícara de sementes de girassol na massa, pois elas vão aumentar a saciedade.

Coloque a massa em uma assadeira de pão untada e leve ao forno preaquecido a 210°C por cerca de 40 minutos ou até que fique dourado.

O pão deve ser consumido em até 3 dias.

 

 

 

Add a comment

Bazar da Aldeia valoriza obras de arte de acervos pessoais para aquisição

 

 

 

 

 

 

 

Bazar da Aldeia valoriza obras de arte de acervos pessoais para aquisição

Além de artistas, apreciadores de arte e colecionadores também podem disponibilizar itens de seus acervos particulares no site

O Bazar da Aldeia se reinventou durante a pandemia, lançando um site de e-commerce como uma solução diante da impossibilidade de realizar o evento multicultural, que ocorre desde 2010. Por meio desta plataforma, dá continuidade a seu propósito de reunir mais de 50 expositores que desenvolvem produtos autorais com arte e sustentabilidade, desta vez de forma online e permanente.

A arte é um dos principais temas entre os itens encontrados na loja virtual. Um dos diferenciais do Bazar da Aldeia é a venda de obras de acervos pessoais, que estão disponíveis em peças únicas ou em tiragens limitadas. Através do site podem ser adquiridas obras de artistas admiráveis como Paul Garfunkel, Foca Cruz, Denise Roman e Karlos Rischbieter, produzidas nas mais diversas técnicas, entre gravuras, pinturas, desenhos, impressões fineart, entre outras.

Bazar da Aldeia aberto a novos acervos

Não são somente os artistas que podem disponibilizar seus acervos para venda. Os apreciadores e colecionadores de arte também têm esta oportunidade, desde que as obras passem pela curadoria do site.

“Essa é uma forma de fazer a arte circular e até de renovar coleções. Por exemplo, uma pessoa que não tem espaço para mais obras de arte nas paredes de sua sala, pode ter a possibilidade de colocar algumas para venda e adquirir novas para sua coleção”, explica Ivana Cassuli, criadora do evento Bazar da Aldeia, que ao lado do empresário Gerson Perelló criaram o e-commerce.

O Bazar da Aldeia é um espaço de valorização da cultura e da arte. Por meio da venda de acervos pessoais, dá a oportunidade para pessoas encontrarem obras de artistas renomados que até então não estariam mais disponíveis, em um trabalho de curadoria que disponibiliza ao público o melhor da produção autoral de Curitiba e incentiva a economia criativa.

Bazar da Aldeia

Site: www.bazardaaldeia.com.br

Redes sociais: @bazardaaldeia, @festivaldaaldeia, www.facebook.com/iviscassuli

 

 

 

 

 

 

 

Add a comment

Foz do Iguaçu se prepara para atingir novo patamar no turismo de compras global

 

 

 

Foz do Iguaçu se prepara para atingir novo patamar no turismo de compras global

Marca Cellshop Importados Paraguay confirma evolução da legislação aduaneira do Brasil; Grupo vai inaugurar loja no Shopping Catuaí Palladium

Em menos de dois anos, o turismo de compras em Foz do Iguaçu concretizará uma verdadeira transformação por conta de investimentos que estão sendo viabilizados graças ao amadurecimento do regime aduaneiro especial de loja franca, iniciado na última década no Brasil.

Os esforços legislativos criaram condições para que grandes players internacionais como o a Cellshop Importados Paraguay (maior loja de importados do Paraguai), voltassem atenção e recursos para as cidades gêmeas na linha de fronteira. Tais incentivos estão gerando uma série de oportunidades de desenvolvimento econômico principalmente na região da Tríplice Fronteira — Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú (Argentina) e Ciudad del Este (Paraguai).

Não por acaso, a primeira Cellshop fora do Paraguai será inaugurada até o final de 2020 no Shopping Catuaí Palladium, empreendimento do Grupo Tacla Shopping em Foz do Iguaçu. Com 2 mil m² de área, a loja está sendo concebida com foco na experiência dos consumidores e na inovação para integrar esse novo capítulo na história do polo de compras da região.

De acordo com o diretor do Grupo Tacla, Anibal Tacla, esta inauguração vai iniciar um novo capítulo em Foz do Iguaçu. "A localização do Shopping Catuaí Palladium é estratégica para receber lojistas e turistas. Estamos otimistas com esse novo projeto e certamente outras lojas deste segmento estão por vir. Além de expandir o nosso mix de lojas, que já é bastante amplo, podemos dizer que a Cellshop será uma nova âncora do shopping", ressalta.

O CEO da Cellshop Importados Paraguay, Jorbel Griebeler, lembra que esta será a primeira loja do Grupo fora do Paraguai. "No momento, estamos dedicando todos os nossos esforços para criar uma experiência única de loja franca em Foz do Iguaçu para surpreender aos nossos clientes”, antecipa. “Somos uma empresa que se dedica ao turismo de compras e estamos constantemente acompanhando as inovações tecnológicas para que possamos proporcionar a melhor experiência possível aos turistas que visitam nossas lojas. Vemos a inteligência artificial como aliada, possibilitando abrir um leque ainda maior de experiências surpreendentes para os nossos clientes”, avalia Griebeler.

Ele detalha que a Cellshop Duty Free será parada obrigatória na rota do turismo da Tríplice Fronteira. “O Catuaí Palladium está justamente no corredor turístico de Foz do Iguaçu, próximo aos principais hotéis, do acesso ao Parque das Aves, Parque Nacional do Iguaçu e da fronteira com a Argentina. Além disso, o empreendimento conta com uma excelente estrutura e segurança para um investimento dessa envergadura”, destaca.

A segurança jurídica trazida pela Instrução Normativa RFB 1799/18 escalonou as vantagens comparativas da posição geográfica da cidade e escalonou a capacidade de atração de investimentos. “No Brasil, existe um real apoio da Receita Federal para as lojas francas, que se reflete nas melhores condições para abertura de lojas de produtos nacionais e importados”, reconhece Griebeler.
Oportunidade de empregos mesmo na pandemia e de ganhos com a variação cambial

A abertura de uma loja franca no Brasil estava nos planos há mais de um ano e foi acelerada pela pandemia. “Foz do Iguaçu é uma das cidades turísticas mais visitadas do Brasil. Ficamos adormecidos por muito tempo, mas com o retorno gradual das atividades e a exaltação das maravilhas regionais, temos certeza de que os olhos dos investidores começarão a se voltar para a cidade, colaborando com o seu crescimento. Só com essa nova unidade vamos gerar mais de 150 empregos diretos e indiretos”, explica Griebeler. “Acreditamos que a atividade econômica somente voltará ao normal após a disponibilização da vacina. Até lá, teremos que continuar nos reinventando para que possamos exercer nossas atividades de maneira segura para todos os nossos clientes e colaboradores”, acrescenta.

Além da geração de empregos, os moradores da Tríplice Fronteira tendem a se beneficiar economicamente do regime aduaneiro especial de loja franca. A variação cambial, por exemplo, influencia o local de compra. Se a moeda brasileira estiver valorizada, consequentemente, aumentará o poder de compra dos turistas e a procura pelos produtos vendidos em lojas francas. Com a alta do dólar no Brasil, entretanto, são os estrangeiros que podem atravessar a fronteira para comprar mais barato.

Isenção e desburocratização

Com a publicação da Instrução Normativa RFB 1799/18, o mercado brasileiro foi apresentado à modalidade de loja franca prevista em lei desde 2012, quando foi sancionada a lei federal 12.723 que autorizou a instalação de “lojas francas para a venda de mercadoria nacional ou estrangeira contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira” em cidades gêmeas na linha de fronteira.

Na sequência, foram acrescentadas normas complementares à Portaria MF nº 307, de 2014, em que o Ministério da Fazenda dispôs sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de loja franca em fronteira terrestre. Tais lojas, também conhecidas como free shops são semelhantes às lojas disponíveis em área internacional de aeroportos. Contam com isenção de ICMS e impõem um limite de compras de até US$ 300 por consumidor, a cada trinta dias. “Esse aspecto é o que torna o lado brasileiro muito mais interessante para os investidores, em detrimento do lado paraguaio, onde infelizmente a Lei de Free Shop ainda não existe, e o regime atual é extremamente burocrático”, compara Griebeler.

Para concessão do regime aduaneiro especial de loja franca, quando feita em fronteira terrestre, é necessário que a pessoa jurídica esteja estabelecida no País e cumpra alguns requisitos de regularidade fiscal, como não possuir pendências junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, ter patrimônio líquido igual ou superior a R$ 2 milhões e dispor de sistema informatizado para controle de entrada, estoque e saída de mercadorias, de registro e apuração de créditos tributários e outros dados exigidos pela Coana (Coordenação-Geral de Administração Aduaneira).

Sobre o Grupo Tacla Shopping

Conglomerado com mais de 80 anos de tradição, experiência no varejo e referência no setor em todo país, o Grupo Tacla possui oito empreendimentos nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, sendo eles: Catuaí Palladium Foz do Iguaçu (PR), Jockey Plaza Curitiba (PR), Palladium Curitiba (PR), Palladium Ponta Grossa (PR), Ventura Shopping Curitiba (PR), Itajaí Shopping (SC), Porto Belo Outlet Premium (SC) e Shopping Cidade Sorocaba (SP). Outras duas operações estão em fase de construção no Paraná: CityCenter Outlet, em Campo Largo e Palladium Umuarama. Mais informações em: http://www.taclashopping.com.br.

 

 

 

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos