Alimentos têm papel importante para manter o cérebro saudável e ativo

Alimentos têm papel importante para manter o cérebro saudável e ativo

As escolhas no dia a dia são diretamente responsáveis pelas funções cerebrais e a alimentação tem papel fundamental nesse assunto. Segundo a clínica geral, a médica Marcia Simões, o consumo de alguns alimentos, aliados a um estilo de vida saudável, ajudam a preservar a memória e outras capacidades cognitivas, além de garantir o bom funcionamento dos neurônios.

Exames de sangue e um mineralograma podem verificar os minerais, hormônios, vitaminas e nutrientes que podem estar alterados e gerar sinais e sintomas de perdas cognitivas. “A indicação é fazer exames anualmente, pois caso o paciente esteja com alguma deficiência no organismo, ela pode ser tratada sem danos permanentes”, alerta.

Confira as dicas de alimentos para inserir na dieta e turbinar o cérebro:

Vitamina D

Ela ajuda a regular as enzimas do nosso cérebro e o fluido cérebro-espinhal, envolvidos na produção de neurotransmissores e também no crescimento de novos nervos. Tomar sol por pelo menos 20 minutos no horário do sol mais forte e com boa parte do corpo exposta já contribui para manter a imunidade em dia. Caso a deficiência seja grande, é necessário suplementar a vitamina D;

Ácido Alfa-lipóico

Ele está presente em diversas células do nosso corpo que são necessárias para a produção de energia. Além disso, reduz a resistência à insulina, melhora o controle do açúcar no sangue, alivia os sintomas de danos nos nervos e diminuir o risco de retinopatia diabética. Pode ser encontrado em ervilhas, carnes vermelhas, brócolis, espinafre e tomate;

Resveratrol

Encontrado na uva, retarda o processo de envelhecimento, estimula o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na saúde total e inibe o desenvolvimento de células de gordura. Ele é antioxidante, antiviral, protege o coração e quimiopreventivo de câncer;

Cúrcuma

Tempero amarelo, muito usado na medicina chinesa e indiana, tem excelentes efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes. Ela é indicada para tratamento de resfriados, sinusites, diabetes, anorexia e infecções bacterianas, entre outras doenças;

Óleo de coco

Ajuda a prevenir e tratar doenças auto-degenerativas. É um combustível para o cérebro e pode ser consumido in natura ou para cozinhar.

A médica lembra que é preciso consumir os alimentos com certa frequência para colher os benefícios. “Uma dieta equilibrada, a prática de atividades físicas regulares e consultar o médico com frequência são atitudes cruciais para manter a saúde em dia, tanto do corpo como da mente”, afirma.

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"Uma saúde mental equilibrada: um dos maiores pedidos ao Papai Noel neste ano de 2020", por Andréa Ladislau, doutora em psicanálise

 

 

 

"Uma saúde mental equilibrada: um dos maiores pedidos ao Papai Noel neste ano de 2020", por Andréa Ladislau, doutora em psicanálise

O natal resgata a saga de um personagem muito característico nesta época do ano: O papai noel. Em nossas memórias lúdicas, o bom velho, abastece sua sacola de presentes com os pedidos e sonhos que acumulamos durante todo o ano, embarca em seu trenó e desliza pelos ares, distribuindo sonhos. Sua espera é muito desejada, principalmente pelas crianças que vivem essa magia no dia 25 de dezembro. Uma época que traz consigo uma mescla de sentimentos que nos envolvem, como últimos dias de um ciclo de muitas lutas e dificuldades, e a expectativa de um novo ano nos dando a oportunidade de um recomeço com novas possibilidades e objetivos. Principalmente em um ano tão atípico como foi esse 2020.

Foi um ano disruptivo que nos trouxe constantes mudanças e redesenhos. Sofremos perdas, vivenciamos de perto a dor. Saboreamos o gosto amargo de um luto coletivo, carregado de incertezas e insegurança. Ao mesmo tempo, nos enchemos de esperança por uma vacina que possa desacelerar o desenvolvimento avassalador de um vírus invisível que interrompeu vidas e famílias. E talvez um dos maiores aprendizados dos últimos meses tenha sido a constatação de que é preciso voltar para o essencial e ver que não precisamos de tantas coisas, mas de paz, harmonia, mais afeto, saúde, vitalidade, empatia, relações que possam nutrir nossa alma com alegria e amor. Percebemos a urgência do olhar sereno voltado para os detalhes e a valorização de pequenos prazeres. Entendemos que não controlamos nada. Nem o tempo, nem o que está externo a nós. Enfim, esse ano despertou a necessidade de conexão com nosso eu e nossa alma. Um reencontro consigo mesmo.

O ano da valorização da saúde mental e do equilíbrio emocional que, em muitos ficou abalado. A pandemia evidenciou a fragilidade e debilidade do corpo e da mente. Estávamos tão distraídos com nossos afazeres diários que não nos demos conta do quão frágeis podemos ser. O natal e o fim de ano promovem o desejo de renascimento da esperança e é onde são feitas promessas lançadas ao universo. É quando refletimos sobre nossa vida e despertamos sonhos e desejos. Porém, é necessário lembrar que sonhar é um dos verbos mais bonitos, mas, realizar é o mais importante da vida. Independente de como tenha sido seu ano, difícil ou não (para a grande maioria foi sim muito difícil), devemos parar e fazer nossas reflexões à cerca do que está por vir e do que queremos para os próximos 365 dias. Com tudo isso, percebemos que a clássica sacola vermelha de papai noel em 2020 não vem carregada apenas de coisas materiais. E não poderia ser diferente.

Diante de tanta incerteza, medo e dúvidas dos últimos tempos, crescem e se espalham os desejos por presentes mais subjetivos, voltados para a saúde mental. Desejos de equilíbrio, resiliência e bem-estar. Principalmente para quem perdeu pessoas queridas e evidenciou que, bens materiais não preenchem o espírito e o vazio deixado pela ausência. Com isso, o bom velhinho é a personificação dessa esperança por dias melhores.

Porém, não vamos sobrecarregar o bom velhinho com tantos pedidos. É claro que muitos destes desejos, dependem única e exclusivamente de ações nossas. Uma ressignificação da mente e de nossa maneira de ver o mundo e nossas relações interpessoais. Sua dedicação e foco devem ser considerados e potencializados para que, no próximo ano, algumas situações possam ser mudadas e corrigidas, sem lamentações.

Precisamos deixar de sermos reféns de nossos sonhos vazios, e através de atitudes criarmos possibilidades para que as pessoas possam praticar o "bem sem olhar a quem", promover o respeito como moeda essencial nas relações humanas, a fim de que a ética e a moral sejam práticas rotineiras para um bem coletivo. Que possamos estar abertos para discordar de nós mesmos, modelar nossa visão de mundo de acordo com os fatos, e não os fatos de acordo com nossa visão de mundo, pois as nossas crenças, verdades e respostas absolutas não são o único caminho correto para se achar sentido na vida; outras possibilidades podem existir além do significado que nós mesmos damos. E que junto ao anúncio de chegada de um novo ano possamos estar com nossa mente e corações cheios de esperança e resiliência para sermos e fazermos um 2021 bem melhor.

Não caia na armadilha de se deixar levar pela ilusão imposta de que, é uma época em que temos a obrigação de estar sempre feliz. Isso não é verdade. Essa configuração de compromisso de uma alegria plena, apenas cria frustração. Vamos respeitar a individualidade do outro. Entendendo que cada um tem seu tempo. Nem todos estão em momento de pensar em coisas boas, tivemos muitas separações e lutos. A significação das perdas é subjetiva. Não se pode atropelar o outro pela imposição do otimismo. Desligetimar a experiência de dor das pessoas é um ato negligente e irresponsável.

Portanto, a palavra chave para o próximo ano é RESILIÊNCIA. Não se nasce forte, torna-se! Apesar disso, acredite que poderá ser forte e busque por isso. Se em algum momento isso não for possível, não se cobre tanto. Até no caos nos descobrimos seres humanos e encontramos a nossa verdade. Quanto ao papai noel, você pode sim, elevar seus desejos para que ele traga saúde mental, equilíbrio e muita força para você dentro da gigante sacola que ele carrega em todos os natais. Mas, lembre-se que só através do autoconhecimento e do compromisso consigo mesmo é que você poderá minimizar as angústias e frustrações acumulados nos últimos tempos. Então, ame, chore, grite, sorria, reflita e se permita viver como um grande desbravador de seus desejos e descubra o verdadeiro significado desta data. Embora o tempo seja sempre o mesmo, essa convenção se reveste de importância na medida em que, nos condicionando ao início de uma etapa diferente, renovada, fazendo o verdadeiro uso do significado do natal (nascer/renascer), sintamo-nos emulados a uma renovação.

Transforme-se intimamente e faça uma desconstrução de tudo o que limita e impede seu crescimento. Busque ampliar os sentidos para um novo olhar e uma nova vida. Abrace sua transformação e, com dedicação e foco, considere e potencialize o que tem de melhor para que, no próximo ano, algumas situações possam ser mudadas e corrigidas, através do fortalecimento da esperança e da vontade de ser melhor. Sua saúde mental agradece.

Dra. Andréa Ladislau
Psicanalista

* Doutora em Psicanálise

* Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de
Ciências Sociais

* Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde

* Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social

* Professora na Graduação em Psicanálise

* Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US
Ambassador In Niterói

* Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em
Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo.

* Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint
Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.

 

 

 

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Final de ano: use máscara, não participe de aglomerações, respeite as leis de trânsito e a vida

Final de ano: use máscara, não participe de aglomerações, respeite as leis de trânsito e a vida

Nosso país enfrenta um crescimento exponencial de casos de covid-19 e a orientação dos órgãos de saúde é que confraternizações e aglomerações sejam evitadas, além da manutenção de todos os cuidados, como lavar as mãos, usar álcool em gel e, sempre, máscaras de proteção. Mas, para aqueles que precisam enfrentar as estradas e viajar, é importante também redobrar a atenção para que o esperado descanso não termine em mais dor de cabeça.

A Polícia Rodoviária Federal recomenda algumas precauções e cuidados para essas épocas de maior movimentação nas estradas.

1. Faça a revisão do veículo: ainda que o carro não tenha nenhum problema e tudo esteja funcionando normalmente, o tempo em que o carro é exigido numa viagem é muito maior do que o habitual dentro da cidade (e talvez o seu esteja parado há muito meses nessa pandemia) e é aí que alguns problemas “ocultos” podem aparecer. Além de manutenções preventivas e checagem de itens críticos, conferir as lâmpadas, o rodízio dos pneus e o alinhamento e o balanceamento ajudam a deixar a viagem mais confortável e segura para todos. Lembre-se também que o kit de segurança (estepe, macaco, triângulo e chave de roda) além de essencial em caso de pane, também é obrigatório por lei. Confira também a documentação.

2. Durma bem: além do veículo, o condutor também precisa estar em boas condições. Por isso, durma bem no dia anterior à viagem e nunca dirija com sono. Programe paradas para descanso, principalmente à noite.

3. Cinto de segurança sempre!: o condutor é responsável por todos que estão no veículo. Todos os ocupantes devem usar o cinto de segurança e as crianças devem estar em assentos especiais (cadeirinhas e assentos de elevação).

4. Paciência: fique atento às condições de ultrapassagem. Na dúvida, não ultrapasse e só o faça nos trechos permitidos. As maiores tragédias das rodovias são decorrentes de ultrapassagens malsucedidas.

5. Se beber não dirija!: Jamais dirija após ingerir bebida alcoólica e nunca aceite carona de condutor alcoolizado.

6. Respeite os limites de velocidade: o excesso de velocidade é o principal fator contribuinte para acidentes, bem como, é a variável que mais faz aumentar a gravidade das lesões e mortes no trânsito.

Historicamente, vítimas de acidentes de trânsito ocupam 60% das UTIs no Brasil e 30% do total de leitos hospitalares. “A alta velocidade é um dos fatores que mais agravam as ocorrências, pois, potencializa os riscos da perda de controle do veículo, reduz o tempo de reação do motorista e aumenta a distância até a frenagem. As ultrapassagens proibidas engrossam as estatísticas de colisões frontais, as que mais causam óbitos. Num momento em que o mundo inteiro sofre com a pandemia e as notícias de colapso dos sistemas de saúde infelizmente fazem parte da rotina de todos, é mais essencial do que nunca respeitar as leis de trânsito”, comenta o diretor e especialista em trânsito da Perkons, Luiz Gustavo Campos. Chegar ao destino, aproveitar o feriado e voltar para casa em segurança é o que todo mundo deseja quando planeja pegar a estrada, por isso, dirija com responsabilidade.

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Lellis garante entrega das ceias com agilidade e segurança

 

 

 

Lellis garante entrega das ceias com agilidade e segurança

João Lellis está orquestrando pessoalmente a operação delivery de sua Trattoria. Visando a otimização das entregas das ceias de Natal, o empresário ressalta que além de ter investido na construção de uma nova cozinha, o restaurante está abrindo uma hora mais cedo, às 18h, para que os clientes sintam total segurança ao realizar seus pedidos, evitando aglomeração. “Nossos clientes podem optar entre receber suas encomendas em casa ou retirar no restaurante”, reforça Lellis.

Para o Natal, a Lellis Trattoria ressalta dois combos: Peru à Califórnia + Agnolotti Al Creme com Uvas Passsas (R$ 299) e Peru à Brasileira + Raviolone A La Creme com Funghi Secchi (R$ 294,50). Todas as sugestões do Lellis servem bem duas pessoas.

Vale ressaltar que os pratos que compõem as ceias de Natal e Reveillon: Peru à Califórnia; Peru à Brasileira; Leitão à Pururuca; Lombo à Brasileira; Perna de Cabrito Traseira; Paleta de Cabrito; Agnolotti Al Creme e Tortelone A Napolitana também poderão ser solicitados de forma independente.

Serviço:

Lellis Trattoria Delivery e Take Away

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 51 – Batel. Curitiba-Paraná

Informações e Reservas: 41. 3242-9320

 

 

 

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Nove erros de higienização que as pessoas ainda cometem no combate à Covid-19

 

 

 

Nove erros de higienização que as pessoas ainda cometem no combate à Covid-19

A pandemia de Covid-19 alterou uma série de comportamentos em todo o mundo. Familiares, amigos, colegas de trabalho e de escola foram separados pela necessidade do distanciamento social. O uso de máscara se tornou indispensável para conter o avanço do vírus e, até mesmo dentro de casa, as pessoas precisaram rever procedimentos de higiene pessoal e de higienização dos ambientes.

Mas, embora o novo coronavírus já não seja assim tão novo, muita gente ainda se confunde na hora de estabelecer protocolos de desinfecção de superfícies e objetos. Com o vírus circulando, não basta que os espaços estejam limpos, é preciso que eles estejam devidamente higienizados. “Muitas pessoas imaginam que estejam seguras porque estão constantemente utilizando álcool e lavando as mãos, mas é preciso ter ainda mais cuidados para garantir a própria saúde e a dos outros. Não adianta passar um paninho com álcool por cima das compras, por exemplo, porque o coronavírus pode estar presente nas reentrâncias das embalagens”, explica o coordenador dos cursos de limpeza profissional da Fundação de Asseio e Conservação, Serviços Especializados e Facilities (FACOP) Mário Guedes, doutor em Ciências Biológicas. Ele enumera nove erros que as pessoas ainda cometem, mesmo depois de tanto tempo de convivência com a pandemia.

1. Uso do celular com máscara

Não é só por causa da Covid-19 que o celular se tornou um objeto com altas taxas de contaminação. De acordo com um estudo feito na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, um aparelho celular pode ter dez vezes mais bactérias que o assento sanitário. Com o coronavírus à solta e o indispensável uso de máscaras, o problema se tornou ainda maior. “O indicado é não falar ao telefone de máscara porque a parte externa da máscara é onde existe a contaminação. Se você encosta o celular nela e, mais tarde, no seu rosto, pode estar se contaminando”, detalha Guedes.

O conselho do especialista é de só falar ao telefone sem a máscara. Sempre que precisar usar o aparelho, higienize as mãos, tire a máscara, higienize as mãos de novo e use o telefone. Depois, higienize as mãos mais uma vez, coloque a máscara e, por fim, higienize as mãos e o celular. “É preciso lembrar que suas mãos e sua máscara podem estar contaminadas. Além disso, o celular não pode ficar largado por aí ou mesmo carregar em qualquer lugar, porque as superfícies possivelmente estão contaminadas e você estará contaminando seu telefone”, diz o professor. Por isso, sempre que apoiar o celular em algum lugar, lembre-se de higienizá-lo. É importante retirar a capinha para isso, porque a umidade que fica nos espaços entre o aparelho e a capinha costuma ser favorável para que o vírus sobreviva por mais tempo.

2. Desinfecção das compras

Sabe aquela máquina de luz ultravioleta que alguns supermercados disponibilizam para higienizar suas compras? Não há comprovação de que elas funcionem em qualquer situação, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O ideal é realizar as compras e, passando ou não por essa luz, higienizar tudo antes de guardar e consumir. Latas e pacotes impermeáveis podem ser lavados com água e sabão ou deixados de molho em solução de hipoclorito de sódio (conhecido popularmente como água sanitária). Deixe um espaço separado no seu veículo para acondicionar apenas as compras, de preferência o porta-malas”, afirma Guedes.

3. Ao entrar nas residências

Teoricamente sua casa está livre do vírus, a menos que você a contamine. Por isso, o cuidado deve ser para que ele não passe da porta. Mas como fazer isso? Segundo o biólogo, “todas as superfícies de alto toque, como maçanetas, corrimãos, teclados de computador, entre outras, têm que ser higienizadas depois de serem tocadas - e é importante que as mãos sejam higienizadas antes de encostar nessas superfícies. Também é importante arrumar um espaço para separar uma ‘área suja’, onde devem ser deixados calçados, compras e roupas que chegam da rua”.

Animais de estimação também precisam ter suas patinhas higienizadas antes de entrar em casa. Para isso, é indicado usar detergente neutro. Um erro comum é estar com pressa e esquecer esses cuidados ou pular etapas, bem como abrir exceções. O especialista lembra que bolsas e mochilas, por exemplo, costumam ser levadas para espaços como a cabeceira da cama. Esse tipo de comportamento contamina ambientes da casa que, em teoria, deveriam estar sem o vírus.

4. Sapatos em casa

Diferentemente do que muitos acreditam, os sapatos não são grandes transmissores de coronavírus, de acordo com a Anvisa. No entanto, o professor alerta que tapetes higiênicos não funcionam porque, geralmente, o líquido utilizado neles é desativado pela sujeira. “O desinfetante desses tapetes não vai agir da maneira correta porque não tem o tempo necessário de contato com os sapatos e dificilmente estará com a diluição adequada”, explica Guedes. O ideal, então, é retirar os sapatos quando se chega em casa e lavá-los com água e sabão antes de guardá-los.

5. Cuidados com o espaço de trabalho

O problema dos espaços de trabalho é o volume de pessoas que os frequentam. Todos precisam ter cuidado com tudo o que entra nesses ambientes, assim como acontece em casa. “Não adianta tirar a mochila, colocar no chão do carro - onde você pisou ou colocou as compras – e, depois, levar a mochila para o espaço de trabalho. Tudo o que entra nesse espaço pode ser contaminante: chave de carro, mochilas, bolsas, sacolas, entre outros”, alerta Guedes.

Para ele, um dos erros é confiar em um protocolo de limpeza colaborativo, em que há um profissional de limpeza uma ou duas vezes por semana, mas, ao longo dos dias, os próprios trabalhadores higienizam suas áreas de trabalho. “Temos as mais variadas opiniões políticas e, muitas vezes, por não acreditar na Covid-19, as pessoas não higienizam o ambiente. Isso expõe não apenas elas mesmas, mas também quem compartilha a bancada com elas, por exemplo”, destaca. Então, é fundamental fazer uma higienização rigorosa com produto desinfetante e, de preferência, com panos e papéis descartáveis, porque assim eles não se tornam mais uma fonte de contaminação.

Outro alerta é para quem costuma comer no espaço de trabalho, o que não é recomendável. Se possível, sempre que chegar e antes de sair deve-se trocar a máscara, bem como higienizar objetos, como fones de ouvido e óculos, com solução desinfetante adequada. Os óculos, aliás, precisam ser higienizados sempre que trocar a máscara ou conversar com outra pessoa. Telefones e outras ferramentas que possam ser compartilhadas precisam ser higienizados antes e após o uso.

6. Manuseio de dinheiro e cartão

Dinheiro, cartões e outras formas físicas de pagamento são grandes fontes de contaminação. Por esse motivo, é preciso higienizar as mãos antes e depois de pegar nas cédulas ou cartões. “O papel retém o coronavírus por um longo período de tempo. Há pesquisas que falam em 48 horas, 72 horas ou até mais tempo, como uma semana. O melhor é não utilizar o cartão e, se utilizar, higienizá-lo antes de colocar de volta na carteira. No entanto, cuidado com o produto a ser utilizado para isso, porque produtos corrosivos, como o cloro, comprometem o chip. O melhor é usar desinfetante de uso geral e, em seguida, após o tempo de ação indicado pelo fabricante do produto, secar o objeto. Ou então usar um lenço umedecido desinfetante”, ensina Guedes.

7. Uso e lavagem de máscaras

Embora as máscaras já façam parte do cotidiano da maioria das pessoas, muita gente ainda não sabe a forma correta de usá-la e, principalmente, de fazer a higienização dessas peças. Em primeiro lugar, o professor lembra que o tecido escolhido precisa ser o correto. "Mesmo com o verão chegando, tecidos muito finos ou máscaras sem camada dupla não garantem proteção alguma contra o coronavírus", ressalta.

“Não existe máscara com íons de prata que matam o coronavírus na superfície. Não há nada comprovado sobre isso. Aquelas máscaras que têm um filtro e você troca apenas o filtro, sem higienizar a máscara, também podem não funcionar. É preciso lavar as máscaras com detergente neutro, deixar de molho por dez minutos, passar por desinfetante de uso geral, deixar de molho por dez minutos, enxaguar e secar”, pontua o especialista.

8. Nos meios de transporte

Da mesma forma que a residência, o carro está livre do coronavírus até que alguém o contamine. Se abrir a porta e tocar no volante, no câmbio, no rádio, entre outros lugares, sem higienizar as mãos, a pessoa está espalhando contaminação nessas superfícies. As maçanetas do carro e do porta-malas, bem como a chave do veículo, têm que ser higienizadas antes de entrar no carro. “O segredo é higienizar as mãos a cada passo. Antes de pegar na chave, depois de abrir a porta, antes de sair do carro e depois de fechar a porta”, diz o coordenador dos cursos da FACOP. Uma dica importante é ter sempre à mão álcool em gel 70% e lenços umedecidos desinfetantes.

Por sua vez, carros utilizados por várias pessoas, como os veículos corporativos, precisam ser higienizados entre um turno e outro, sem esquecer de botões de abertura e fechamento de vidros, trincos das portas, rádio, botão de ligar e desligar seta e tudo aquilo em que os usuários encostam. Ao andar de ônibus e outros meios de transporte coletivos também é fundamental tomar alguns cuidados. O primeiro deles é nunca encostar no rosto e, se possível, não usar o celular, fones de ouvido, óculos, no interior do veículo. Sempre que for tocar o rosto, é preciso higienizar as mãos. E não retirar a máscara por motivo algum. "Mantenha as janelas sempre abertas, mesmo com chuva, e não apoie a bolsa em lugar algum", orienta.

9. Em espaços coletivos

Os espaços pelos quais passam muitas pessoas todos os dias oferecem muitos riscos de contaminação pelo coronavírus. Nesses lugares, não se pode abrir mão do distanciamento social e da máscara. "Em restaurantes só se deve retirá-la na hora de comer, mas atenção: não a coloque sobre a mesa. A forma correta de fazer isso é colocá-la em um pacotinho. Ao final da refeição, higienize as mãos e coloque uma máscara limpa", indica.

Já em recepções de prédios e ambientes semelhantes, a orientação é respeitar sempre as marcações de distância no piso e as faixas de delimitação, não abaixar a máscara e não se aproximar demais das pessoas. “Geralmente você precisa encostar em catracas ou no leitor de senhas, então, é importante higienizar as mãos antes e depois de fazer isso. O mesmo vale para elevadores e corrimãos. Tente não usar as mãos, mas os cotovelos e, no caso das catracas, a cintura”, finaliza Guedes.

Sobre a Facop

A Fundação do Asseio e Conservação, Serviços Especializados e Facilities (FACOP) é o resultado da união dos sindicatos patronal (SEAC-PR) e laboral (Siemaco) do setor do asseio e conservação. Ela funciona com três unidades de negócio - Centro de Educação Profissional Nahyr Kalckmann de Arruda (CEPNKA), Central de Empregos, e SESMT Coletivo - de modo a prestar apoio ao setor na capacitação, encaminhamento para vagas de emprego e medicina e segurança do trabalho. A Facop trabalha com a educação e a profissionalização como ferramenta para a emancipação social e a melhoria constante dos serviços oferecidos pelas empresas. Desde sua fundação, em 2002, já são mais de 70 mil certificados emitidos pela instituição. Em breve, a Facop vai lançar o primeiro Museu da Limpeza Profissional em todo o mundo, que conta a história do setor.

 

 

 

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