Turismo: preços em janeiro e no Carnaval são até 50% mais baratos que no Réveillon

 

 

 

Turismo: preços em janeiro e no Carnaval são até 50% mais baratos que no Réveillon

Dados revelam novos hábitos dos turistas brasileiros, que estão programando viagens com mais antecedência e focando principalmente em destinos nacionais

Em um cenário de retomada gradativa do turismo, uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) revela que, no verão 2020/2021, as praias seguirão como principal objetivo dos viajantes, que estão priorizando os destinos nacionais, além de programarem suas viagens com mais antecedência. Dados da Pesquisa de Sondagem Turística mostram que a Bahia lidera a intenção de viagens no Brasil, com preferência de 18,2% dos entrevistados, por reunir roteiros paradisíacos e preços atrativos, com programação para toda a idades.

Segundo o gerente da BWT Operadora, Gabriel Cordeiro, os turistas devem se atentar aos preços praticados nos diferentes períodos da alta temporada e nas medidas de segurança oferecidas devido à pandemia. “Nas férias de janeiro e no Carnaval, os preços são de 40% a 50% mais baratos do que no Réveillon, principalmente neste período atípico. O viajante também deve priorizar roteiros que se adequaram à pandemia, seguindo protocolos de segurança para que a viagem seja um momento de conforto e lazer, sem dor de cabeça”, ressalta.

Para as férias de janeiro e o Carnaval, a BWT Operadora aposta em fretamentos promocionais focados nos mercados do Sul, como Paraná e Santa Catarina, com destino ao verão da Bahia. Com saídas do Aeroporto Internacional de Curitiba (PR), os pacotes incluem passagens de ida e volta para Salvador e sete noites de hospedagem, em opções que vão desde pousadas até resorts de luxo. Transfer do aeroporto e seguro viagem fazem parte do pacote, que teve aumento significativo na procura nas últimas semanas de outubro e início de novembro.

Entre os diferenciais estão os vôos diretos (sem escala), sem riscos de cancelamento, com medidas de segurança seguindo os protocolos devido à pandemia, além do atendimento personalizado e condições acessíveis de pagamento. “Queremos acolher o cliente, proporcionando uma experiência com conforto e segurança, seja na viagem entre amigos ou no turismo com a família. Os clientes vão poder ainda degustar cervejas artesanais durante todo o trajeto, o que também é um diferencial para esta experiência”, afirma Cordeiro.

Sobre a BWT Operadora

Fundada em 1996, a Best Way Trips (BWT) Operadora de Viagens e Turismo é uma das empresas da holding Higi Serv. Com escritórios em Curitiba (PR), Vitória (ES), Manaus (AM) Joinville (SC), Porto Alegre (RS), Maringá (PR), Campo Grande (MS), Sorocaba (SP) e mais de 80 profissionais qualificados, prontos para operar roteiros personalizados, para destinos turísticos de todo o mundo.

 

 

 

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Natal 2020: reflexos da pandemia para a melhor data do varejo

 

 

 

Natal 2020: reflexos da pandemia para a melhor data do varejo

Especialista FGV debate aspectos econômicos que influenciam nas tendências de consumo

O ano de 2020 trouxe uma série de desdobramentos, que resultaram em uma nova realidade devido a pandemia, sobretudo em relação ao varejo, que fechou as portas por quase cinco meses ou migrou rapidamente para o e-commerce.

Segundo um levantamento da agência Boa Vista, as vendas encolheram 41% no Dia das Mães em 2020 se comparado à mesma data festiva do ano passado. “O Dia dos Namorados, em 2020, também trouxe resultados parecidos com as quedas apresentadas no Dias das Mães”, analisa o professor Victor Corazza Modena, da IBE Conveniada FGV.

Em dados apresentados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o comércio deve contratar 20% menos colaboradores temporários do que no Natal de 2019.

Para o professor, as contratações em menor número refletem a demanda inferior à do ano anterior. Porém, ele avalia que o mercado virtual pode ser o contraponto na tendência negativa de consumo. “É o mesmo cenário que nas datas anteriores: a loja física apresenta uma queda, e o e-commerce um aumento”, pontua.

O especialista em finanças analisa que “há uma tendência negativa em relação às vendas como um todo e às contratações temporárias para postos físicos de trabalho, ainda que exista uma tendência positiva de crescimento do mercado online”.

Segundo pesquisa realizada pelo Score Group e pelo Hibou, mais de um terço da população não vai chamar muita gente pra cerimônia de Natal e 48% vai abdicar de viagens. “E além disso, os presentes não devem passar de quatro ou cinco por comprador, com preço médio de R$100 por presenteado”, avalia Modena.

Ainda segundo o levantamento, o brasileiro está cada vez mais se sentindo confortável com compras em ambiente online e o uso do celular para realizar tais compras está em ritmo crescente. “Um ponto que chama muito a atenção é que 19% dos consumidores vai comprar de marcas que se posicionaram durante a pandemia, ou seja, é o propósito da marca chamando a atenção para um quinto da população”, coloca o professor.

“Os presentes mais baratos ganham preferência (roupas, sapatos e acessórios), enquanto o queridinho dos Natais passados, o smartphone, andou perdendo espaço”, pontua o especialista, que opina que “de uma forma geral, o consumidor deve gastar menos dinheiro que nos Natais anteriores. Os compradores estão muito afetados pelo contexto da pandemia e pelas incertezas do mercado, incluindo as dúvidas econômicas”.

Modena conclui dizendo que trocar experiências por produtos também é uma realidade, uma vez que o distanciamento social barra muitas possibilidades que envolvem deslocamento. “No cenário brasileiro indicando crescimento constante no número de inadimplentes, o Natal de 2020 parece ser retomada de seu verdadeiro significado: nascimento, amor, união e família”, finaliza.

 

 

 

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O falso debate

O falso debate

Daniel Medeiros*

Os terraplanistas não são o outro lado do debate sobre a Terra e o Universo; os fascistas não são o outro lado do debate sobre democracia; os racistas não são o outro lado do debate sobre diversidade; os machistas não são o outro lado do debate sobre direitos da mulher. Os anti-vacinas não são o outro lado do debate sobre política de saúde pública e imunização contra doenças pandêmicas e epidêmicas. Não são eles quem devem ser confrontados e derrotados, porque não há o que derrotar, do ponto de vista da racionalidade, em suas ideias.

Na universidade, quando um candidato ao título de mestre apresenta a sua dissertação, ele é avaliado por doutores, isto é, por profissionais com experiência e formação mais extensa que a dele. E por quê? Porque um debate não tem como finalidade anular ideias nem destruir pessoas, mas contribuir para a coletividade. A crítica não é oposição, mas análise profunda sobre algo e a apresentação de considerações sobre uma obra ou sobre um feito, com o propósito de aperfeiçoá-la e não de cancelá-la. A condição para ser avaliado pela banca, no entanto, é passar por um processo de qualificação, no qual os fundamentos da Ciência são aferidos para que o trabalho possa ser discutido a partir de uma base comum.

O grande desafio do século XXI é que, com as redes sociais, milhões de pessoas sem qualquer informação ou senso crítico, sem nem ao menos noção do que distingue um fato de uma opinião, têm agora voz para apresentar suas considerações, mesmo que totalmente desprovidas de qualquer fundamentação. E como são muitas, essas vozes ecoam e fazem um ruído danado, a ponto de atrapalhar os debates consequentes e balizados. Aliás, esse barulho chega ao ponto de abafar os debates consequentes e balizados. Assim, as vozes dos especialistas e suas trocas de informações e posições, todas elas pertinentes e capazes de gerar sínteses produtivas e importantes na solução de problemas graves para a coletividade, são atravessadas por manifestações de grupos de pessoas que constituem tribos cada vez mais numerosas, cujo propósito principal é o de se unirem em torno de uma ideia qualquer, muitas vezes delirante, capaz de dotar essas pessoas, enfim, de uma identidade pública.

O desastre é ainda maior porque a nossa democracia representativa não é dotada de anteparos para frear o salto para dentro da Política desses grupos de neoativistas parvos. Assim, quando um político esperto percebe a chance de cooptar esses grupos, prometendo governar com eles e com suas teorias, temos então o século XXI acontecendo.

Mas apesar da força alcançada por esses grupos - felizes em impor suas opiniões e indiferentes às consequências delas - desde que implique em uma diminuição da importância dos cientistas, intelectuais, artistas, professores, jornalistas -, os fatos continuam a ser os fatos: a terra é redonda, o Brasil é um país desigual e morrem milhares de negros e de mulheres vítimas de crimes raciais e machistas. Logo, a luta por civilidade e democracia tornou-se apenas mais complexa, pois, além de enfrentarmos os terríveis índices de violência e desigualdade social, agora precisamos nos desenredar dos obscuros pregadores de teorias da conspiração e ressuscitadores de mantras medievais. E o primeiro passo dessa jornada é não cair na armadilha do falso debate: terraplanistas, fascistas, racistas, machistas não são “o outro lado” do que propomos: republicanismo, democracia, liberdade, tolerância, saúde pública, etc. Não cabe a nós o ônus da prova sobre os fatos. Não podemos dispersar tempo e recursos para responder sobre o nada, sobre coisa nenhuma. Apesar de as "redes sociais terem dado voz a todos os idiotas”, como disse o pensador italiano Umberto Ecco, não nos cabe responder a essas provocações, mas continuar nosso trabalho, lançando sementes da Ciência em todos os campos. Se a violência das queimadas e do aquecimento climático não nos pegar de jeito, haveremos de encontrar ainda algum solo fértil para germinar novas e saudáveis plantas.

* Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo
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@profdanielmedeiros

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O normal da maternidade

 

 

 

O normal da maternidade

A menina é criada dentro de um universo que a prepara desde muito cedo para aceitar e desejar a maternidade. As brincadeiras com loucinhas e bonecas despertam o instinto do cuidar. Todos acham “normal e fofo” quando a menina coloca uma almofada por baixo da camiseta, fingindo uma gestação.
E em meio a este normal, a menina se torna mulher. Inicia um relacionamento e logo faz planos de casar-se e, é claro, ter filhos. Afinal, nada mais confortável do que viver dentro do padrão em uma sociedade guiada por modelos ideais.

As tentativas para engravidar começam, mas a gravidez não chega. A ansiedade aumenta e a pressão se torna quase insuportável. A cada visita da sogra, a cada roda de conversa com amigos, a fatídica pergunta aparece: quando chega o bebezinho?

Entre calendários de fertilidade e testes negativos, vem a notícia bombástica da incapacidade de gerar um bebê. A realidade dura bate na porta e lhe diz que não é normal. Afinal, o ciclo da vida não consiste em crescer, casar e gerar filhos para dar continuidade à sua linhagem?

Uma luz parece surgir no fim do túnel. Caros processos de fertilização in vitro e inseminação artificial. Clínicas luxuosas prometendo o tão sonhado bebê a preços exorbitantes. Ela se questiona. Por que está sendo punida deste jeito? Por que não é merecedora da maternidade?

E então o mundo da adoção surge em sua vida. Ela começa a fazer cursos, conhece pessoas fantásticas que a ensinam a cada dia a força do amor. Ela entende que ser mãe não é sinônimo de gerar. E que, nem sempre, quem gera se torna mãe.

A sensação de anormalidade ainda lhe acompanha por algum tempo. Muitos preconceitos precisam ser quebrados e muitos tabus precisam ser derrubados. Muitas pessoas não estão preparadas para entender que o amor é construído no dia a dia, e não basta uma barriga para que o vínculo aconteça.

A gestação na adoção tem suas particularidades. Não há enjoos, e sim papéis e atestados a serem entregues na vara da infância. Não há livros dizendo que seu bebê está do tamanho de uma ervilha, mas há cursos e leituras que ensinam a enfrentar os desafios e a lidar com as dificuldades que podem surgir. A espera, na maioria das vezes, dura muito mais que 9 meses e é dura e angustiante. Em vez de uma barriga crescendo, você tem um coração se tornando gigante.

O telefone toca! É a sua “bolsa estourando”. Do outro lado da linha, uma assistente social lhe diz que seu filho chegou! E deste dia em diante, ao ver o sorriso tímido e o corpinho curvado de medo e expectativa, ela vive todos os dias a certeza de que em momento algum foi punida com a infertilidade.
Esta mulher foi escolhida para viver a experiência mais incrível que a vida poderia lhe proporcionar.

É quando se entende que não há normal ou anormal no ato de maternar. Que uma criança somente se torna seu filho quando você a adota com todo o seu coração, independentemente de ela ter vindo de sua barriga ou de outra. E que é o amor que transforma simples estranhos em uma família de verdade.

Autora: Fernanda Letícia de Souza é especialista em Fisiologia do Exercício e Prescrição do Exercício Físico, professora dos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física do Centro Internacional Uninter e mãe por adoção da Isabela e do Eduardo

 

 

 

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Recanto Zona Norte apresenta opções diferenciadas para festas de confraternização

 

 

 

Recanto Zona Norte apresenta opções diferenciadas para festas de confraternização

O Recanto Zona Norte, reconhecido pelo seu ambiente charmoso e aconchegante é ideal para reunir amigos e famílias. Pensando em proporcionar momentos de descontração e diversão, o restaurante preparou diversas opções para as festas de final do ano coorporativas e familiares.

Com cardápio variado que agrada todos os tipos de paladares, bebidas e sobremesas diversificadas, o restaurante já está recebendo as reservas que podem ser agendadas. “Preparamos diversas opções para confraternizações a partir de 10 pessoas, que podem ser desde combos de esfihas, pizzas, porções e espetinhos, até jantares com pratos de carnes como picanha, costela e saborosos caldinhos. Tudo acompanhado de deliciosas sobremesas e bebidas para todos os tipos de gostos e bolso”, afirma Paulo Pavan, proprietário do restaurante.

Localizado na Avenida Mazzei, 563, Tucuruvi, o Recanto Zona Norte tem capacidade para receber até 60 pessoas, segue todos os protocolos de higiene e segurança da OMS- Organização Mundial de Saúde. Para mais informações e reservas acesse: https://www.recantozonanorte.com.

 

 

 

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