Miopia pode até levar à cegueira

Miopia pode até levar à cegueira 

A importância da saúde visual da criança e o crescimento "gigante" dos casos da miopia fazem parte das atenções e preocupações dos oftalmologistas brasileiros. Olhar para isto é fundamental. Todos podem ter engajamento e gerar oportunidades de mudar este cenário 

Imagine seis habitantes do mundo. Imaginou? De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), duas pessoas serão míopes em 2021. Agora realize uma viagem no tempo rumo ao futuro e vamos para 2050. A realidade prevista será de cinco pessoas míopes em cada grupo de 10 habitantes no Planeta.

Alerta

A conhecida frase “quem sabe faz a hora, não espera acontecer” permite agir no presente e mudar o quê possa estar no horizonte. A importância da saúde visual da criança e o crescimento “gigante” dos casos da miopia fazem parte das atenções e preocupações dos oftalmologistas brasileiros. Olhar para isto é fundamental. Todos podem ter engajamento e gerar oportunidades de mudar este cenário.

Uma atitude prática está no alerta permanente sobre a importância do controle da miopia e saúde ocular, uma campanha da SOBLEC - Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria. A iniciativa conta com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Sociedade Brasileira Oftalmologia Pediátrica (SBOP), Sociedade Brasileira de Visão Subnormal (SBVSN), Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

“Alcançar o público em geral e levar esclarecimentos sobre a realidade da miopia são prioridades. Criar uma consciência coletiva sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce sobre o tema e assim ajudar a evitar problemas mais sérios como até a perda da visão”, destaca a presidente da SOBLEC, médica oftalmologista Tania Schaefer.

Prática

Para viabilizar a campanha, a SOBLEC irá promover em todos os estados, entrevistas com pessoas das mais variadas profissões e idades que desempenhem papel relevante na sociedade, com habilidade de influenciar e engajar positivamente o público ao compartilhar experiências e opiniões.

A iniciativa tem caráter de utilidade pública e deve envolver representantes de todas as regionais da SOBLEC, visando a um alcance mais abrangente do público-alvo. As entrevistas serão veiculadas em 2021 e 2022 pelas redes sociais (Instagram, Facebook, YouTube).

“As redes sociais são ferramentas com uma abrangência ímpar”, conceitua a Tania Schaefer. “As histórias compartilhadas servem como inspiração para que as pessoas enfrentem momentos decisivos em suas vidas. E os influenciadores digitais com mensagens de otimismo, muitas vezes, mostram uma solução. São milhões de seguidores interagindo, trocando opiniões, pedindo conselhos”, argumenta a oftalmologista.

A miopia

A miopia se caracteriza pela dificuldade de enxergar de longe e dependendo do grau de progressão pode evoluir para outras patologias como catarata, glaucoma e deslocamento de retina. A doença é relativamente simples, se leve ou moderada, mas quadros graves estão associados a um risco de descolamento da retina, catarata precoce, degeneração macular e glaucoma.

Estudos especializados mostram que, além da predisposição genética e o aumento do tempo gasto em ambientes fechados, a miopia está avançando entre crianças e adolescentes por conta das muitas horas com os olhos grudados em telas digitais.

O diagnóstico da miopia é de responsabilidade do médico oftalmologista, único profissional habilitado para prescrição do tratamento mais adequado a cada paciente. Entre as opções de tratamento e terapias estão: o uso de colírios de atropina com dosagens mínimas e rigoroso controle, e a utilização de óculos com lentes bifocais e de lentes de contatos. Somado a isso, tem a chamada Ortoceratologia, onde lentes de contato são usadas durante a noite. O paciente dorme de lentes e, ao acordar, retira e tem uma visão nítida durante o dia.

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Novozymes doa 100 computadores para crianças e adolescentes

Novozymes doa 100 computadores para crianças e adolescentes

Incentivar o estudo, a cultura e a pesquisa é uma das propostas das atividades sociais da Novozymes, multinacional dinamarquesa que atua no segmento da biotecnologia (enzimas e microrganismo), Marista Escola Social Ecológica que atende gratuitamente mais de 300 crianças e adolescentes. Neste ano, a empresa está doando cerca de 100 laptops para os alunos da escola.

O objetivo é contribuir para que essas crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade social, com o conhecimento, a pesquisa e o estudo possam mudar o jeito como enxergam a si mesmas e a comunidade onde vivem. “Reunimos nossos recursos, em uma grande ação social da empresa, para oportunizar que esses jovens possam se desenvolver e estar mais conectados com o mundo globalizado. O conhecimento e o acesso à pesquisa podem fazer muita diferença no mundo”, destaca William Yassumoto, presidente Regional da Novozymes Latin América. “Esperamos que esse seja um incentivo e uma ajuda para que consigam desenvolver seus estudos principalmente nessa nova etapa, de grandes transformações pelas quais todos estamos passando”, completa o presidente.

Impacto da pandemia

O acompanhamento da Escola durante a pandemia da covid-19 faz com que os alunos possam receber os materiais de diversas maneiras. “Nos cercamos de muito diálogo com as famílias, oferecendo entregas presenciais de atividades com hora marcada, atividades online e até via redes sociais, já que muitos adolescentes têm o acesso ilimitado de internet somente no celular”, explica Gillys Vieira da Silva, diretora do Marista Escola Social Ecológica.

A doação dos computadores vai beneficiar o acesso desses adolescentes as atividades remotas. “Vamos monitorar por meio de indicadores de aprendizagem, fizemos uma análise de todas as famílias para falarmos desse acesso com qualidade. Com os notebooks os estudantes terão acesso maior na nossa plataforma, o que com certeza impactar a rotina e também a aprendizagem”, reforça.

Boa ação que transforma

Franciele Souza Santos Cechelero, mãe do aluno Pedro Henrique do 9º ano, comenta que esse é mais um incentivo para a motivação para os estudos. “Ajudou demais recebermos os computadores. O Pedro estudava com as atividades impressas e o celular, que nós sabemos que tem problemas, por travar, ter tela menor, a voz às vezes saia muito baixa e ele não conseguia conversar com os professores da melhor maneira. Agora com o computador ele tem o acesso à plataforma, a tela é maior e ajuda na aula diária. Ele está mais motivado a estudar. O Marista Escola Social Ecológica é fundamental no desenvolvimento dele como aluno, sou muito grata”. Pedro Henrique, 14 anos, concorda: “Está me ajudando a fazer as tarefas, celular travava muito, ainda mais em dia que tinha muitas atividades. Agora com o computador mudou tudo, podemos ver os professores, as aulas com muito mais tranquilidade. Quero ser jogador de futebol no futuro, mas sem deixar de estudar para ser alguém na vida”.

Projeto Inspirar

Esta ação faz parte do Projeto Inspirar, anunciado pela Novozymes em 2019. O objetivo do projeto é permitir que a empresa possa inspirar colaboradores e comunidade, ao disponibilizar recursos que visam contribuir com o enfrentamento de crises locais e também estimular que os colaboradores da empresa usem pelo menos 1% do seu tempo de trabalho em atividades que possam causar algum impacto positivo na sociedade.

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Sesc Cadeião Cultural promove baile on-line de carnaval

Sesc Cadeião Cultural promove baile on-line de carnaval

Para realizar um resgate histórico, cultural e afetivo das raízes do carnaval no Brasil, o Sesc Cadeião Cultural realiza a sétima edição do CarnavARTE. Na tarde de sábado de carnaval (13), a partir das 16h, o público poderá acompanhar pelas redes sociais do Sesc PR, o Bailinho do Plantão, com o grupo Plantão Sorriso. Trata-se de um espetáculo musical e de humor, formado por palhaças e palhaços profissionais e já faz parte da programação oficial do carnaval londrinense.

No período de 24 a 27 de fevereiro, o público também poderá participar das oficinas on-line e ao vivo, via plataforma Microsoft Teams, mediante inscrição.

Mais informações e inscrições podem ser obtidas e realizadas pelo telefone (43) 3572-7700 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Acesse https://www.youtube.com/watch?v=sjWFA-A2xDQ e ative o lembre para poder acompanhar ao show ao vivo.

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Festival de Culturas Tradicionais tem oficinas com temas das culturas indígena, africana e asiática nos últimos dias de programação

Festival de Culturas Tradicionais tem oficinas com temas das culturas indígena, africana e asiática nos últimos dias de programação

Vivências com as culturas de várias partes do mundo ganham destaque no Festival de Culturas Tradicionais, que chega a sua reta final. A programação, toda online e gratuita, inclui oficinas de origami, jogos de tabuleiro das culturas indígena e africana, cantigas e parlendas brasileiras, e bordado, entre outros. Eventos como shows de fandango, demonstrações de capoeira e rodas de conversa já foram realizadas nas semanas anteriores, desde 26 de janeiro, totalizando 19 atividades. As inscrições podem ser feitas pelo Sympla (www.sympla.com.br/festivaldeculturastradicionais). Por decorrência da pandemia, todo o festival migrou para a internet, com eventos até o dia 28 de fevereiro.

Organizado pela Olaria Projetos de Arte e Educação, o Festival de Culturas Tradicionais conta com Lia Marchi como curadora e LM Stein como produtor, dupla que há 20 anos registra diferentes culturas do Brasil e de Portugal. Este projeto é realizado com o apoio do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, e conta com incentivo de Higi Serv, Imobiliária Razão e Shopping Mueller. As apresentações que já aconteceram podem ser assistidas no canal do YouTube dedicado ao evento: www.youtube.com/LiaMarchi.

A quinta-feira (18/2) conta com a oficina de Jogos de Tabuleiro Indígena e Africano, a partir das 20h. Esta aula é ministrada pelo artista, educador e inventor Marcelo Weber. Ele apresenta o Jogo da Onça, típico de tradições indígenas brasileiras, e também o Aualê: Jogo de Mancala, da cultura africana. Weber explica as regras de cada modalidade, além de ensinar a preparar os tabuleiros em papel.

As famosas dobraduras orientais são apresentadas na oficina Origami: como fazer Kusudama e Tsuru, com a professora Yurie Handa. O Tsuru é um dos mais tradicionais origamis no Japão, que representa sorte, saúde e felicidade. Já o Kusudama é uma dobradura modular que, além de simbolizar a cura, serve como peça decorativa. A aula acontece às 20h da terça-feira (23/2).

A oficina Como Fazer Um Mini Estandarte para Festas é transmitida na quinta-feira (25/2), a partir das 20h. O ministrante Vinícius de Azevedo ensina a produzir este símbolo das festas populares. O trabalho adornado ajuda a desenvolver habilidades como coordenação e criatividade.

O sábado (27/2) do Festival conta com a aula Aprenda a Fazer Pontos de Bordado Livre. A partir das 20h, o professor Vinícius de Azevedo detalha os pontos de bordado livre e dá sugestões de como aprimorar as técnicas. Esta oficina aprofunda os conhecimentos do evento anterior, de Mini Estandarte, do mesmo ministrante, apresentando novas possibilidades para a decoração.

No domingo (28/02) o músico e professor Nélio Spréa apresenta cantigas e parlendas do folclore brasileiro e sugestões de brincadeiras com estes temas para pais e professores brincarem junto com a criançada.

Após as estreias, os programas do festival ficam disponíveis para ver e rever no canal YouTube de Lia Marchi, www.youtube.com/LiaMarchi , onde o público também poderá encontrar diversos vídeos sobre cultura popular, desde documentários, até dicas e brincadeiras, enriquecendo seus conhecimentos sobre o tema.

Festival de Culturas Tradicionais

De 26 de janeiro a 28 de fevereiro

Programação online e gratuita

Ingressos disponíveis em www.sympla.com.br/festivaldeculturastradicionais

 

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Pandemia trouxe novo jeito de ensinar e de aprender, baseado em tecnologia, melhor uso do tempo e autoformação

Pandemia trouxe novo jeito de ensinar e de aprender, baseado em tecnologia, melhor uso do tempo e autoformação

Projeto educacional orientado pela professora e pesquisadora Adriana Karam reforça apoio aos seis mil alunos do Centro Universitário UniOpet

Um novo jeito de ensinar e de aprender emerge do primeiro ano da pandemia da Covid-19, que obrigou ao isolamento social, ao ensino remoto e ao ganho de autonomia por parte dos estudantes. Para a professora Adriana Karam, pesquisadora e implementadora de inovação em educação, as duas principais transformações vieram para ficar e orientaram o novo projeto educacional do Centro Universitário UniOpet, do qual é presidente: o uso estratégico das tecnologias de ensino e o contato pessoal entre professor e aluno para atividades que não podem ser realizadas a distância.

Com essa visão, os seis mil alunos do UniOpet iniciam o primeiro semestre letivo de 2021 com novidades destinadas a aumentar sua interação e também sua capacidade autoformativa. À sua escolha, todos poderão ter contato presencial com os professores de suas disciplinas, ou acesso remoto por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (o AVA), no primeiro semestre letivo de 2021. Outra dinâmica é a possibilidade de escolher como cursar as matérias: de forma cem por cento a distância ou em aulas presenciais agendadas no campus da instituição, no bairro Rebouças, em Curitiba.

Destaque no mercado de trabalho

A volta às aulas ocorre entre os dias 22 e 24 de fevereiro, conforme o curso. O planejamento da jornada de aprendizagem para os 21 cursos de graduação e os 10 de pós-graduação atendeu às novas diretrizes do Ministério da Educação (MEC) para a retomada do ensino presencial. E também levou em conta a tradição do ensino alinhado ao mercado de trabalho, que caracteriza o UniOpet. O grupo Opet chega ao cinquentenário neste ano como um dos maiores formadores de profissionais da capital e um dos únicos a manter-se sob o controle dos fundadores, em um mercado que viveu várias consolidações nos últimos anos.

“Nosso projeto educacional contempla o novo momento, com total atenção para que os alunos obtenham a melhor formação, capaz de garantir colocação e destaque no mercado de trabalho. Para isso, estudamos as competências que os profissionais do século 21 precisam ter e pesquisamos constantemente junto às empresas empregadoras as habilidades que elas buscam nos profissionais, em seus processos de recrutamento”, explica a presidente do grupo.

Tecnologia e aprendizado

A pandemia transformou a vida universitária para sempre, observa Adriana Karam, pontuando que a transformação mais evidente foi o uso de tecnologias para a aprendizagem. “Hoje, estão todos mais competentes no seu uso para aprender, para realizar experimentos, para se relacionar com colegas, realizar projetos e colaborar com colegas e professores de modo virtual. Não consigo imaginar que haja um retorno ao modo de organizar o processo educacional anterior à Covid-19.”

Além das mudanças no processo de aprendizagem, a experiência do ano 2020 trouxe uma mudança na percepção do valor da interação. Como os momentos presenciais são raros, a expectativa é que sejam relevantes. Por isso, as aulas presenciais se destinam a atividades que não poderiam ser realizadas virtualmente. “É desse modo que estou orientando o planejamento dos momentos presenciais no UniOpet: que sejam momentos de atividades práticas, de troca de experiências, de construção conjunta de solução de problemas reais e de muita interação entre alunos, professores e profissionais de mercado.”

Novo formato das disciplinas

Com essa orientação, os cursos foram reorganizados para enriquecer a formação, aproveitando os recursos da tecnologia e a capacidade autoformativa dos alunos. As novidades incluem a oferta de dois tipos de disciplinas: as Disciplinas MIX e as Disciplinas 4.0.

As disciplinas MIX, antigamente realizadas totalmente à distância, ganham interações remotas em tempo real entre professores e estudantes. Já as disciplinas 4.0, antes realizadas essencialmente de modo presencial, foram enriquecidas com atividades pré aula em ambiente virtual, receberam o aporte de vídeos e recursos instrucionais para serem estudados pelos estudantes, preparando-os para um aproveitamento superior das aulas presenciais.

Investimento em interação

Todas as disciplinas ganham material de apoio e atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Implementado logo após o início do lockdown, o AVA UniOpet foi rapidamente disponibilizado aos estudantes dos cursos presenciais em função da experiência da instituição no uso de recursos tecnológicos para a aprendizagem, o que possibilitou o cumprimento do cronograma letivo. Ao longo do ano, o sistema foi aperfeiçoado com investimento em kits multimídia para professores, velocidade de streaming e produção de conteúdos para apoio pedagógico.

Com a escolha das Disciplinas MIX, os alunos estudam a teoria e realizam as atividades remotamente, escolhendo quando e onde estudar. A cada quatro semanas, haverá interações remotas ao vivo com o professor. Se quiser ir ao campus, poderá usar os espaços de estudo e convivência, que estão completamente adaptados, com oferta de álcool gel e garantia de distanciamento.

Já as Disciplinas 4.0 serão ofertadas em aulas presenciais semanais no campus, para atividades práticas, em horários pré-determinados. O aluno deve se comprometer com o estudo prévio do conteúdo teórico. O cronograma semanal incluirá disciplinas destinadas ao desenvolvimento de competências e habilidades voltadas para o mercado de trabalho.

Os encontros presenciais abordarão três dimensões: aplicação do conhecimento na prática, uso de tecnologia que apoia o exercício da profissão e vínculo com o mercado de trabalho.

“Com um programa alinhado às competências buscadas pelo mercado e pela sociedade 4.0 e com uma formação digital enriquecida pelo design cuidadoso das experiências presenciais, o UniOpet inicia o ano 2021 renovado a partir das experiências vividas até aqui e inspiradas por sua busca constante por inovação”, acrescenta Adriana Karam.

Sobre o UniOpet

O Centro Universitário UniOpet tem a sua formação apoiada na experiência de mais de 45 anos de ensino do Grupo Opet. O pioneirismo e o espírito empreendedor são características marcantes que fazem parte do DNA da instituição. O trabalho do UniOpet é focado na formação de profissionais para o mercado de trabalho. O UniOpet atua nas três principais modalidades de ensino: presencial, semipresencial e EAD.

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