Os impactos mundiais do conflito entre China e Estados Unidos

 

 

 

Os impactos mundiais do conflito entre China e Estados Unidos

*Por Daniel Toledo

Confesso que, já tem um bom tempo, que não acredito em democracia. E não vejo sentido nesse sistema fora do âmbito imaginário ou filosófico, em que muitas vezes tenta controlar as grandes massas com a ilusão de um falso poder. Pessoalmente, creio que a democracia tem mais fundamento filosófico do que prático, seja no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Supostamente, o poder é transferido do povo para uma pessoa e, se necessário, o poder também é devolvido ao povo, mas na prática, não é isso que ocorre.

Vamos pegar como exemplo os Estados Unidos, e as políticas que estão sendo adotadas em relação à China. É importante citar que no processo de eleição, as decisões com relação ao comércio exterior podem ser barradas e outras situações sejam impostas, mas no momento, existe um certo movimento para evitar que o país seja a grande potência que pode dominar o mundo. Atualmente, muitas pessoas estão preocupadas em relação ao país devido a pandemia do coronavírus, mas penso que a pirotecnia em torno desse problema é maior do que ele realmente representa.

Atualmente, a China é um dos países com o maior número de habitantes no mundo e eles sofrem com o problema de excesso populacional, que promove uma série de desafios internos, como a falta de insumos para a sobrevivência. No entanto, o comunismo dá para a população, que é base da pirâmide, o mínimo do suporte necessário com o intuito de manter esse regime, seja por meio do medo, respeito ou fome e dessa forma existe a transferência de poder do povo.

Quem conhece o país sabe que as áreas metropolitanas são realmente muito abastadas e belíssimas, mas bastam alguns quilômetros para fora dessas regiões e é possível ver a miséria. Algo interessante de pontuar sobre a situação é que os chineses não comem morcegos por serem uma iguaria, um alimento rico em proteína ou gordura, mas sim porque não há o que comer. Embora seja algo cultural, o motivo sempre foi o mesmo: a necessidade.

Por conta desse problema, a China vem enfrentando uma crise com a falta de alimentos frente a uma enorme população e, como “solução”, estão enviando frotas de navios para realizar pesca em áreas internacionais. Algo parecido com o que eles já fazem com a construção de uma ilha utilizada para fins militares, embora tenham afirmado que fosse para uso civil. Nesse local eventualmente há ameaças a países próximos e até mesmo testes com lança-foguetes, com o objetivo de reagrupar outras ilhas, e aumentar o espaço territorial do país. Como resultado, outros lugares perdem a possibilidade de pesca na região e acabam sofrendo com a falta desse insumo.

Um dos primeiros países a contrariar esse sistema de pesca predatória foi o Japão, que já colocou em posição suas frotas para a defesa da costa. No entanto, os navios chineses passam a se aproximar da América Central e inclusive da Ilha de Galápagos, um dos maiores patrimônios naturais do mundo, com grande variedade de vida marinha e também de animais terrestres.

Todos esses fatores geram algumas teorias que, querendo ou não, tem fundamento. Uma delas é que o coronavírus teria sido criado em laboratório com o objetivo simples de realizar o controle populacional, mas acabou vazando e impactando outros países, e por esse motivo não existiu divulgação aberta sobre os números reais da doença no país. Algo interessante é que no primeiro trimestre de 2020, com o mundo em estado caótico e procurando métodos para evitar o contágio e as mortes, a China já estava preparada com a manufatura de respiradores, máscaras e outros equipamentos de proteção.

Por isso, é interessante pensar em qual vai ser o cenário mais interessante no resultado das eleições americanas. Um governo democrata que pode permitir que o problema se torne mais grave ou o republicano que impõe um limite firme para a situação? Muitas pessoas acreditam que o único país que pode impedir o crescimento da China são os Estados Unidos e, se a questão for armamentista, realmente pode ser que sim. Mas os países que fazem exportação de alimentos também podem causar um grande dano aos chineses, como é o caso do Brasil.

Sobre Daniel Toledo

Daniel Toledo é advogado especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e fundador do escritório Toledo e Advogados Associados. Ele também possui um canal no YouTube com mais de 78 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Toledo é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e membro da Comissão de Direito Internacional da OAB santos.

Sobre a Toledo e Advogados Associados

O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos, Miami e Huston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

 

 

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Em novo formato de shows, Roupa Nova volta aos palcos do Espaço das Américas

 

 

 

Em novo formato de shows, Roupa Nova volta aos palcos do Espaço das Américas
Banda participa do projeto Edição Limitada, no dia 22 de janeiro, trazendo na bagagem hits inesquecíveis e que despertarão a memória afetiva do público

Nada como fazer o esquenta do feriado do aniversário de São Paulo ao som do bom e velho Rock and Roll romântico e cadenciado do Roupa Nova. A banda faz única e exclusiva apresentação dia 22 de janeiro, sexta-feira, no Espaço das Américas e prepara uma noite memorável para somar ao projeto Edição Limitada.

Considerado um dos melhores shows nacionais, Roupa Nova atrai para suas apresentações um público dos mais diversos. São gerações que atravessaram as mudanças na música e seguem fiéis em cada palco que pisam Cleberson, Feghali, Kiko, Nando, Paulinho e Serginho.

Quando o assunto é trilha de novela, Roupa Nova é recordista, são responsáveis por tocar o “Tema da Vitória”, composto e arranjado por Eduardo Souto Neto, que mais tarde se tornaria tema de Ayrton Senna, pela música tema do “Xou da Xuxa” e do “Vídeo Show”, todos da Rede Globo, além do “Rock in Rio”. Nas canções mais famosas estão Whisky a Go-Go, Dona, Volta pra Mim, Anjo, Seguindo no Trem Azul, A Viagem, Coração Pirata, entre muitas outras. E é exatamente esse o repertório de grandes clássicos que a banda mostrará no show.

Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos através do site da Ticket 360. Vale lembrar que a compra das mesas ou camarotes deverá ser feita por pessoas do mesmo núcleo familiar ou convívio social, conforme protocolo vigente.

Serviço:

Projeto Edição Limitada | Espaço das Américas

Show: Roupa Nova

Data: 22 de janeiro de 2021 (sexta-feira)

Censura: 14 anos

Local: Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP)

Abertura da casa: 19h

Início do show: 21h

Acesso para deficientes: sim

Capacidade da casa para este evento: 1.846

Ingressos: Setor Platinum: R$ 440,00 (inteira) e R$ 220,00 (meia) | Setor Azul Premium: R$ 380,00 (inteira) e R$ 190,00 (meia)|Setor Azul: R$ 320,00 (inteira) e R$ 160,00 (meia)| Setor A: R$ 280,00 (inteira) e R$ 14,00 (meia) | Setor B: R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia) | Setor C: R$ 180,00 (meia) e R$ 90,00 (meia) | Setor PCD: R$ 90,00 | Camarotes A: R$ 2.640,00 (para 6 pessoas) | Camarotes B: R$ 2.280,00 (para 6 pessoas). *cada camarote tem capacidade para 6 pessoas/cada.

Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sexta, das 11h às 17h - sem taxa de conveniência) ou Online pelo site Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV)

Formas de Pagamento: Dinheiro, Cartões de Credito e Debito, Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Rede Shop. Cheques não são aceitos.

Call center Ticket360: (11) 2027-0777

Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de audio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.

Protocolo de Segurança

1) Venda de Ingressos

- A venda de ingressos será feita exclusivamente online através do site www.ticket360.com.br.

- No dia do espetáculo haverá uma equipe da Ticket360 realizando atendimento ao cliente.

- A compra de ingressos das mesas de 04 lugares ou camarotes de 06 lugares deverá ser feita por pessoas do mesmo núcleo familiar ou convívio social, conforme protocolo vigente.

2) Entrada

- O Espaço das Américas abrirá duas horas antes do início do espetáculo garantido assim tempo suficiente para acomodação dos clientes.

- Recomendamos que o cliente chegue com antecedência.

- O posicionamento do público será feito pela demarcação no piso de forma a garantir o distanciamento social exigido.

- O público terá à disposição uma equipe treinada e capacitada a orientar e promover as medidas de precaução à pandemia.

- A conferência de ingressos será feita através de leitores óticos sem contato manual por parte do atendente.

- Lembramos ainda que o uso de máscara pelo público será obrigatório.

- Verifiquem a temperatura de todos antes de sair de casa. No dia haverá a checagem individual de temperatura e não será permitida a entrada de pessoas com temperatura acima de 37,5 graus, sendo orientada a procurar a unidade de saúde mais próxima.

3) Durante o espetáculo

Venda de alimentos e bebidas
- Toda venda de alimentos e bebidas será feita através de um aplicativo que deverá ser acessado pelo QRCode identificado na mesa.

- Neste aplicativo o cliente terá acesso ao cardápio, fará o pedido e efetuará o pagamento.

- A entrega dos pedidos será feita pela nossa equipe de garçons direto nas mesas, seguindo todas as medidas de proteção para maior segurança dos clientes.

Movimentação pela casa
- Solicitaremos que o cliente utilize a máscara de proteção sempre que precisar sair da mesa. E que evitem a formação de grupos que configuram aglomeração.

 

 

 

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Medicina Esportiva é novo serviço do Pilar Hospital

 

 

 

Medicina Esportiva é novo serviço do Pilar Hospital

Com consultas bem individualizadas e detalhistas, o objetivo da nova área de atendimento é melhorar a qualidade de vida do paciente, analisando e otimizando diferentes hábitos, como alimentação, sono e exercício físico

Atletas profissionais, amadores e aqueles que querem começar a praticar atividades físicas contam agora com um atendimento especializado no Pilar Hospital, que passa a oferecer o novo serviço de Medicina Esportiva - representado pelo médico Dr. Pedro Bruno Costa Murara, especialista em Medicina Esportiva, com o apoio do ortopedista esportivo, Luis Antônio Bauer e o cardiologista esportivo, José Mauro Espósito.

Com consultas bem individualizadas e detalhistas, o objetivo da nova área de atendimento é melhorar a qualidade de vida do paciente, analisando diferentes hábitos, como alimentação, sono e capacidade física. “Existem vários fatores que precisamos analisar em cada consulta, que envolve desde pressão alta, à estrutura óssea, muscular, composição corporal, diabetes e outras fragilidades que envolvem cada uma das idades e o nível de experiência em atividade física de cada pessoa. Por isso, nosso propósito é ajudar os pacientes a terem mais qualidade de vida com a prática de exercícios feita corretamente”, explica Dr. Pedro Murara.

Atletas de nível

Os atletas competidores, das mais variadas idades, contam com um atendimento personalizado, voltado à melhoria de performance, adaptação de alimentação adequada, prevenção e tratamento de lesões desenvolvidas no dia a dia dos treinos. Uma das novidades é que o serviço passa a atender, inclusive, adolescentes, a partir de 12 anos, que já treinam competitivamente.

Amadores e iniciantes

Os atletas amadores e aqueles que estão começando a fazer exercícios precisam contar com um atendimento ainda mais individualizado, voltado a identificar quaisquer possíveis restrições corporais, bem como peso, doenças pré-existentes, capacidade física, muscular, cardíaca e pulmonar. Além disso, o direcionamento de uma alimentação adequada e, até mesmo, a orientações sobre quais as práticas físicas para cada biotipo. “Como médicos do esporte voltamos nossa atenção para um conjunto de fatores no atendimento, que vai desde a condição física do paciente, seu histórico de vida, alimentação, até uma análise cardiológica bem detalhada, que visa a proteger a saúde cardíaca de quem está começando a praticar exercícios”, diz.

Idosos ou pessoas com doenças pré-existentes

Todos precisam praticar atividades físicas para melhorar a qualidade de vida, mas os cuidados com cada fase da vida são fundamentais para que os exercícios promovam melhorias, e não mais danos à saúde. Os idosos, por exemplo, que já têm uma perda muscular muito grande, dificuldades de mobilidade, precisam de um atendimento mais específico. “Para algumas pessoas é preciso que avaliemos todo um conjunto de fatores que possam ajudar, inclusive, na prevenção de quedas, no fortalecimento muscular para melhorar a qualidade de vida, como é o caso de idosos que estão em uma situação mais frágil. O mesmo ocorre com as pessoas que já têm doenças crônicas e/ou pré-existentes, pois não podem fazer toda e qualquer atividade física, é preciso adequar as orientações para cada caso e, também, o modo de praticá-la, quantidade, peso aplicado e corrigir as formas de prática, com um acompanhamento mais regular para aumentar a dose de acordo com o desenvolvimento de cada paciente”, explica o especialista.

Mulheres nas mais diversas etapas da vida

As mulheres também contam com uma atenção ainda mais especial da Medicina Esportiva. De atletas profissionais, à amadoras e aquelas que querem começar a fazer exercícios, todas têm particularidades físicas que o atendimento especializado se propõe a orientar. "O organismo da mulher é muito diferente e precisa ser entendido como único, pois, além da nutrição, dos exercícios ideais para cada uma, ainda precisamos ter em conta a necessidade de vitaminas, as alterações hormonais e as mudanças corporais de cada fase da paciente. Assim, uma análise individualizada ajuda que elas consigam atingir seus objetivos com os exercícios físicos”, destaca Murara.

 

 

 

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Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino incentiva e valoriza mulheres em todo o mundo

 

 

 

Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino incentiva e valoriza mulheres em todo o mundo

Mais de 24 milhões de mulheres empreendem no Brasil e 44% delas iniciaram seus negócios por necessidade

As mulheres sempre estiveram em busca de ter mais espaço no mercado de trabalho. De acordo com a última pesquisa divulgada pelo Sebrae, mais de 24 milhões de mulheres empreendem no Brasil, sendo que 44% delas iniciaram seus negócios por necessidade. Atualmente, 34% das empresas abertas e 48% dos microempreendedores individuais (MEI) existentes no país são delas.

Na próxima quinta-feira, dia 19 de novembro, é comemorado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. A data, que foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem o objetivo de incentivar e valorizar a entrada das mulheres no mundo dos negócios, estimulando a abertura de novas empresas, impulsionando o crescimento econômico e mudando a realidade de muitas mulheres em diversas regiões do planeta.

A presença feminina já é uma realidade em espaços que antes eram negados, mas apesar das mulheres estarem presentes em diversos setores, ainda há um longo caminho a ser percorrido, é o que afirma Pâmela Basso, empreendedora e especialista em Negócios Digitais. “Historicamente, as mulheres sempre empreenderam por necessidade em áreas ditas femininas e, hoje, todas as áreas são femininas, não existe mais esta divisão”, afirma.

Segundo a especialista, as mulheres são empreendedoras natas porque sempre buscam soluções para os problemas, além de serem muito intuitivas e inovadoras. “Vemos um avanço em mercados ‘masculinos’, como o financeiro, fintechs, tecnologia (20% são mulheres neste mercado) e muitos outros. Quando vemos mulheres como a Luiza Trajano, do Magazine Luiza, por exemplo, vemos como elas podem ser protagonistas da sua história e que empreendem, com suas características e vocações, e trazem com isso um grande poder de representatividade”, ressalta Pâmela.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres ainda recebem 20,5% menos que os homens e dedicam oito horas a mais nos afazeres da casa, mesmo tendo um nível maior de escolaridade. Se ampliarmos a análise ainda por cor ou raça, observa-se que é feito mais por mulheres negras (39,6%) e pardas (39,3%), do que por brancas (33,5%). “Somente este número já representa fortemente um dos desafios enfrentados pelas mulheres na carreira. No país a jornada feminina é mais sobrecarregada que a dos homens, menos remunerada e pouco reconhecida”, explica a empreendedora.

Estudos de transformação social mostram que investir e educar as mulheres e meninas de um país traz um retorno mais alto para o desenvolvimento local do que qualquer outra forma de investimento, também conhecido como The Girl Effect. Uma vez que se faz necessário ampliar o acesso à educação em todos os níveis, quando falamos de educação empreendedora, a falta também se reflete no quesito de networking, uma vez que as mulheres têm uma probabilidade menor de conhecer pessoas que tenham aberto algum negócio. Transformando isso em dados, 42% dos homens são mais propícios a conhecerem alguém que tenha começado a empreender nos últimos dois anos, comparado com apenas 27% de mulheres.

Empreendedorismo por paixão e vocação

A história de empreendedorismo de Pâmela Basso cruza com a de muitas mulheres que tem vocação por empreender no Brasil. Tendo como exemplo seu pai, Pâmela entrou de cabeça no mundo dos negócios em 2007, quando montou a sua primeira agência de comunicação. Infelizmente o negócio não prosperou, mas ela não desistiu. “Quando era pequena estava com ele (pai) o tempo todo no trabalho. Ele sempre tinha uma alternativa para qualquer problema. Isso me motivou a buscar sempre soluções, principalmente na minha jornada como empreendedora”, lembra.

No outro ano, em 2008, fundou a agência TON Marketing e Digital, que em 12 anos de atuação já atendeu mais de 200 organizações públicas e privadas. Mas ela não parou por aí. Em 2017, a especialista em Negócios Digitais entrou no ramo varejista e fundou, junto com a sua irmã, a ANIA Store, marca de acessórios femininos e infantis, presente em 11 canais de vendas online, dentre eles os maiores players do Brasil. Logo depois, também se tornou embaixadora no Sul do grupo “Mulheres no E-commerce”, que apoia mais de 16 mil mulheres no mercado do digital.

No outro ano, em 2018, recebeu o diagnóstico tardio de autismo do seu filho mais novo e teve a oportunidade de empreender de outra forma, por propósito, fundando a startup de negócio social Oi Caixinha. A startup é o primeiro Clube do Brincar especializado em crianças com deficiência do Brasil, com o propósito de conectar pais e crianças atípicas – com autismo e síndrome de Down – por meio do lúdico e do brincar.

Neste ano, com a pandemia ocasionada pela COVID-19, resolveu expandir ainda mais seus conhecimentos no empreendedorismo e co-fundou o Empreenda Tech, o primeiro Hub de soluções em negócios digitais, oferecendo mentorias e uma trilha de conhecimento para inclusão e transformação digital para micro e pequenas empresas. “Só será possível incentivar outras mulheres empreenderem se nos unirmos e buscarmos em outras mulheres maior força de representatividade e união”, comenta Pâmela Basso, empreendedora e especialista em Negócio Digitais.

Negócio social muda forma de empreender e impacta socialmente às mulheres

O negócio social não pode ser identificado como uma Organização sem fins lucrativos (ONG), nem Terceiro Setor e nem como um setor da economia tradicional. A especialista Pâmela Basso explica que com a startup Oi Caixinha mudou a sua visão como empreendedora. Segundo ela, no negócio social o foco já não é mais o lucro e sim faturamento para a sustentabilidade do negócio e, desta forma, impactar mais pessoas com o trabalho realizado. “Quanto mais faturamento eu tenho, mais eu consigo investir em desenvolver atividades, metodologias. Hoje trabalhamos com crianças com autismo e síndrome de Down, mas queremos ampliar para crianças com outros tipos de deficiência”, explica Basso, que ressalta que “o único futuro possível é ter negócios mais éticos para ter uma sociedade mais ética e garantir nossa existência aqui no planeta. Visar impacto e menos lucro para todos e sim mais lucro social. Inclusive voltado à mulheres”.

Sobre Pâmela Basso

Pâmela Basso é empreendedora e especialista em Marketing e Tendências de Consumo e atua há mais de 15 anos como estrategista de marketing e desenvolvimento de negócios digitais. É sócia-fundadora da Agência Ton Marketing e Digital, co-fundadora da ANIA Store, fundadora da startup social Oi Caixinha, co-fundadora do Empreenda Tech e embaixadora no Sul do Movimento Mulheres no E-commerce. Além disso, é instrutora do Programa de Varejo Digital do Sebrae e professora no curso de Gestão de Mídias Sociais do Centro Europeu. Em 2020, foi selecionada entre as 10 Mulheres Inovadoras do Paraná pelo INOVA MAIS, pela RIC Record. Mais informações sobre Pâmela Basso, entre em contato pelo Instagram @pamibasso ou pelo Linkedin /www.linkedin.com/in/pamelabasso.

 

 

 

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"Mitomania: A necessidade de mentir compulsivamente", por Andréa Ladislau, doutora em psicanálise

 

 

 

"Mitomania: A necessidade de mentir compulsivamente", por Andréa Ladislau, doutora em psicanálise

A mania de mentir pode ser muito mais grave do que parece: É o que chamamos de mitomania. É comum ter um amigo, parente ou conhecido que sempre inventa uma mentira, uma viagem que não fez ou uma história que nunca aconteceu. Um transtorno caracterizado pela compulsão de mentir, onde o indivíduo, inconscientemente, mente com grande frequência. Existe um prazer enraizado na criação de suas próprias histórias.

E qual seria a razão para esse tipo de comportamento? Existem dois possíveis motivos para que alguém recorra às mentiras, um deles é o medo. Na grande maioria das vezes, o indivíduo mente porque tem medo de enfrentar a sua própria realidade. Ou medo de perder alguém, além do perder afeto e reconhecimento. Uma outra razão possível é a ambição.

O transtorno da mitomania pode ser desencadeado por transtornos de personalidade, doenças neurológicas ou psiquiátricas - mas nem sempre está ligado a alguma doença. E o que vai diferenciar este transtorno de uma simples mentira é a intensidade e a frequência. Quando mais se mente, mas sente a necessidade de mentir. Fazendo elos entre as histórias inventadas.

As consequências da mitomania na vida de uma pessoa podem ser muito sérias, como o fim de relacionamentos amorosos e até a perda de emprego. Ao perder o controle sobre as histórias fantasiosas que inventa, a pessoa acaba se complicando nos relacionamentos pessoais e profissionais por não ter sustentação para suas mentiras. Além disso, quando são descobertas as mentiras é comum que o afastamento do mitomaníaco ocorra por pessoas próximas, fazendo com que este sinta-se rejeitado, agravando ainda mais seu quadro psíquico.

O transtorno pode ser tratado, mas os métodos utilizados no tratamento dependem da gravidade do quadro do paciente. Antes de se controlar a mitomania, o indivíduo deve passar por uma investigação terapêutica que irá identificar as doenças psiquiátricas que possam estar associadas a este transtorno, motivo pelo qual a terapia é fundamental para tratar a mitomania. Em alguns casos onde os níveis estão elevados, também é indicado o uso de intervenção medicamentosa. Os antidepressivos entram com a função de reforçar a confiança e autoestima desse indivíduo, bloqueando a necessidade de aceitação e eliminando as angústias oriundas pelo sentimento de rejeição.

É de suma importância estar atento às crianças. É normal que elas mintam. Esse comportamento fantasioso faz parte do universo infantil quando o amadurecimento pessoal começa a ser formado. Porém, o que parece uma atitude ingênua pode tornar-se um problema sério na juventude, quando este jovem começa a se assumir como indivíduo e passa a sustentar relacionamentos sociais adultos.

Também chamada de “síndrome de Pinóquio”, percebemos que existe consciência sobre aquilo que está sendo feito, porém, o mentiroso encara o hábito como uma “mentira boa ou inofensiva”. Fato é que essa doença surge como sintomas de outras questões psicológicas, a exemplo da depressão e outros problemas emocionais como: a necessidade de atenção e o medo da rejeição. Os mentirosos, em geral, são tidos como contadores de histórias. Precisam sentir-se superiores aos demais e, para isso, contam histórias de sua bravura, popularidade e grandes feitos. Ou mesmo mentem para esconder erros e falhas. No entanto, não existe neste comportamento qualquer indício de culpa ou responsabilidade.

Para manter sua “vida grandiosa” aos olhos dos outros, adotam o plágio como uma parte integrante de suas ações. Ao contar uma mentira após a outra, podem não perceber que disseram a mesma mentira para a mesma pessoa mais de uma vez. Cada vez que se conta a mesma mentira, o conceito básico irá permanecer, sendo apenas os personagens, local e data da ocorrência modificados.

Ficam evidentes razões como a baixa autoestima, o déficit de atenção, a hiperatividade e o transtorno bipolar como umas das principais razões que podem transformar um indivíduo em um mitomaníaco ou portador da “Síndrome de Pinóquio”. Uma das molas presentes nesta alteração comportamental é o complexo de inferioridade que impulsiona a pessoa a inventar histórias, fazendo-a acreditar que desta maneira poderá se tornar mais importante e apreciada pelo outro. Indivíduos com alterações severas de humor, oscilando entre a depressão e a agitação (típico comportamento maníaco), bem como os dependentes e viciados em drogas ou jogos, são fortes candidatos a se tornarem mitomaníacos. Os dependentes, por exemplo, precisam mentir - na grande maioria dos casos - para fugir de situações difíceis, como problemas financeiros.

Portanto, a incapacidade de enfrentamento da realidade desencadeia neste ser humano a sentimentos de negação, contribuindo para que a mentira seja uma muleta em sua vida, construída a partir das fantasias criadas. A medida que percebem os “falsos ganhos” com este comportamento, passam a alimentar suas mentiras compulsivamente. Seu maior objetivo é levar a atenção do outro para longe da realidade em que vivem. Por isso, dizemos que o mitomaníaco acredita em sua própria mentira. Por mentir tanto, passa a confundir o que é real do que é fantasioso. Mas tenhamos muita cautela, pois o diagnóstico dessa patologia deve ser minucioso e realizado por profissional de saúde mental adequado. Quem sofre com a mitomania, a mentira patológica, apresenta transtornos de personalidade narcisista e anti-social. Quando tratadas prematuramente, essas características, notadas a partir de observações criteriosas, diminuem o risco de evolução da doença - visto que é extremamente importante o desenvolvimento da elevação da autoestima, a potencialização de valores e forças, além do enfraquecimento do medo da rejeição e do ambandono. Para conseguir uma melhor qualidade de vida, se faz necessária a promoção de sentimentos positivos e um melhor gerenciamento das emoções, assim a mentira compulsiva deixa de fazer parte da realidade do indivíduo - libertando-o da Síndrome de Pinóquio.

Dra. Andrea Ladislau

Psicanalista

* Doutora em Psicanálise

* Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de
Ciências Sociais

* Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde

* Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social

* Professora na Graduação em Psicanálise

* Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US
Ambassador In Niterói

* Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em
Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo.

* Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint
Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.

 

 

 

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