Proteger o outro é proteger a si mesmo

 

 

 

Proteger o outro é proteger a si mesmo

Seguir os protocolos de biossegurança em uma pandemia é mais que um ato para evitar o contágio. É uma demonstração de humanidade

*Éber Feltrim

A pandemia de Covid-19 obrigou pessoas e empresas a terem uma nova rotina diante da alta taxa de transmissibilidade do Sars-Cov-2, o novo coronavírus. Mais do que nunca, biossegurança é uma questão extremamente importante, e agora está se tornando uma exigência por parte dos consumidores de serviços de saúde.

Diante desse desafio, as empresas, clínicas, hospitais, consultórios, laboratórios, precisam seguir a regulamentação definida pelos órgãos sanitários. A questão do distanciamento social, a disponibilização de álcool em gel, luvas, máscaras, barreiras de proteção, enfim, todas as determinações dos órgãos sanitários federal, estaduais e municipais.

Dessa forma, torna-se um diferencial oferecer esses itens de biossegurança pois, além de criar uma relação mais próxima com o cliente quando a empresa disponibiliza esses produtos personalizados, traz uma maior visibilidade da marca.

Outro ponto importante a ser observado pelos fornecedores de serviços de saúde é o treinamento dos colaboradores para orientar os clientes na questão da biossegurança. A empresa deve oferecer capacitação e qualificação aos seus profissionais e, se por ventura um cliente ou outro recusar o protocolo, a equipe deve estar treinada a dizer que isso é uma regulamentação do poder público, de órgãos competentes, que a organização precisa se enquadrar nessas normas, pois trata-se de uma questão de responsabilidade social e o objetivo de todo mundo é minimizar os impactos da pandemia, da transmissão do vírus, entre outros fatores.

Diversas pesquisas mostram que uma equipe bem treinada tem uma capacidade de quase 60% do seu potencial, enquanto uma não capacitada entrega no máximo 18% do esperado. Então, é impossível ter um atendimento nota 10 com uma equipe 6,5. Uma equipe bem treinada, naturalmente vai transferir mais segurança para o cliente, fidelizando-o.

É importante ressaltar que esses aspectos de treinamento do pessoal, e a excelência no atendimento, devem estar enraizados na cultura da empresa, porque só assim as pessoas acabam criando também hábitos de excelência.

Portanto, seguir os protocolos de biossegurança em uma pandemia é mais que um ato para evitar o contágio, uma ação de marketing ou mesmo cumprimento de normas governamentais. É uma demonstração de humanidade.

Sobre Dr. Éber Feltrim

Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

Sobre a SIS Consultoria

A SIS Consultoria pertence ao grupo SIS, com sede na cidade de Assis (SP). Com grande know-how e eficácia técnica na área de saúde, tem como objetivo oferecer estratégias de qualidade para as empresas. Há mais de 26 anos no mercado, apresenta hoje significativa expansão e tem sua área de atuação em mais de 140 cidades do nosso país. Para ajudar aos empresários a manterem seus negócios e projetos sempre com um diferencial, a consultoria disponibiliza cursos para aprimoramento de habilidades e competências fundamentais como vendas, apresentação pessoal, atendimento, gestão do tempo, trabalho em equipe e tantos outros. Há materiais gratuitos e também opções com preços acessíveis, com emissão de certificados.

Para saber mais acesse: https://www.youtube.com/channel/UC5jHr0CaJhKEvdc5mXWJ7Qw , https://www.sisconsultoria.net/ ou pelo Instagram @sis.consultoria

 

 

 

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O pedido

 

 

 

O pedido

*Daniel Medeiros

Há comigo uma dúvida que me persegue, que me atormenta, e agora mesmo penso nela, depois da chegada da Maninha, do Ronaldo, que todo dia vêm ver se eu ainda não desapareci. Aqui, com o cachorro Fubá, que me acompanha desde que me lembro que fui feliz, imagino-me - engraçado -, imagino-me cão. E fico com a pequena e até dolorosa reticência: como seria, depois da morte, minha vida de cão? Ascenderia aos céus, penso, e se não acredito, lamento-me, pois noto os pequenos e lacrimejantes olhos de Fubá, que tanto me acompanhou, acalentou-me em meus mil momentos de angústia, e sinto que é impossível crer que somente nós, tão incompetentes nessa coisa de ser bom, tenhamos almas.

Pareço piegas, não? A verdade, porém, é que não me sinto absolutamente assim, embora me questione: como posso me preocupar com essas coisas, enquanto no mundo aí fora a vida está tão difícil, com tanta gente com os olhos arregalados de medo das pessoas com os olhos carregados de ódio?

É que nunca vi Fubá em nenhum momento de fúria e, por isso, creio que possa existir um equívoco: como podem os animais não possuírem alma? Maninha me acha um pouco abatido e ralha comigo: “isso lá são ideias, pai? Tanta coisa com que gastar o tempo e fica lá pensando no que vai acontecer com o cachorro?”.

É que Fubá já passou de uma dezena, sem nem sentir, porque os cães não têm o que chamamos de sentimento; ou melhor, os cães só têm sentimentos, e acredito que viver, para eles, é uma única ação, algo contínuo. Quando me ausento, Fubá fica desconsolado, e quando volto - quinze minutos depois - é como se eu tivesse ressuscitado. Para os cães, a vida é estar ao lado dos que ama e a morte é essa desaparição. Como podem acreditar que nós, que não compreendemos essa verdade tão simples, somos os únicos que festejarão nos céus, reunidos, para sempre?

Ronaldo olha para mim com ar de piedade - logo ele, cujo amor por minha filha já foi perdido sem que eles sequer tenham dado pela sua falta - e tenta me distrair, falando das mazelas do mundo lá fora e xingando “os que não têm consciência da situação”. Ronaldo fica nervoso e coisas profundas que o amarguram como espinhos voltados para dentro ameaçam vir à tona e Maninha exige que ele pare, fala da minha idade e de que eu não preciso mais me importunar com as coisas do mundo. Ronaldo ainda bufa mais um pouco, e chama este e aquele disto e daquilo. Nessas horas, tapo as orelhas de Fubá, que sempre foi um bichinho manso e caseiro, nunca o vi perder a compostura com nada, mesmo quando Maninha esquece de colocar água para ele ou de abrir a porta de vidro para a varanda e ele fica se contorcendo para não fazer xixi na sala, porque sabe o trabalho que tenho para limpar.

Eu não ligo - digo pra Maninha. Deixa ele falar, as coisas do mundo são assim não é de hoje. Falo isso e minha voz trai a falta de convicção, porque sei que esse mundo vem ampliando rapidamente seus desertos, onde as miragens atraem as caravanas para consumi-las, como as sereias faziam sentadas sobre as rochas nas histórias de Homero.

Quase agradeço por já ter amanhecido tantas manhãs iguais e agradeço especialmente por ainda me lembrar das manhãs que foram diferentes. Sei que não há mais tantas pela frente. Não as iguais, que nunca tiveram nenhuma importância: a vida é a síntese de poucas tardes e poucas madrugadas. Mas tudo bem, não tenho medo desse mistério e nem desse encontro. Só uma pergunta me atormenta: por que não deram uma alma para o Fubá? Fecho os olhos, reúno o máximo de concentração possível e peço, sabe-se lá pra quem, mas apenas para não perder a oportunidade que a incerteza proporciona: “Dai-me, imploro, uma alminha pro meu Fubá, pois ele é a única coisa necessária que eu tenho nesse país - e quem sabe - desse país.

* Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo

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@profdanielmedeiros

 

 

 

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10 dicas para conquistar a vaga dos sonhos em 2021

 

 

 

10 dicas para conquistar a vaga dos sonhos em 2021

O novo ano chegou como uma chance de recomeço para muita gente e um dos fatores que mais simbolizam o início de um ciclo é a conquista de uma nova oportunidade profissional. Luana Matos, Diretora de Recursos Humanos da Divisão Brasil da Arcos Dorados, maior franquia independente do McDonald’s no mundo e responsável pela operação dos restaurantes da rede em toda a América Latina e Caribe, traz dicas valiosas para quem está em busca da vaga dos sonhos! A executiva está à frente da gestão de pessoas em uma das maiores empregadoras e formadoras de mão de obra no Brasil, com cerca de 50 mil funcionários. Confira:

1. Defina seu objetivo profissional

“É preciso desenvolver o autoconhecimento para ter clareza sobre o caminho profissional que te trará maior propósito e sentido de realização. Dessa forma, você trabalha com afinco suas competências técnicas e socioemocionais, que dizem respeito à prontidão para lidar com desafios e ter habilidade e empatia no relacionamento com os outros, além de competências de liderança para as posições de gestão”.

2. Adapte sua apresentação ao mercado

“O currículo ainda existe para muitas vagas e deve ser claro, fácil de ler, com todas as realizações relevantes de sua vida profissional sendo descritas de forma concreta, com entregas e resultados. Também deve conter resumo de suas qualificações técnicas e competências socioemocionais, sem exageros, sem erros gramaticais e com todas as informações verdadeiras. O conteúdo do seu CV ou formulários preenchidos em sites de vagas/empresas deve estar conectado com a oportunidade que está buscando, para saltar aos olhos do recrutador e ser captado por programas de computador que geralmente são usados como primeiro filtro. Por isso, leia atentamente a descrição da vaga e veja o que pode ser enfatizado para que a conexão fique ainda mais visível. Contudo, é cada vez mais comum outras formas de apresentação, como vídeos, links para redes sociais e outras plataformas digitais.”

3. Atenção se a entrevista for virtual

“É importante praticar conversas por vídeo. Uma dica é se gravar no celular, por exemplo, para observar sua forma de comunicação, pois como não haverá a interação pessoal, tudo ficará restrito a como você será percebido por vídeo. Seja pontual e teste antes o link para a entrevista virtual, para que tudo funcione bem na hora e não te cause nervosismo desnecessário.”

4. Prepare-se para a entrevista

“É sempre bom ir para a entrevista sabendo ao menos um pouco da história da empresa, conquistas, desafios atuais e seus líderes. Falar com pessoas que trabalham lá, para entender melhor a cultura organizacional, também pode render dicas valiosas. Esteja preparado para narrar sua trajetória profissional na linha da situação, tarefa, ação e resultado (método STAR) e responder as perguntas de forma precisa e segura, com noção de tempo e seguindo o ritmo do entrevistador. Demonstre entusiasmo e vontade genuína de abraçar o novo projeto.

5. Espere a hora certa para questionar o salário

“Dependendo do cargo e empresa, o salário já é claro desde o primeiro momento e não há dúvidas. Em outros casos, pergunta-se qual foi seu último salário e/ou pretensão salarial. Mas, é só no final do processo seletivo que o novo salário é discutido. Portanto, não aborde questões salariais durante a entrevista. Aguarde as dúvidas para quando essa etapa chegar. A oportunidade profissional em si e as possibilidades de crescimento que ela traz são mais importantes neste momento.”

6. Faça perguntas pertinentes

“Geralmente, no final da entrevista há um espaço para perguntas do candidato, que devem estar relacionadas à empresa e às expectativas com relação à posição que estão contratando. Procure evitar muitas perguntas. Faça poucas e boas perguntas, na medida certa.”

7. Evite o drama

“É preciso deixar de lado os conflitos de experiências anteriores que não foram questionados pelo entrevistador e que não têm relevância para a nova função. Fique atento, do ponto de vista mental e emocional, para demonstrar que está nas melhores condições de superar os desafios da vida, evitando trazer para a entrevista questões particulares que não contribuem em nada para o processo seletivo.”

8. Seja sincero

“A sinceridade é muito importante em uma entrevista, inclusive, caso seja perguntado sobre pontos de desenvolvimento ou desligamento de outra empresa que te trouxeram aprendizados. Apenas evite falar qualquer coisa que seja depreciativa sobre outras empresas ou colegas com quem já tenha trabalhado. E se você não tem ainda muita bagagem profissional, demonstre a disposição de quem está começando. As empresas valorizam muito um candidato com boa atitude, alinhado aos seus valores, com mentalidade de crescimento e com perfil inovador e proativo.”

9. Controle o nervosismo

“Até o mais experiente profissional pode ficar nervoso durante uma entrevista, especialmente se for em uma empresa que ele deseja muito trabalhar. Por isso, o melhor é aprender a lidar com essa emoção natural que temos quando nos sentimos pressionados em passar a melhor imagem e nossa experiência em um curto espaço de tempo. Preparar-se mentalmente antes é fundamental: boa noite de sono, boa alimentação, programar-se para evitar atrasos, pesquisar muito sobre a empresa e a oportunidade em questão, trabalhar a respiração antes da entrevista para relaxamento e escutar com calma o entrevistador são pontos valiosos. Lembre-se que você só conseguirá mostrar o melhor de si se estiver calmo.

10. Calma para esperar o feedback da empresa

“É importante ter serenidade para aguardar algumas semanas enquanto o processo estiver em andamento. Fazer contato rápido demais demonstra ansiedade.”
Em resumo, prepare-se, pense positivo e demonstre abertura e entusiasmo para sua nova oportunidade de carreira.

 

 

 

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Efeitos da pandemia: alta demanda por procedimentos estéticos no rosto e nos dentes

 

 

 

Efeitos da pandemia: alta demanda por procedimentos estéticos no rosto e nos dentes

Algumas questões importantes devem ser levadas em conta na hora de optar por um tratamento estético

Harmonização facial, bichectomia, aplicação de botox, clareamento dos dentes e correção ortodôntica são algumas das diversas opções de procedimentos para melhorar a estética do rosto. Com o cenário de isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus, a procura por essas soluções se intensificou, tanto pelos efeitos psicológicos quanto pelo fato das pessoas estarem mais focadas nos detalhes.

O dentista e especialista em Saúde Coletiva na Neodent, João Piscinini, afirma que, nesse período, os casos de bruxismo aumentaram consideravelmente nos consultórios, como resposta à ansiedade e estresse que acompanham a pandemia, provocando fratura e desgaste dos dentes. “Com os casos de bruxismo mais intensos, muitos pacientes aproveitaram para buscar os procedimentos estéticos, optando pelo clareamento dental, harmonização facial, entre outros. Para eles, o período de isolamento social foi uma boa alternativa para fazer esses procedimentos que já tinham em mente há um tempo, por terem agora a possibilidade de ficar de repouso em casa, quando necessário”, afirma.

Entre as soluções estéticas odontológicas mais procuradas estão as lentes de contato, uma espécie de lâmina de porcelana que é colada sobre o dente com a finalidade de melhorar a cor e a forma, e algumas que envolvem procedimentos cirúrgicos. “Falando nas opções de harmonização facial, nós temos exemplos como o botox, o preenchimento labial e até mesmo a bichectomia, um procedimento cirúrgico em que se remove a bola de bichat, que nada mais é do que a ‘gordurinha’ das bochechas”, explica o cirurgião-dentista.

Prudência

Com a alta procura, há o alerta sobre algumas questões que devem ser levadas em conta pelos pacientes. Para Piscinini, o problema estaria em priorizar um procedimento apenas pela questão estética, sem ter como foco a melhoria da saúde como um todo. “A principal missão da Odontologia é prevenir e tratar as doenças bucais, por isso todo procedimento puramente estético que passa na frente de tratamentos preventivos e curativos, de cara já está trazendo um prejuízo ao paciente. Existem sim tratamentos que, quando bem indicados, alinham estética e função. Um exemplo é a própria bichectomia, que é uma boa alternativa quando o paciente tem o hábito de mordiscar as bochechas devido ao volume excessivo. Mas a minha recomendação é que as pessoas sempre priorizem os tratamentos que forem mais urgentes e só façam procedimentos estéticos quando estiverem com uma boa condição de saúde bucal”, orienta.

Há o alerta também para o uso de soluções caseiras sem a recomendação de um dentista. “O clareamento dos dentes é um dos procedimentos mais procurados, com o objetivo de deixar o sorriso mais branco. Mas, o uso de produtos para clareamento caseiro ou de receitas que não tenham a indicação de um profissional pode trazer sérios riscos ao paciente, como sensibilidade excessiva, danos irreversíveis aos tecidos dentários e até queimaduras na gengiva”, diz o dentista.

Comunicação entre profissional e paciente

Para evitar complicações e a necessidade de novos tratamentos, alguns resultados estéticos podem ser alcançados de forma minimamente invasiva e, para isso, é essencial o diálogo e acompanhamento com um profissional. “Podemos considerar menos invasivos os procedimentos que não envolvem o desgaste do dente, por isso é bem importante que o dentista e o paciente tenham uma conversa bem aberta para alinhar as expectativas do paciente com as possibilidades que existem. Muitas vezes o desejo do paciente pode ser atendido com um procedimento mais conservador. Um exemplo: se o paciente está satisfeito com a forma e o alinhamento dos dentes e sua queixa é apenas a cor mais escurecida, ele pode resolver isso com um clareamento dental em vez de fazer uma faceta ou uma lente de contato. Então a comunicação entre profissional e paciente é fundamental nesse sentido”, comenta.

 

 

 

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Planejamento financeiro é a chave para começar (e fechar) 2021 "no azul"

 

 

 

Planejamento financeiro é a chave para começar (e fechar) 2021 "no azul"

*Eleutério Benin

O ano de 2021 começou mantendo alguns desafios de 2020, como a pandemia da Covid-19, que continua impactando toda a sociedade em diferentes áreas. Mas o novo período também traz boas notícias, como a vacina contra o coronavírus e esperança de dias melhores. O início do novo ciclo ainda carrega, além das tradicionais contas de IPTU, IPVA e material escolar, a preocupação com o planejamento financeiro. E, para muitas pessoas, esse é o período de promessas e metas para iniciar e terminar o ano “no azul”, fazer uma reserva financeira e ,ainda, organizar o orçamento para um futuro mais tranquilo.

Mas, por onde começar? Quem pretende começar o ano com o pé direito deve se preparar para colocar em prática dicas e orientações de educação financeira. Aliás, o conhecimento é o primeiro passo para a organização do orçamento. É importante descobrir as melhores maneiras para administrar e investir o dinheiro. E, para isso, vale procurar publicações que sejam referência sobre o tema ou a orientação de especialistas. O Sicredi possui um programa nacional para educação financeira, o Cooperação na Ponta do Lápis. A iniciativa possui um site para compartilhar práticas de forma positiva, visando transformar a relação dos brasileiros com as finanças pessoais.

Com a educação financeira é possível ficar atento a um ponto crucial para o planejamento do orçamento: saber o quanto se ganha e o quanto se gasta. Identificar o valor total da renda da família e anotar as despesas é fundamental para cortar o que é supérfluo, estimar custos sazonais e separar recursos para eventuais emergências. Muitas pessoas acreditam que sabem para onde vai o dinheiro, mas não organizam as informações. A falta de um detalhamento pode trazer percepções equivocadas sobre quanto é possível gastar.

Ainda sobre despesas, é importante refletir sobre a necessidade de cada compra. Economizar, e só depois comprar, traz vantagens como melhor negociação para compras à vista e a ausência de juros excessivos em parcelamentos. A paciência e a perseverança são a chave para uma vida financeira mais tranquila.

E se economizar ainda não é um hábito, uma boa alternativa é a poupança, modalidade segura e que traz o benefício dos juros compostos. A simplicidade e a liquidez são boas vantagens e o mais importante é iniciar e manter o hábito, mesmo que com quantias mais baixas. Investidores com perfil mais arrojado podem apostar em outras opções com maior rentabilidade a longo prazo. Em uma instituição financeira cooperativa, não importa a solução escolhida, o associado terá vantagens como a participação nos resultados (lucros) gerados pela cooperativa, o relacionamento mais próximo e o modelo de negócio sustentável, com recursos reinvestidos na área de atuação da cooperativa para o desenvolvimento regional das comunidades. Um ciclo positivo que começa com planejamento dentro de casa e impacta positivamente toda a sociedade.

*Eleutério Benin é diretor executivo da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, cooperativa que atua na região de Campinas (SP), no interior do Paraná e de Santa CatarinaPlanejamento financeiro é a chave para começar (e fechar) 2021 "no azul"

 

 

 

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