Análise aponta crescimento em 105% no último mês em relação ao pré-pandemia na demanda de frotas nos Serviços para Edifícios e Atividade Paisagística

 

 

 

Análise aponta crescimento em 105% no último mês em relação ao pré-pandemia na demanda de frotas nos Serviços para Edifícios e Atividade Paisagística

Cobli realiza levantamento e compara, em Km's rodados, os setores que já voltaram ao ritmo pré-pandemia, quedas e oscilações

Apesar da crise gerada pela pandemia, diversos setores cresceram no período de quarentena, como mobilidade, e-commerce, delivery, entre outros. Contudo, com a reabertura gradual da economia, alguns segmentos já apresentaram recuperação e outros até superaram o ritmo pré-pandemia. A Cobli, plataforma de gestão de frotas referência em monitoramento inteligente, realizou um levantamento detalhado de setores que utilizam o serviço prestado pela empresa. Os dados comparam a variação em quilômetros rodados a cada duas semanas em relação ao período pré-pandemia, em março.

Na análise, a startup percebeu que Serviços para Edifícios e Atividades Paisagísticas (CNAE que envolve empresas que fazem limpeza e fachada de prédios) é o segmento menos prejudicado, pois na última quinzena de março apontou um crescimento de 29%, chegando a um pico de 143% na última quinzena de agosto e fechando setembro com aumento de mais 105%.

Silvia Colepicolo Maciel, diretora comercial da Truly Nolen Jundiaí, empresa de controle de pragas cliente da Cobli, comenta sobre o serviço na pandemia. “No primeiro momento, muitos clientes foram afetados, comércios e redes de hotelaria, setor em que somos mais fortes. As pragas, porém, não tiram férias. Demos descontos para esses estabelecimentos, para poder otimizar e não ficar com a mão de obra parada. Houve uma queda de atendimento nesse sentido. Mas nós também temos um sistema de sanitização que não era tão conhecido. Esse tipo de serviço era utilizado apenas em hospitais e com a pandemia, passou a ser usado em diversos setores. Qualquer empresa com casos suspeitos nos acionava, preocupadas com o bem estar e a saúde de todos. Por conta disso, nosso patamar de negócios ficou equilibrado”.

A Cobli ajudou a otimizar o tempo de atendimento da Truly, em termos de logística. Todas as solicitações foram atendidas e tiveram uma redução de custo, devido ao mapeamento por meio do sistema de monitoramento.

Já outras áreas, que apresentaram dados negativos desde março, retomaram a partir de junho, como Coleta, Tratamento e Disposição de Resíduos e Recuperação de Materiais. Na última quinzena de março, o setor registrou -33% e com o passar dos meses aumentou gradativamente, atingindo um crescimento de 15% nas primeiras duas semanas de junho. Serviços de Arquitetura e Engenharia, Testes e Análises Técnicas tiveram um segundo trimestre muito parecido com o setor anterior. No entanto, há um crescente mês a mês, com um pico de 24% na segunda quinzena de agosto.

Atividades de atenção à Saúde Humana integradas com Assistência Social, prestadas em residências coletivas e particulares, conseguiu manter regularidade no início da quarentena, apresentando queda apenas a partir de maio, com recuperação em julho e um crescimento de 12%, oscilando no início de setembro com -28% e fechando o mês com recuperação de -8%. O mesmo aconteceu com Telecomunicações.

O setor de frotas em Educação é o que mais sofre. Apresentou -73%, no fim de março, quando as cidades começaram a fechar. Até a segunda quinzena de setembro, seguiu com o mesmo índice apesar de ter sofrido algumas variações no meio do ano. A educação é um dos setores que mais preocupa desde o início da pandemia no país, no quesito de adaptação. É natural que boa parte dos negócios ainda estejam em fase de aprendizado para reestruturação. Alguns ainda vão levar um tempo para recuperação total.

*A Cobli trabalha com Big Data para estudar o mercado em diversos setores e situações

Sobre a Cobli

Fundada em 2017, a Cobli é uma empresa de IoT (internet das coisas) e soluções tecnológicas para logística e mobilidade. Opera na gestão de frotas por meio de uma plataforma inédita no mercado brasileiro, capaz de facilitar a vida de empresas de todos os portes em transportar tudo o que é possível em todas as regiões do país. Primeira empresa da América Latina a vencer a “Harvard Business School – New Venture Competition” e cada vez mais reconhecida como a principal plataforma tecnológica de logística e mobilidade que leva as empresas a um próximo nível nestes setores.

 

 

 

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Marina Person e Gustavo Moura trazem análises e comentários de seus filmes favoritos no "Nosso podcast de Cinema"

 

 

 

Marina Person e Gustavo Moura trazem análises e comentários de seus filmes favoritos no "Nosso podcast de Cinema"

Você sabia que o Marlon Brando foi recusado pelos diretores do estúdio para filmar “O Poderoso Chefão”? Ou que Alfred Hitchcock revolucionou ao reproduzir com a câmera um efeito que dava a sensação de vertigem em “Um Corpo que Cai”? Ou ainda que Steven Spielberg inaugurou a categoria de “family movie”, ou seja, produção que encanta e emociona tanto as crianças quanto os pais, com o lançamento de E.T: O Extraterrestre?

Essas e muitas outras histórias sobre os filmes mais aclamados de Hollywood estão sendo reunidas e contadas por Marina Person e Gustavo Moura. Afinal, quem não gosta de uma boa conversa sobre cinema, não é mesmo?! Ainda mais quando especialistas no assunto trazem detalhes, informações e curiosidades sobre trilha sonora, roteiro e fotografia.

E foi justamente pensando em oferecer esse conteúdo de bastidores mais diverso que os diretores e produtores audiovisuais Marina Person e Gustavo Moura desenvolveram o “Nosso podcast de cinema”, que chega com exclusividade a Orelo. Neste novo projeto, a dupla convida amigos e amigas do mercado de cinema para conversarem e analisarem juntos suas produções favoritas, dos quais se incluem filmes clássicos, filmes maravilhosos, filmes do coração.... e a lista continua. A ideia é comentar detalhes e fatos sobre o universo dos filmes por quem está acostumado a viver no set de filmagem.

“Estamos realmente muito animados com este projeto e queremos dar a ele uma cara bem única e especial, ainda mais porque estamos falando sobre os nossos filmes do coração. Queremos falar sobre o que mais amamos para os amantes de cinema e claro, para todos os que também querem se apaixonar, trazendo sempre o ponto de vista de quem está dentro deste universo, o que torna a conversa ainda mais legal e repleta de curiosidades", comenta Marina Person.

Os episódios são semanais (às sextas-feiras) e podem ser ouvidos na Orelo, novo aplicativo de podcasts que pode ser baixado na Apple Store e Google Play.

 

 

 

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Grupo IPO passa a oferecer atendimento oftalmológico

 

 

 

Grupo IPO passa a oferecer atendimento oftalmológico

IPO Oftalmologia nasce com previsão de investimento superior a R$ 3 milhões em equipamentos nos próximos 12 meses

O Grupo IPO lança atendimento oftalmológico nesta segunda-feira (02) com exames e cirurgias de alto grau de complexidade. A iniciativa, que terá oito unidades de atendimento ainda em 2020, tem a estrutura e os equipamentos da Cevipa -- que passa integrar o IPO Oftalmologia --, e a experiência somada de três médicos coordenadores responsáveis pelas diferentes subespecialidades: Michel Rubin, Luiz Eduardo Marques e Valentim Gonçalves.

“Montamos um time com profissionais notáveis em diferentes subespecialidades da oftalmologia para continuar ampliando o escopo de atendimento do Grupo IPO, nesse modelo que estamos desenvolvendo desde 1993 e que nos diferencia”, pondera Dr. João Luiz Garcia de Faria, diretor do Grupo IPO Otorrino Oftalmo.

De acordo com Garcia de Faria, em até 12 meses será realizado um investimento superior a R$ 3 milhões para a aquisição de novos e mais modernos equipamentos. “Vamos inaugurar até o final do ano oito unidades com oftalmologia, de forma que podemos descentralizar o atendimento, o que nos aproxima ainda mais dos pacientes, deixando a unidade instalada no Hospital IPO para os casos mais complexos”, afirma. “Até 2022 devemos ter a especialidade em 50 unidades”, adianta.

Modelo ágil e eficiente

O Dr. Michel Rubin explica que a estrutura dará agilidade ao atendimento dos pacientes. “Toda a nossa logística será diferente: após a consulta, se necessário, o paciente poderá fazer os exames complementares e já retornar para a orientação médica. Com isso, conseguimos otimizar o tempo do paciente”, explica.

Segundo o Dr. Luiz Eduardo Marques, o projeto do IPO Oftalmologia estava sendo desenhado havia alguns anos. “Trata-se de algo muito promissor, um caminho muito interessante para criar um grande centro de referência”, frisa.

“Esse projeto presenteia Curitiba com um serviço completo de oftalmologia, pelo qual os pacientes terão acesso a consultas, exames complementares e cirurgias de alto grau de complexidade”, explica o Dr. Valentim Gonçalves.

Segundo os médicos, alguns dos exames que poderão ser realizados já com a abertura do IPO Oftalmologia são: topografia, paquimetria, microscopia especular, retinografia, campo visual, yaj laser, tomografia de coerência óptica e ultrassonografia ocular.

Sobre o Hospital IPO

O Hospital IPO é especializado no tratamento de ouvido, nariz e garganta, e conta com uma equipe multidisciplinar de áreas relacionadas à otorrinolaringologia. Atualmente, possui o único pronto-atendimento 24 horas da especialidade no sul do País, mais de seis centros de tratamento, estrutura educacional voltada para a otorrinolaringologia, mais de 130 médicos em 28 especialidades e com o projeto de expansão de finalizar o ano de 2020 com 50 unidades de atendimento no Paraná e em Santa Catarina.

O grupo surgiu com união de professores de medicina da Universidade Federal do Paraná, em outubro de 1993, para a criação de um centro especializado em otorrinolaringologia que ofertasse consultas, exames, procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos. Em junho de 2000 inaugurou seu hospital, um edifício de 11 mil metros quadrados, dispostos em 10 andares, localizado em Curitiba, no bairro Água Verde. www.hospitalipo.com.br.

 

 

 

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Aprovação automática: é isso que precisamos discutir?

 

 

 

Aprovação automática: é isso que precisamos discutir?

Fabrício Cortezi de Abreu Moura*

Não há dúvidas que 2020 tem se mostrado um ano desafiador - tanto para o processo de ensino, quanto para a aprendizagem dos milhões de alunos e alunas que hoje estão na Educação Básica. O isolamento social provocado pela pandemia, que fechou nossas escolas por um longo período, visa proteger a comunidade escolar da Covid-19. Se, por um lado, isso é relevante e importante em termos de saúde, o fechamento prolongado das escolas impacta no aprendizado dos nossos alunos.

A transição do ensino presencial para o ensino remoto parece atingir igualitariamente todos os alunos, o que não é verdade. O que vimos nos últimos meses foi um aumento na desigualdade de acesso à Educação. Desde março, as escolas vêm trabalhando no engajamento dos estudantes para o ensino remoto e encontrando obstáculos que, muitas vezes, estão além da sua área de atuação.

E é por esse motivo que não deveríamos aplicar uma regra única para todos os alunos, seja da rede pública ou da rede privada. Em linhas gerais, a Base Nacional Comum Curricular garante os direitos de aprendizado dos estudantes da Educação Básica e é papel de governos e comunidade escolar fazerem valer esses direitos. E é nesse ponto que começamos a diferenciar os propósitos e perguntar muito mais que responder. Ao ser perguntado sobre a viabilidade da aprovação automática em 2020, me vieram à mente muito mais perguntas do que respostas.

O sistema de ensino foi capaz de manter seus alunos engajados? Promoveu avaliações coerentes com o ensino remoto? Foi capaz de dar suporte aos seus professores para que tivessem ferramentas para disponibilizar aulas síncronas e assíncronas? Garantiu que seus alunos e alunas não tivessem nenhum impedimento para acompanhar as aulas e atividades remotas, levando em consideração ainda o acompanhamento especial a alunos com laudo? Se a nossa resposta para essas perguntas for sim, não há porque garantir a aprovação automática, uma vez que a equidade desses estudantes já foi garantida e será possível avaliá-los de alguma maneira.

E assim a gente chega na parte mais importante: como sociedade, fomos capazes de garantir essas condições para todos os estudantes? O que está em pauta não deveria ser a discussão da dicotomia de aprovação automática, e sim como devemos lidar com o ano letivo de 2020 e 2021. Está claro que este ano e o próximo não devem ser tratados como dois anos letivos distintos. A pandemia mudou a vida de todos nós e o biênio 2020-2021 deveria ser repensado em termos de currículo, horas letivas e avaliações, para que os direitos de aprendizagens da Base Nacional Comum Curricular possam ser garantidos a todos os nossos alunos e alunas.

Mais do que se preocupar com o retorno das aulas ou o que ocorrerá em 31 de dezembro de 2020, o ideal seria focarmos nossas preocupações em desvincular, pelo menos nos próximos dois anos, o ano letivo ao ano-calendário. Não é simplesmente uma questão de empurrar para 2021 o que faltou aplicar em 2020, mas de repensar e reorganizar o currículo das duas séries no tempo disponível nos próximos ciclos. Temos que garantir a recursividade curricular, de ano contínuo, de revisão no sistema avaliativo, e não cabe pensar agora em aprovação ou reprovação, porque o período letivo não deveria acabar no final do ano.

*Fabrício Cortezi de Abreu Moura é gerente de conteúdo digital e avaliações do Sistema Positivo de Ensino

 

 

 

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Violinista Brasileira tem visto de artista negado na Austrália

 

 

 

Violinista Brasileira tem visto de artista negado na Austrália

Anna Murakawa já tocou para o Papa Bento XVI, mas tem visto negado por não ter seguidores suficientes nas redes sociais

A história da paulista, Anna Murakawa é feita de sonhos, estudo e muito trabalho. Embora seja PhD em Violino pela Universidade de Sidney, na Austrália e já tenha tocado com personalidades renomadas da música como Michael Buble, Eminem, Hanson, OneRepublic, Família Lima, dentre muitos outros, ao solicitar o visto de artista para residente australiana, ela teve a permissão negada. A justificativa é de que “sua carreira é impressionante, mas não é mensurável com o esperado de um artista internacional,” pois Anna não apresentava seguidores suficientes em suas redes sociais, requisitos para as autoridades australianas a considerarem uma artista de relevância.

No dia 8 de julho desde ano, Anna recebeu um ultimato, teria 21 dias para apelas, ou 28 dias para sair do país. Ela então resolveu lutar. Ter dedicado a sua vida inteira aos estudos do violino não foi o suficiente. Sua apelação foi aceita e o caso agora vai para corte, onde Anna precisa apresentar provas e se defender no tribunal. A audiencia foi agendada para o dia 19 de Novembro de 2020, as 2pm, horário de Sydney. Segundo a advogada de Anna “o crescimento de seguidores nas suas redes sociais é, sem duvida, evidência forte de que você é uma artista acima do comum, requisito esse determinado em decisao da Suprema Corte Federal da Austrralia (FCA) para esse visto.”

Nascida em Osasco, Anna é violinista e mora há quatro anos em Sidney, onde concluiu recentemente seu doutorado em violino. Além disso, é ex-aluna do Projeto Guri, um dos maiores programas sociais de incentivo ao estudo da música nas periferias.

Sua carreira começa aos 13 anos no Guri, por incentivo de seu tio e, desde então, tem construído uma trajetória sólida representando a música e arte como brasileira ao redor do mundo. “Meu objetivo é quebrar barreiras e desmistificar a ideia de que violino e arte não é para Brasileiros. Eu já ouvi muitos nãos, mas eu creio que quanto mais longe eu chegar mais eu vou poder ajudar e inspirar as pessoas. Eu acredito fortemente de que vale a pena a gente lutar pelos nossos sonhos, que pessoas ordinárias podem sim se tornar extraordinárias, que não importa de onde você veio, mas onde você quer chegar, que nós mulheres podemos ser reconhecidas pelo nosso trabalho, e que nós Brasileiros podemos sim ser reconhecidos como o povo talentoso que somos, mundialmente.”

A carreira internacional de Anna iniciou quando ela tinha 17 anos e ganhou - por conta da sua notável habilidade em tocar violino – uma bolsa de estudos na Bulgária, onde se formou e deu continuidade à graduação e mestrado nos Estados Unidos, recentemente se tornando PhD em Violino, na Austrália.

Contudo, para a violinista brasileira manter sua permanência na Austrália através do visto, o número de seguidores ainda é um empecilho. “Esse visto é uma autorização para conseguir continuar morando aqui no país e dar andamento na minha carreira, conquistada com muito estudo e trabalho. Infelizmente, o visto foi negado porque eles afirmam que os meus números, nas minhas mídias sociais, não tem muita relevância como uma artista internacional”, conta Anna.

 

 

 

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