Famílias buscam viagens com roteiros curtos e perto da natureza

 

 

 

Famílias buscam viagens com roteiros curtos e perto da natureza

Pesquisa aponta preferência dos viajantes por destinos "perto de casa" no período da pandemia

O turismo de natureza e aventura está entre os tipos de viagem mais procurados pelos brasileiros para os próximos meses. Segundo um levantamento da plataforma Booking.com, 55% dos brasileiros entrevistados disseram preferir por “viagens perto de casa”. Passeios curtos, principalmente em finais de semana, para destinos que ofereçam atividades de lazer em ambientes abertos e próximos às paisagens naturais, são outras tendências para a temporada de verão que se aproxima.

A expectativa é ilustrada em uma pesquisa do Sistema Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), com base em um levantamento elaborado pelo Laboratório de Inteligência de Mercado em Viagens (TRLV Lab). Os dados apontam que as palavras-chaves que lideram as opções de destinos são: cachoeiras, trilhas, montanha, natureza e cavernas. Somado a isso, há a preferência por roteiros próximos, viagens que possam ser feitas de carro, em locais com baixa aglomeração e maior segurança.

A pesquisa ainda mostrou que, além da preferência de destinos, 38% dos entrevistados pretendem viajar com a família após a pandemia, sendo que 53% devem optar por roteiros nacionais. Com a permanência das regras de distanciamento social, os turistas preferem locais que respeitem os rigorosos protocolos de higiene e controle de números de visitantes para evitar aglomerações.

Encontro com a natureza

Todas as propostas estão à disposição dos turistas no Ekôa Park, localizado na cidade de Morretes, no litoral do Paraná. O paraíso ecológico, com 238 hectares, promove uma imersão na maior área contínua remanescente de Mata Atlântica do Brasil - chamada de Grande Reserva Mata Atlântica. A diretora do Ekôa, Tatiana Perim, destaca que “a missão do parque é ensinar por meio da natureza, encantando e sensibilizando os visitantes para promover a conservação do patrimônio natural e da biodiversidade”. Para isso, o visitante tem um encontro com a natureza por meio de atividades de lazer, da contemplação, da arte, da experiência e do conhecimento.

O parque também reúne experiências sobre a história da região, formação geológica, cobertura vegetal e processo de colonização e desenvolvimento. Ainda no roteiro há uma experiência estimulante no Corredor dos Sentidos e nas trilhas do Peabiru, da Mata e das Aves, que possui uma torre de observação de 15 metros de altura. Para os fãs do turismo de aventura, a opção é praticar arvorismo e tirolesa no Morro da Aventura, atividades que exigem habilidade, coragem e muito equilíbrio.

Um voo cativo de balão também integra as atrações do parque. São cerca de 40 metros de subida emoldurada pela Mata Atlântica e da Serra do Mar, especialmente do Morro do Sete e Marumbi. A descida pode ser feita por rapel até o solo, caso o turista goste de esportes radicais.

Educação ambiental e lazer

Na proposta de educação ambiental, o parque criou o Tekôa, laboratório de sustentabilidade criado para ensinar e inspirar com a natureza, onde são abordados princípios da permacultura, com ênfase na bioconstrução e agroflorestal. O espaço também oferece oficinas, cursos e vivências. Para o público infantil, a bolha humana é uma opção de lazer, em um cilindro que flutua sobre a água, para crianças de 4 a 12 anos, com circulação de ar e conforto.

Como chegar

O encontro com a natureza oferecido pelo Ekôa Park está bem perto dos turistas de São Paulo. Localizado no km 18,5 da Estrada da Graciosa, a apenas 68 km de Curitiba, o acesso ao parque pode ser feito de várias formas.

Para quem optar por viajar de carro, são dois caminhos possíveis: a partir de Curitiba pela BR 116 (saída 58) para Estrada da Graciosa (PR 410), em direção a São João da Graciosa. Ou pela BR 277 sentido litoral (saída 29), acesso para BR 408 em direção a Morretes/Antonina; após passar pelo centro de Morretes em direção a São João da Graciosa pela Reta do Porto por mais 13km.

Se a escolha for o ônibus, a Viação Graciosa faz o trajeto Curitiba-Morretes a partir da rodoviária de Curitiba. Também existem passeios diários de trem a partir da capital do Paraná pela Serra Verde Express, com uma vista inesquecível da natureza intocada da região. O parque fica a 13km da estação de trem.

O Ekôa Park fica a 50 minutos do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba. E o trajeto para Morretes pode ser feito de carro, ônibus ou trem.

Para completar a visita, o parque ainda oferece o OKA Gastronomia, que oferece pratos como o tradicional barreado (tradicional e vegetariano), carnes, massas, saladas e porções; e cestas de pic nic para levar e comer ao ar livre. Todos os ingredientes são frescos e, em sua maioria, produzidos no SAFs (Sistema Agroflorestal) do parque ou por produtores da região.

Segurança

A administração do Ekôa Park está seguindo rigorosamente as recomendações acerca da prevenção da Covid-19 para evitar a disseminação do novo coronavírus: vagas limitadas a 125 pessoas por dia, além do uso obrigatório de máscaras e o distanciamento mínimo de 2m entre as pessoas dentro do parque. O acesso é permitido apenas mediante agendamento online.

Serviço:

O Ekôa Park está aberto para visitação de sexta a domingo e em feriados, das 9h às 17h. Os ingressos custam a partir de R$ 60 a inteira e R$ 30 a meia-entrada, com opções de pacotes de Imersão (todos os itens do ingresso Ekôa e trilha guiada “Revolução das Plantas”) e de Aventura (todos os itens do ingresso Ekôa, com circuito de arvorismo e tirolesa), além das atividades avulsas para toda a família. Mais informações estão disponíveis no site ekoapark.com.br.

Sobre o Ekôa Park

O Ekôa Park é um paraíso ecológico dentro da maior área contínua remanescente de Mata Atlântica, que encanta e inspira por meio de experiências únicas e transformadoras, conectando as pessoas com a natureza. Localizado em Morretes, na região litorânea do Paraná, o parque foi criado a partir da necessidade de proteger e preservar uma reserva de 238 hectares de Floresta Atlântica, ameaçada pelo desmatamento irregular, invasão de posseiros e caçadores. Acreditando no poder da transformação, o empreendimento foi idealizado para mudar esse cenário, agindo como um catalisador de novas oportunidades e disseminador de conhecimento, em uma área privilegiada destinada ao lazer, entretenimento, educação ambiental e desenvolvimento profissional.

 

 

 

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Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda reabertura das escolas

 

 

 

Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda reabertura das escolas

Entidade destaca aumento significativo de casos de ansiedade e depressão entre crianças e jovens; profissionais de diferentes áreas defendem retomada do ensino presencial

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nota em que defende a reabertura urgente das escolas. No documento, além de defender o retorno das aulas presenciais, a Sociedade alerta para os impactos negativos que o fechamento das escolas acabou gerando em crianças e adolescentes. De acordo com o documento, houve um aumento significativo de casos de ansiedade, depressão e estresse entre esse público.

Para a pediatra e médica do Departamento de Saúde Escolar do Colégio Positivo, Andrea Dambroski, as escolas estão fazendo a sua parte para viabilizar um retorno seguro para todos. "A retomada das aulas presenciais é necessária e urgente. O impacto psicológico da pandemia tem sido tão ou mais preocupante entre os pediatras do que a própria doença, visto que a busca por atendimentos de urgência e emergência voltados para crianças e adolescentes, motivados por crises de ansiedade, tentativas de suicídio e uso de drogas aumentou significativamente", alerta.

A pediatra reforça que as estatísticas da pandemia mostram que crianças e adolescentes representam menos de 1% dos casos de mortalidade da doença e respondem por 2% a 3% do total das internações, sendo que a maioria das crianças infectadas manifesta apenas quadro leve de sintomas ou é assintomática. "Aqueles que fazem parte de grupos de risco ou convivem com pessoas idosas ou com comorbidades, devem avaliar, junto à escola e com o pediatra da criança, se devem retornar às aulas presenciais ou optar por manter o ensino remoto. Mas as exceções devem ser tratadas caso a caso", salienta.

Para a especialista, é importante, nesse momento, que haja uma relação de confiança entre as famílias, os alunos e as escolas. "Os protocolos estão sendo seguidos de acordo com as recomendações de órgãos governamentais. Estamos promovendo treinamentos periódicos e atualizados para professores e colaboradores, sempre disponibilizando materiais de apoio que reforcem as medidas de prevenção. E se cada um fizer a sua parte, é possível sim garantir um ambiente seguro para o retorno dos alunos", completa.

A importância de se priorizar esse retorno em função dos enormes prejuízos que o isolamento social e a suspensão das aulas presenciais acabaram por promover entre crianças e adolescentes é reiterada pela psicóloga, doutora em Educação e supervisora do Serviço de Psicologia Escolar - SerPsi - dos colégios do Grupo Positivo, Maísa Pannutti. "O maior prejuízo é a falta do convívio social com os pares. Tanto crianças quanto adolescentes se mantiveram, durante o isolamento, em relações assimétricas, ou seja, com seus pais e pessoas que não possuem as mesmas posturas e idade que eles. Quando as crianças estão na escola, elas vivenciam relações entre pares, relações simétricas, e isso é um dos maiores motores para o desenvolvimento do indivíduo", explica a especialista.

Maísa alerta ainda para questões como o desenvolvimento da autonomia. "No caso de crianças e adolescentes que tiveram que viver apenas com o ensino remoto, ficou muito mais difícil para eles exercitarem e, portanto, desenvolverem a autonomia. Eles não foram exigidos nesse sentido. E, no caso dos adolescentes, é ainda pior, porque uma das características importantes da adolescência é a necessidade que eles têm de sair do núcleo familiar, de buscar outros convívios sociais fora de casa. Privados desse convívio social externo, os adolescentes acabaram se mantendo numa posição infantilizada - o que, inevitavelmente, acabou gerando danos emocionais. Como profissional, tive a oportunidade de verificar muitos casos de adolescentes deprimidos e desmotivados", lamenta a psicóloga.

A pediatra Tiana Rossi também avalia a situação como mãe. "O período de isolamento social foi de um prejuízo imensurável aos meus filhos. Percebo que a falta da socialização afetou diretamente a autonomia deles, os tornando excessivamente dependentes dos pais. Além disso, apresentaram dificuldades em lidar com as emoções, se mostrando mais ansiosos, tristes e irritados. Infelizmente, houve excesso de exposição às telas e redução das atividades físicas diárias", lamenta Tiana. A pediatra é mãe da Beatriz, de 6 anos e do Antonio, de apenas 3, alunos do Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis. Ela conta que, no caso do filho mais novo, houve também atraso no desenvolvimento da linguagem.

A pediatra acredita que a retomada das aulas pode ser feita de forma segura, com base em protocolos de distanciamento, uso de máscaras, higienização e estratégias de detecção e mitigação de casos. "O impacto negativo do isolamento social na saúde física e mental das crianças causará danos de longo prazo a toda uma geração. O fechamento prolongado das escolas provocou um aumento na desigualdade social e educacional, nos índices de abandono escolar, na violência doméstica entre os mais vulneráveis, sem contar nos danos à saúde mental em todas as classes sociais. O isolamento apresenta um risco de morbidade social e emocional desproporcional ao papel das crianças como transmissores do vírus", finaliza.

 

 

 

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Open Banking: como essa novidade influenciará na sua vida financeira

 

 

 

Open Banking: como essa novidade influenciará na sua vida financeira

*Cesar Gioda Bochi

São cada vez mais perceptíveis no dia a dia as transformações que as novas tecnologias vêm proporcionando na maneira de nos relacionarmos com as finanças. Aplicativos e transações digitais já são comuns em nosso cotidiano, o Pix trouxe mais agilidade e conveniência às transações e agora o Open Banking será mais uma novidade que certamente terá grande impacto positivo no Sistema Financeiro Nacional (SFN), beneficiando os consumidores a partir de um ambiente mais transparente e competitivo.

Por se tratar de uma iniciativa que passa em grande parte por questões técnicas, muitas pessoas ainda não compreenderam totalmente como o Open Banking impactará na sua vida financeira. Nesse sentido, em primeiro lugar é importante explicar que o princípio dele é entregar ao consumidor a propriedade de seus dados, os quais sempre foram dele, mas que até aqui estiveram sob posse exclusiva das instituições financeiras as quais ele se relaciona diretamente.

Na prática, o Open Banking permitirá que a pessoa controle suas finanças de maneira integrada, a partir de um único app, por exemplo, não sendo necessário acessar o aplicativo de cada instituição financeira para conferir um panorama geral de suas aplicações e transações realizadas. Basta escolher o canal de sua preferência, com a experiência que melhor lhe atende para acessar produtos e serviços em múltiplas contas de diferentes instituições financeiras em um só lugar.

Para que isso ocorra é preciso que as instituições financeiras tenham uma tecnologia comum, APIs (Application Programming Interface) abertas – a base do funcionamento do Open Banking - que permitam a interação entre sistemas diferentes, o que tornará mais fácil a conexão com parceiros para oferecer novas experiências aos consumidores.

Para dar um exemplo prático, imagine que você deseja mudar a instituição financeira com a qual mantém vínculo. Será possível migrar todo o histórico de crédito construído ao longo do tempo (as contas pagas em dia, os salários depositados, as prestações, empréstimos e perfil de gastos, entre outras informações) sem ter que começar um relacionamento do zero com a nova instituição. Essa alternativa permite que ela tenha muito mais facilidade em realizar a avaliação desse empréstimo e, inclusive, você poderá acessá-lo a uma taxa menor, pois ela terá mais elementos para saber que se trata de um bom pagador.

Essa é uma mudança enorme e que facilitará muito a vida de consumidores e organizações do sistema financeiro. Além disso, novos produtos e soluções também poderão ser desenvolvidos de maneira menos custosa e de modo que sejam atendidas necessidades específicas, com serviços mais personalizados. Esse compartilhamento ocorrerá por meio dos apps já existentes das respectivas organizações, de maneira rápida, digital, segura e sem burocracias.

É importante deixar claro que nada será feito sem o consentimento da pessoa e, nesse sentido, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) é uma regulamentação fundamental por assegurar ao consumidor o controle sobre seus próprios dados. Com a LGPD, foi criado o alicerce que assegura o respeito à privacidade no que tange os dados pessoais e permite que o Open Banking se desenvolva no Brasil de forma mais segura e organizada.

Mais transparência e menos concentração no setor

O Open Banking tem entre seus objetivos a busca por mais competitividade no Sistema Financeiro Nacional, por meio da eliminação da assimetria de informações entre as instituições. Logo, a partir de um sistema financeiro mais transparente, em que o consumidor possui maior domínio sobre suas informações e fácil acesso à informação sobre produtos e serviços praticados no mercado, espera-se que este movimento contribua para redução da concentração bancária no Brasil.

Em 2018, quando o Banco Central emitiu o primeiro comunicado iniciando as tratativas para adoção do Open Banking, que trará maior visibilidade a taxas praticadas pelas instituições e com isso, maior competitividade sobre preços praticados pelos bancos para oferta de produtos e serviços financeiros.

Mesmo existindo desafios, o Open Banking trará novas oportunidades para que as pessoas conheçam os benefícios que as cooperativas de crédito oferecem, pois a perspectiva é de um ambiente com mais informação, transparência e liberdade para escolha. Dessa forma, podemos fortalecer ainda mais o cooperativismo de crédito no Brasil, gerando mais inclusão financeira e contribuindo com o desenvolvimento econômico e social das comunidades.

* Cesar Gioda Bochi é diretor executivo de Administração do Sicredi

 

 

 

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Jovem Pan Ribeirão lança campanha e reforça regionalismo

 

 

 

Jovem Pan Ribeirão lança campanha e reforça regionalismo

Rádio do Grupo EP fortalece vínculo com público jovem e programação diversificada, destacando-se em Ribeirão e região

A rádio Jovem Pan Ribeirão 93.1 FM, um dos veículos de comunicação do Grupo EP, lança nesta semana campanha reforçando sua audiência e regionalismo na cidade de Ribeirão Preto (SP) e região. A campanha está sendo veiculada na rádio Jovem Pan Ribeirão para fortalecer ainda mais seu vínculo com os ouvintes, ressalta o diretor de Relações Institucionais do Grupo EP, Paulo Brasileiro. “A Jovem Pan é o nosso meio que dialoga com o público jovem, que traz humor, irreverência e tudo de novo no cenário mundial de música pop. Ela reforça o nosso vínculo com a comunidade de Ribeirão e região, trazendo mais opção de lazer e entretenimento”.

Para transmitir esta representatividade, audiência, conteúdo e alcance em 50 cidades e mais de 2 milhões de pessoas, a campanha ressalta que a Jovem Pan Ribeirão é “A maior do Brasil. A melhor de Ribeirão”, explica a gerente de Marketing do Grupo EP, Patrícia Cordeiro. “Sua liderança se deve ao fato de que a Jovem Pan Ribeirão oferece uma programação equilibrada, com entretenimento, informação e música. Esta diversidade faz com que ela seja líder em seu segmento no mercado de Ribeirão Preto e região, oferecendo muitas oportunidades de parcerias para as marcas”. 

Este vínculo reforçado na campanha tem sido observado durante o período de pandemia. De acordo com pesquisa da Kantar IBOPE Media de abril de 2020, 77% das pessoas entrevistadas durante a quarentena ouviram rádio. O meio rádio exerce diversas funções diferentes para cada faixa etária. Entre os mais jovens, o rádio é para ouvir música. Já os jovens adultos estão ouvindo porque têm mais tempo livre e para se informar sobre a Covid-19, enquanto que os mais velhos escutam para se informar de acontecimentos gerais.

Outro comportamento observado é que as pessoas também estão interagindo com o meio rádio nas redes sociais, com crescimento de tráfego no Facebook da rádio Jovem Pan Ribeirão. O gerente de Rádio e Eventos do Grupo EP, Amaury Martins, destaca a interatividade, a flexibilidade e a agilidade da Jovem Pan para que as marcas estejam presentes no veículo e destaca as várias possibilidades no rádio. “A participação dos ouvintes na Jovem Pan é muito recorrente e esta relação do apresentador com o público vem se estreitando cada vez mais. Esta é uma oportunidade para as marcas, pois já reunimos cases de sucesso de empresas que realizam sorteios ao vivo e se relacionam com agilidade e instantaneidade com o público. O rádio permite realizarmos ao vivo fora do estúdio e ter esta versatilidade. É um meio muito flexível”, completa Amaury Martins.

Sobre o Grupo EP

O Grupo EP é formado por empresas dos setores de mídia (EP Mídia – EPTV, sites Globo e ACidade ON, rádios CBN e Jovem Pan, OA Eventos e participação na Rede Bahia), agronegócio (EP Agro - Ester Agroindustrial, empresa centenária do setor sucroalcooleiro controlada pela mesma família) e investimentos digitais e de tecnologia (EP Ventures), além do Instituto EPTV, responsável pelas ações de responsabilidade social do grupo.

A EP Mídia é formada por um conglomerado de mídia fundado pela família Coutinho Nogueira em Campinas (SP), há 41 anos, e com atuação nas regiões de Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Central (SP) e Sul de Minas. Fazem parte as emissoras de TV e afiliadas da Globo: EPTV Campinas, EPTV Ribeirão, EPTV Central e EPTV Sul de Minas e sites Globo. Além da atuação em TV, o Grupo EP marca presença no rádio: CBN Ribeirão, CBN Araraquara, CBN São Carlos e Jovem Pan Ribeirão. Neste portfólio multiplataforma do Grupo EP fazem parte também o portal ACidade ON, com foco no hiperlocalismo, e a empresa de eventos Oceano Azul. Este conglomerado de mídia alcança mais de 12 milhões de telespectadores e representa 7,07% do consumo de todo o país. (Fonte: Cobertura EPTV 2020 | IPC Maps 2020).

O Grupo EP tem também participação societária na Rede Bahia.

Grupo EP – Credibilidade é tudo

 

 

 

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"Open Banking vem confrontar vários modelos de negócio e muitos vão deixar de existir", diz chefe de regulação do BC ao canal "Dinheiro Com Você"

 

 

 

"Open Banking vem confrontar vários modelos de negócio e muitos vão deixar de existir", diz chefe de regulação do BC ao canal "Dinheiro Com Você"

William Ribeiro recebeu João André Marques Pereira para uma entrevista ao vivo em seu canal no YouTube, quando também explicou que a informação continua sendo de propriedade do cliente e o compartilhamento de dados deverá ser consentido em cada instituição específica

Na última segunda-feira, dia 1º de fevereiro, teve início a primeira fase de implantação do modelo open banking no Brasil. Para explicar o que muda na vida das pessoas e tirar dúvidas, o educador financeiro William Ribeiro recebeu para uma entrevista ao vivo em seu canal “Dinheiro Com Você”, no YouTube, o Sr. João André Marques Pereira, chefe do departamento de regulação do sistema financeiro do Banco Central.

Durante o bate papo, foram destacados todos os benefícios para os cidadãos e para as instituições. Contudo, também foram feitos alguns alertas como o reflexo nos negócios que se beneficiam de informações personalizadas, como administradoras de cartões private label e varejistas com financeiras próprias.

Ribeiro fez exatamente essa provocação, lembrando que instituições como essas são especialistas no segmento em que atuam, juntando informações de um público consumidor que os bancos não têm acesso e, por isso, não se interessam em atingir, como forma de evitar o risco.

Com o open banking, o acesso ao histórico desse consumidor poderá ser distribuído entre outros entes do sistema financeiro, bastando o aceite do usuário. Desta forma, algumas empresas poderão perder a vantagem competitiva de se conhecer profundamente o comportamento financeiro do consumidor.

“O open banking vem confrontar vários modelos de negócio. Muitos vão deixar de existir e muita coisa nova vai surgir. O potencial é imenso”, concordou o chefe de regulação do Banco Central. Pereira ainda acrescentou que “tem muita coisa bacana que já está sendo construída utilizando inteligência artificial, por exemplo. Uma vez que gente tenha esse fundamento colocado, os aplicativos começarão a ser criados e novos modelos de negócios também nascerão com base nessas informações”.

Fundamento com princípios que mudam todo o sistema financeiro

Pereira também explicou que define o open banking como um fundamento, pois ele envolve diversos princípios. “O open banking muda toda a forma do sistema financeiro se relacionar com as pessoas e, também, a forma como essas instituições se relacionam entre elas. Por trás dele há toda uma estrutura, uma tecnologia”.

E detalhou para Ribeiro e ao público do canal quais são esses três princípios:

1. A informação é do cliente

“Tudo que é novo gera dúvidas”, lembrou Ribeiro. E um dos pontos mais importantes e que mais geram questionamentos é sobre o sigilo das informações.

O chefe de regulação compara o cenário atual com o open banking. “Hoje, se você tem um relacionamento com um banco e tem informações, transações, um histórico e quiser iniciar uma nova relação com uma nova instituição financeira, muitas vezes, você precisa começar do zero. O open banking possibilita você pegar essa informação que já está lá e levar para outra instituição. A coisa não começa do zero, o que possibilita oferecer serviços melhores e mais apropriados”.

De qualquer forma, nenhum dado poderá ser enviado de uma instituição para outra específica sem o consentimento do cliente.

- Diferenças entre o open banking e o Cadastro Positivo

O chefe do Banco Central começa explicando que, apesar de diferentes, os dois sistemas são complementares. “O Cadastro Positivo foi um passo muito relevante, pois melhora a competitividade e reduz o custo dos produtos. São algumas empresas que têm acesso a muita informação e vão construir um score, uma medida da capacidade de pagamento de cada um”.

“O open banking é diferente, porque você vai passar a sua informação para uma instituição específica, uma informação mais completa, um histórico muito mais rico. Então, quando você passa essa informação de uma instituição tradicional do seu relacionamento para outra nova, esta vai compor o score que está no cadastro positivo com o que recebeu de outra instituição e, então, consegue criar produtos customizados”, completa.

De qualquer forma, é importante lembrar também que existem semelhanças, e ele acrescenta que “os dois modelos têm o objetivo de melhorar vida da pessoas, de dar a informação para que a instituição comece o relacionamento já sabendo sobre o comportamento financeiro”. Ou seja, o cadastro positivo não está sendo substituído.

2. Viabilizado pela tecnologia

“O que se está criando é uma grande rede de comunicação dentro do sistema financeiro. São “tubulações” padronizadas em que todas as instituições se conversam. Sempre que o cliente quer enviar informação de uma instituição para outra, basta um cliquezinho e isso tudo segue por esses canais”, explicou Pereira.

3. Segurança

“Tudo está sendo construído sob o guarda-chuva do Banco Central. Nossa principal missão é preservar o poder de compra e o sistema financeiro com total segurança. Tudo de forma organizada, com padrões bem definidos, para ser realizado de forma segura”, contou.

E ele também aproveitou para destacar ao Educador Financeiro e apresentador do canal que será possível “construir o meu banco do meu jeito”. E acrescenta. “Tenho a conta no banco A, um outro produto no banco B, o cartão de crédito no banco C. Vou criar o ‘banco William’”.

Fim do oligopólio das informações

Ribeiro comenta com seu convidado que “grandes bancos têm o oligopólio das informações”, e exemplifica com sua própria experiência. “Eu tenho uma conta em um ‘bancão’ há 20 anos. Imagine o histórico que esse banco tem. Inclusive é onde eu tenho o maior limite de crédito, eles me conhecem mais do que a minha própria família. Se eu sinalizar o meu consentimento via open banking para outra instituição, eu poderia usufruir dessa mesma condição em uma fintech, por exemplo, que, hoje, não me oferece porque não me conhece”.

O chefe de regulação do Banco Central concordou e acrescentou como esse novo cenário é positivo para a concorrência no setor. “Quanto mais competidores, mais modelos de negócios, surgem coisas muito diferentes do que estamos acostumados e com preços melhores. Isso força o outro lado a pensar em produtos melhores também. Um círculo virtuoso, uma cadeia de competitividade”.

Papel importante na educação financeira da população

Ribeiro destacou como os novos aplicativos que nascerão para unificar os serviços financeiros poderão ter um papel importante na educação financeira da população, por exemplo, chegando ao ponto de dar dicas para um melhor uso do dinheiro. Sendo que este é um dos propósitos do open banking, como Pereira explicou a ele.

“Educação financeira, inclusão, competição, tudo isso está dentro do open banking. Existem aplicativos que já estão fazendo isso, juntando o seu comportamento normal do dia-a-dia com o seu comportamento financeiro, tentando antecipar comportamentos, tentando antecipar problemas e trazendo benefícios ao usuário”.

E continua ilustrando alguns cenários que serão possíveis com o open banking: “Se você está indo à feira pode receber uma mensagem em uma linguagem muito simples alertando que, se você deixar para comprar em outro lugar, amanhã, pode economizar R$ 15 que pode juntar para a viagem que está nos seus planos. A internet das coisas pode chegar ao ponto de alertar que, ao diminuir dois graus do ar-condicionado, a economia ao final do mês poderá ser de R$ 50, por exemplo”.

A conversa continuou abordando outros pontos do open banking como a segunda fase da implantação, que envolve a padronização das informações e que deve começar em julho, até chegar no chamado “Open Finance”, em que dados relativos às aplicações financeiras poderão ser compartilhados entre corretoras, por exemplo.

E ainda respondeu dúvidas ao vivo dos internautas que representam o que todo mundo ainda está querendo saber.

Para assistir à entrevista completa, acesse o link: http://www.youtube.com/watch?v=isTUDF9fzMI&t=72s

Sobre William Ribeiro

William idealizou e se dedica ao Dinheiro Com Você, projeto que detém um dos maiores canais de Educação Financeira no Youtube em nosso país.

É Engenheiro da Computação pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas.

A experiência de 20 anos na condução dos negócios de suas empresas, proporcionou-lhe a Independência Financeira. Com este processo, veio também a percepção da enorme carência da maioria dos brasileiros sobre Finanças Pessoais, não só nos investimentos, mas sobre como ganhar e economizar dinheiro também.

Percebeu então que poderia levar estes conhecimentos adiante, ajudando mais pessoas a terem uma vida mais próspera. Atuar como um Educador Financeiro acabou se tornando o maior propósito da sua vida.

www.youtube.com/dinheirocomvoce

 

 

 

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