Bodebrown vai produzir Burton Pale Ale na Inglaterra

Bodebrown vai produzir Burton Pale Ale na Inglaterra 

Fundadores da premiada Bodebrown, os irmãos cervejeiros Samuel e Paulo Cavalcanti embarcam no dia 17 de fevereiro para a Inglaterra, a bordo de uma missão de peso. Juntamente com a equipe da Marston´s Brewery, localizada em Burton-On-Trent, vão produzir uma cerveja colaborativa que será comercializada em todo o Reino Unido na rede de 1500 pubs controlada pelo empresa britânica.  A produção será de 160 mil litros e terá ainda a característica de fazer um resgate histórico: o estilo será uma Burton Pale Ale, uma clássica releitura desta versão que é apontada como a pioneira no estilo das Pale Ales. 

Esta será a terceira vez que a Bodebrown recebe convite para produzir cervejas colaborativas que serão vendidas no Reino Unido - antes já havia feito parcerias com a Adnans Brewery, de SouthWold (Inglaterra), e Caledonian Brewery, de Edimburgo (Escócia). "Mas a nova empreitada é uma das mais importantes, por recriar a receita que é tida como uma das primeiras Pale Ale do mundo, e ainda mais no local onde elas nasceram", comemora Samuel Cavalcanti. "A Burton Pale Ale é mãe de todas as que vieram depois, como Indian Pale Ale, American Pale Ale, Belgian Pale Ale e Australian Pale Ale. É quase como um elo perdido com o que bebemos hoje pelo mundo todo. Estamos muito orgulhosos de participar desta redescoberta, trabalhando com a equipe de uma cervejaria fundada em 1834, produzindo e conhecendo o Burton Union System, sistema de produção histórico desta cervejaria". 

Primeira edição 

A história da Bodebrown com o estilo Burton Pale Ale já teve outros capítulos. A primeira versão da Burton criada pela Bodebrown saiu em 2015, numa releitura da clássica Pale Ale, após pesquisas da cervejaria curitibana sobre o estilo. No fim de 2016, cervejeiros da Marston's tomaram conhecimento do rótulo e ficaram curiosos. "Os ingleses acharam interessante a iniciativa de uma cervejaria brasileira ter produzido um estilo que nasceu lá, na região de Burton-On-Trent, apresentando isso aqui na América do Sul, em um país tropical", comenta Samuel Cavalcanti. "Daí surgiu o convite para a nova colaborativa. Além de produzir por lá, vamos conhecer de perto as origens de um estilo centenário". 

As Pale Ale tem origem que remontam ao século XVI. Na época, a cerveja tinha um sabor mais adocicado e leve, de coloração clara. Foi no século XVIII que as Pale Ale ganharam uma coloração mais escura, com o uso de um malte de tom âmbar, comum das cervejas inglesas do período. O mercado, antes voltado à exportação para a Rússia, foca então no público britânico e conquista o paladar local. "A denominação Burton vem da região de onde esta cerveja surgiu, do berço das primeiras Pale Ale", conta o cervejeiro curitibano. Hoje, existem muitas opções de Pale Ale, em variadas receitas e rótulos. 

Growler Day vai lançar versão brasileira 

A criação desta parceria da Bodebrown com Marston's será nomeada Bodebrown/Banks Brazilian Burton Pale Ale. "Teremos mais um marco na história da nossa cervejaria", aposta Samuel Cavalcanti. Ele afirma ainda que parte será importada para o Brasil, além das vendas nos 1500 pubs selecionados no Reino Unido. 

O estudo do estilo gerou outra criação, antes mesmo da viagem. Uma nova versão brasileira da Burton está em fase final de produção na fábrica da Bodebrown. Esta segunda edição terá lançamento no Growler Day da Bodebrown de 17 de fevereiro. Também poderá ser degustada a bordo do próximo Beertrain, passeio cervejeiro de trem que acontece dia 4 de março. Na semana seguinte, o rótulo segue para o Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau. "A ideia é que o público possa saborear duas versões da clássica Burton: uma totalmente nossa, produzida em Curitiba, e a outra feita em colaboração com os amigos ingleses". Ainda não há previsão para a chegada no Brasil da colaborativa. 

Ainda na Inglaterra, a Bodebrown participa do aniversário de cinco anos da Beavertown Brewery, cervejaria de Logan Plant, filho do vocalista do Led Zeppelin Robert Plant. O evento exclusivo para 600 pessoas no dia 18 terá mais de 30 cervejas de seis cervejarias selecionadas. A Beavertown vem se destacando no cenário britânico desde sua fundação, conquistando inclusive prêmios nacionais.

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Aulas de inglês extrapolam os livros

Aulas de inglês extrapolam os livros

Estudantes paranaenses aprendem com explorador palestino que a educação pode transformar o mundo

Para ensinar a língua inglesa à nova geração de estudantes, não basta abrir o livro e passar o conteúdo. "O uso dos recursos avançados de aprendizado, que utilizam plataformas digitais, e os mais diferentes gadgets são capazes de motivar o ensino de línguas, mas o aluno deve compreender a importância de adquirir e aplicar tal conhecimento", afirma o diretor da PES – Positivo English Solution School, Luiz Fernando Schibelbain. Por isso, o que era para ser uma palestra em inglês no Colégio Positivo - Jardim Ambiental, tornou-se, em fevereiro, uma experiência inesquecível de aprendizagem para os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do 6º ano do Ensino Bilíngue.

Eles receberam a visita do explorador da National Geographic, Aziz Abu Sarah, educador cultural e participante de TED Talks, que levou para a sala de aula o conteúdo da palestra “Revolucionando a Educação: Construindo a Paz em um Mundo Dividido”. Em inglês, o especialista usou exemplos de sua própria vida para mostrar como as relações pautadas pela educação podem transformar o modo de enxergar o próximo e o mundo.

Abu Sarah cresceu em Jerusalém, em meio aos conflitos na região, e teve uma infância difícil. Perdeu o irmão ainda jovem, assassinado por judeus -  e, por isso, alimentou raiva desse povo durante toda sua adolescência. Porém, segundo ele, quando foi obrigado a conviver com os judeus, na escola, começou a aprender mais sobre a história judaica e percebeu que, mesmo vivendo perto uns dos outros, não se conheciam. Foi por meio dos estudos que Sarah mudou sua visão. “Eu era um palestino que não sabia sobre o holocausto e comecei a aprender sobre as pessoas que tinham me machucado”, contou. Depois de diversas experiências, o explorador aprendeu como o conhecimento sobre a vida dos outros pode mudar as atitudes das pessoas. Exatamente por isso, Sarah trabalha com a National Geographic desde 2011,  tendo visitado mais de 50 países, disseminando essas ideias.

"Uma pessoa só não pode falar com todos no mundo, mas as histórias viajam. Quando eu viajo pelo mundo, quero que as pessoas escutem as histórias de pessoas que são diferentes delas, para aprender com elas, para entender que o mundo é maior que o problema delas mesmas”, disse. O especialista também deu exemplos de crianças refugiadas que conheceu e incentivou os estudantes a saírem da zona de conforto, buscarem algo ou alguém que elas possam ajudar e conhecer mais, seja em sua cidade, bairro ou rua. “No fim do dia, o que importa é que façamos uma coisa pequena que faça a diferença”, ressaltou.

Os alunos do Colégio Positivo – Jardim Ambiental, além de exercitarem a comunicação na língua inglesa, demonstraram grande interesse pelos assuntos tratados por Abu Sarah. A estudante Ana Júlia Guimarães, 10 anos, conta que a palestra mexeu com seus sentimentos e com a forma de se preocupar com as pessoas. “Agora entendi melhor como ver os outros ao meu redor. A palestra foi muito esperançosa e deu a mim e a meus colegas a oportunidade de mudar esse mundo no futuro, de construir uma sociedade melhor”, afirmou.

O professor Luiz Fernando Schibelbain destaca que esse tipo de atividade é um meio de fazer as crianças interagirem em inglês de forma natural, com uma pessoa que se comunica nesta língua, fazendo os alunos verem que o uso desse idioma extrapola a sala de aula. "O tema é pertinente ao que os alunos precisam desenvolver em relação ao mundo e à comunidade. Com a National Geographic, que é a nossa parceira dos materiais didáticos, a possibilidade de trazermos todo esse acervo cultural faz com que os alunos se inspirem e possam planejar o seu futuro, suas profissões, utilizando o inglês”, destaca.

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Samba e MPB começam a esquentar clima para o Carnaval no Citra

Samba e MPB começam a esquentar clima para o Carnaval no Citra 

O samba invade o fim de semana do Citra Bar, agitando o sábado (18/2) da casa com muita animação. Quem comanda a data é a banda MangueTown, que busca sucessos do ritmo, desde os anos 80 e 90 até os mais atuais, para  montar um repertório variado.

Com foco no mais brasileiro dos ritmos, o grupo (que anteriormente já usou o nome Manga Rosa) não deixa de lado destaques da MPB e do pop rock, para não deixar ninguém parado. A noite serve como um esquenta para o #CarnaCitra, o Carnaval da casa, que terá programação de 24 a 28 de fevereiro. Entre as atrações já confirmadas está a banda AlucinaSom.

Com abertura da casa às 18h, o sábado do Citra conta com double de chope e caipirinha até 20h e balde de cinco Budweiser pelo preço de quatro, até o mesmo horário. Aperitivos e porções selecionados também ganham desconto, até 20h. 

MangueTown no Citra Bar

Data: sábado, 18 de fevereiro

Horário: abertura da casa às 18h

Entrada: até 20h feminina free e masculina R$ 10, até 22h feminina R$ 10 e masculina R$ 20, após 22h feminina R$ 15 e masculina R$ 25

Endereço: R. Itupava, 1163 - Alto da XV

Reservas e informações: (41) 3328-7668

www.citrabar.com.br

 

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As Galvão celebram seus 70 anos de palco no Guairão

As Galvão celebram seus 70 anos de palco no Guairão

Ingressos para o show que a dupla fará no Dias das Mães, na Quadra Cultural, estão à venda 

As Galvão celebram seus 70 anos de carreira no palco do Teatro Guaíra, na Quadra Cultural especial Dia das Mães. Os ingressos já estão à venda pelo Disk Ingressos.

Mary e Marilene começaram a cantar em rádio aos 7 e 5 anos e gravaram o primeiro disco  aos 14 e 12.  O álbum de estreia trouxe também o primeiro sucesso da caminhada, "Carinha de Anjo".  

Sete décadas depois, com mais de 300 músicas gravadas, conhecidas e respeitadas no Brasil inteiro, elas ultrapassaram fronteiras, com suas músicas tocadas em Portugal, Canadá, Suíça e Japão.  No show da Quadra Cultural Dia das Mães, dia 14 de maio às 19 horas, além dos clássicos da música sertaneja, a dupla canta seus maiores sucessos "Coração Laçador" (O Boi), "No Calor dos teus Abraços", "Pedacinhos" entre outros. 

Serviço:

Quadra Cultural Dia das Mães, com As Galvão: 70 anos de Palco

Quando: 14/5/2017 às 19h

Onde: Teatro Guaíra (Praça Santos Andrade, s/n)

Ingressos: Plateia: R$140,00 (inteira) / R$70,00 (meia-entrada) 

http://www.diskingressos.com.br/evento/5325

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Dia Internacional de Luta Contra o Câncer na Infância

Dia Internacional de Luta Contra o Câncer na Infância

Dra. Mara Albonei Pianovski* 

No dia 15 de fevereiro é comemorado o Dia Internacional de Luta Contra o Câncer na Infância. Essa data foi escolhida em Luxemburgo, em 2001, pela Confederação Internacional de Pais de Crianças com Câncer, o objetivo é realizar uma campanha para conscientizar as pessoas sobre seus sinais e os sintomas. 

Para apoiar esta missão, selecionamos um tipo de câncer, cujo diagnóstico depende da percepção da família e sua persistência na investigação. Trata-se de um tumor chamado retinoblastoma, que se desenvolve na retina, camada de células que reveste internamente a porção posterior do olho.

Sua incidência é de 1:18.000 crianças nascidas vivas por ano. Não apresenta predileção racial ou por sexo. Aproximadamente, 80% dos casos podem ser diagnosticados até a idade de três a quatro anos, com idade média de dois anos. 

Nos Estados Unidos, a maioria dos diagnósticos é feita enquanto o tumor permanece intraocular, sem se estender para fora do olho. Este fato é muito importante, pois tumores diagnosticados precocemente podem ser tratados com grande chance de cura para a criança e, muitas vezes, preservando a visão, através de tratamentos como o laser e a crioterapia.

Contudo, nos países em desenvolvimento, o diagnóstico é frequentemente feito somente após comprometer a anatomia do globo ocular, com aumento de volume do olho ou com extensão para a órbita. Nesta situação, o tratamento é mais agressivo, podendo ser necessária a cirurgia de retirada do olho, a quimioterapia e a radioterapia.

Há duas formas de apresentação do retinoblastoma: uma delas é hereditária, já a outra é chamada esporádica, pois não se transmite de pais para filhos. Nos pacientes com retinoblastoma hereditário, geralmente são afetados ambos os olhos, surgem vários pequenos tumores dentro do olho e as manifestações clínicas são mais precoces.  Nos esporádicos, há comprometimento de um olho somente.

Em mais de 70% dos casos, quem primeiro percebe alguma anormalidade no olho da criança são os familiares.

O sinal mais frequente (60%)  é chamado de leucocoria: a pupila aparece esbranquiçada, mais visível quando se incide a luz sobre ela, originando um reflexo conhecido como “olho do gato”. Também pode ser identificada em fotos com flash.  O segundo sinal mais frequente é o estrabismo (desalinhamento dos olhos que apontam em direções diferentes): embora ocorra fisiologicamente no primeiro semestre de vida, para o retinoblastoma deve ser valorizado, principalmente, quando o olho é desviado para fora e de forma fixa.  O terceiro tipo de manifestação clínica é caracterizado por alterações inflamatórias associadas ou não a glaucoma e pode ser confundido com infecção. A criança adoece, mostrando-se irritada, devido dor.

Quando os familiares perceberem um sinal suspeito devem levar a criança para ser examinada por um oftalmologista ou procurar um serviço de oncologia pediátrica que possa agilizar o exame de fundo de olho. Após o diagnóstico de retinoblastoma, aconselha-se que outras crianças da família sejam examinadas já nos primeiros meses de vida, para efetuar o diagnóstico o mais precoce possível. A sobrevida e cura de pacientes com tumor diagnosticado precocemente e tratados de forma adequada, por equipe multiprofissional, é de mais de 95%. 

*Dra. Mara Albonei Pianovski – chefe do Departamento de Pediatria do Hospital Erasto Gaertner

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