Fase de construção civil da fábrica da Ajinomoto é entregue em Pederneiras (SP)

 

 

 

Fase de construção civil da fábrica da Ajinomoto é entregue em Pederneiras (SP)

Projeto foi construído pela A.Yoshii Engenharia

No segundo semestre de 2020, a A.Yoshii Engenharia entregou a fase de construção civil de uma nova fábrica na unidade de Pederneiras da Ajinomoto do Brasil, no interior de São Paulo. O Grupo Ajinomoto atua em diversos países e no Brasil produz insumos para a indústria alimentícia, cosmética, farmacêutica, de nutrição esportiva e animal e de agronegócios. A.Yoshii Engenharia, empresa que atua há 55 anos no mercado, foi a responsável pela fase da construção civil, que possui mais de seis mil m² de área construída.

O engenheiro civil responsável pela obra, Sergio Yoshio Murakami, conta que as mais atuais tecnologias da construção civil foram aplicadas no projeto. “O piso à base de uretano, que entrega boa resistência à umidade, foi essencial nessa construção. Considerando também a importância do isolamento termoacústico nos ambientes, instalamos um forro isopainel, além de um forro de fibra mineral, que é feito a partir de uma mistura de areia, vidro reciclado e lã de rocha. Esses materiais não causam danos ao meio ambiente e ajudam a evitar a propagação de chama e fumaça tóxica”, detalha.

O Grupo Ajinomoto, que está no Brasil há mais de 60 anos, atende tanto ao mercado interno como ao externo, possui sede administrativa em São Paulo, quatro unidades fabris no interior do estado (Limeira, Laranjal Paulista, Pederneiras e Valparaíso) e tem cerca de três mil funcionários.

A unidade de Pederneiras será a primeira planta no País destinada à produção de tensoativo à base de aminoácidos Amisoft® líquido, ingrediente essencial para produtos de cuidados pessoais, como xampus e sabonetes líquidos.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado em 1965, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Incorporação, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e interior de São Paulo; pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural; e atua em Obras Corporativas, atendendo a grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshiiengenharia.com.br.

 

 

 

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Vacina contra a Covid-19: por que tanta gente tem medo?

 

 

 

Vacina contra a Covid-19: por que tanta gente tem medo?

Desinformação e fake news levaram uma parcela significativa de brasileiros a desconfiar da eficácia e da segurança dos imunizantes

A chegada da vacina contra a Covid-19 não trouxe apenas esperança e alívio aos brasileiros. Junto com o crescimento no número de casos e óbitos, a falta de leitos e até de oxigênio nos hospitais estão questões políticas envolvendo a compra de vacinas, atraso na imunização, denúncias de fura-fila no recebimento das doses e muita desconfiança sobre a eficácia e a segurança dos imunizantes.


Mas, afinal, por que tanta gente tem medo de tomar a vacina? O biomédico Thiago Yuiti Castilho Massuda, especialista em imunologia e professor do UNICURITIBA, diz que a politização nas negociações somada à desinformação e ao grande número de fake news contribuíram para o temor das pessoas em relação à vacina.

“A vacina é totalmente confiável, segura, foi validada através de estudos sérios, desenvolvidos por instituições de prestígio e autorizadas pelos órgãos competentes”, explica.

Atualmente, mais de 40 milhões de pessoas já foram vacinadas no mundo, com raras reações consideradas graves, o que, segundo o professor, demonstra a segurança do imunizante. Em alguns casos, a vacina pode ocasionar efeitos leves como dor no local da aplicação – o mesmo efeito de outros tipos de vacinas já amplamente utilizadas no Brasil.

O fato de ter sido desenvolvida tão rapidamente, continua o especialista, está diretamente ligado à evolução da ciência nos últimos anos, aos muitos estudos já em desenvolvimento para outras vacinas e que foram aplicados para os imunizantes contra o Coronavírus.

“Essa vacina não foi produzida do zero, o que acelerou os resultados. Além disso, a ciência está mais veloz. Para sequenciar o genoma humano pela primeira vez levamos uma década, hoje se faz isso em poucos dias”, exemplifica.

Thiago Massuda lembra ainda que o mundo todo se empenhou na pesquisa e na troca de informações para o desenvolvimento de um imunizante para conter a pandemia. “Todos esses fatores foram determinantes para agilizar o processo.”

Interferência política

Na avaliação do pesquisador, a politização envolvendo a compra das vacinas é “algo muito triste e lamentável”. “Enquanto pesquisadores e profissionais da saúde estão preocupados em levar o melhor para a população, sempre pautados em conhecimento científico, alguns políticos parecem mais preocupados em tirar proveito eleitoral da situação”, condena o biomédico.

Thiago diz que a demora nas negociações fez com que o aumento na demanda mundial tornasse as vacinas escassas, dificultando o acesso do Brasil às doses. “Se o governo tivesse sido mais eficiente, teríamos a possibilidade de imunizar boa parte da população ainda em 2021, mas a omissão brasileira tornou impossível estimar o ritmo que a campanha de vacinação terá por aqui.”

Apoio da população

Para que a imunização tenha maior eficácia, o professor do UNICURITIBA diz que é fundamental contar com a adesão e a conscientização da população sobre a importância da vacina. “O início da vacinação não significa o fim da pandemia. Estamos vivendo um dos piores momentos no Brasil e serão meses até que os resultados da vacina apareçam, por isso, temos que manter e reforçar os cuidados. A boa notícia é que agora temos uma esperança.”

Embora faltem estudos de longo prazo sobre a vacina, a estimativa é que seja possível controlar a disseminação do vírus assim que 60% a 70% da população estejam imunizadas. As chances de reinfecção após receber as duas doses também são uma incógnita.

“Todos os voluntários que participaram dos testes serão acompanhados por anos e só então teremos a resposta sobre o tempo de proteção e se haverá necessidade de reforço anual, a cada dez anos ou se a vacina protegerá para sempre”, explica o especialista.

Variante brasileira

A mutação dos vírus é algo muito comum e uma delas, a chamada “variante brasileira”, tem como característica o maior poder de transmissão.

De acordo com o especialista em imunologia, estudos preliminares feitos com outras variantes do Coronavírus mostram que as vacinas continuam produzindo efeito protetor. “Acredito que o comportamento seja exatamente o mesmo com essa variante encontrada aqui e que as vacinas se mantenham eficazes”, avalia.

Sobre “boatos” que circulam no país a respeito dos efeitos negativos que a vacina poderia causar, como infertilidade nas mulheres ou alterações no DNA humano, o biomédico é enfático: “Não há nenhum fundamento científico nisso e esse tipo de fake news não ajuda em nada no combate à pandemia.”

A nova tecnologia empregada na produção das vacinas - como os imunizantes da Pfizer e Moderna, explica o professor - usa o RNA do vírus na produção de proteínas do Sars-Cov-2. Essas proteínas estimulam o sistema imunológico a produzirem anticorpos. “É uma técnica amplamente estudada, muito promissora e que poderá ser usada amplamente no futuro.”

Vacinas autorizadas no Brasil

Duas vacinas estão autorizadas pela Anvisa no Brasil: a Coronavac, desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina da Pfizer/BioNtech em parceria com a Fiocruz. O Paraná recebeu o primeiro lote da Coronavac e começou a imunização dos profissionais da saúde no dia 18 de janeiro. Após um intervalo de 14 a 28 dias, esse grupo receberá a segunda dose.

“Como ainda não sabemos se a pessoa imunizada pode se infectar e transmitir a doença, embora ela não vá desenvolver as formas graves e nem ir a óbito, que é o que queremos nesse momento, é importante que as medidas de distanciamento, uso de máscara e higiene das mãos seja mantida até que consigamos controlar a disseminação do vírus”.

 

 

 

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Volatilidade da América Latina leva investimentos para os Estados Unidos

 

 

 

Volatilidade da América Latina leva investimentos para os Estados Unidos

Contratar uma consultoria de investimentos com conhecimento do mercado é o primeiro passo para constituir negócios nos EUA

A volatilidade e as incertezas políticas que quase sempre atrapalham planos de investimentos na América Latina, bem como a agressiva política de atração de

capitais adotada pelo governo americano, estão levando empreendedores brasileiros a “exportar” seu capital para os Estados Unidos.

Para auxiliar esses investidores a aplicar seu capital com segurança, um grupo de brasileiros criou a IBC – International Business Consulting, consultoria de investimentos, principalmente no setor imobiliário.

Trata-se de um verdadeiro time de craques com larga experiência em desenvolvimento de negócios nos Estados Unidos, como Emerson Ferreira da Rosa, ex-jogador de futebol, capitão da Seleção Brasileira até a Copa de 2002 e investidor no mercado americano de Real Estate; Francisco Moura Jr., fundador, CCO e CMO do ATM Club, clube de investimentos em caixas eletrônicos nos EUA; Gabriel Souza, atuando mais de 15 anos como Broker imobiliário na Flórida, developer de projetos imobiliários para investidores; Leandro Araújo, CEO da Trust Network Corp, broker de câmbio que representa vários bancos e corretoras no Brasil e no exterior; Nilo Mingrone, COO, advogado e fundador do ATM Club e Raul Pereira Neto, advogado e Sócio fundador da Akila administradora imobiliária.

A IBC dispõe um respeitável portfólio de negócios que reúne 44 empresas sob sua gestão, 30 milhões de dólares em transações cambiais via Banco Central no ano de 2019, 45 milhões de dólares em transações de Real Estate (negócios imobiliários nos EUA), 30 investidores e 4 milhões de investimentos em empresas.

Os sócios da IBC apontam como principal diferencial para os investidores que procuram orientação o fato de ser uma consultoria especializada na relação Brasil-Estados Unidos, que conhece os desafios e os melhores caminhos na operação e no desenvolvimento da estratégia internacional.

Na área de Real Estate, a IBC oferece soluções de curadoria de projetos e oportunidades de investimento na indústria imobiliária; conexão de investidores às oportunidades de mercado ideais, com base em critérios de preço, localização e demanda; e asset protection, análise e otimização da carteira patrimonial e imobiliária do cliente.

A empresa também oferece assessoria para remessa de divisas internacionais por meio de operações de câmbio com os maiores agentes financeiros, devidamente cadastrados nos principais órgãos governamentais, viabilizando ao cliente a possibilidade de disponibilizar seu dinheiro em qualquer parte do mundo, de forma segura, rápida e legal. Dependendo do tipo da operação, o cadastro do cliente pode ser direcionado para um banco ou uma corretora de câmbio, buscando sempre o melhor preço, agilidade e transparência no processo.

Para quem deseja constituir holdings patrimoniais e/ou family offices — organizações que fazem a gestão do patrimônio e finanças de famílias que têm muitos negócios — a IBC faz o estudo técnico tributário, societário, acordo de acionistas ou quotistas e processo sucessório; análise da estrutura, dentro da sua nacionalização e, eventualmente ou se já é o caso, de sua internacionalização; uso e revisão dos meios corporativos utilizados, adequação e/ou reestruturação; avaliação do asset imobiliário com critérios técnicos, feitos por profissionais especializados no mercado imobiliário; estudo de performance e resultados, atuais e possíveis de serem obtidos; acesso a vasto acervo de oportunidades em uma rede exclusiva de imóveis e investimento privativos e exclusivos da IBC.

Sobre o IBConsulting

O IBC é uma empresa de consultoria, que oferece um serviço diferenciado e completo. Através de uma rede de parceiros e prestadores de serviço, com as mais variadas especialidades, o cliente tem a sua disposição todas as informações e serviços necessários para atender suas necessidades. A equipe faz um levantamento do perfil individual de cada cliente, com atenção para os detalhes e diferenciais que cada caso determina. Para mais informações, acesse- https://www.ibconsulting.us/.

 

 

 

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Caminhos para a recuperação de crédito

 

 

 

Caminhos para a recuperação de crédito

A importância de avaliar a situação fiscal e o passivo judicial de um devedor

*Por Guilherme Cortez

Avaliar a situação fiscal o passivo judicial de um devedor é muito importante. Por isso, preparamos a seguir um caso fictício para exemplificar e evidenciar o que torna esse processo tão relevante.

Primeiramente, suponhamos que Antônio, Alice e Eduardo possuam uma dívida X. Além disso, consideremos que os três possuem patrimônio de liquidez similar para saldar o débito e os respectivos credores são diligentes e atentos. Entretanto, Antônio tem como principal credor o Fisco, enquanto Alice se endividou com cédulas de crédito bancário e Eduardo tem credores trabalhistas.

Pedro é credor dos três, possuindo uma nota promissória, nos três casos, como título executivo. Nesse cenário, em qual dos casos há maior probabilidade de recuperar seu crédito e, ainda, como determinar a probabilidade de recuperação desse crédito?

Em princípio, para que essa pergunta seja respondida de maneira adequada, é fundamental analisar a situação fiscal e processual dos devedores, porque é durante essa análise que o credor poderá tomar a melhor decisão na hora de priorizar os devedores para execução. A recuperação de crédito pode ser morosa e desgastante para o credor e, por isso, direcionar esforços àquele devedor com maior facilidade de ser executado é essencial, uma vez que o credor comum está em desvantagem na maioria das vezes.

A análise processual para levantamento do passivo judicial consiste em localizar os processos em que o devedor figura no polo passivo para identificar potenciais concorrentes na recuperação do crédito, e no polo ativo para uma possível penhora no rosto dos autos. A análise processual é necessária porque o tipo de processo e o seu andamento são de extrema importância para o credor, sendo o tempo o principal aliado do devedor para um possível calote.

De acordo com a hipótese apresentada no início desta publicação, o devedor mais difícil de executar é Eduardo. Os créditos trabalhistas possuem prioridade sobre os demais em execuções singulares e coletivas (como é o caso da recuperação judicial e falência), conforme insculpido em diversas legislações, quais sejam, art. 499 da CLT, art. 186 do Código Tributário Nacional e art. 83, I, da Lei n° 11.101/05. Porém, esse privilégio dado aos credores trabalhistas vai até o limite de 150 salários-mínimos por credor. A parte excedente tem natureza quirografária, sem privilégio algum.

Alice, que tem o Fisco como principal credor, também coloca o credor Pedro em uma situação complicada, já que os créditos tributários também são privilegiados, estando apenas abaixo dos créditos trabalhistas, conforme art. 186 do Código Tributário Nacional.

Independente do ente credor (União, estados ou municípios), o crédito tributário tem preferência sobre os demais em execuções individuais. Em casos de falência, entretanto, credores com garantia geral até o limite do bem gravado, têm preferência sobre o crédito tributário, conforme art. 83, II da Lei n° 11.101/05.

Já Antônio, teoricamente, seria o devedor com maior probabilidade de ser executado por Pedro, pois seu passivo judicial é constituído, principalmente, de execuções de títulos extrajudiciais, ações de cobrança e monitórias. Salvo os credores com garantia real, Pedro está em pé de igualdade com os demais credores, sendo a assertividade das diligências para localizar bens o fator predominante nesse caso, pois a anterioridade da penhora de um imóvel, por exemplo, é o que determina qual credor tem preferência sobre os demais.

Determinados tipos de créditos que podem ser conhecidos com uma cuidadosa análise processual do devedor, possuem preferência sobre os demais. Afinal, nada impede que Eduardo, que tem dívida trabalhista, a mais privilegiada dentre todas, seja executado. Por meio de buscas de bens, cruzamento de dados e inteligência é possível que Pedro possa localizar bens que estão fora do radar dos outros credores e satisfazer seu crédito, mas isso vai depender da eficácia da busca.

Credores comuns normalmente não possuem a expertise para realizar busca de ativos de maneira aprofundada. Por isso, cada vez mais empresas estão atentas a esse nicho e se especializando. Mesmo numa situação que pareça perdida para o credor, esses profissionais conseguem localizar bens fora do radar dos outros credores e assim recuperar o crédito pretendido.

*Guilherme Cortez atua com investigação patrimonial. É graduando em Direito e possui, além da certificação “Decipher” (Método Decipher – Investigações Corporativas), especialização em investigação patrimonial, principalmente com ênfase em blindagem e análise de registros imobiliários. Atualmente, é coordenador de investigações da Leme Forense e responsável pelo setor de Análise de Direitos Creditórios, que assessora em aquisições realizadas por investidores, desde a situação do processo judicial que discute a dívida até o levantamento de ativos e passivos dos devedores, com o fim de apurar o potencial de recuperação do crédito. Para mais informações, acesse o LinkedIn, Facebook e Instagram pelo endereço @lemeforense, pelo site https://lemeforense.com.br/ ou envie e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Sobre a Leme Forense

O Serviço de Investigação Patrimonial da Leme Inteligência Forense foi criado para dar assistência aos credores a atravessar as dificuldades enfrentadas na localização do patrimônio de devedores. Utilizando ferramentas tecnológicas, inteligência artificial e uma equipe altamente qualificada, a equipe atua com uma metodologia eficiente de investigação patrimonial que identifica as estratégias adotadas por pessoas de idoneidade duvidosas para ocultação de bens, fraudes, criação de estruturas empresariais e localização de patrimônio para satisfação dos créditos em aberto. Para saber mais, acesse https://lemeforense.com.br.

 

 

 

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Com rígido protocolo de segurança, escolas retomam aulas presenciais em Curitiba

 

 

 

Com rígido protocolo de segurança, escolas retomam aulas presenciais em Curitiba

Colégios Maristas contam com apoio da PUCPR e do Hospital Marcelino Champagnat para retorno às atividades presenciais. Alunos podem optar por modelo on-line

O governo do Estado do Paraná autorizou a retomada das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas. A rede pública deve voltar no dia 18 de fevereiro, em modelo híbrido, com revezamento semanal dos alunos. No entanto, algumas escolas privadas da capital retomam as aulas já no dia 1º de fevereiro, como é o caso dos três Colégios Maristas situados em Curitiba (PR).

Os alunos dos Colégios Maristas Paranaense, Santa Maria e Anjo da Guarda terão aulas presenciais, mediante rodízio semanal, ou seja, grupos de estudantes se revezarão a cada semana para participar das atividades presenciais e online, alternadamente. Há a possibilidade de ensino 100% remoto para famílias que optarem por esse modelo.

Saúde e educação juntos

Para assegurar a segurança de alunos, professores e colaboradores, as escolas do Grupo Marista seguem um protocolo chancelado pela Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e pelo Hospital Marcelino Champagnat (HMC). O hospital integra um seleto grupo de instituições de saúde no Brasil reconhecidas pela Joint Comission International (JCI), a maior acreditação do mundo de qualidade e segurança em atendimento ao paciente, e é referência no estado no atendimento da Covid-19.

Parceria para o retorno seguro

Desenvolvido pela área de Educação Básica do Grupo Marista, o protocolo orienta o retorno das atividades nas 39 unidades particulares e sociais distribuídas em quatro estados e no DF. O material é um guia que reúne as principais orientações de órgãos internacionais e nacionais de referência, incluindo as demandas características da área educacional, com a chancela do time de especialistas do HMC e da Escola de Medicina da PUCPR.

“A sinergia entre as áreas de atuação do Grupo Marista já acontece em várias iniciativas e, nesse momento, ter especialistas nos apoiando nesse retorno faz toda a diferença para passar tranquilidade para todas as famílias e equipes das escolas”, explica o diretor de Negócios de Educação Básica, Felipe Mazzoni Pierzynski.

Pelo perfil de atuação, os educadores precisam de muita atenção e cuidado para que possam voltar às atividades presenciais. Por isso, a rotina de cada segmento foi analisada para minimizar os riscos e a exposição tanto dos profissionais quanto dos estudantes, equipe administrativa, limpeza e demais áreas de apoio.

“Mapeamos os pontos mais críticos e estabelecemos cuidados, rotinas e fluxos específicos para que todos que estão dentro do colégio possam se proteger sem prejudicar as atividades que serão exercidas”, explica o diretor geral do HMC, Jose Octavio da Silva Leme Neto.

Prevenção e cuidado

Entre as ações adotadas pelas escolas desde o ano passado estão: disponibilizar álcool em gel 70% nas salas de aula, nos corredores e nas proximidades das saídas; desinfetar espaços de uso comum (corrimões, maçanetas, etc.); realizar medição da temperatura no ingresso às unidades; aumentar o fluxo de ar e ventilação nos ambientes fechados; aumentar a frequência da limpeza dos sanitários e reduzir o número de pessoas nos banheiros.

No espaço físico das escolas, foi implantada sinalização para garantir o distanciamento social, novas entradas e saídas para diluir o fluxo de alunos e familiares e instaladas pias para higienização. Os bicos dos bebedouros e os braços das catracas também foram retirados, entre outros pequenos ajustes para garantir a segurança no retorno escolar. Outra medida importante foi a mudança nos horários das atividades presenciais para desconcentrar o fluxo de alunos na entrada, nos intervalos e na saída da escola.

Toda a equipe foi treinada pelo Grupo Marista e pelo Hospital Marcelino Champagnat. A capacitação contempla os cuidados gerais de prevenção, a técnica correta para higienização das mãos, como usar a máscara (erros e acertos), etiqueta respiratória, além de recomendações específicas para a rotina educacional.

Para os estudantes, também é solicitado um kit, com garrafa específica para uso individual, máscaras para troca no período em que o aluno estiver no colégio e seleção dos materiais que serão levados para a escola. O objetivo é não esquecer nenhum item e cuidar com o excesso, já que tudo deve ser devidamente higienizado.

Todas as medidas levam em consideração as necessidades das famílias que, de acordo com as liberações dos órgãos sanitários responsáveis, são consultadas pelos colégios para contribuir nas ações de prevenção.

 

 

 

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