Cooperativismo ganha força como impulsionador da economia em 2021

 

 

 

Cooperativismo ganha força como impulsionador da economia em 2021

Na retomada pós-pandemia, o segmento tende a seguir em ascensão, visto que a crise fez com que mais pessoas se aproximem de soluções coletivas, como as apresentadas no cooperativismo

Segundo os últimos dados disponíveis pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), de 2018, as quase 7 mil cooperativas atuantes no país empregam 425 mil pessoas e atendem aproximadamente 14,6 milhões de brasileiros. Apesar do hiato no fornecimento de dados, o cooperativismo tende a ser um dos grandes impulsionadores da economia em 2021, especialmente com os aprendizados trazidos pela pandemia ao longo de 2020. O momento também auxilia o segmento a quebrar barreiras nos centros urbanos, onde sempre encontraram mais dificuldades de penetração em comparação com cidades do interior.

As crises política, econômica e pandêmica vividas pelo Brasil nos últimos anos são grandes responsáveis pela busca por soluções coletivas. “Quanto mais as pessoas percebem que não estão encontrando serviços no mercado tradicional, mais acabam exercitando essas ferramentas coletivas. O cooperativismo nada mais é do que um grupo de pessoas com objetivos em comum dando acesso a essas ferramentas ou serviços para outras pessoas”, explica Mauri Alex de Barros Pimentel, diretor financeiro do Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo e professor convidado do ISAE Escola de Negócios.

Crescimento na pandemia

Para ilustrar esse raciocínio, Pimentel cita a apresentação feita pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no final de novembro. Nela, o presidente do BC destacou a importância do cooperativismo de crédito ao longo da pandemia: teve crescimento de 48,5% na carteira de crédito de pessoas jurídicas, quase o dobro do observado no setor financeiro como um todo. Campos Neto destacou o papel de inclusão realizado pelas cooperativas, que promovem inclusão financeira para muitas pessoas.

Estima-se que existam cerca de 400 cidades do país cuja única instituição financeira é uma cooperativa. A presença delas é a garantia de que muitas pessoas não precisem viajar para ter acesso ao dinheiro, fazendo com que mais recursos circulem pelas próprias cidades. “Quando o cooperativismo ingressa nessas regiões divide melhor a renda e gera desenvolvimento efetivo. Pesquisas da USP mostram que, nos locais onde há a presença efetiva de cooperativismo de crédito, os recursos liberados refletem no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, cita Pimentel.

Não se pode esquecer que o cooperativismo é responsável por significativa parte do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, visto que boa fatia do agronegócio do país se organiza desta maneira. Em 2020, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o agro cresceu em média 1,5% -- para 2021, a projeção é de 1,2%. O agronegócio representou 21,4% do total do PIB em 2019.

Concessões de crédito

Pesquisa realizada pelo Sebrae entre abril e julho, com mais de 6 mil entrevistados, mostrou que as cooperativas foram a salvaguarda de muitos micro e pequenos empresários. Dos cerca de 30% de respondentes que alegaram ter buscado empréstimo, apenas 11,3% deles tiveram sucesso na demanda. Segundo o estudo, instituições financeiras cooperativas emprestaram mais do que bancos privados e públicos. Em determinado momento do ano, as cooperativas concediam 31% dos recursos demandados, enquanto os bancos privados e públicos tinham, respectivamente, 12% e 9%.

“As cooperativas são muito mais efetivas na concessão de crédito. Por estarem próximas de seus cooperados, mitigam mais esse risco do que os bancos. Atualmente, porém, 90% dos pedidos vão para os bancos tradicionais”, afirma. Há tendência de que, com a maior liberação de recursos por essas instituições, elas possam ser mais procuradas. “As cooperativas crescem muito na crise. A pandemia foi uma oportunidade, já que neste momento as empresas típicas do capitalismo, que visam o lucro e o mercado de acionistas, têm mais medo do que o normal”, avalia o professor do ISAE.

Estas iniciativas e resultados concretos, assim como um investimento na divulgação do cooperativismo, tendem a auxiliar na conquista do público nos centros urbanos. “Aos poucos, essas barreiras estão sendo quebradas. No segmento crédito e saúde, há muitas cooperativas de destaque também em capitais”, complementa Mauri Alex de Barros Pimentel.

 

 

 

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Home office requer mudanças na Cultura Organizacional e Gestão de Pessoas

 

 

 

Home office requer mudanças na Cultura Organizacional e Gestão de Pessoas

Trabalho remoto trouxe diversos desafios para dentro das empresas, incluindo mudanças de cultura nas organizações para engajar os colaboradores

2020 foi um ano de muitos desafios para as organizações, principalmente em relação ao trabalho remoto que veio para ficar. Acelerado pela pandemia ocasionada pela COVID-19, o home office foi uma alternativa para as empresas manterem seus negócios funcionando e forçou as organizações a repensarem em sua Cultura Organizacional e mudar, de uma vez por todas, técnicas ultrapassadas de microgerenciamento, comando e controle de pessoas no ambiente de trabalho, dando lugar à confiança e a liderança para engajar colaboradores na rotina.

A Cultura Organizacional é a forma como as empresas conduzem seus negócios, sendo um conjunto de características como hábitos, crenças, valores, atitudes e símbolos, que determinam o comportamento de seus colaboradores. Uma cultura bem definida, melhora a produtividade, diminui o absenteísmo e reduz a rotatividade no ambiente de trabalho, podendo aumentar em até 22% a lucratividade na empresa, segundo pesquisas da consultoria Gallup. A cultura da organização é o fator chave para o sucesso na transição do trabalho do escritório para o home office.

De acordo com o estudo da Salesforce, “Série Global Stakeholder – O Futuro do Trabalho, Agora”, 52% dos colaboradores que participaram da pesquisa responderam que estão dispostos a mudar de emprego para manter o home office. “Investir em Cultura Organizacional é olhar com mais cuidado para as pessoas de modo que elas se sintam mais conectadas e pertencentes à empresa. Sabemos que são os líderes os responsáveis por influenciar em até 70% os níveis de engajamento no trabalho. Por isso, é necessário trabalhar as relações entre líderes e liderados com comunicação efetiva, mais conexão interpessoal, rituais, cerimônias, mas também com mais autonomia ao colaborador”, explica Lívia Brandini, CEO da Kultua – Peopletech focada em engajamento de colaboradores e cultura organizacional.

Ainda de acordo com Brandini, as pessoas querem, cada vez mais, ter relações de trabalhos mais saudáveis, se sentir pertencentes à empresa e valorizadas em suas áreas. Em casa, com o home office, os colaboradores ainda estão aprendendo a lidar com distrações, interferências familiares, dificuldades em gerenciar o tempo e conciliar o trabalho com a vida pessoal. “Vivemos a era do Propósito e das Pessoas. Empresas engessadas e que visam apenas o lucro, sem endereçar causas mais nobres ou sem olhar para pessoas, estão sendo deixadas por profissionais talentosos, parceiros, investidores e perdendo clientes gradativamente. Todos querem trabalhar em organizações não apenas com cultura forte, mas com cultura positiva e que cuida das suas pessoas”, comenta a executiva.

Mudar a Cultura Organizacional de uma empresa não é impossível, mas requer o entendimento dos líderes sobre a atual cultura instalada e quais os aspectos críticos devem ser modificados. De acordo com Brandini, da Kultua, para influenciarmos as mudanças de cultura nas organizações, é necessário compreender os pontos fortes e os pontos fracos. “Muitas empresas fracassam quando tentam mudar vários atributos de sua cultura de uma vez, sem uma estratégia de gestão de mudança com prioridades. Mudar completamente uma cultura de uma grande empresa pode levar de 3 a 7 anos”, afirma.

Diagnóstico de Cultura personalizado aponta as principais mudanças na empresa

Para mensurar a cultura de uma empresa é necessário realizar um Diagnóstico de Cultura. As empresas que não medem sua cultura organizacional não conseguem direcionar e gerenciar mudanças com sucesso. A metodologia Kultua envolve a coparticipação de todos os colaboradores da empresa para diagnosticar, de forma personalizada, práticas e vivências de sua cultura de trabalho atual.

“Na Kultua, o primeiro passo é compreender a cultura atual da organização por meio de uma pesquisa quali-quantitativa a partir dos atributos de cultura definidos pelo cliente. Mesmo personalizado para cada cultura, nosso processo de diagnóstico é automatizado e entrega resultados de forma ágil e sob a ótica dos colaboradores. Todas as respostas são anônimas, o que confere segurança aos respondentes e, no relatório final, são expostos apenas os dados globais consolidados. Os principais atributos da cultura são avaliados em nosso estudo, como valores compartilhados, padrões comportamentais, alinhamento de missão e visão, manifesto, métricas de dimensões de cultura, engajamento e clima organizacional”, explica Lívia Brandini, CEO da Kultua.

Após o resultado do Diagnóstico de Cultura da Kultua, são apontados os aspectos positivos que precisam ser mantidos e cultivados na empresa, bem como pontos de atenção a serem priorizados. Entre os diferenciais da metodologia da Peopletech estão o tempo de entrega de resultados (de duas e quatro semanas), valores acessíveis a PMEs, profundidade da pesquisa no entendimento de cultura com linguagem natural a partir da escuta de colaboradores e correlações de dados - possibilitando aumento de engajamento, bem-estar, senso de pertencimento e performance na organização. "Além do Diagnóstico de Cultura, a Kultua também oferece a plataforma SaaS Kultua Rituais, para acompanhar as mudanças de comportamento no dia a dia e gerir cerimônias/rituais de gestão de pessoas com people analytics", complementa Brandini.

Direcionada para pequenas, médias e grandes empresas, até o dia 05 de fevereiro, a Kultua está com uma oferta especial para as organizações que desejam realizar o Diagnóstico de Cultura com a metodologia exclusiva da Peopletech. A promoção é válida apenas para os 20 primeiros que se inscreverem pelo link http://bit.ly/kultua21. Mais informações sobre a Kultua, acesse www.kultua.com.

Sobre a Kultua

Com o objetivo de transformar as relações e as experiências de trabalho, potencializando culturas que aproximem colaboradores e empresas, a Kultua é uma Peopletech graduada pelo Founder Institute que democratiza o acesso a essa pauta tão estratégica, em especial para empresas em crescimento e que buscam uma cultura forte e positiva. A Kultua oferece um diagnóstico de cultura personalizado e uma plataforma web SaaS (Software as a Service) para empresas que enxergam a cultura organizacional como um meio de unir pessoas e propósitos, estimulando um ambiente engajador, inclusivo e com foco em resultados. A startup está entre as 10 finalistas do Founder Bootcamps da 500 & Ambev Tech e foi idealizada na 1ª Ideation Week Shell na Fábrica de Startups Brasil.

 

 

 

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Pandemia força jovens a retornarem para casa dos pais por tempo indeterminado e self storages crescem

 

 

 

Pandemia força jovens a retornarem para casa dos pais por tempo indeterminado e self storages crescem

42% dos estudantes matriculados no ensino superior privado afirmam que há um risco de abandonar estudos, de acordo com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

Para muitos jovens em todo o mundo, o sonho de deixar a casa dos pais em busca da formação acadêmica precisou ser adiado - ou repensado - neste ano. Com a chegada da pandemia da Covid-19, a migração das universidades para o modelo de aulas online e as recomendações de isolamento social fizeram com que diversos estudantes buscassem novamente a casa dos pais para, mais tarde, recomeçarem a trajetória de independência.

Esse foi o caso dos estudantes Pedro Wilson Silva, de 23 anos, e Lorrayne Moraes Borges, de 21, que retornaram de Curitiba (PR) para João Pessoa, na Paraíba, e Paranavaí, no interior do estado, para aguardar a normalização das aulas na capital paranaense. “No começo da pandemia ainda era muito incerto quanto tempo a situação ia durar. Voltar para a casa dos meus pais foi uma forma de ter mais segurança, poder ajudar a família e ser ajudado por ela também. Além disso, ficar em Curitiba não fazia tanto sentido com a universidade sem previsão de retorno às aulas e a empresa em que trabalho estabelecendo regime de trabalho remoto”, conta Pedro, estudante de Sistemas de Informação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Com o movimento, um dos setores que sentiu a mudança foi o de self storages. Os jovens têm a opção de deixar os imóveis que alugam, mas precisam de um local para guardar os móveis e pertences até que a situação se normalize. “Além de não ter que me preocupar com todos os afazeres gerais da casa, economizar o valor do aluguel é com certeza um ponto positivo dessa mudança. Depois de esvaziar o quarto que eu alugava, surgiu a ideia do self storage, já que eu precisava de um lugar para deixar meus pertences enquanto estivesse fora da cidade. Tinha como referência a série Dexter, então, pesquisei na internet e encontrei algumas empresas que oferecem o serviço no Brasil”, diz Lorrayne, estudante de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Na Espaço A+ Self Storage, empresa escolhida por Pedro e Lorrayne para armazenar seus pertences até o retorno, os estudantes representam 8% dos clientes da empresa. Além disso, registrou um aumento de procura significativo de demandas pelo mesmo motivo, com aproximadamente 30 buscas desde março, mês em que a pandemia chegou ao Brasil. "Temos percebido esse aumento e a tendência é que em 2021 isso se intensifique ainda mais", projeta a gerente de operações da Espaço A+ Self Storage, Rousy Mary Rojas.

Com esse aumento, surge a preocupação com o desempenho acadêmico dos estudantes e a permanência na faculdade. De acordo com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), 42% dos estudantes matriculados no ensino superior privado afirmam que há um risco de abandonar os estudos.

Para Daniel Medeiros, doutor em Educação Histórica e professor do Curso Positivo, a longa e indeterminada duração da pandemia pode interferir no desempenho dos alunos e até na sua permanência no curso. “Quando o processo começou, em março, havia uma expectativa de semanas, um mês, no máximo. Lembro que a interrupção das aulas, naquele momento, até não chegou a ser pensada como um problema, mas um adiantamento de férias ou semanas de descanso. Mas logo o quadro gravíssimo se concretizou e o cenário foi de interrupção, rompimento. Muitos jovens simplesmente não suportaram a nova rotina e desistiram. Nosso desafio agora é reconectá-los. A volta às aulas presenciais terá um tanto de estranhamento e de adaptação, como uma espécie de fisioterapia. Não podemos ignorar essa dificuldade e precisamos pensar em formas de torná-la mais suave e positiva”, afirma.

Pedro conta que no início, pensou em desistir do curso, mas o apoio presencial da família tem sido um fator positivo no meio de tudo. “Quando a universidade estava sem previsão de retorno, em meados de julho, eu pensei em desistir. Mas decidi persistir e vou terminar meu curso em Curitiba. E mesmo com esses problemas, estar com a família é algo bom, principalmente porque durante um ano normal costumo passar em torno de duas semanas na minha cidade natal, e agora pude passar quase um ano, isso é muito bom, não pensei que teria a oportunidade novamente de passar tanto tempo com minha família”, diz o estudante.

E o apoio familiar é a dica chave para que os estudantes possam passar por esse período de forma sutil e com menos impactos. Segundo Daniel, os pais têm papel essencial ao oferecer conforto e afeto para os filhos, independente se são crianças estudando na sala de estar ou acadêmicos voltando para casa. “Aqui a dica é fundamental: paciência, conforto e companhia. Seus filhos estavam acostumados com a presença dos amigos, com a rotina da escola, com as brincadeiras nas aulas, com o contato com os professores, etc e, de repente, tudo mudou. E eles são tão jovens! O conforto afetivo, principalmente afetivo, é muito importante nessas horas. E não os deixem sós por muito tempo. Sempre que possível, entrem no quarto deles, ofereçam algo ou simplesmente deem um beijinho em suas cabeças”, orienta o professor.

Sobre a Espaço A+

A Espaço A+ Self Storage é uma rede de self storages, com unidades em pontos estratégicos de Curitiba (PR) e São José dos Pinhais (PR), que disponibiliza boxes para locação de pessoa física ou jurídica. Além da fachada moderna, os espaços possuem sala de reuniões e uma infraestrutura com corredores claros em tons de laranja e azul, sistema de controle de acesso e monitoramento 24 horas.

 

 

 

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Plataforma gratuita ajuda pequenas empresas durante pandemia

 

 

 

Plataforma gratuita ajuda pequenas empresas durante pandemia

Ferramenta desenvolvida pelo Sicredi oferece gerador de anúncios digitais, e-books e vídeos com dicas sobre comunicação, fluxo de caixa e atendimento

A internet tem sido grande aliada em 44% das pequenas empresas em funcionamento no país. O número faz parte da quinta edição da pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgada em julho. Conectado com essa tendência e para auxiliar os pequenos empreendedores, o Sicredi lançou um hotsite que servirá de fonte de informações e ferramenta de apoio para empresários. A iniciativa integra o movimento “Eu Coopero com a Economia Local”, desenvolvido pela instituição para engajar pessoas em prol da valorização da economia regional.

Prática, intuitiva e de fácil navegação, a nova plataforma é um canal de conteúdo que apoiará o empreendedor a impulsionar seus negócios com dicas, orientações e até ferramentas que o ajudam na divulgação de seus produtos e serviços no ambiente digital.

Em destaque na home, um vídeo-manifesto dá as boas-vindas aos visitantes com explicações sobre o que é o movimento e seus objetivos, ressaltando os efeitos transformadores do cooperativismo como impulsionador de economias regionais e, portanto, um dos motores da economia brasileira.

Em uma área específica para empreendedores que buscam desenvolver seus negócios, estão disponíveis vídeos gravados por colaboradores do Sicredi que explicam o que são as redes sociais, como criar contas empresariais nessas mídias, dicas de conteúdo, micromarketing, atendimento, fluxo de caixa, negociação com fornecedores e oportunidades de inovação com meios de pagamento digitais. Temas como esses também são abordados em e-books, disponibilizados para download.

Os visitantes do hotsite do movimento “Eu Coopero com a Economia Local” podem ter acesso a um gerador de anúncios digitais com o qual empresários podem criar, de maneira personalizada, cards para Facebook, folhetos e banners, entre outros itens de comunicação online que os ajudam a impulsionar os seus estabelecimentos em ambientes digitais. Essa ferramenta estará disponível no site em agosto. Há também informações sobre o aplicativo Sicredi Conecta, marketplace com o qual associados do Sicredi podem realizar negócios entre si.

O diretor executivo da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, cooperativa que atua na região de Campinas (SP), no interior do Paraná e de Santa Catarina, destaca como a iniciativa está conectada com os propósitos da instituição no apoio ao empreendedorismo local. “Estamos vivenciando um momento diferente, um grande desafio especialmente para os empreendedores. Nessas ocasiões, a colaboração é uma das grandes saídas. O Sicredi tem reforçado a sua atuação no oferecimento de soluções que possam auxiliar no desenvolvimento da economia regional”, finaliza Eleutério Benin.

 

 

 

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A pastelaria que saiu de uma “portinha” no litoral do Paraná e hoje vende mais de 50 mil pastéis por mês

 

 

 

A pastelaria que saiu de uma “portinha” no litoral do Paraná e hoje vende mais de 50 mil pastéis por mês

Mesmo durante a pandemia, a rede Bangalô dos Pastéis vendeu 640 mil pastéis em 2020 e ampliou a presença da marca pelo litoral e interior do Paraná, além de Curitiba

Com uma receita carregada por gerações, a família Kuntermann saiu de uma pequena pastelaria em Guaratuba, no litoral do Paraná, em 2005, para a construção do Bangalô dos Pastéis, rede de franquias que está se disseminando no Paraná e, para 2021, tem novos planos para Santa Catarina. Atualmente, a marca conta com oito unidades, sendo duas em Curitiba e as demais espalhadas pelas cidades de Campo Mourão, Matinhos, Guarapuava, Ponta Grossa e Paranaguá – além da loja administrada pela família, em Guaratuba, no litoral do Paraná.

“Começamos só a família mesmo: eu, meus pais e a minha irmã, em uma loja de 5 por 5 metros quadrados. A partir disso, a pastelaria foi crescendo de uma maneira que nem mesmo nós podíamos esperar. Fomos para uma loja maior até abrirmos várias unidades e decidirmos pelo modelo de franquia da marca”, afirma o diretor comercial do Bangalô dos Pastéis, Thiago Kuntermann.

Em 2020, mesmo durante a pandemia, as oito lojas superaram as vendas do ano anterior, somando cerca de 175 toneladas de massa, 640 mil pastéis comercializados e mais de 60 toneladas de recheio, um dos diferenciais da marca. Os planos para o futuro são de expansão do número de lojas, com foco no mercado paranaense e catarinense. “Recebemos inúmeros pedidos de franquia pelo país todo, mas queremos expandir de maneira lenta, focando primeiramente na qualidade dos produtos. Por isso, para 2021, já temos planos de abrir 4 novas lojas no interior do Paraná e Santa Catarina”, afirma.

Entre as prioridades da empresa está o trabalho mais próximo das lojas já existentes e um maior investimento na linha de congelados. “Em 2020, nós começamos a atender um novo segmento, atuando na venda direta para os supermercados tanto da massa quanto de pastéis congelados. Nós estamos acreditando muito nesta ideia, considerando a possibilidade de crescimento e de ganho de visibilidade”, explica Kuntermann. Um dos motivos por trás da decisão de diversificar a atuação está em otimizar o uso da fábrica. “As franquias respondem por apenas 40% da capacidade industrial. O propósito é aproveitar melhor a estrutura existente”, opina o Chief Financial Officer (CFO), Bráulio Augusto Pedrotti.

No portfólio de congelados do Bangalô dos Pastéis, o público encontra, atualmente, sete opções de pastéis congelados, prontos para fritar: carne, mussarela, frango com queijo, chocolate preto, pizza, camarão e palmito. Os pasteis são comercializados em embalagens de 550g, com 5 unidades cada. Já a linha de massas é composta pela massa de pastel tradicional bem crocante, vendida em embalagens de 1kg e 2kg; pelas massas coloridas nas cores azul e rosa, disponíveis em embalagens de 1kg; pela massa de chocolate, também encontrada em embalagens de 1kg; e a massa de lasanha, de rápido cozimento e sabor inconfundível, disponíveis em embalagens de 500g. Para completar, a indispensável pimenta para acompanhar os pasteis salgados. O preparo do Bangalô dos Pastéis, sucesso nas lojas da rede, é vendido em frascos de 270ml e traz uma receita bem familiar, passada de geração para geração, com textura e traços visíveis de produto caseiro de altíssima qualidade.

O segredo

Com o slogan “Recheado de Verdade”, os pastéis da marca chegam a ter 460 gramas. “Estabelecemos um processo muito bem definido para que cada pastel tenha a quantidade de recheio exata. Dessa forma, garantimos o mesmo processo e o mesmo sabor em todas as lojas”, conta Pedrotti. Os produtos podem ser usados em massas nas cores branca (tradicional), chocolate, azul e rosa. “As massas azuis e rosas têm o sabor da tradicional, mas contam com um segredo para dar certo. Tanto as crianças quanto os adultos adoraram a ideia”, destaca Pedrotti.

Trabalhando ao lado de seu pai, Leonildo de Oliveira, da mãe, Eliane Aparecida Kuntermann de Oliveira, e das irmãs, Thais e Thatiane Kuntermann de Oliveira, Thiago conta que a mãe aprendeu a receita da massa com a avó, que também atua no ramo de pastéis. “Minha mãe ajudava na pastelaria em fins de ano e feriados e foi aprendendo a fazer a massa com ela. Ela fez modificações e se tornou um diferencial”, ressalta. Além da massa, as lojas da marca são conhecidas pela venda de um molho de pimenta especial, também receita de Eliane.

Para mais informações sobre a rede, acesse o site www.bangalodospasteis.com.br.

 

 

 

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