Mulheres que levantam a voz: conquista pelo voto e muito mais

 

 

 

Mulheres que levantam a voz: conquista pelo voto e muito mais

Fevereiro é o mês que marca a conquista do voto feminino no Brasil. A data, celebrada no próximo dia 24, nos leva a refletir sobre o papel das mulheres como protagonistas da própria história. Ao conquistar a independência, conquistaram, também, o direito de não se calar e falar não apenas das suas histórias e lutas, mas das mazelas sociais que afligem a todos, indistintamente.

Em diferentes papeis e posições, elas têm levado a outros patamares o debate sobre temas como preconceito, exclusão, violência, desigualdade, liberdade, amor e autoaceitação. Neste sentido, as escritoras estão aí para reforçar e comprovar que a literatura é um importante lugar de fala. Por isso, selecionamos 7 escritoras com propósito para você conhecer hoje mesmo. Confira!

Levanta a voz para falar de sororidade

A escritora brasiliense Juliana Valentim defende a importância de falar sobre o feminino e, principalmente, do apoio mútuo. A bandeira desta jornalista por formação é a sororidade, a solidariedade entre as mulheres que nasce em tempos desafiadores. “Pode até parecer clichê, mas juntas somos mais fortes, sim!”, comenta a autora que trata do tema em O Abrigo de Kulê, um romance juvenil ambientado nas fazendas da década de 1940 que também inclui pautas como preconceito e liberdade.

(Título: O Abrigo de Kulê | Preço: R$ 32,00 | 204 Páginas | Onde comprar: Amazon)

Levanta a voz para falar de racismo

“Eu acredito na evidência de uma resposta histórica”. Com a declaração, a escritora Isabel Cintra lembra que o Brasil foi o último país do ocidente a abolir a escravidão e este fato reflete drasticamente no desafio do país hoje de desnaturalizar o preconceito racial. Em seus livros, voltados ao público infantil, a pauta está sempre presente, a exemplo de Corvo-Correio. Relançado no Brasil, a obra também publicada em Angola ensina às crianças valores como tolerância, igualdade e representatividade. Isabel mora atualmente na Suécia e ajuda a difundir a língua portuguesa na Europa.

(Título: Corvo-Correio| Preço: R$ 28,50 | 32 Páginas | Onde comprar: Amazon)

Levanta a voz para falar de amor

A escritora e terapeuta Aline Schulz acredita na força do amor e que o conhecimento certo liberta e une pessoas. No livro O Tratado do Amor, ela se propôs a revelar as mentiras e armadilhas que interferem diretamente na felicidade a dois. Com experiência de 15 anos em desenvolvimento pessoal - e uma relação que também não deu certo -, Aline ensina a promover uma comunicação eficiente e técnicas para que os casais deixem o relacionamento fluir com mais harmonia. As dicas também valem para quem já se separou e quer se preparar para um relacionamento futuro.

(Título: O Tratado do Amor | Preço: R$ 53,82 | 312 Páginas | Onde comprar: Amazon)

Levanta a voz para falar do erótico

Fenômeno nas plataformas digitais de leitura, com mais de 2 milhões de downloads, a escritora Valéria Veiga promove a desconstrução do tabu da sexualidade feminina a partir das protagonistas de seus livros. Sempre mulheres empoderadas, abertas a explorar o prazer de diferentes formas. O lançamento Doce Perigo é mais uma mostra da fórmula de sucesso da autora, um romance picante, conturbado, envolvendo uma mulher dona de si e um CEO de empresa que também é chefe da máfia americana.

(Título: Doce Perigo | Preço: R$ 10,00 (e-book) | 252 Páginas | Onde comprar: Amazon)

Levanta a voz para falar de revolução

A empreendedora e escritora Welly Carvalho é idealizadora do projeto literário A Revolução das Rosas, que compara o desabrochar da flor mais romântica do mundo com o desenvolvimento da mulher. Por meio de relatos inspiradores escritos por esposas, mães, filhas e profissionais, mulheres reais que de alguma forma se conectam com o público, a obra revoluciona a vida das leitores com o convite de descobrir nas dores e dificuldades uma fonte de poder.

(Título: A Revolução das Rosas | Preço: R$47,00 | 204 Páginas | Onde comprar: Amazon)

Levanta a voz para falar de representatividade militar

Vivianne Geber, escritora e militar há mais de 20 anos, revela a representatividade feminina militar, conquistada há mais de 40 anos na Marinha brasileira, na obra “Missão Terra Firme”. Autora de thrillers de espionagem, gênero predominantemente masculino, Vivianne também luta dentro da literatura pela representatividade das mulheres e torna-se referência quando o assunto é a mulher assumir seus espaços dentro da sociedade.

(Título: Missão Terra Firme | Preço: R$40,00 | 256 Páginas | Onde comprar: Amazon)

Levanta a voz pela igualdade no esporte

Para as mulheres inseridas no ambiente esportivo - seja como atleta, jornalista ou torcedora, a verdadeira regra do impedimento se constitui fora dos campos. Em 1983, houve um campeonato feminino cearense que mal foi divulgado. Por 35 anos, o silêncio prevaleceu. Esse capítulo importante do esporte estadual foi esquecido, ignorado. E essa história, ainda inédita, é contada no livro A Verdadeira Regra do Impedimento: a história do futebol feminino cearense, publicado agora na versão audiolivro pela Tocalivros.

(Título: A Verdadeira Regra do Impedimento | Preço: R$ 14,90 (assinatura) | 03h45m05s Duração | Onde assinar: Tocalivros)

 

 

 

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Ainda não nos preocupamos com o combate à pobreza

 

 

 

Ainda não nos preocupamos com o combate à pobreza

Walcir Soares Junior

Um dos piores anos da história recente do país, 2020 também foi o ano em que a taxa de pobreza atingiu 8%, seu menor patamar em 44 anos. O coeficiente de Gini, que mede o grau de desigualdade da renda, atingiu históricos 0,47, abaixo dos 0,54 de 2019 - muito em função do êxito do auxílio emergencial. Esses são apenas dois dos indicadores que evidenciam a relativa facilidade em se obter resultados com política social no Brasil. Entretanto, uma política só será eficiente quando não só aliviar temporariamente, mas também apontar uma rota de saída para a pobreza.

O auxílio, por sua própria natureza emergencial, foi pouco focalizado. Foram 68 milhões de beneficiários, custando quase R$ 300 bilhões de reais até dezembro. As medidas de combate à Covid-19, em seu total, somaram R$ 620,5 bilhões. Para se ter uma ideia, o programa Bolsa Família, já bastante criticado em termos dos gastos antes da pandemia, tem pouco mais de 40 milhões de beneficiários e custa 32,5 bilhões ao ano. O argumento de que é inviável sustentar um programa como o auxílio emergencial a longo prazo é válido. Mas o problema da pobreza no Brasil continua mais sério que nunca.

Dados do Insper mostram que a população de pobres no Brasil, com o fim do auxílio em dezembro de 2020, já é maior do que antes da pandemia. Em contrapartida, a dívida bruta alcançou 89,3% do PIB em 2020. Ainda que pareça alarmante, países emergentes como Índia, China, África do Sul e Argentina não estão muito distantes disso, apresentando uma dívida pública de, respectivamente, 89%, 61%, 78% e 90% dos seus PIBs. O custo da dívida pública para o país depende diretamente da sua taxa de juros - no Brasil, historicamente baixa, a 2% desde meados de 2020. Desse modo, em termos absolutos, o Brasil paga hoje um montante de juros inferior ao que pagava em 2019 (de acordo com o Banco Central, esse montante foi de R$ 266 bilhões em 2020, contra R$ 310 bilhões em 2019).

Ricardo Paes de Barros, renomado economista conhecido como o “pai do Bolsa Família”, apresenta o que ele chama de “a regra do 1, 2, 3, 4”. No Brasil, os 10% mais pobres recebem 1% da renda do trabalho. Os brasileiros situados entre os 10% e 20% mais pobres recebem 2%. Os próximos 10% recebem 3% e os seguintes, 4%. Em resumo, os 40% mais pobres no Brasil recebem 10% da renda, o que equivale a 5% do PIB. Isso quer dizer que gastando 5% do PIB é possível dobrar a renda dos 40% mais pobres. Considerando que o Brasil gasta 25% do PIB com políticas sociais, apenas um remanejamento desses beneficiários traria um grande resultado em termos de redução da pobreza, quiçá uma expansão dessas políticas.

Um dos nossos principais problemas, a própria desigualdade, é a razão pela qual é tão barato melhorar a vida dos mais pobres. Mas reduzir a pobreza deve se tornar realmente um objetivo nacional. Dar mais para os que mais precisam, unificar a proteção do Estado às pessoas mais necessitadas de modo que haja um incentivo não só ao trabalho, mas também à formalização. Uma política que não coloque o peso do emprego formal sobre o empregador, mas que estimule os ganhos de produtividade que só podem ocorrer no setor privado.

Em termos quase utópicos, o que é preciso é mexer onde ninguém tem coragem. Fala-se em saídas possíveis, como a “cláusula de calamidade” na PEC do Pacto Federativo, medida que permitirá um maior endividamento. Podem funcionar, mas são saídas do lado da despesa, não das receitas. Uma política de taxação de grandes fortunas, a exemplo do que acabou de ser feito na Argentina – política que não afetará 99,98% das pessoas –, seria um importante passo em direção a um real combate à desigualdade, política essa que sequer tramita na agenda do dia. Em um mundo de poucas verdades, uma delas é que, como sociedade, ainda não nos preocupamos realmente com o combate à pobreza.

Walcir Soares Junior (Dabliu), doutor em Desenvolvimento Econômico, é professor de Economia na Universidade Positivo

 

 

 

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Sintomas de Covid-19 podem mascarar doenças ainda mais mortais

 

 

 

Sintomas de Covid-19 podem mascarar doenças ainda mais mortais

Perto de alcançar a marca de 2,5 milhões de mortes pela Covid-19, a pandemia não dá sinais de que está perto do fim. Com 250 mil óbitos, o Brasil é o segundo país com maior número de mortes, atrás apenas do Estados Unidos - que alcançou mais de 500 mil. Entre tantos casos que entram e saem dos hospitais com sintomas semelhantes, um deles chama a atenção e levanta um importante alerta: a morte da estudante paranaense Ellen da Rocha Posselt, de 17 anos.

A jovem faleceu vítima de meningite bacteriana, uma semana depois de apresentar os primeiros sintomas. Segundo os familiares, inicialmente, os médicos trataram a doença como Covid-19. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de mortalidade da meningite, caso a doença não seja tratada corretamente, é de 70 a 90% dos casos.

De acordo com o infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade Positivo, Marcelo Ducroquet, alguns sintomas da meningite e da Covid-19 são similares. “Na fase inicial, as duas doenças têm sintomas iguais, como febre e mal-estar. Depois, pacientes com Covid-19 apresentam problemas respiratórios, como tosse e falta de ar. Já a meningite faz o paciente ter sonolência, dores de cabeça e confusão mental - o que é incomum em pacientes com coronavírus”, explica.

Segundo Ducroquet, é possível confundir a Covid-19 com outras doenças, como dengue, pneumonia e pielonefrite - infecção nos rins. “O mesmo aconteceu em 2009, na pandemia de H1N1. Por isso, nesse período, não podemos deixar de pensar em outros diagnósticos. Nem todos os pacientes com febre estarão com coronavírus, portanto, os médicos precisam ficar atentos a outros cenários”, alerta.

 

 

 

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Ongs realizam evento para alertar sobre o problema da incontinência urinária

 

 

 

Ongs realizam evento para alertar sobre o problema da incontinência urinária

Festival Fluir de Saúde Pélvica: Um olhar além da Pelve acontecerá no dia 13 de março, de forma online, gratuito e com a participação de diversos especialistas

Dia 14 de março é o dia mundial de Conscientização a Respeito da Incontinência Urinária. Pensando nisso, o Instituto Fluir, em parceria com a Sobest (Associação Brasileira de Estomaterapia), planejou um evento online, gratuito, com participação de diversos especialistas em tempo real, que acontecerá no dia 13 de março.

A incontinência urinária é um grande problema escondido. Três em cada dez pessoas vivem ou viverão com incontinência urinária. O problema afeta homens e mulheres em todas as faixas etárias. Além de consequências físicas, a perda urinária leva à graves problemas emocionais e sociais.

Neste evento, especialistas falarão de saúde pélvica, e do equilíbrio entre saúde emocional, mental e espiritual. Será um sábado para falar de VIDA, com uma abordagem de saúde integral, práticas integrativas, comunicação compassiva, arte... Tudo isso acontecerá em um ambiente leve, revezando entre falas, rodas de conversas e apresentações artísticas.

O Festival Fluir de Saúde Pélvica: Um olhar além da Pelve, acontecerá no dia 13 de março, das 08:30 às 17h. Transmitido pelo canal do YouTube do Instituto Fluir.

O evento é aberto a todos. Se o problema é tão sério, por que não sabemos disso? Porque quem perde urina tem vergonha de falar e não sabe como procurar ajuda.

A Incontinência Urinária é uma das disfunções resultantes de alterações no assoalho pélvico, uma rede de músculos e ligamentos que sustenta os órgãos pélvicos e mantem os orifícios como uretra e ânus funcionando.

Além da Incontinência Urinária, alterações pélvicas podem resultar em Incontinência Fecal, Prolapsos (descida) dos órgãos pélvicos como bexiga e útero, constipação (intestino preso) e disfunções sexuais.

A prevenção e tratamento dessas disfunções são simples, baseados em modificações comportamentais e treinamento dessa musculatura.

Serviço:

Festival Fluir de Saúde Pélvica: Um olhar além da Pelve

Data: 13 de março

Horário: 8h30 às 17h

YouTube do Instituto Fluir

Gratuito

 

 

 

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Way Beer e Porks lançam cervejas colaborativas exclusivas

Way Beer e Porks lançam cervejas colaborativas exclusivas

As bebidas no estilo American Lager e Session IPA foram desenvolvidas para harmonizar perfeitamente com os preparos à base de porco

Referência nacional na produção de cervejas artesanais, a cervejaria paranaense Way Beer acaba de lançar dois rótulos exclusivos em parceria com o Porks – Porco & Chope, maior rede de carne suína do país. Disponíveis em garrafas de 355ml, a Porks American Lager e a Porks Session IPA são puro malte e foram desenvolvidas para harmonizar perfeitamente com os sanduíches e petiscos preparados com porco, “carro chefe” do empreendimento que teve origem em Curitiba (PR) e hoje está presente em mais treze cidades: São José dos Pinhais (PR), Colombo (PR), Cascavel (PR), Maringá (PR), Belo Horizonte (MG), Uberlândia (MG), São Paulo (SP), Santos (SP), Brasília (DF), Águas Claras (DF), Samambaia (DF), Recife (PE) e João Pessoa (PB).

“O Porks tem como objetivo principal surpreender o público que valoriza a gastronomia bem-feita e com sabores regionais. E, logicamente, nada melhor do que uma cerveja artesanal para uma harmonização completa. Foi aí que surgiu a ideia de uma cerveja própria da casa. Há anos conhecemos o trabalho de excelência da Way Beer, nossos conterrâneos, e foi um grande prazer desenvolvermos esses dois rótulos colaborativos,’ que podem ser encontrados em todas as nossas lojas ao redor do Brasil”, comenta o empresário José Araújo Netto, fundador da rede Porks – Porco & Chope.

A Porks American Lager, que conta com 4,4% de teor alcoólico, foi desenvolvida para apresentar um sabor relativamente neutro no palato com um final seco e fresco, cor amarelo pálido e espuma branca muito límpida. Já a Porks Session IPA é uma cerveja de corpo um pouco mais leve, perfeita para os dias mais quentes no Brasil, porém com teor alcoólico mais elevado, de 5,4%. As duas bebidas foram pensadas para o consumo direto na garrafa.

As novas cervejas custam a partir de R$ 13 e já estão disponíveis em todas as unidades Porks – Porco & Chope do país, exceto no Nordeste. Além disso, em breve as bebidas poderão ser encontradas em supermercados e casas de cervejas artesanais. Mais informações no site www.waybeer.com.br ou no perfil oficial do bar no Instagram (@porks_brasil).

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