Com evolução lenta, câncer de colo de útero pode ser diagnosticado previamente em lesões precursoras

 

 

 

Com evolução lenta, câncer de colo de útero pode ser diagnosticado previamente em lesões precursoras

Médicos reforçam a importância do acompanhamento ginecológico e exames periódicos como o Papanicolau e alertam para os cuidados com o sistema reprodutor

O mês de janeiro começou com a conscientização pela prevenção e detecção de um dos cânceres mais comuns entre as mulheres: o câncer de colo de útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ele é responsável por mais de 300 mil óbitos por ano no Brasil, sendo a quarta principal causa de morte de mulheres por câncer no país. Uma das principais causas da doença é a presença de infecção persistente por tipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV), que origina 97% dos cânceres do colo do útero. De acordo com a ginecologista e obstetra do Hospital Santa Cruz, Dra. Daiene Casagrande (CRM-PR 22.986, RQE 16.025), existem outros fatores de risco que podem agravar o quadro patológico.

“Associação ao tabagismo, alcoolismo, idade sexual precoce para o início de relação, número de parceiros que se relaciona, uso de medicações imunossupressoras, são alguns dos fatores que podem facilitar a evolução para o câncer de colo do útero”, afirma a ginecologista do Hospital Santa Cruz. Considerado o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, os sintomas mais recorrentes são sangramento, dor durante a relação sexual e sangramento após a relação, chegando a apresentar problemas urinários e intestinais, em casos mais graves.

Evolução lenta

Por ser uma doença de desenvolvimento lento, muitas vezes, os sintomas demoram a aparecer e, quando surgem, já estão em quadros mais avançados. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta ainda que a doença é rara em mulheres com idade inferior a 30 anos, sendo o pico de incidência entre 35 e 50 anos de idade. Dessa forma, os médicos recomendam que o diagnóstico seja feito antes do aparecimento desses sintomas, ressaltando a importância do acompanhamento e consultas ginecológicas.

A ginecologista e obstetra do Hospital Santa Cruz reforça que é possível prevenir o câncer de colo de útero com exames periódicos, como o conhecido ‘preventivo’, feito anualmente ou a cada dois anos, dependendo dos casos. “É possível diagnosticar lesões precursoras, que podem se transformar em câncer de colo de útero, nos exames periódicos como o Papanicolau, preventivo ou citológica oncótica. As diretrizes brasileiras recomendam que esse exame seja realizado a partir dos 25 anos de idade em mulheres com atividade sexual ativa, estendendo-se até mulheres com 64 anos”, completa Dra. Daiene.

Contudo, a principal e mais eficaz forma de prevenir a doença é por meio da vacinação contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV, que pode ser realizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em meninas de 09 a 14 anos de idade e meninos de 11 a 14 anos, realizada em duas doses com intervalo de seis meses entre elas.

Diagnóstico precoce aumentam os índices de cura

De acordo com o oncologista clínico do Hospital Santa Cruz, Dr. Guilherme Stelko (CRM-PR 29.049, RQE 15.84), é importante fazer o diagnóstico precoce do câncer de colo de útero, uma vez que os índices de cura são muito mais altos nos estágios iniciais da doença. “No estágio clinico 1, por exemplo, as pacientes diagnosticadas possuem mais de 88% de chances de cura. Geralmente, elas são tratadas com cirurgias e, em estágios mais avançados, com radioterapia e quimioterapia” assegura ele. O médico também explica que mesmo nos casos mais precoces, o tratamento também pode envolver, além da cirurgia, a radioterapia com objetivo de alcançar um maior índice de cura.

Após o tratamento, o oncologista ainda recomenda que seja feito um acompanhamento adequado com um ginecologista, para que seja realizada a coleta do Papanicolau da região operada, bem como exames de imagem e consultas médicas periódicas. Afim de proporcionar comodidade, segurança assistencial e agilidade para as pacientes, o Hospital Santa Cruz criou, em 2019, o Centro de Especialidades em Saúde da Mulher que conta com pronto-socorro, centro cirúrgico e laboratórios, funcionando de forma multidisciplinar, com diferentes especialidades, facilitando a solução integral do problema da paciente.

 

 

 

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Abram alas à música de Chiquinha Gonzaga!

 

 

 

Abram alas à música de Chiquinha Gonzaga!

Ilustrador paulistano homenageia autora da primeira marcha de Carnaval do Brasil com livro infantil sobre uma cidade cinza que ganha cor por meio da música

O legado de Chiquinha Gonzaga continua inspirando gerações, e não só na música. Ô abre alas, a primeira marcha de Carnaval brasileira, composta por ela em 1889 é, agora, homenageada pelo ilustrador paulistano Duda Oliva. O livro homônimo, lançamento da Saíra Editorial, é destinado ao público infantil.

O obra mostra às crianças o poder que a música tem de transformar o mundo em um lugar mais feliz, divertido e colorido. O enredo começa quando uma misteriosa raposa invade uma cidade cinza e sem graça para levar música e arte aos moradores, que não podiam cantar nem dançar.

“Nessa cidade, gente grande, que não gostava de muita coisa, mandava.

Então, gente pequena não podia nada: ninguém podia tocar nem uma música

nem outra…” (Ô abre alas, pág. 14 e 15)

Foi na praça central que a raposa decidiu quebrar o silêncio, e bastaram uma bela vitrola e uma flauta para soltar a melodia. No começo todos estranharam a música e reclamaram do “barulho”, mas isso não abalou a musicista. Só precisou de um pouco de tempo para os moradores entrarem na dança e na cantoria, tomados pela alegria da boa melodia.

Ao final, com a missão concluída, a raposa se revela: eram crianças disfarçadas, com a deliciosa tarefa de levar alegria e diversão a quem estivesse triste. E não poderia haver inspiração melhor que a música de Chiquinha Gonzaga, composição que inspirou o ilustrador paulistano – apaixonado por folclores, pelas imagens do mundo e pelas narrativas dos livros – a estrear na literatura.

Além de homenagear a musicista com uma obra rica em ilustrações e valores morais, o livro inclui, ainda, uma nota biográfica de Chiquinha, com suas lutas e bandeiras para além do universo das artes.
Ficha técnica

Título: Ô abre alas

Autor: Duda Oliva

Editora: Saíra Editorial

ISBN: 978-65-86236-07-1

Formato: 19,5 x 28 cm

Preço: R$ 35,00

Número de páginas: 48 páginas

Link de venda: http://amzn.to/2XmwTuW

Sinopse: Uma cidade cinza, em que tudo era proibido, recebe uma visita inesperada que leva música, festa e alegria para renovar tudo por lá.

Sobre o autor e ilustrador: Criador de histórias e apaixonado por natureza, folclore e chás, Duda Oliva é um ilustrador paulista inspirado pelas imagens do mundo e pelas narrativas dos livros. Biólogo e poeta amador na infância, cria ilustrações que se equilibram entre o realismo fantástico, o ativismo ecológico e a poesia escondida nos momentos cotidianos. Ô abre alas é seu livro de estreia e uma tentativa de trazer de volta música a lugares cinzentos.

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Facebook: Saira Editorial

Site: www.sairaeditorial.com.br

 

 

 

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Urban Jungle: as plantas ornamentais ideais para adotar na decoração de interiores

 

 

 

Urban Jungle: as plantas ornamentais ideais para adotar na decoração de interiores

Especialista dá dicas de como aderir a tendência da “Floresta Urbana”, cada vez mais popular nas grandes cidades

A necessidade de trazer um pouco mais de natureza para o lar e aliviar a atmosfera acinzentada e fria dos grandes centros urbanos, originou e popularizou uma tendência que incorpora plantas aos ambientes internos: a urban jungle. A prática, que ganhou muitos adeptos nos últimos anos, principalmente em 2020, vai muito além do âmbito estético e decorativo.

Intensificada pela instauração do distanciamento social e o fato das pessoas passarem mais tempo no interior de suas casas, a tendência de compor o ambiente residencial destacando as plantas é uma opção descomplicada e acessível para quem quer agregar personalidade e aconchego a qualquer espaço. E como escolher as espécies certas para conceber uma urban jungle?

Elizeu de Almeida, florista da Esalflores, maior rede de floriculturas do país, preparou uma lista com plantas que se adaptam bem a ambientes internos e possuem folhagens com formas marcantes ideais para agregar um aspecto harmônico, leve e intimista ao interior de casas e apartamentos.

Samambaias e Jiboias: se encaixam bem como plantas pendentes dando um aspecto exótico à casa. As duas funcionam bem em cuias e vasinhos pendurados, mas a jibóia, por ser uma trepadeira, também pode crescer e se enrolar em outras estruturas, decorando-as com suas folhas verde-amarelas. Ambas adoram luz indireta, ou filtrada, nas horas mais amenas do dia. Também não suportam muito frio, por isso são perfeitas para interiores.

Ficus Lyrata: em alta nas tendências de decoração e paisagismo, suas folhas grandes e aspecto rústico que chamam a atenção pelo formato escultural. Apesar de serem acostumadas ao sol forte, as ficus podem ser facilmente adaptadas a interiores e meia sombra. Há, inclusive, uma variedade própria chamada Ficus Lyrata Bambino, com folhas menores, mais acostumada a ambientes de luz reduzida.

Begônias: ideais para os amantes de folhagens peculiares, as begônias podem ser encontradas em diversos tipos, com uma variedade de ramificações e tons. A mais famosa do momento é a Begonia Maculata, com pontinhos brancos que parecem pintados à mão. Outra que também tem conquistados os adeptos da Urban Jungle é a Begônia Dragonwing, ou “Asa de Dragão”, com folhas compridas e pontudas, que contrastam bem com seus cachos de flores avermelhadas.

Peperômias: perfeitas para quem busca um toque mais tropical. As folhas redondas e tonalidades vivas criam um elegante contraste em qualquer ambiente.Uma das mais valorizadas no momento é a Peperômia Raindrop, nativa das beiras dos rios da Ásia, que se mantem saudável dentro de residências e surpreende pela beleza.

Costela de Adão: queridinha dos “pais e mães” de plantas, possui uma folhagem grande e curiosamente recortada que preenche o espaço com imponência e graciosidade. Há quem prefira, também, a sua versão mini, cujas folhas não crescem tanto, mas mantém as características com furinhos e detalhes interessantes.

Cactos e Suculentas: garantia de beleza e personalidade para qualquer ambiente da casa, essas plantas esculturais, precisam de bastante sol, então devem ser deixadas sempre perto de janelas, onde recebam muita luz por longos períodos. No entanto, seu ponto forte é que quase não precisam ser regadas, pois possuem reservas excelentes de água, criadas para suportar semanas (ou até meses) de estiagem.

 

 

 

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Tudo que você precisa saber para começar a degustar charutos

 

 

 

Tudo que você precisa saber para começar a degustar charutos

Carolina Macedo explica como escolher, cortar e acender um charuto

Você nunca experimentou charuto, tem curiosidade e não sabe por onde começar? A aficionada em charutos Carolina Macedo, da Bulldog Tabacaria, fez uma lista com tudo que você precisa saber para não passar vergonha na primeira vez.

A primeira tarefa é escolher um charuto de fácil degustação. Ou seja, suave e comum tempo de degustação não superior a 45, 60 minutos. “Eu sempre indico três opções para os iniciantes. São charutos de fluxo fácil, leves e saborosos que vão garantir uma degustação tranquila”, conta. Para ela, as melhores opções para quem está começando são o cubano Charuto Romeo y Julieta Coronitas en Cedro, o clássico nacional Dona Flor Seleção e um hondurenho Don Blend Corona.

Uma informação importante para os iniciantes é sobre a qualidade dos charutos. “Muitos iniciantes buscam apenas charutos cubanos, mas é importante reforçar que os off-Cuba, aqueles produzidos fora da ilha, são também de excelente qualidade e na maioria das vezes têm valores mais atrativos no mercado”, diz.

Para começar

Depois de escolher o charuto, é preciso ter um maçarico. Também é possível usar uma folha de cedro para acender, mas geralmente no início o maçarico tem um manuseio mais fácil. Outro acessório necessário é o cortador, para fazer a abertura do charuto e iniciar a degustação.

Como cortar charuto

Um cortador com duas lâminas é a melhor opção. Com o charuto em mãos, procure a linha superior do acabamento, a “tampa”. Apoie o charuto em uma das lâminas e movimente a outra, fazendo o corte bem na ponta de forma rápida e precisa. Caso queira, com a parte interna dos lábios umedeça levemente a parte superior do charuto e então faça o corte, isso vai garantir que a capa não se rompa na hora do corte e dará mais precisão.

Como acender o charuto

Um maçarico com gás butano é a opção mais prática e que você vai usar sempre. O gás butano é inodoro o que garante que não haverá interferência no sabor e aroma do charuto. Um lembrete importante é que o que acende o charuto é o calor, não o fogo. Por isso aproxime a chama do charuto, mas sem encostar. No momento de acender, tenha em mente que um charuto pode levar anos até ficar pronto, por isso não tenha pressa na hora de acender. O motivo? Ao superaquecer a folha irá amargar.

“O importante mesmo é degustar sem pressa e fazer todo o ritual de cortar e acender com tranquilidade. Deixe o charuto descansar no cinzeiro de tempo em tempo e lembre-se de se divertir enquanto degusta”, finaliza Carolina.

A Bulldog Tabacaria disponibiliza kits para iniciantes com charutos, maçarico e um cortador a partir de R$185, com entrega para todo o país. Pedidos podem ser feitos inbox pelo www.instagram.com/bulldog_tabacaria ou pelo Whatsapp (41) 987363251.

 

 

 

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Mochila da Sestini tem design diferenciado e já vem com capa impermeável para os dias de chuva

 

 

 

Mochila da Sestini tem design diferenciado e já vem com capa impermeável para os dias de chuva

O verão, no Brasil, vem acompanhado de muita chuva e, para preservar documentos e notebook, a mochila Load é ideal para essa época do ano

Todos já sabem que no verão, devido ao ar mais quente e com maior capacidade de armazenar o vapor da água, as chuvas vêm com força. Porém, o excesso de umidade pode se tornar um problema já que, quando pensamos nos nossos pertences pessoais, sabemos que nem sempre o guarda-chuva dá conta de protegê-los. Pensando nisso, a Sestini, empresa referência do segmento de mochilas e malas, desenvolveu a mochila perfeita para que você não passe por apuros.

Produzida em Poliéster nobre, um material muito resistente e toque macio, a mochila load foi criada a partir da conexão da tecnologia, com o conforto e praticidade para o dia a dia. Possui alças de costas anatômicas, que proporcionam maior conforto aos ombros, e alça de mão espumada, além de puxadores em metal, dois bolsos frontais, bolso lateral com zíper e bolsos organizadores internos, além de compartimentos específicos para deixar os gadgets organizados. A mochila ainda possui abertura lateral acolchoada, que é perfeita para manter o notebook mais protegido. A linha conta com 2 modelos, um com Capa de Chuva (R$ 279,90) e outro com Conector USB (R$ 269,90).

A mochila está disponível nas lojas da rede e também no ecommerce: www.sestini.com.br.

SOBRE A SESTINI

Referência no segmento de mochilas, malas e acessórios, a Sestini atua no mercado há mais de 25 anos, lançando anualmente cerca de dois mil produtos. Conquistou, ao longo deste período, prestígio entre todos os públicos, do infantil ao adulto e hoje é reconhecida por ser uma marca capaz de unir qualidade, inovação, estilo e preços acessíveis. Os produtos da rede estão disponíveis por meio de lojas franqueadas e multimarcas e ecommerce, que oferecem as coleções exclusivas e com garantia ilimitada contra defeitos de fabricação, um compromisso da empresa que realiza testes de qualidade rigorosos.

 

 

 

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