VOIT apresenta agenda de lives sobre esporte e sustentabilidade

 

 

 

VOIT apresenta agenda de lives sobre esporte e sustentabilidade

As transmissões acontecem semanalmente, às 20h30 no instagram da startup

Quando criaram a startup VOIT, os sócios Gustavo Bakai, Marco Cazarim e Thiago Paz sempre tiveram a preocupação com consumo consciente e sustentável, além da paixão pelo esporte. A VOIT é um marketplace de artigos esportivos usados, que funciona como uma plataforma online de compra e venda destes produtos.

Para reforçar o propósito dos empresários, eles criaram uma agenda de lives para discutir assuntos que estão no ecossistema da startup, como o mundo dos esportes, sustentabilidade e tendências de consumo consciente, tecnologia e inovação . As transmissões acontecem toda segunda-feira, às 20h30, no instagram @voit.co .

Para o mês de setembro, os convidados e os temas abordados serão:

15/09: Preparação técnica e física dos atletas, com Marco Cazarim (co-fundador e COO da VOIT) e Wellington Turman (atleta do UFC);

21/09: Minimalismo: viver mais com menos, com Thiago Paz (co-founder e CTO da VOIT) e Fernando Kanarski (Nômade Digital e consultor em marketing digital);

28/09: Esporte e o impacto na sociedade, com Gustavo Bakai (CEO e co-founder da VOIT) e Marcelo Alves (idealizador da The Hardest Run e membro da International Marathon & Marathon Grand Slam Club).

Informações: voit.co

Instagram: @voit.co

 

 

 

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Pandemia afasta pacientes de tratamento e aumenta problemas relacionados a doenças mentais

 

 

 

Pandemia afasta pacientes de tratamento e aumenta problemas relacionados a doenças mentais

Somente na Clínica Heidelberg Psiquiatria, em Curitiba, houve redução de 30% nos internamentos

A pandemia está trazendo efeitos devastadores para os pacientes que já sofrem de alguma doença mental. Com medo de contrair o coronavírus, eles se afastaram dos consultórios médicos – e consequentemente – dos tratamentos adequados. A mudança nas regras para prescrição e dispensação de medicamentos controlados também contribuiu para piora de casos, já que os pacientes continuam com acesso aos remédios, mas sem acompanhamento médico.

A falta ou excesso de medicamentos, assim como a interrupção do tratamento psiquiátrico, pode aumentar os casos de tentativa de suicídio. A situação chama atenção principalmente no mês que marca a campanha brasileira de prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo. Na Clinica Heidelberg Psiquiatria, de Curitiba, a preocupação é com os pacientes que estão interrompendo o tratamento por conta própria, por conta da recomendação de distanciamento social e do receio de contrair a Covid-19.

“Desde março, quando a pandemia começou, houve uma redução de 30% nos atendimentos e internamentos”, conta Karin Ratzke, diretora administrativa da clínica, que é associada ao Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Sindipar) e a Associação dos Hospitais do Paraná (Ahopar).

Ela ressalta que, nos casos de doenças mentais, o acompanhamento médico é essencial. “O paciente já está fragilizado e os efeitos da pandemia podem aumentar ainda mais as crises, por isso o atendimento com o médico especializado não pode deixar de ser realizado”, ressalta Karin.

Para ela, um paciente que já tem sintomas de depressão ou outras doenças pode ter o quadro agravado ficando isolado na mesma casa com quem tem problemas de relacionamentos, por exemplo. Além disso, a situação econômica pode interferir consideravelmente “Muita gente está precisando se reinventar em suas profissões, mas para quem tem depressão isso fica mais difícil sem o acompanhamento adequado”, considera.

Atenção aos sinais

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em escala global, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4% nos últimos 10 anos. São 322 milhões de indivíduos, ou 4,4% da população do planeta. Na América Latina, o Brasil é o país mais ansioso e estressado. Cerca de 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão, e 9,3%, de ansiedade.

E os números podem aumentar ainda mais por conta da situação atípica de crise que estamos vivendo. Principalmente em meio à pandemia, é importante que os familiares, amigos e – caso tenha condições – a própria pessoa preste atenção aos sinais de que a saúde mental não vai bem. Quem alerta é o médico psiquiatra professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e diretor clínico da Clinica Heidelberg Roberto Ratzke.

Ele ressalta a importância de procurar apoio, mesmo que seja por meio da telemedicina, ao sentir sintomas como insônia, ansiedade, tensão e aumento ou perda demasiada de apetite, por exemplo. “Se a pessoa está com dificuldade de se organizar, não consegue relaxar ou se concentrar já é um sinal de que precisa de ajuda”, revela, citando também os casos mais graves, como depressão aguda e esquizofrenia.

Para esses pacientes, que já tomam remédio e estão adiando a sua ida ao médico por conta da pandemia, os efeitos da ausência de acompanhamento médico podem ser ainda mais nocivos. “E podem colocar em riso a própria pessoa, seus familiares e amigos”, alerta o psiquiatra.

A indicação é não tomar remédio por conta própria, principalmente os psicotrópicos, e ficar atento à dosagem. “Com a possibilidade de estender por até três meses a compra dos remédios controlados com a mesma receita ou de conseguir as receitas por Whatsapp, por exemplo, muitos pacientes têm acesso a altas dosagens, o que pode desencadear e facilitar as tentativas de suicídio”, reforça Ratzke.

 

 

 

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Armas e suicídio no Brasil: qual a relação?

 

 

 

Armas e suicídio no Brasil: qual a relação?

*Por Dr. Sivan Mauer

Como médico psiquiatra, vejo com muita preocupação a flexibilização da posse de armas no Brasil, que poderá influenciar diretamente para o aumento do número de casos de suicídio no país. Desde 2018, quando o assunto passou a ser tratado diretamente por aqui, passei a analisar o tema coletando números e levando em consideração estudos relevantes realizados em outros países. Com a chegada do “Setembro Amarelo”, campanha brasileira de prevenção ao suicídio, precisamos abordar com muito cuidado essas medidas que irão trazer graves consequências para a saúde pública no Brasil.

Aos poucos, o governo federal vem facilitando o acesso a armas de fogo por meio de decretos, como o que aumenta o limite de número de armas para colecionadores, atiradores e caçadores, além de ampliar o acesso a munições. Há ainda outro decreto, que liberou aulas de tiro esportivo para adolescentes a partir de 14 anos, medida extremante preocupante, tendo em vista o alto índice de suicídios entre adolescentes e jovens adultos. Entre janeiro e abril de 2020, foram registradas 48,3 mil novas armas no país, o maior número para este período nos últimos anos. Existe uma preocupação em relação a como a checagem dos pedidos de posse destas armas está sendo realizada, pois a cada 100 pedidos de registro feitos este ano, apenas um foi negado.

A região Sul é a que mais se arma, o que é um fato bastante importante, pois esta é a região com risco de suicídio mais elevado do Brasil. Atualmente, o método mais utilizado para suicídios no país é enforcamento, seguido por uso de arma de fogo. Já nos Estados Unidos, onde a posse de armas é liberada, o método mais utilizado é a arma de fogo. Segundo os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos EUA, suicídio é a sétima maior causa de morte entre homens norte-americanos, e o país concentra a maior taxa de suicídio por armas de fogo no mundo. Especialistas sugerem que ao dificultar ou retirar o acesso a meios letais é possível reduzir o número de casos de suicídio. Na Inglaterra, por exemplo, os suicídios por intoxicação de monóxido de carbono caíram consideravelmente quando os fornos a carvão foram substituídos por gás natural. Apenas esta mudança representou uma diminuição de 34% dos casos entre homens e 32% entre mulheres. Outro exemplo é o banimento de herbicidas na Coreia do Sul, medida que reduziu em 10% os casos de suicídio.

Cerca de um terço dos casos de suicídio consistem em um ato impulsivo. Em aproximadamente 24% dos casos a pessoa leva menos de cinco minutos entre a decisão de se matar e a tentativa de suicídio, em 70% dos casos, leva menos de uma hora. As crises envolvendo ideação suicida normalmente são autolimitadas, podendo estar relacionadas com términos de relacionamento, perda de emprego ou problemas com a polícia. Quando as crises passam, a urgência da tentativa de suicídio também passa. Um estudo na Califórnia demonstrou, diante do acesso a armas de fogo, as mulheres têm mais chances de se suicidar do que os homens. Este é um dado preocupante, já que historicamente as mulheres apresentam mais tentativas de suicídio. Com acesso a armas, a tentativa pode ser letal, e o número de suicídios entre mulheres pode crescer drasticamente.

Já um estudo em Israel, feito com soldados das forças armadas, restringiu o acesso a armas de fogo durante as folgas de final de semana. A medida diminui a taxa de suicídio em 40%. Na Finlândia, uma pesquisa comparou os suicídios entre o Norte e o Sul do país. As taxas de suicídio por arma de fogo no Norte são quase três vezes maiores que no Sul. Não existe diferença entre taxa de suicídio sem arma de fogo, a grande diferença é que a posse de arma no Norte é o dobro que no Sul da Finlândia. Além disso, estudos comparativos mostram que se os Estados Unidos tivessem a mesma política restritiva de porte e posse de armas de fogo que o seu vizinho Canadá, onde é exigido, entre outros, um curso de segurança, haveria uma redução de cerca de 26% no número de suicídios no país.

Alguns países têm mudado e tornado suas legislações mais rígidas em relação ao acesso a armas. A Suíça, um dos países com maior número de armas per capita no mundo, decidiu por meio de um referendo, realizado em 2019, endurecer as leis de acesso a armas. Na Nova Zelândia, é necessária uma entrevista com a polícia e a realização de uma prova sobre regulamentação, uso, segurança e armazenamento das armas. Além disso, há ainda uma vistoria doméstica para checar as condições de armazenamento. Estas medidas diminuíram 66% dos casos de suicídio entre adolescentes e 39% entre adultos.

A dificuldade de acesso a meios letais, como as armas de fogo, é um dos poucos meios de políticas efetivas de prevenção ao suicídio. Com a flexibilização ao acesso existe uma grande possibilidade de as taxas de suicídio aumentarem no Brasil, tendo em vista que o suicídio é um ato impulsivo na grande maioria dos casos. Em breve o uso de armas de fogo deve ultrapassar o enforcamento como método mais letal no nosso país. Infelizmente, estamos indo na contramão da grande maioria dos países desenvolvidos e, como consequência, em pouco tempo teremos um novo problema de saúde pública além da covid-19: o suicídio.

*Dr. Sivan Mauer é médico psiquiatra especialista em transtornos do humor. O profissional é mestre em pesquisa clínica pela Boston University School of Medicine, dos Estados Unidos, e doutor em Psiquiatria pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)

 

 

 

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Hospital Cardiológico Costantini realiza Simpósio ICardioInterv on-line e gratuito

 

 

 

Hospital Cardiológico Costantini realiza Simpósio ICardioInterv on-line e gratuito

Na próxima quarta-feira (16), o Hospital Cardiológico Costantini realiza o Simpósio ICardioInterv, com foco em doença cardiovalvar em tempos de pandemia. Durante o evento, será mostrado um caso ao vivo de valve in valve em um paciente pós Covid-19. O procedimento serve para tratar a doença valvular e, para isso, a válvula cardíaca doente é reparada ou substituída.

On-line e gratuito, o simpósio é voltado para profissionais da área da Saúde, médicos, cardiologistas e para a comunidade, em geral. Passa assistir, basta acessar o endereço icostantini.com.br e fazer a inscrição.

Serviço:

Simpósio ICardioInterv – Doença cardiovalvar em tempos de pandemia

• Data: 16/09/2020 (quarta-feira);

• Horário: 18h às 20h;

• Local: on-line - icostantini.com.br;

• Gratuito.

PROGRAMAÇÃO:

• 18h – O impacto da Covid-19 na rotina assistencial. Como está sendo nossa experiência? (Dr. Costantino Costantini – PR);

• 18h15 – A revolução, uma infecção e o coração. Um binômio grave? (Dr. José Antonio Ramires – SP);

• 18h30 – Indicações de tavi on e off label (Dra. Auristela Ramos – SP);

• 18h45 – Valve in valve – indicação, avaliação e tratamento (Dr. Henrique Ribeiro – SP);

• 19h – Caso ao vivo – Valve in valve em paciente pós Covid-19.

 

 

 

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Como celebrar o Dia Internacional da Democracia?

 

 

 

Como celebrar o Dia Internacional da Democracia? 

O Dia Internacional da Democracia é celebrado no dia 15 de setembro e foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de destacar a promoção da democratização, o desenvolvimento e o respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais.

No Brasil vivemos em um Estado Democrático de Direito, isto quer dizer, as leis são criadas pelo povo e para o povo, respeitando-se a dignidade humana. A democracia é garantida pela sua guardiã maior que é a Constituição Federal de 1988, que assegura a garantia de direitos fundamentais e sociais aos brasileiros, além de garantir a realização das eleições e a escolha dos representantes nos poderes Executivo e Legislativo em todos os níveis do Governo.

Para celebrar o Dia Internacional da Democracia, a advogada e mestranda em Governança e Sustentabilidade, Maria Rassy Manfron destaca atitudes que todos podem ter para celebrar a data:

- Estamos em ano de eleições municipais: busque informações sobre seu candidato, se é ficha limpa, seu passado, projetos e ideias para seu mandato;

- A democracia prima pelo respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais: repudie qualquer forma de preconceito e dissemine em suas redes sociais virtuais ou não o apoio ao direito de todo cidadão se orgulhar de sua raça, do seu gênero e de expressar suas ideias e crenças;

- Seja ético, promova o desenvolvimento sustentável e a inclusão em seu microuniverso, pois a maneira como você se relaciona com seus familiares, colegas de trabalho e em sua comunidade reflete nas suas escolhas e nas pessoas que você inspira.

“Este é um ano de eleições municipais e o Dia Internacional da Democracia deve ser usado para a reflexão de como utilizamos nosso poder individual como cidadão para fortalecermos a democracia sustentável em nossa comunidade”, afirma Maria Rassy Manfron.

 

 

 

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