Como a pandemia fez nascer uma empresa inovadora no mercado de eventos digitais

 

 

 

Como a pandemia fez nascer uma empresa inovadora no mercado de eventos digitais

Em meio ao isolamento social, DIGIclowd apresenta soluções simples para realizar eventos on-line customizados. Mercado pode crescer 23% ao ano até 2027

Criar eventos digitais em vez de digitalizar eventos presenciais. Este é o trabalho da DIGIclowd, criada em 2019. Em um período em que o isolamento social ainda é necessário, a empresa oferece soluções para realizar eventos que nasçam digitais, e em parceria com clientes e produtoras, trabalha em todas as etapas da programação, seja convenção de vendas, festival gastronômico, oficinas, treinamentos, rodada de negócios ou show de música: da busca pelo nome e criação do conceito à tecnologia adequada para streaming e transmissão, chegando ao pós-venda e análise do comportamento da audiência. Tudo com custos consideravelmente menores do que os tradicionais eventos presenciais. Em um período de quase 90 dias, a empresa realizou mais de 30 eventos corporativos.

Criada pelos sócios Fhabyo Matesick, Andreas Wiemer e Helber William, a DIGIclowd nasceu especialista em transmissão de conteúdo digital. inicialmente para oferecer a pequenos e médios varejistas soluções de comunicação visual digitalizada, ou digital signage – em vez da TV na panificadora ligada em uma emissora de TV, a tela exibe anúncios dos produtos à disposição dos clientes – passou a ser procurada, com a necessidade de distanciamento em virtude da pandemia, para realizar a transmissão de eventos pela internet. Eles então descobriram um novo mercado, o de eventos digitais. Assim como o varejo, o setor de eventos foi um dos que mais sofreu com a covid-19. Dados do Sebrae informam que 98% do setor se viu obrigado a suspender as operações já em abril deste ano.

"Nosso diferencial é que a gente tem uma plataforma de transmissão e faz o streaming", explica Andreas. Em vez de pensar em um evento tradicional e encontrar ferramentas para transmitir via internet, o evento nasce 100% digital. A DIGIclowd trabalha direto com o cliente ou em parceria com agências de eventos, atuando em todas as etapas de um evento digital: faz a roteirização e desenvolve o conceito da programação, cria ambientes digitais de acordo com a necessidade do contratante e garante a entrega de um streaming de alta qualidade. De modo simples e inovador, atende eventos de formatos e tamanhos diferentes — treinamentos, convenções, seminários, workshops, lives e shows —, e segue com os clientes (finais e produtoras de eventos) até o pós-venda. A Plataforma DIGIclowd permite que o design ajude na customização dos espaços e facilite a absorção do conteúdo por parte da audiência, de acordo com a necessidade e o perfil do evento.

Comportamento da audiência

Uma das soluções de análise de dados dos eventos permite monitorar o tempo em que cada participante do evento ficou em cada sala, e se assistiu por um computador ou em um dispositivo mobile, por exemplo. Com essas informações, é possível pensar em melhorias para a próxima experiência e gerar insights para novos eventos, sempre respeitando as determinações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Outra oferece a criação de tags para cada participante do evento a partir de seus temas de interesse. Isso facilita o encontro virtual entre o público para potencializar o networking e realizar rodadas de negócios online.

Em uma demonstração da solução criada, a DIGIclowd transmitiu uma cirurgia plástica na região dos olhos, de cerca de duas horas, para aproximadamente 200 médicos. A intenção era mostrar a cirurgiões uma metodologia desenvolvida para aquele tipo de operação.

Entre os clientes estão algumas das maiores produtoras de eventos do Brasil, como a Infoview/RJ e Foco Vídeo, e por elas, atendeu gigantes como Oi, Case NewHolland, Ibmec, Cargil e HSM Management.

Dimensionando possibilidades

O mercado de eventos no Brasil envolve cifras de R$ 200 bilhões por ano, de acordo com o Raio-X da Empresas de Eventos no Brasil, de dezembro de 2019, da Associação Brasileira das Empresas de Eventos (Abeoc Brasil). Se o mercado virtual conseguir ficar com pelo menos 10% desse volume, então se está diante de um mercado de R$ 20 bilhões anuais.

Já uma estimativa do Market Analysis & Segments Forecast To 2027/Grand View Research informa que o crescimento desse segmento on-line, entre 2021 e 2027, deve ser de 23% ao ano, chegando, informa o estudo, a US$ 404 bilhões anuais.

Quem é quem na DIGIclowd

Fhabyo foi sócio da TIF; Andreas foi CEO da Confidence Câmbio e sócio da LEDCom por dez anos; Helbert William é engenheiro de Software e referência no Brasil em streaming e transmissões digitais, com experiência em projetos com Ivete Sangalo, Rede Globo e Ambev.

Sobre a DIGIclowd

A DIGIclowd foi criada no segundo semestre de 2019 com o objetivo de oferecer a pequenos e médios varejistas soluções de comunicação visual digitalizada, ou digital signage. Porém, com a pandemia, os sócios Fhabyo Matesick, Andreas Wiemer e Helber William transformaram a DIGIclowd em uma plataforma especializada em streaming e transmissão de eventos digitais de qualquer formato e tamanho de forma simples, segura e transparente. Desde a roteirização do evento ao pós-venda, a DIGIclowd desenvolve o conceito da programação, cria ambientes digitais de acordo com a necessidade do contratante, faz análise do comportamento da audiência e garante a entrega de uma transmissão de alta qualidade.

 

 

 

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Alentejo: produção de vinhos da região espera aumentar cerca de 5%

 

 

 

Alentejo: produção de vinhos da região espera aumentar cerca de 5%

Crescimento na produção e de mercado são expectativas para balanço de 2020

O fim do verão no Hemisfério Norte é a época da vindima. É hora de colher as uvas e começar a trabalhar os vinhos. A região do Alentejo mesmo com todos os percalços devido à pandemia e de alguns ataques de míldio (fungo que afeta as folhas), prevê aumento de produção.

“As vinhas estão sãs e boas e este ano a área de vinha no Alentejo vai superar, pela primeira vez, os 23 mil hectares, graças a zonas de vinha nova que foram plantadas”, diz Francisco Mateus, presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), organismo de direito privado e utilidade pública que certifica, controla e protege os vinhos DOC Alentejo e os vinhos Regional Alentejano.

O porta voz ressalta que para prevenção e contenção da covid-19, os produtores elaboraram e acionaram um Plano de Contingência reforçando a higienização dos espaços nas adegas.

A produção de vinhos da região espera aumentar cerca de 5% (em 2019 foi de 98,3 milhões de litros). “Podemos chegar aos 104 milhões de litros de vinho, uma ótima notícia”, diz Francisco Mateus. Com um consumo importantíssimo no mercado brasileiro, essa é uma excelente notícia, afinal teremos vinhos cada vez melhores e de mais variedades.

A grande maioria dos produtores alentejanos já estão a terminar a campanha de vindimas. As castas brancas foram as primeiras a ser vindimadas, tendo arrancado a das tintas só a partir da 4.ª semana de agosto. Iniciando do sul para o norte, estreando nas zonas de Vidigueira e Beja, depois para Reguengos de Monsaraz, em Évora e em seguida Borba e vai subindo o território.

Sustentabilidade

O Alentejo é um dos pioneiros na viticultura a priorizar programas de sustentabilidade, tanto que mantem o Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA) desenvolvido pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) e lançou recentemente um novo selo de atribuição de certificados de produção sustentável, inédito no setor.

A singularidade dos Vinhos do Alentejo começa na natureza. A região é, simultaneamente, um dos ambientes de maior biodiversidade na Europa e cenário da forte atividade econômica de vinhas e adegas. Há séculos no Alentejo, essa relação entre produção e equilíbrio do ecossistema tem se tornado um ponto-chave para a continuidade da viticultura local, além de uma prioridade para os produtores. Pioneiro em Portugal, o Plano de Sustentabilidade indica ferramentas para aumentar a sustentabilidade nas vinícolas.

Nos vinhedos, onde o uso de água, solo saudável e o controle de pragas são essenciais, as melhorias significam garantir que essas condições vão continuar disponíveis no Alentejo nos próximos anos. E com o enrelvamento nas entrelinhas, uso de grades de contenção na terra, o plano é controlar a qualidade do solo, o que significa retenção de água, resistência à erosão e captação de organismos auxiliares da vinha. Isso, claro, vem acompanhado de análises físico-químicas regulares tanto das plantas como do solo. Além das avaliações, a utilização de água e energia é monitorada, com o objetivo de reduzir o consumo. Para diminuir a quantidade de pesticidas químicos nas vinhas, o Plano de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo sugere substituir essas substâncias por insetos auxiliares da vinha, ou animais predadores de pragas, como aves de rapina, ou morcegos. Dentro dessas mudanças, são estabelecidas novas técnicas, que prometem deixar a produção mais.

Terroir único

Um dos grandes diferenciais do Alentejo, em relação a outras regiões é a diversidade de climas que variam de acordo com o lugar onde as vinhas estão plantadas e de solos, já que no Alentejo encontramos, entre outros, granito, diferentes tipos de xisto, mármore, argila, calcário, areia, e muitas vezes estes solos estão misturados em um só terreno. A topografia também favorece esta diversidade, já que na região temos uma combinação de serras e planícies que permitem trabalhar com diferentes altitudes, exposições e níveis de maturação diferentes.

Vinhos de Talha

O Alentejo é ainda o lar dos Vinhos de Talha, tradição com mais de 2.000 anos generalizada pelos romanos nos seus territórios e que só o Alentejo conservou de forma initerrupta. “Apesar da longa tradição em fazer vinhos, o Alentejo tem-se reinventado, combinando muito naturalmente a tradição, práticas sustentáveis de agricultura mas também a modernidade que o consumidor exige.”, diz um dos porta vozes da CVRA. A região engloba oito DO’s (Denominações de Origem), regiões definidas pelas condições específicas de clima, solo e relevo, que emprestam algumas características típicas a cada uma delas.

SOBRE A CVRA - Comissão Vitivinícola Regional Alentejana

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) foi criada em 1989 e é um organismo de direito privado e utilidade pública que certifica, controla e protege os vinhos DOC Alentejo e os vinhos Regional Alentejano.

É também responsável pela promoção dos Vinhos do Alentejo, no mercado português e em mercados-alvo internacionais. Sua atividade é financiada através da venda dos selos de garantia que integram os contrarrótulos dos Vinhos do Alentejo. Para mais informações acesse: www.vinhosdoalentejo.pt.

 

 

 

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Cinco dicas para quem pensa em comprar imóvel agora

 

 

 

Cinco dicas para quem pensa em comprar imóvel agora

Mercado imobiliário está propício para investir no momento

Superando as expectativas de vendas para o período da pandemia, o mercado imobiliário vem se mostrando um investimento seguro no momento. Com a menor taxa de juros no período histórico - apenas 2% ao ano - a compra de um imóvel no momento parece o mais vantajoso.

Entretanto, por conta do período que estamos vivendo, muitas pessoas ainda se sentem inseguras para comprar algum novo empreendimento. Por isso, Dante Seferian, CEO da Danpris, construtora da região metropolitana de São Paulo dá dicas para quem quer comprar imóvel agora e não ter arrependimentos no futuro:

1 - Fique de olho em promoções

Por causa da pandemia, é difícil imaginar que possam ter promoções para a compra de apartamentos no momento e que talvez eles estejam até mais caros, mas a realidade é que é possível achar imóveis com descontos e entrada facilitada. A Danpris, por exemplo, está fazendo promoções desde o início da pandemia e colocando em prática a campanha "Documentação Grátis" para a aquisição de empreendimentos Minha Casa Minha Vida, garantindo uma economia para o consumidor de aproximadamente 3%.

2 - Se atente à localização

Segundo uma pesquisa feita pela Summit Mobilidade Urbana em 2019, o brasileiro gasta mais de duas no trânsito diariamente, acumulados, são quase 32 dias do ano perdidos, mais de um mês inteiro gastos no transporte. Morar em um local com fácil acesso a hospitais, escolas, mercados, shoppings, corredores de ônibus, estações de metrô ou trem pode diminuir essas horas gastas dentro de transportes e trazer mais qualidade de vida.

3 - Visite o imóvel online

Outro obstáculo para a compra de imóveis neste momento é a visitação. Com a flexibilização da quarentena alguns estandes de vendas já estão abertos, mas se você ainda não sente-se seguro para sair do isolamento social, é possível visitar os decorados online. Muitas construtora, inclusive a Danpris, promovem um tour virtual de todos os seus lançamentos, no qual é possível visualizar cada canto do empreendimento. "Para a Danpris a tecnologia se tornou um grande aliado e ajudou a manter as vendas estáveis durante a pandemia" - comenta Dante.

4 - Agora mais que nunca o condomínio vai além do apartamento

Já é fato que o mundo não será o mesmo após o coronavírus, um exemplo é a grande aderência ao home office após a pandemia, de acordo com uma pesquisa realizada pela Cushman ﹠ Wakefield, aproximadamente 74% das empresas querem manter esse regime de trabalho depois que a quarentena for totalmente encerrada. É importante então observar se o condomínio do seu novo imóvel oferece uma área de coworking, por exemplo. Dante explica que "espaços como esse foram desenvolvidos pela Danpris antes mesmo da pandemia, assim como car wash, espaço kids e pet place, todos pensados para o conforto além do apartamento".

5 - Pense no futuro

Se você ainda está inseguro, pense que além de um local para morar, comprar um apartamento também é um investimento para o futuro. Depois de desfrutar de todos os benefícios do imóvel, pode acontecer de você precisar se mudar e ter que vender ou alugar seu apartamento para outra pessoa, ao comprar um imóvel espaçoso, com boa localização e espaços funcionais no condomínio, com certeza você não terá problemas para negociar a unidade.

Sobre a Danpris

A Danpris Construções e Empreendimentos Imobiliários atua há 40 anos no mercado. A empresa, fundada por Pedro Avedis Seferian, iniciou as atividades construindo empreendimentos comerciais e residenciais, focando em condomínios fechados de residência, loteamentos e também em edifícios comerciais.

 

 

 

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Já está no ar o leilão virtual da Afece

 

 

 

Já está no ar o leilão virtual da Afece

Objetivo é angariar verbas para pagamentos de contas e salários; entidade reformulou estratégias de arrecadações e continua assistindo 225 crianças e adolescentes

O mundo todo precisou se adaptar às sequelas da pandemia da Covid-19, como a crise econômica. As entidades assistenciais sentiram na pele dificuldades financeiras por conta da diminuição das doações. Com a restrição dos eventos presenciais, a Afece precisou reformular suas estratégias e, além de transferir o Bazar para a plataforma online, promove a primeira edição do Leilão Afece Curitiba.

O site já está no ar (Bit.ly/leilaoafece) e o prazo estabelecido para os lances finais é 3 de novembro. Todos os produtos leiloados foram doados. Um dos destaques do certame são dezenas de obras de arte de diversos artistas: Celso Parubocz, Ercy Zendim, Malah, Beatriz Gonçalez, Mirna Oliveira, Maria Emilia Mendes, Juliano Benazzi, Benedito Neves Junior, Magali Robaína, Sissi Kleuser, Marinice Costa, Susana Goienetxe, Nelma Takeuti, Cris Denise, Marinice Costa, Ana Mueller e Maria Bado.

A diretora geral da Afece Curitiba, Maíra de Oliveira, explica que, no total, serão 169 lotes. “Nossa previsão é arrecadar recursos financeiros para pagar as contas e salários dos profissionais que trabalham na entidade. Mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos em 2020, um ano tão atípico, a Afece está buscando estratégias para honrar com todos os seus compromissos financeiros, contando com a criatividade e engajamento de toda a equipe de colaboradores, voluntários e apoiadores da causa, que encontraram estratégias para que nossas atividades não fossem interrompidas”, diz.

A Afece Curitiba mantém 225 assistidos nas áreas da saúde, educação e assistência social. Todo o atendimento é gratuito. Para saber mais, acesse: www.afece.org.br.

 

 

 

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Parceria entre instituições garante o plantio de 2,8 mil mudas de Araucária no Paraná

 

 

 

Parceria entre instituições garante o plantio de 2,8 mil mudas de Araucária no Paraná

As mudas plantadas pelo Sistema de Transmissão Gralha Azul, da Engie, serão distribuídas em área de 17,6 milhões de m² da Reserva Nascentes do Rio Açungui, em Campo Largo (PR)

Nesta quarta-feira, dia 28, o Sistema de Transmissão Gralha Azul (STGA) - da Engie - e a empreiteira do projeto, Tabocas, realizaram em parceria com os membros da instituição Exploradores Feras do Sul e com a Usina Hidrelétria (UHE) Salto Osório, a doação e o plantio de 2.800 mudas de árvores de Araucária (Araucaria angustifolia). As mudas foram destinadas à Reserva Nascentes do Rio Açungui, em Campo Largo (PR), com o apoio do Instituto Água e Terra (IAT), e farão parte do projeto de revitalização dos Caminhos dos Jesuítas, na trilha conhecida como Arenito.

No cultivo dessas mudas participaram cerca de 100 crianças e adolescentes da Organização Não Governamental (ONG) Exploradores Feras do Sul do município de Apucarana (PR). Segundo o fundador da instituição, Ronivaldo Nascimento, a atividade faz parte da Responsabilidade Ambiental da ONG em parceria com Lojas Maçônicas do município. Além disso, a ONG fornece gratuitamente diversos trabalhos voluntários, aulas de musicalização e esportes para meninos e meninas de 5 a 13 anos que se encontram em situações de vulnerabilidade social. Ainda, de acordo com ele, o objetivo das atividades e, principalmente do cultivo, é criar um compromisso com o meio ambiente: “Cada criança e adolescente tem o papel de cuidar da natureza e da sociedade e, ações como essa possibilitam que elas aprendam a ter responsabilidade social e ambiental”, afirma. Para Nascimento, cultivar não é tão simples, exige dedicação. “Tem que ter todo um acompanhamento do início ao fim. As crianças e os adolescentes envolvidos entendem que a sua dedicação de cuidado no plantio, se for malfeita pode ser ruim, mas se for bem-feita, será benéfica, criando assim, uma responsabilidade em cada um”, finaliza.

Todo o processo de levantamento e retirada das mudas no viveiro da ONG em Apucarana foi realizada pelo Sistema de Transmissão Gralha Azul (STGA) com a empreiteira do projeto, Tabocas. De acordo com o Diretor de Implantação do STGA, Márcio Daian, a atividade faz parte das ações socioambientais do projeto e é fundamental para revitalização do meio ambiente. “Realizamos essa parceria de extrema importância para o projeto e com isso, vamos garantir o plantio de Araucárias em uma área de revitalização. Uma ação importante e que mostra a contínua preocupação do STGA com a conservação da árvore que é símbolo do Paraná”, relata.

As mudas foram doadas pela ONG Feras do Sul e pelo viveiro da Engie da Usina Hidrelétrica (UHE) Salto Osório. O viveiro, de resposabilidade da Engie, tem como objetivo o cultivo de mudas de diversas espécies nativas, incluindo a Araucária, que são utilizadas em parcerias sociais, ações de doações junto às comunidades, bem como para o cumprimento das compensações ambientais dos empreendimentos sob responsabilidade da Companhia. Para o STGA, as compensações acordadas com o Órgão Ambiental – responsável pelo licenciamento do projeto – superam o previsto em lei, sendo que, para cada Araucária suprimida, serão plantadas outras três árvores dessa espécie, demonstrando o compromisso da empresa com a conservação do meio ambiente.

Outras ações já realizadas pela Engie também reafirmam sua responsabilidade com o meio ambiente, como a doação de 400 mil mudas de árvores somente no ano passado. Ao todo, foram 5,2 milhões de mudas plantadas e doadas no Brasil, ao longo de 20 anos de atuação da Companhia.

Na ação desta semana, somadas, as doações de ambas entidades - ONG e UHE – resultaram em 2.800 mudas de Araucária que chegaram nesta quarta-feira, dia 28, à Reserva Nascentes do Rio Açungui. Além da doação, equipes do STGA envolvendo a própria Engie e Tabocas também realizaram o plantio dessas mudas no ato da entrega.

A área de reserva faz parte da Fazenda Nossa Senhora de Fátima, em Campo Largo (PR). O presidente do projeto de revitalização, Carlos Ferreira, explica que atualmente a reserva ocupa 95% da propriedade e equivale a um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica com Araucária na confluência com o cerrado, dentro da Escarpa Devoniana. Além disso, a reserva possui mais de 230 nascentes catalogadas o que, no futuro segundo Ferreira, poderá fornecer água para 50% da população de Curitiba (PR).

Sobre a ação, as mudas foram plantadas em uma área de 728 alqueires, o equivalente a mais de 17,6 milhões de m². Segundo Ferreira, o plantio ajudará para que as Araucárias se tornem matrizes de coletas e produção. “As Araucárias plantadas aqui, ajudarão na coleta de sementes para que possamos fornecer aos viveiros parceiros mais sementes para doação e produção de outras mudas. Além disso, contribuem para a conservação da espécie e preservação da fauna local”, conta.

Sobre o ST Gralha Azul

As obras do ST Gralha Azul, da ENGIE, passarão por 27 municípios do Centro-Sul e Centro-Oriental paranaense, movimentando cerca de cinco mil vagas de emprego ainda em 2020, com a construção de mais de 1.000 quilômetros de linhas de transmissão e 2.200 torres. Em execução no Paraná desde setembro de 2019, o projeto - que tem o investimento de R$ 2 bilhões - contempla a construção de cinco novas subestações de energia, cinco ampliações de subestações já existentes e quinze linhas de transmissão. Sua implantação deverá ser concluída setembro de 2021, com a operação escalonada prevista para iniciar em julho.

 

 

 

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