Professor usa Minecraft para ensinar história das civilizações antigas

Professor usa Minecraft para ensinar história das civilizações antigas 

Construir maquetes dentro do mundo virtual e aprender a história de civilizações antigas. Assim são as aulas do professor Nilton Torquato, que incorporou o Minecraft para ensinar como viviam os povos na antiguidade. O jogo permite aos alunos a construção de réplicas de cidades, montadas bloco por bloco, com recursos ilimitados. Ao mesmo tempo, eles passam a compreender melhor a cultura, o imaginário e a filosofia das sociedades antigas. A experiência foi apresentada durante o II Seminário Internacional de Práticas Pedagógicas Inovadoras, promovido pela Editora Positivo, em Curitiba.

O professor de história conta que, antes, se sentia um pouco frustrado pela falta de pesquisa por parte dos alunos na construção das maquetes físicas. “A turma somente reproduzia aspectos externos da arquitetura, sem compreender como ela era usada e como interferia ou refletia na mentalidade do povo”, acentua. Conversando com os estudantes, o professor descobriu que a maioria deles tinha o hábito de jogar Minecraft. “Estudei o jogo e percebi que ele permitia uma interação muito grande com a construção que estava sendo reproduzida”, conta.

A partir da constatação, o professor organizou a primeira experiência com a utilização da plataforma em maquetes de construções romanas. “Os alunos desenvolveram a maquete virtual, filmaram tudo e entregaram o material em forma de arquivo digital. Escolhemos o Panteão, o Circo Máximo e o Teatro de Roma. Busquei incentivá-los a construir o interior dos prédios com mais detalhes e, para isso, tiveram que pesquisar a história, favorecendo o aprendizado”, relata. Como o resultado foi muito positivo, o professor passou a adotar o jogo como um método para ensinar construções da Grécia Antiga. A turma também começou a fazer réplicas de castelos medievais, buscando compreender a vida naquela época. 

Videogame X quadro de giz

Para o professor, o Minecraft deve ser aplicado como um instrumento capaz de criar condições de o aluno compreender melhor os ensinamentos. Ele ressalta, contudo, que esta ferramenta é parte de atividades pedagógicas que desenvolve com os alunos no do Colégio Padre João Bagozzi, em Curitiba. “O uso do Minecraft é a porção final do projeto que envolve, inclusive, contação de histórias para a interação entre o aluno e o conteúdo a ser ensinado. Quando preciso, ainda faço uso de ambientes gameficados de aprendizagem e até de alguns métodos tradicionais. Creio que o importante é que a meta educacional seja atingida”, avalia.

Embora o Minecraft revele uma nova perspectiva para o ensino, segundo Torquato, que cursa mestrado em educação e novas tecnologias, nenhuma ferramenta pode substituir o bom professor, nem o quadro de giz. “O professor precisa ter a posição de protagonista, indicando o caminho para que o aluno se torne um agente de sua própria aprendizagem”, destaca. Para ele, os jogos, livros, programas de computador, entre outros, são dispositivos que devem ser usados com a finalidade clara de facilitar o processo de aprendizagem e incentivar o aluno a assumir a postura de pesquisador. “Não creio na tecnologia como única saída para a aprendizagem”, enfatiza.

Os alunos que não possuem acesso à plataforma são incentivados a usar as maquetes físicas. Para não haver a sensação de exclusão, a turma é levada a trabalhar a construção de forma mais profissional. “Como construo maquetes físicas para meu lazer pessoal, compartilho técnicas com custo próximo a zero. Mas tenho notado que a maioria prefere usar o Minecraft e faz pesquisas muito mais elaboradas e completas em relação àqueles que constroem maquetes de forma convencional”, compara.

Um bom laboratório de informática é suficiente para que a escola adote o game como um instrumento a ser aplicado em todas as disciplinas e em sala de aula. Torquato informa que as licenças do Minecraft não são caras. “Além do preço acessível, a plataforma traz a possibilidade de o professor gerenciar o trabalho de todos os alunos em tempo real e de utilizar equipamentos como tablets, videogames, computadores e até celulares”, ressalta.

A plataforma pode ser utilizada em praticamente todas as áreas de conhecimento como, por exemplo, programação, matemática, geografia, artes, letras e ciências. Segundo o professor, é preciso, contudo, que os professores busquem se informar das potencialidades da ferramenta. Ele explica que o jogo é basicamente uma caixa de areia com cubos, onde você consegue montar o que desejar. “Já soube de professores que trabalharam até ciclos econômicos usando o game”, conta. 

Pouco difundido

No Brasil, o uso do jogo na educação ainda é insipiente. No exterior, este dispositivo vem sendo usado há muitos anos. Na Suécia, todas as escolas públicas possuem o Minecraft, usado para o ensino de várias disciplinas, de geografia a matemática. Como resultado, o jogo foi mapeado pelos alunos como parte de seu aprendizado. O professor cita dois livros para contribuir com os professores e escolas que têm interesse em explorar a plataforma: “The Minecraft Teacher”, de David Smeaton, que pode ser encontrado na internet gratuitamente; e “Minecraft in the classroom”, de Collin Gallagher.

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YË vai participar do Minha Arte no MON com workshop sobre confecção de bolsas de madeira

YË vai participar do Minha Arte no MON com workshop sobre confecção de bolsas de madeira 

A marca, reconhecida nacionalmente por ter participado do desfile de Ronaldo Fraga em duas edições da SPFW, vai participar do evento que acontece entre os dias 9, 10 e 11 de dezembro

A Yë é marca de bolsas curitibana que vem encantando o Brasil com seus modelos upcyclin e que já participou por dois anos consecutivos no desfile de Ronaldo Fraga na São Paulo Fashion Week, estará presente no Minha Arte no MON, com o workshop “Design feito à mão”. A marca nasceu há um ano e seis meses e desde então vem chamando a atenção no mundo da moda. Com a proposta de aliar a inspiração e o amor do trabalho artesanal, à qualidade de um bem durável, ela se destaca ao transformar o inusitado em objeto de desejo. 

Para o workshop que acontece durante o Minha Arte no MON, no dia 9 de dezembro, das 10h às 18h, a artista visual Juliana Erig, 22 anos, e o designer de produto Enzo Yassuda, 27 – responsáveis pela Yë –, vão ensinar a confeccionar as bolsas de madeira de forma artesanal e simples. Quem participar ainda vai ganhar o material e levar a bolsa produzida no workshop para casa.  As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

Sobre o Minha arte no MON - Nos dias 9, 10 e 11 de dezembro, o Museu Oscar Niemeyer vai receber um evento dedicado à arte, cultura, design, gastronomia e moda: o Minha arte no MON, promovido pela produtora “De Boca em Boca”. “A nossa ideia é valorizar a cultura e a arte como um todo, promovendo a oportunidade para que artistas e profissionais dessa área apresentem as suas obras e interajam com o público”, afirma Cassandra Joerke, responsável pela organização. O evento, em formato inédito no MON, será realizado das 10h às 19h, no Salão de Eventos e Vão Livre do museu e contará com diversos expositores, oficinas, workshops, além de um palco para diferentes manifestações artísticas. “Queremos fazer uma verdadeira festa da arte e promover a interação entre nomes reconhecidos nacional e internacionalmente com aqueles artistas que ainda estão começando e/ou buscando um espaço no cenário local”, ressalta Cassandra.

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Leite materno: é preciso doar mais

Leite materno: é preciso doar mais

Como as mães podem ajudar a alimentar outros bebês 

O leite materno é o melhor alimento para crianças até dois anos de vida. Os benefícios da amamentação são inúmeros, já que provoca menos cólicas e possui uma vacina natural que protege a criança contra anemia, alergias e infecções. Embora o Brasil seja referência no mundo quando se trata de números de aleitamento materno, registrando uma taxa de 41% de crianças amamentadas, ainda são poucas as mães que doam leite para os bancos de hospitais. Em 2016, apenas 100 mil mulheres doaram leite no Brasil. 

O leite doado para os bancos é destinado a crianças órfãs ou a filhos de mulheres que não desenvolvem a produção de leite ou possuem uma doença que as impedem de amamentar. “A doação é muito simples e pode ser feita quantas vezes a mulher desejar. O único requisito é a realização de um exame do sangue da mãe para a verificação de doenças como hepatite e HIV que podem ser transmitidas através do leite”, afirma a endocrinopediatra, Dra. Myrna Campagnoli, do Laboratório Frischmann Aisengart. As mães podem retirar o leite em casa e conservá-los em um frasco de vidro na geladeira até encaminhá-los ao banco. 

Depois disso, o leite doado passa por  várias etapas de tratamento e processo de pasteurização no banco, antes de ser destinado à outra criança, o que garante a segurança do alimento. Depois de pronto, o leite é encaminhado às famílias e pode ser refrigerado para uso em até 15 dias. Todas as crianças devem ser amamentadas com leite materno até o mínimo de 6 meses de idade. “Apenas os recém-nascidos com intolerância congênita à lactose devem receber outro tipo de alimento. Para identificar a intolerância, deve-se realizar o teste de LCT com uma amostra de sangue”, reforça a médica.

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Curitiba ganha o primeiro rooftop bar do sul do país

Curitiba ganha o primeiro rooftop bar do sul do país

Novo point da cidade foi projetado para oferecer uma nova experiência a cada visita 

Curitiba é a primeira cidade do sul do Brasil a ter um rooftop bar. No dia 17 de dezembro, será inaugurado o Gards, localizado no terraço do Pátio Batel. O novo espaço promete proporcionar aos clientes uma nova experiência a cada visita, pois foi idealizado para sempre oferecer novidades, tanto em bebidas, quanto em atrações. Por isso, a expectativa é de que o Gards se torne o mais novo point da cidade, especialmente nos fins de tarde.

Inspirados pelo Skye Bar, do Hotel Unique, em São Paulo, e pelos rooftop bars de Nova York, os empresários Gustavo de Paiva e Pedro Smolka criaram o Gards para conectar pessoas e reunir diversas culturas em um mesmo ambiente.

“Nos últimos tempos, percebemos que a quantidade de bares ao ar livre, ou mesmo na rua, aumentou significativamente em Curitiba, apesar da fama da cidade de ser fria e chover muito. Além disso, focamos em um público que busca fugir das baladas da cidade e que procura ambientes mais descolados para seus finais de tarde e noite, sozinhas ou acompanhadas”, explica Paiva.

Por isso, a coquetelaria é o carro-chefe do Gards, com destaque para a carta de drinques preparados com gin, bebida clássica e versátil, que voltou a ser tendência em bares de todo o mundo. A carta é assinada pelo bartender Gustavo Smolinski, que já trabalhou no James Bar e no Tiger Cocktails. Ele já criou vários drinques autorais e promete sempre apresentar novidades.

O tradicional Gin Tônica, por exemplo, é apresentado em cinco versões que combinam ingredientes surpreendentes, como semente de coentro, folha de limão, lavanda, pimenta do reino, cardamomo e chá de macela. A grande novidade é que o cliente também poderá criar o seu próprio Gin Tônica, escolhendo até três guarnições para combinar com a bebida. O charme especial é que boa parte dessas guarnições, como lavanda, manjericão e outras folhas, estarão plantadas e serão colhidas nos jardins do bar, que compõem a decoração do Gards.

O Gards também pensou no “amigo da vez”, oferecendo diferentes opções de coquetéis sem álcool, batizados de “Drink and Drive”.

Além de drinques autorais e exclusivos, outros clássicos da coquetelaria também fazem parte da carta, entre eles o Aperol Spritz, o Moscow Mule e o Cosmopolitan. “Faremos também uma homenagem aos clássicos curitibanos, com receitas de outros bartenders da cidade, como Igor Bispo (Tiger Cocktails), Rafael Oliveira (De Voleur de Velô) e Angelo Camargo (Kan)”, conta Smolinski

Para os amantes do vinho, o Gards também conta com um wine bar com opções de rótulos vindos de Portugal, Espanha e Itália. Toda a carta de vinhos será servida em garrafa e em taças, para que o cliente possa provar sempre novos sabores e experimentar novas harmonizações. “A carta principal é definida por estes três países, que não representam o mainstream em vinhos no Brasil, mas são reconhecidos mundialmente. Além disso, teremos regularmente um vinho especial à disposição dos clientes. Isso faz parte da estratégia de oferecer ao nosso público uma nova experiência a cada visita”, explica Smolka.

O Gards oferece, ainda, a opção de chope artesanal para completar seu mix único de bebidas. São seis torneiras rotativas, que servem diferentes tipos de chope artesanal da Bastards Brewery. “Assim, os fãs de cerveja também podem experimentar um tipo diferente de chope a cada visita”, reforça.

Os sócios – O empresário Gustavo de Paiva, 24 anos, é designer digital, mas já teve uma produtora de vídeo, uma marca de roupas para crossfit e passou boa parte da infância e da adolescência ajudando o pai no Ceasa de Curitiba. “Foi ali que aprendi a me comunicar, a me relacionar com clientes e a não ter preguiça, afinal, acordar às 3 horas da manhã durante todos esses anos ensina que é preciso esforço para obter resultados”, lembra.

Já o empresário Pedro Smolka, 25 anos, se formou engenheiro civil, mas sempre se viu muito mais empreendedor. Já teve duas empresas de tecnologia, criou aplicativos para celular, trabalhou em um bar/café nos Estados Unidos e foi até motorista de Uber, enquanto se dedicava ao projeto do Gards. “Aproveitei este período como motorista não só para complementar a renda, mas também para divulgar o bar e fazer contatos. Troquei muitos cartões e recebi bons feedbacks dos clientes”, conta. 

Serviço:

Gards Rooftop Bar

Pátio Batel (Avenida do Batel, 1.868), piso L4

Aberto de segunda a sexta, das 16h à 1h, aos sábados das 11h à 1h e nos domingos das 11h às 22h

Contato e reservas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Mais informações pelo site www.gardsrooftop.com.br 

Sobre o Gards

Primeiro rooftop bar do sul do país, localizado no terraço do Pátio Batel, em Curitiba, traz um novo conceito de entretenimento para a cidade.  Explora a coquetelaria como carro-chefe da casa, com foco em bebidas preparadas com gin e guarnições colhidas na própria horta, além de contar com um wine bar e seis torneiras de chope artesanal.

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Stella Artois encoraja os consumidores a deixarem sua marca no mundo

Stella Artois encoraja os consumidores a deixarem sua marca no mundo

A campanha traz a história da mestre-cervejeira Isabella Artois, uma mulher que rompeu barreiras da época, deixando o seu legado no mundo

Com a provocação “Pelo o que você quer ser lembrado?”, a cerveja Stella Artois apresenta a campanha global “Be Legacy”, inspirada na trajetória da empreendedora Isabella Artois. A marca quer encorajar os consumidores a deixarem o seu legado no mundo, assim como Isabella uma mulher que rompeu barreiras e superou todas as dificuldades.

Uma mulher que virou protagonista de sua história como mestre-cervejeira, elevando o patamar do negócio de forma inovadora e sustentável. Assim foi Isabella Artois, que não desistiu diante as adversidades da época. Quando nem se pensava em assumir papeis na sociedade, desafiou todas as expectativas após a morte do marido, Sebastian Artois, em 1726. Por meio do seu olhar empreendedor, resgatou a cervejaria, consolidando o seu legado.

 “Assim como a nossa cervejaria, que vem deixando sua marca no mundo há mais 600 anos, queremos inspirar nossos consumidores, por meio da determinação e capacidade de romper barreiras apresentadas na história de Isabella, a criarem seu próprio legado e deixarem uma marca positiva no mundo”, ressalta Daniel Feitoza, gerente de marketing de Stella Artois.

A campanha digital será veiculada nos canais da marca InstagramFacebook e Youtube

Link: https://www.youtube.com/watch?v=5MrFFSZcTlg 

Sobre Stella Artois

Stella Artois acumula tradição há mais de 600 anos, sendo que os primeiros relatos relacionados à história da Stella Artois datam de 1366, na cidade de Leuven, na Bélgica.  Em 1926, a Cervejaria Artois decidiu desenvolver uma cerveja especial para celebrar o período natalino. Quando o produto ficou pronto, surpreendeu por sua extrema claridade e por este motivo foi chamada de Stella ("estrela" em latim). É a primeira cerveja belga do mundo e está presente em mais de 80 países.

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