Transformação digital: a hora e a vez da voz

 

 

 

Transformação digital: a hora e a vez da voz

Marcio Pacheco*

Desde sempre, a voz, além de um poderoso instrumento de comunicação, é também uma ferramenta de vendas das mais antigas e eficientes. Por um tempo esquecida, com a força que ganharam ferramentas digitais como e-mail e aplicativos de mensagens, ela volta agora com força total. Num mundo em acelerada mudança, o uso da voz vem ganhando ainda mais relevância, com o comportamento do consumidor dando sinais claros de que ela voltará a ser o principal canal de interação entre pessoas e equipamentos. E dois fatores contribuíram para isso: o sucesso dos smart speakers e o advento da pandemia.

Os smart speakers - dispositivos com sistema alto-falante e um assistente virtual que escuta, interpreta e responde a um usuário - já são uma realidade e estão em franca expansão, inclusive no Brasil. Nos EUA, os smart speakers levaram menos de cinco anos para serem adotados por 50% da população americana. Para efeito de comparação, os aparelhos de TV levaram mais que o dobro disso para alcançarem metade dos lares americanos. E são esses dispositivos que estão ajudando a elevar o patamar de importância do uso da voz atualmente.

Paralelo a isso, tivemos uma pandemia que obrigou o mundo a adotar novas medidas de higiene e distanciamento. E diante dessa realidade, que deve se transformar no novo normal, surge a necessidade de dispositivos chamados touchless (sem toque), como forma de evitar o contato com superfícies comuns a muitas pessoas, como máquinas de pagamento, caixas automáticos, catracas, elevadores, fechaduras, telefones e outros mais. Novamente, a voz será grande aliada nessas transformações.

A jornada de compra do consumidor está cada dia mais se concentrando no ambiente digital, mas a voz também vem ganhando papel importante no estágio avançado do processo de compra. Isso porque novos hábitos e perfis de pessoas estão exigindo uma comunicação síncrona. Com a pandemia, o número de ligações após pesquisa no Google aumentou 139%. As pessoas, cada vez mais imediatistas, não têm mais paciência para preencher um formulário e aguardar um retorno imprevisível quando podem resolver a questão com uma simples ligação. E é aí que empresas e negócios podem se beneficiar, se souberem se preparar para isso.

Aqui cabe uma pergunta: quem estava preparado para receber tantas ligações em um mundo que caminha para a transformação digital? Muitas empresas não estão prontas para atender todas as chamadas que recebem. Em média, amostras nacionais do segmento de varejo apontam que 20% das ligações de consumidores não são atendidas. Em alguns setores, esse número chega a 50%. Não atender um potencial cliente é enfraquecer um vínculo; por outro lado, proporcionar um novo contato para falar do que ele realmente precisa faz toda a diferença. A tecnologia já permite que tudo isso seja levantado e transformado em dados. As empresas estão descobrindo o poder do call tracking e speech analytics para garantir melhoria de performance em marketing e vendas, eliminação de gargalos, redução de desperdícios, aumento de ROI do marketing e, olhando também pelo lado do cliente, uma melhor experiência em sua jornada.

A Inteligência Artificial é também protagonista nessa revolução, com o aprimoramento do machine learning, que permite analisar com precisão cada palavra falada para criar amostras de padrão de consumo e fazer análises sobre a qualidade do atendimento dispensado. É a tecnologia que está garantindo às empresas utilizar a voz como um novo canal de relacionamento, proporcionando aos clientes serviços por meio deste canal e, ao mesmo tempo, se beneficiando ao ter em mãos a chance de transformar todo esse conteúdo registrado em análise e conhecimento. Com isso, é possível saber por que os clientes ligam, como são atendidos, qual campanha traz mais leads telefônicos e quais ligações convertem em vendas. Assim, conhecimento significa salto de performance.

Tudo isso já é possível e está acontecendo. E se esticarmos o olhar, vamos enxergar novas possibilidades que, em um futuro próximo, serão realidade, como a biometria de voz. Já imaginou cadastrar a sua voz para que ela se torne um instrumento preciso de identificação pessoal? Sim, isso já está sendo testado e, em curto espaço de tempo, vai trazer mais segurança e praticidade para o dia a dia das pessoas. É com esse propósito que a transformação digital caminha acelerada.

*Marcio Pacheco é CEO e co-founder da PhoneTrack

 

 

 

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O que esperar do Enem?

 

 

 

O que esperar do Enem?

*Leonardo Chucrute

A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) será realizada presencialmente, nos dias 17 e 24 de janeiro, e para a opção digital, 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Nesses poucos meses que faltam, é essencial que os candidatos tenham atenção especial para a ansiedade. Esse ano foi diferente e aceitar isso ajuda muito.

A quarentena durou mais que o esperado. Com isso, muitos alunos se sentem pressionados, outros não se adaptaram as aulas online e tem quem não tenha espaço para estudar ou equipamentos tecnológicos. Mesmo com esses obstáculos é possível se preparar. Para isso, é importante ter um plano semanal de estudos, com uma rotina estruturada com horários para as refeições, para o estudo de cada matéria e para o descanso.

Alguns estudantes, principalmente os da rede pública, não conseguiram acompanhar as aulas online ou acharam os conteúdos fracos. Uma dica é assistir aos vídeos no Youtube e pesquisar assuntos que caem com frequência. Por exemplo, em matemática cai bastante temas como funções, além de grandezas proporcionais e médias algébricas. Foque nos temas mais cobrados em cada disciplina para estudar nessa reta final.

Outra dica é ter calma e tranquilidade. Falo sempre para os estudantes se mentalizarem aprovados, terem essa sensação. Não olhem para o exame como um monstro, mas como uma chave, uma oportunidade, que vai mudar o futuro. Faça a prova acreditando em você, no que estudou e que tudo vai dar certo.

Esse ano, as notas de edições anteriores podem ser usadas nas inscrições para o Sisu, por exemplo. Lembre-se que muitas pessoas não passam de primeira, cada um tem o seu tempo. Desejo que a sua saúde física e mental esteja em primeiro lugar, mas também que você conquiste a tão sonhada! Boa sorte.

*Leonardo Chucrute é diretor-geral do Colégio e Curso Progressão, Professor de matemática e ex-cadete da AFA

 

 

 

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Pernambucanas inaugura loja no Boulevard Londrina Shopping

 

 

 

Pernambucanas inaugura loja no Boulevard Londrina Shopping

Empresa dá continuidade em seu plano de expansão para estar cada vez mais próxima das famílias brasileiras

A Pernambucanas, marca varejista nacional pioneira em inovações, inaugura amanhã, 17 de novembro, mais uma loja no estado do Paraná, localizada no Boulevard Londrina Shopping. A marca totaliza 57 unidades no estado e se aproxima da marca de 400 lojas no país. Esta será a 24ª loja inaugurada pela Pernambucanas no ano de 2020, das mais de 40 que estão previstas, intensificando ainda mais a capilaridade de produtos e serviços da empresa por todo o país.

“Estamos felizes e orgulhosos em chegar à marca de 57 lojas no estado. Sempre fomos muito bem recebidos pelos paranaenses, o que nos motiva a continuarmos fortemente comprometidos em seguir com o nosso plano de expansão na região. Além de contribuir com o desenvolvimento local, estamos gerando empregos para diversas famílias, que poderão começar essa história ao nosso lado”, afirma Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas.

A unidade do Boulevard Londrina Shopping possui 920m² e a abertura da loja vai gerar 20 empregos diretos. Além do conhecido portfólio de produtos que vão desde vestuário feminino, masculino e infantil, itens de lar como cama, mesa e banho, assim como eletroportáteis, telefonia e informática, as lojas também contam com as novas categorias de produto da marca. São itens de lar e vestuário para bebês, bijuterias e brinquedos da Mattel. Os clientes podem conferir ainda as novidades do Espaço Beleza, área dedicada a produtos da marca Jequiti.

A loja traz também uma importante novidade, o “Clique e Retire”, possibilitando ao local ser um ponto para retirada de produtos adquiridos de forma online em qualquer uma das plataformas digitais da companhia como site, app ou tablets nas lojas. Além de ser uma facilidade para o cliente, o custo do frete é zero. É uma expansão da experiência Fígital da marca, que une o melhor do físico e do digital.

Serviço:

Unidade Pernambucanas Boulevard Londrina Shopping (PR)

Inauguração: 17/11

Endereço: Av. Theodoro Victorelli, 150 – Carlota – Londrina - PR

Sobre a Pernambucanas

Há 112 anos, a Pernambucanas evolui junto com a família brasileira. Referência no varejo nacional, a companhia tem como marca registrada o pioneirismo e a contribuição para o progresso de diversas cidades do país. Conta com um time de estilistas que identificam as principais tendências mundiais da moda e oferece uma ampla variedade de produtos em moda, beleza, lar, eletroportáteis, telefonia e informática. Está presente em mais de 270 cidades, em dez estados e no Distrito Federal, com mais de 390 lojas e cerca de 12 mil colaboradores. Além do varejo, a companhia tem a sua fintech, a Pefisa, braço financeiro do grupo, responsável pelo desenvolvimento e gestão dos produtos como a Conta Digital Pernambucanas, Carteira Digital, cartões, empréstimo pessoal e seguros. Sempre se reinventando e acompanhando às necessidades de seus clientes, a Pernambucanas oferece uma inovadora plataforma digital de relacionamento em varejo e produtos financeiros, com aplicativos, compra online, tablet (concessão de crédito 100% digital em 7 minutos), emissão instantânea de cartão com chip, atendimento digital e Wi-Fi grátis em todas as lojas.

Facebook: @pernambucanas

Linkedin: @pernambucanas

Instagram: @pernambucanas

YouTube: http://www.youtube.com/pernambucanas

Website: http://www.pernambucanas.com.br

 

 

 

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Faculdade Santa Marcelina traz novidade no vestibular de Música 2021

 

 

 

Faculdade Santa Marcelina traz novidade no vestibular de Música 2021
Faculdade passa a disponibilizar graduação com ênfase em instrumento de Percussão Popular. Inscrições abertas até 13 de fevereiro de 2021, com processo seletivo 100% online

A partir desta próxima edição, os candidatos ao vestibular de graduação no Bacharelado de Música da Faculdade Santa Marcelina poderão optar pelo curso de Percussão Popular, como nova opção de formação. A partir de agora, a Faculdade está entre as poucas instituições de ensino no país que incluem os instrumentos de Percussão na avaliação do vestibular.

O curso de Música com ênfase em Instrumento está com inscrições para o vestibular abertas até 13 de fevereiro de 2021 e é voltado para aqueles que desejam uma formação especializada e integrada às necessidades do mercado. “A iniciativa de disponibilizar a Percussão Popular para o candidato ao Bacharelado, além de ampliar oportunidades para os estudantes, vem trazer para a Faculdade Santa Marcelina a responsabilidade de formar músicos profissionais em uma especialidade que coloca o Brasil em destaque no cenário musical mundial, pela nossa diversidade de gêneros e de instrumentos de percussão”, afirma Ari Colares, coordenador da pós-graduação em “Percussão Brasileira – Tradição e Invenção” e professor do curso de Bacharelado em Música da Faculdade Santa Marcelina.

Os interessados em ingressar no curso de Bacharelado em Música: Instrumento também contarão com o Prof. Ari Colares nas aulas de percussão durante o curso e compartilharão do conhecimento desse profissional, que lecionou na Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim por 25 anos. Os alunos terão à disposição conteúdos de formação tanto em performance de ritmos e instrumentos de percussão das tradições populares, quanto a abordagem da música e percussão como uma visão universal e criativa.

Durante o processo seletivo, que será realizado 100% online, os inscritos deverão realizar uma Avaliação de Habilidades Específicas em três etapas (Prova de Teoria/Percepção, Prova Prática e Entrevista) e de caráter eliminatório. Na prova prática de Instrumento - Percussão Popular, o candidato deverá executar três ritmos (samba e baião ou xote ou ijexá, e um terceiro, de livre escolha) em dois diferentes instrumentos de percussão, tais como, pandeiro, zabumba, cajon ou conga (ou qualquer outro tambor vertical, como atabaque, djembê e timbal, etc).

Para os candidatos à graduação em Música, a Faculdade Santa Marcelina ainda tem uma novidade que vai garantir apoio extra e gratuito para a realização das provas do vestibular. Pelo segundo ano, a instituição disponibiliza um Curso Preparatório 100% gratuito para a Prova de Habilidades Específicas em Música, destinado para estudantes que tenham dúvidas sobre os fundamentos da Teoria e Percepção musicais e outros temas recorrentes necessários para a formação. As aulas acontecem às terças e sextas-feiras, das 14h às 15h30 via Zoom, e possuem duração de um mês e meio.

Serviço:

Além das opções de cursos de Bacharelado em Música (Canto, Composição, Instrumento e Regência), o Vestibular de Graduação para o 1º semestre de 2021 conta com outros 11 cursos oferecidos, são eles: Administração, Artes Visuais, Ciências Contábeis, Licenciatura em Artes Plásticas, Enfermagem, Fisioterapia, Moda, Nutrição, Licenciatura em Música, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética.

• Vestibular de Graduação da Faculdade Santa Marcelina - 1º semestre 2021

Inscrições pelo site exclusivo do Vestibular da Faculdade Santa Marcelina

Prazo: até 13 de fevereiro de 2021

Quaisquer dúvidas poderão ser esclarecidas na seção “Fale Conosco” por meio do próprio site, via

WhatsApp (11) 98207-1646 ou através do telefone (11) 3824-5800

• Curso Preparatório para a Prova de Habilidades Específicas em Música

Inscrições para o curso através do site da Faculdade Santa Marcelina

Sobre a Faculdade Santa Marcelina

A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, Licenciatura em Artes Plásticas e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética.

 

 

 

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Dbm contact center bate recorde de contratações em 24 anos de história

 

 

 

Dbm contact center bate recorde de contratações em 24 anos de história

Aumento do comércio online, implementação de Inteligência Artificial nas empresas de saúde e regulação da Telemedicina são fatores que impulsionaram expansão e abertura de 265 vagas em outubro

O mundo não é mais o mesmo desde a pandemia da Covid-19. Em virtude das medidas de isolamento social, para evitar uma escalada do Coronavírus, as empresas precisaram se adaptar para continuar presentes no dia a dia do seu público alvo. Para muitas delas, a migração para o digital foi inevitável e abrir uma porta no comércio da internet foi uma tentativa para salvar a lavoura.

Mesmo num momento de crise econômica, as empresas que migraram para os marketplaces conseguiram ir além da sobrevivência no mercado e viram seu faturamento crescer num ritmo acelerado. Os resultados da Pesquisa vender em marketplaces 2020, produzida pelo Olist, aponta que uma das estratégias das lojas brasileiras para ganhar novos mercados é a diversificação dos canais de venda. Nesse contexto, os marketplaces se tornaram a principal fonte de renda para 57% dos lojistas entrevistados. Em tempos de pandemia colocar seu produto nas vitrines online de grandes marcas como Amazon, Submarino e Shoptime, por exemplo, é uma forma de encurtar o caminho para se conectar com novos consumidores. É assim que muitos empreendedores iniciaram sua trajetória nas vendas online.

Todo esse movimento impactou em outro segmento que está intimamente ligado aos setores do varejo e comércio online: as empresas terceirizadas que são especialistas em atendimento e CX (Customer experience), como a dbm contact center, em Curitiba. Há 24 anos no mercado, a companhia bateu o recorde de contratações no último mês de outubro: foram 265 novos empregos para vagas temporárias, vagas definitivas e reposição de colaboradores. “Já vínhamos em um processo de expansão, desde 2019. O ano que passou foi um divisor de águas para o setor de contact center graças à ascensão das redes sociais, que se tornaram o canal preferido de contato entre as empresas e os consumidores. Somada a essa tendência, a pandemia exigiu que o mercado se transformasse rapidamente para suprir as demandas do consumidor e esse fator impulsionou ainda mais o setor de contact center, por vários motivos”, diz Eliana Tartaglione, gerente de recursos humanos da dbm.

O primeiro deles, explica Eliana, foi a necessidade das empresas que atuam online melhorar a sua produtividade e, sobretudo, todas as etapas de atendimento ao cliente. Com a substituição do balcão pelas vitrines e vendedores na internet, os comerciantes se viram obrigados a investir em mão-de-obra para atender nos bastidores. E não basta colocar colaboradores para estabelecer contato com o consumidor pelas mensagens instantâneas do Face, Insta e Whats, por exemplo. Apesar do baixo custo, essas plataformas não eliminam grande parte dos problemas e dos custos na comunicação com o cliente. “É que as redes não permitem o envio de qualquer lembrete aos clientes por meio do Messenger ou mensagem de texto (SMS). As redes sociais facilitam a realização de follow, para saber se o pedido foi entregue, por exemplo, mas não autorizam mensagens como cobrança de boletos ou qualquer outra em tom pejorativo. Daí, as empresas precisam recorrer às empresas terceirizadas, criadoras de tecnologia para falar com seu cliente de forma integral”, relata Eliana.

A dbm, por sua vez, já vinha se preparando para a grande virada do setor de contact center, esperada para 2020, com investimentos pesados na área de Inteligência Artificial. As máquinas ganharam uma importância maior sobretudo para as organizações na área da saúde, que viram o número de atendimentos crescer no ritmo da Covid-19. O atendimento presencial diminuiu na mesma proporção que as chamadas telefônicas aumentaram e os robôs precisaram entrar em cena para não deixar os clientes desse setor na linha de espera. “Conseguimos realizar novos projetos porque já estávamos preparados para o desenvolvimento de robôs personalizados, de acordo com o perfil e a demanda de cada um dos clientes, que já era um desafio do setor da saúde e que apenas ganhou mais força com a pandemia. Por natureza, o setor da saúde requer mais cuidado no atendimento dos seus clientes, que já se encontram, muitas vezes, fragilizados emocionalmente. Com a chegada da pandemia, esse comportamento apenas se acentuou, porque toda a sociedade foi tomada pelo medo de um inimigo invisível”, afirma Ildebrando Junior, diretor de tecnologia da dbm.

Atendimento humanizado operado por máquinas

Especialmente na área da saúde, a máquina pode agilizar bastante o atendimento ao cliente por telefone. Se o beneficiário ligar para marcar um exame de sangue, o nível 1 da chamada poderá ser feito pelos robôs, que vão dar informações que não mudam em nenhuma situação, ou seja, quando a prescrição será sempre a mesma: o usuário deve ficar 8 horas em jejum, liberar a guia do procedimento um dia antes e chegar ao laboratório com 15 minutos de antecedência. Para esse tipo de atendimento a interação humana não é necessária. O grande diferencial dos robôs é a agilidade no trabalho, já que a máquina está habilitada para receber centenas de chamadas ao mesmo tempo e desafogar o teleatendimento. Vale ressaltar que o atendimento através da voz jamais vai acabar, mas será usada para tratar questões específicas, pontuais e urgentes”, destaca Ildebrando Junior.

E para que o atendimento continue humanizado mesmo com a presença da Inteligência Artificial, fator essencial quando falamos de segmentos nos quais os consumidores exigem as pessoas à frente do atendimento, como o da saúde, o robô deve ser personalizado para imitar com máxima perfeição a figura humana. “Essa personificação da máquina é muito importante para que os clientes não tenham sensação de que estão falando com um robô. O setor de tecnologia da dbm fez pesquisas e constatou que para uma determinada operadora da saúde a voz da máquina deve representar uma mulher de meia idade, nem descolada e nem formal demais. Precisamos desenvolver uma voz e formato de texto que transmita esse sentimento. Estudos de neurolinguística apontam que essa técnica funciona”, informa o diretor de tecnologia da dbm.

Regulação da Telemedicina

As organizações na área da saúde representam 20% da carteira de clientes da dbm contact center. E, nesse segmento, em especial, as transformações nas plataformas de atendimento aos beneficiários foram muitas. Entre elas a incorporação da telemedicina como nova modalidade de atendimento. “Essa não era uma prática usual e gerou uma série de dúvidas por parte dos beneficiários sobre seu funcionamento”, conta Thays Hanninger, que atua na dbm contact center como gerente de operação de uma operadora de saúde com mais de 360 mil beneficiários.

Thays explica que em crises como essa que estamos vivendo, que afetou sobretudo o funcionamento das corporações na área da saúde, refletem no comportamento do cliente final. “A tolerância do beneficiário está bem menor. Ele não pode sentir essa mudança e precisa compreender que será atendido de outras maneiras para evitar aglomerações nas unidades de saúde. Em nenhum momento nesse processo deve sentir a sensação de que o atendimento está sendo negligenciado. Nosso maior desafio foi mudar essa cultura e mostrar para o beneficiário que ele vai continuar recebendo um atendimento de qualidade mesmo à distância”, conta.

Para outros clientes da dbm contact center, como uma empresa que fornece uma plataforma de agendamentos de consultas online e via telefone, a liberação da telemedicina foi considerada uma oportunidade de negócio que foi colocada em prática já no mês de março, logo que as empresas de saúde tiveram que rever seus processos por conta da pandemia.

A demanda de trabalho também aumentou muito para atender tantas solicitações dos beneficiários das operadoras, salienta Thays. “A dbm absorveu os serviços que eram prestados pelas próprias empresas de saúde antes da pandemia, como o SAC. Ficamos com esse transbordo. Para nossos clientes, é mais fácil e barato transferir esse tipo de operação para a empresa terceirizada, que já tem o know how na área de teleatendimento do que fazer adequações dentro de casa que exigem tempo, planejamento e investimento financeiro”.

Eficiência no trabalho remoto

Na dbm contatc center, que emprega cerca de 1600 colaboradores em Curitiba, no Paraná, o trabalho remoto iniciou na primeira quinzena de março. Os primeiros a ingressarem no home office foram aqueles acima dos 50 anos e as mulheres grávidas. “A virada da dbm contact center para o home office foi muita rápida, em três dias. Nossa área de facilities ofereceu suporte para os colaboradores que não tinham uma estrutura mínima para exercer a atividade na sua residência, fornecendo os insumos necessários. E a equipe de TI também realizou uma força tarefa imensa, em curto espaço de tempo, para garantir a produtividade dos funcionários em casa”, relata Eliana Tartaglione, gerente de recursos humanos da dbm contact center.

Transferir a equipe para o trabalho remoto não foi o único desafio para a dbm. Os próprios tele atendentes precisariam entender todas essas mudanças no atendimento aos cliente. “Trocamos o pneu com o carro andando. E, para isso, tivemos que recorrer à modalidade de ensino à distância para treinar nossos colaboradores. As ferramentas de teleconferência foram incorporadas e se tornaram essenciais na comunicação com o nosso time, que era feita presencialmente. Tivemos que mudar, do dia para noite, toda nossa plataforma de treinamento. Contamos ainda com grupos no whatsapp comandados pelas lideranças para esclarecer as dúvidas dos colaboradores em tempo real, já que, no home office, eles não podem levantar a mão para sinalizar que precisam de ajuda. Graças a nossa expertise conseguimos mudar a forma de treinamento sem perder a qualidade. Inclusive, os novos colaboradores que estão sendo contratados já entram trabalhando em home office e são capacitados para sua função via EAD”, explica Thays.

Na opinião de Kelwin Willian, gerente comercial da dbm contact center, existem muitas vantagens na terceirização do serviço de atendimento ao cliente final. “Isso ficou muito evidente na pandemia. O desenvolvimento tecnológico para criar os melhores modelos e plataformas para atender o consumidor está no nosso DNA. É para isso que existimos, ao passo que esse não é o foco, a atividade fim, das empresas que nos contratam. E é por conta de toda nossa expertise que conseguimos realocar mais de 80% do nosso time em home office em três dias”, argumenta.

 

 

 

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