Milkshake de Amarula é a nova sensação da Built Burgers & Beers

Milkshake de Amarula é a nova sensação da Built Burgers & Beers 

Uma das novidades que chegaram com o novo cardápio da Built Burgers & Beers vem conquistando o coração – e o paladar! – dos clientes que visitam a casa durante o happy hour. Trata-se do Milkshake de Amarula, uma deliciosa combinação batida de sorvete com Amarula, que ainda pode levar calda de caramelo, chocolate ou morango: a escolha é sua! Para quem não tem limites na doçura, ainda é possível incluir complementos e chocolates especiais na taça mais apetitosa da Built Burgers & Beers.

Seja como sobremesa ou como acompanhamento para os burgers, hot dogs, saladas ou porções típicas de happy hour, essa escolha é perfeita para degustar em qualquer dia da semana. Para quem prefere bebidas não-alcoólicas, há ainda os sabores Creme, Morango, Oreo, Prestígio e Ovomaltine.

Visite a Built Burgers & Beers para conhecer esta e outras novidades em sobremesas, sanduíches, além dos novos preços, que estão mais acessíveis e diversificados. A casa atende para happy hour de terça-feira a sábado, das 18h à meia-noite e aos domingos, das 17h às 23h. Para o almoço, com cardápio diferente do disponível à noite, o horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 12h às 14h30. 

Serviço: 

Built Burgers & Beers

www.facebook.com/builtburger151

Rua Gonçalves Dias, 151 – Batel

Telefone: (41) 3042-2301

 

Horário de funcionamento:

Almoço Executivo:

Segunda a sexta, das 12h às 14h30

 

Happy Hour e burger:

Terça a sábado, das 18h à 00h

Domingo, das 17h às 23h 

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Pátio Batel Fashion Walk entra em definitivo para a agenda de moda do sul

Pátio Batel Fashion Walk entra em definitivo para a agenda de moda do sul

Em novo formato com curadoria da Vogue Brasil, mais informação do mundo fashion, desfiles, bate-papos e telões interativos conquistaram o público 

Foram dois dias de desfiles, 70 modelos e mais de 150 looks apresentados na terceira edição do Pátio Batel Fashion Walk. A passarela foi inspirada na migração dos pássaros, representando a mudança das estações, e a curadoria da Vogue Brasil trouxe estampas florais e geométricas, além de inspiração nos anos 80, para o outono/inverno 2017. Em formato fashion tour, onde as modelos desfilam pelos corredores do shopping, incentivando o see now, buy now, responsável, por exemplo, pelo esgotamento dos sapatos da marca Riachuelo que cruzaram a passarela. “Nosso diferencial é que não existe custo adicional para este evento, basta ser uma loja do Pátio Batel para participar. Nesta edição 93% das lojas do segmento de moda e beleza estiveram presentes ”, enfatiza a superintendente Giulia Quirino.

Mas a participação dos lojistas não se limitou às passarelas, muitos deles desenvolveram ativações especiais para os dias de evento, como a Rolex que trouxe seu representante nacional para uma palestra na Bergerson. “O mais interessante é que as ativações trouxeram conteúdo para os clientes e maior engajamento com bate-papos, encontros com blogueiras e lançamentos de coleções. Além da presença dos RP’s nacionais das grandes marcas”, ressaltou a gerente de marketing e relacionamento do Pátio Batel, Mariane Kucinski Caponi. A equipe da Vogue também esteve presente em 18 lojas para bate-papos com o público e visitou todos os lojistas para escolher produtos nas lojas, identificados com a tag “Vogue Indica”. Foram desenvolvidas quatro diferentes tipos de tag para ajudar os clientes a entenderem as tendências apresentadas na passarela.

“Para a nossa ativação fizemos uma parceria com a Pandora que possibilitou uma troca de experiências entre nossas clientes, além de trazermos outros fornecedores para tornar esse momento ainda mais especial”, contou Alison Mazza Lubascher, proprietária da loja Liz. “O desfile passou na frente da loja, o que valorizou muito o espaço e encantou nossas clientes”, completou Ligia Castro, gerente da Pandora.

Confirmado como um dos principais eventos de moda da região sul, o Pátio Batel Fashion Walk contou com um público de mais de 7 mil pessoas e gerou um grande movimento no mercado fashion. Nos corredores circulavam convidados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. O evento serve como vitrine para lojistas que pretendem abrir suas portas no shopping. “Atraímos marcas nacionais, que só possuem lojas em São Paulo, e marcas internacionais que ficaram admiradas com a magnitude do evento, além do formato see now, buy now que estimula as vendas e valoriza os produtos comercializados nas lojas”, comentou o gerente comercial do Pátio Batel, Adriano Passos.

Interatividade é o segredo

O diferencial adotado foi além dos desfiles pelo mall e da transmissão ao vivo nas redes sociais. Com foco na democratização da moda, o evento contou também com telões interativos que mostravam as postagens do público com a hashtag oficial #pbfw03 (foram mais de 1.600 publicações) e dois bate-papos abertos ao público, nos quais os principais nomes da Vogue Brasil deram dicas de como usar joias em produções no dia a dia e adaptar as tendências da passarela no street style, sem medo de ser feliz!

“Curitiba é uma cidade com muito interesse por moda, venho pra cá e não vejo nenhum gap entre as clientes curitibanas e minhas clientes de Nova Iorque, por exemplo, e acredito que o Pátio Batel é um dos precursores disso. O shopping abriu a cabeça dos consumidores, até daqueles que nunca foram para fora, com esse mix de lojas incrível”, afirmou Jack Vartanian, em sua segunda participação no PBFW.

O burburinho nas redes sociais foi fundamental para garantir o sucesso ainda maior no segundo dia do evento que lotou os corredores do shopping com expectadores ávidos por informação de moda, que invadiram as lojas em busca dos produtos desfilados. Nos lounges da Clericot by Grupo Fabio Arasanz (piso L2) e GARDS (piso L3), convidados VIPs aproveitaram para conferir as peças desejo da temporada entre um drinque e outro.

“Para nós é um privilégio participar de um evento patrocinado pelo shopping e com a participação da Vogue Brasil, que é uma das maiores revistas de moda do mundo. Além disso, os desfiles trazem para o mall um público diferenciado e apaixonado por moda”, comentou Flavia Bottarelli, proprietária da loja Max Mara. 

Pátio Batel Fashion Walk em números

·         70 modelos

·         160 looks

·         Público de mais de 7 mil pessoas

·         Mais de 1.600 publicações no Instagram com a hashtag oficial do evento

·         Mais de 700 peças entre roupas, sapatos, joias e acessórios desfilados

·         53 empresas, entre criação, produção e execução do projeto

·         Crescimento de fluxo no shopping acima de 50%

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A poesia abre asas ao vento

A poesia abre asas ao vento

Marta Morais da Costa* 

“Não há poesia sem asas ao vento”

Geraldo Carneiro, poeta brasileiro

A literatura ocidental nasce da fonte da poesia. Homero cantou e registrou em versos oceânicos a história de Tróia e do mundo grego, incluindo mitologia, geografia, costumes, e, acima de tudo, a língua grega e sua música eterna.

No mundo terreno e mais cotidiano, a poesia embala os cantos de trabalho, as cantigas de ninar, as declarações de amor e de ternura, as primeiras lições de comportamentos e de tabuada. O cérebro infantil reage positivamente aos estímulos do ritmo e da sonoridade que veiculam as ideias, os ensinamentos e os conselhos.

As mais diferentes culturas armazenam em quadras, em poemas, em epopeias monumentais a sabedoria adquirida pelos povos ao longo do tempo e das experiências históricas. Portanto, há na poesia um caráter ancestral e histórico que se prolonga no tempo.

Muitas vezes, algumas afirmações sobre poesia são ouvidas entre leitores em geral e entre professores em particular. Duas delas entrarão neste pequeno texto que desde o início se propõe a demonstrar que a poesia é um gênero literário específico, especial e educacional no sentido amplo: o de servir de mapa e itinerário para as viagens da sensibilidade, da beleza e do conhecimento do mundo.

 

1. Poesia é difícil; por isso tem poucos leitores.

Uma das cantigas de roda mais bonitas de nosso folclore tem versos singelos e emocionantes:

 

“O anel que tu me deste

era vidro e quebrou.

O amor que tu me tinhas

era pouco e acabou”.

 

Trata da comparação entre o vidro e o amor: ambos se quebram, ambos acabam. Mas a beleza está também nos sons abertos dos versos com as palavras aneldeste,  amor, tinhas em contraste com os sons fechados e tristes de quebroupouco, acabou. A poesia é arte que procura associar o sentido das palavras com seus sons e sua musicalidade. Observar e compreender essa relação vai além de fazer resumo ou achar a ideia central.

Observe a intensidade que Cecília Meireles sabe provocar ao repetir sons e brincar com a posição das palavras na sensação refrescante e musical de um rio:

“Som

frio.

Rio

sombrio.

O longo som

do rio

frio.

 

O frio

bom 

do longo rio.”

(MEIRELES. Rio sombrio. In: Isso ou aquilo)

As palavras se alongam ou se comprimem à medida que prevalece a imagem visual/sonora do rio ou seu percurso longo. Os sons agudos da vogal i arrepiam o leitor com seu frescor.

O leitor de poesia precisa observar as palavras em sua materialidade, em sua fisicalidade (som, desenho das letras, posição, significados). Talvez esta necessária observação e sensibilidade sejam confundidas com dificuldade. Mas são, na verdade, aprendizagens  de leitura  capacidades a serem desenvolvidas. É possível ouvir a poeta Adélia Prado afirmando: “A poesia oferece a realidade e sua beleza. Esta é sua força, seu conforto, sua alegria.”

 

2. Poesia serve para falar de amores e dores.

Nem sempre. José Paulo Paes brincou com poemas e palavras, com imagens e sons, com assuntos e personagens, sempre descobrindo versos em novas formas:

“Como dizia

aquele bem-te-vi que ficou míope:

“Bem te via... bem te via” (PAES, Correção. In: É isso ali!)

Poesia sentimental ou repleta de adjetivos bonitos e vazios, de frases retumbantes ou de rimas forçadas, de assuntos sempre tratando de amores perdidos é de uma chatice sem fim. O escritor italiano Umberto Eco ironizou esse tipo poema ao afirmar: “Todos os poetas escrevem poesia ruim. Os poetas ruins as publicam, os poetas bons as queimam.”

De fato, publicar poemas ruins é contradizer toda a beleza da poesia. Aliás, a diferença entre os termos poema (um texto em formato de versos e estrofes) e poesia (a arte de extrair das palavras o máximo de efeitos e de beleza que surpreendem o leitor por seu ineditismo) já indica a diversa qualidade dos textos que se denominam – muitas vezes de modo impróprio – poesia. Poemas em formato de listas de verbos com rimas repetitivas encontram-se às centenas em livros e páginas da internet. Algo como:

 

Luar

brilhar

estelar

pomar.

 

Distante

bastante

da gente

que sente.

 

Fica evidente a pobreza vocabular, o nenhum aproveitamento de sentidos de conotação, de relações inovadoras entre os versos, as rimas forçadas e pobres em criação. Listar palavras só porque elas podem ocupar espaços de versos não é construir poesia. É apenas um equívoco textual. Faltam asas de liberdade criadora. O vento não sopra para movimentar o texto em direção aos olhares atentos do leitor.

A poesia é como “A orquídea” do poeta Elias José:

 

“A orquídea

é diferente

é superior.

 

Jeito de artista

de muita linha,

ela é rainha,

é manequim.

 

Cheia de fama,

formosa dama,

se esconde

e ninguém vê.

 

Não é flor

de todo dia,

mas irradia

um não sei

quê.” (JOSÉ, Orquídea. In: Namorinho de portão.)

A poesia é texto com “jeito artista” para leitores com olhos artistas. Ou como definiu Mia Couto, extraordinário escritor contemporâneo: “A poesia é um modo de abrir portas a essa multidão que foi sendo silenciada dentro de cada um de nós.”. Ela é um convite ao professor: ajude seus alunos a ver com olhos livres e a não silenciar.

 

*Marta Morais da Costa, consultora de literatura da Editora Positivo, mestre e doutora em Literatura Brasileira pela USP. Professora aposentada da UFPR e da PUCPR. Pesquisadora da Cátedra de Leitura Unesco-PUC-Rio. Membro da Academia Paranaense de Letras. Autora de Mapa do mundo (2006), Palcos e jornais (2009), Sempreviva (2009) e Hoje tem espetáculo? Tem, sim, senhor! (2016) entre outros.

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Crianças aprendem inspiradas em metodologia italiana

Crianças aprendem inspiradas em metodologia italiana 

International School of Curitiba explora um novo olhar para a aprendizagem dos pequenos 

A abordagem pedagógica conhecida como Reggio Emilia e presente na educação infantil da cidade localizada ao norte da Itália que dá nome ao método, foi reconhecida como a melhor do mundo em 1991 e explora um novo olhar para a aprendizagem dos pequenos. Cp, algumas práticas adotadas pelo International School of Curitiba (ISC), a experiência educadora envolve pesquisa, artes, música e outras habilidades dos pequenos na aquisição de novos conhecimentos e vivências. 

No colégio internacional em Curitiba, a inspiração no método italiano inclui produções artísticas, observação e discussão, pesquisa, criações de textos e a exploração dos sentidos. A integração entre as diversas áreas e disciplinas do International School of Curitiba permite o desenvolvimento das capacidades artísticas, criativas e sensoriais das crianças. Por exemplo, além dos professores, as turmas contam com uma atelierista. 

A diretora do Ensino Infantil do ISC, Mari Bolzani, explica que a metodologia inspirada em Reggio Emilia traz a oportunidade de mostrar às crianças como transformar o lugar onde vivem. “A abordagem se baseia em princípios fundamentais na formação humana como participação em comunidade, respeito e responsabilidade”, comenta.

O estímulo para o uso de todas as maneiras de expressão, a atenção individual e a participação dos pais no colégio são pontos fundamentais para o sucesso do método no colégio internacional de Curitiba. “A opção pelo método permite a descoberta de um novo mundo e enriquece o aprendizado e a vivência das crianças. Por isso buscamos envolver os pais para que cresçam juntos e tenham uma troca entre filhos, pais e colégio”, comenta a diretora do ISC. 

Recentemente, três professoras do Ensino Infantil do International School of Curitiba viajaram para a Itália para absorver e trocar experiências. O objetivo é inspirar novas ideias e projetos no desenvolvimento dos futuros líderes e transformadores sociais. 

Origem em Reggio Emilia 

A abordagem pedagógica conhecida como Reggio Emilia e presente na educação infantil da cidade localizada ao norte da Itália que dá nome ao método, foi reconhecida como a melhor do mundo em 1991 e explora um novo olhar para a aprendizagem dos pequenos. Cp, algumas práticas adotadas pelo International School of Curitiba (ISC), a experiência educadora envolve pesquisa, artes, música e outras habilidades dos pequenos na aquisição de novos conhecimentos e vivências. 

No colégio internacional em Curitiba, a inspiração no método italiano inclui produções artísticas, observação e discussão, pesquisa, criações de textos e a exploração dos sentidos. A integração entre as diversas áreas e disciplinas do International School of Curitiba permite o desenvolvimento das capacidades artísticas, criativas e sensoriais das crianças. Por exemplo, além dos professores, as turmas contam com uma atelierista. 

A diretora do Ensino Infantil do ISC, Mari Bolzani, explica que a metodologia inspirada em Reggio Emilia traz a oportunidade de mostrar às crianças como transformar o lugar onde vivem. “A abordagem se baseia em princípios fundamentais na formação humana como participação em comunidade, respeito e responsabilidade”, comenta. 

O estímulo para o uso de todas as maneiras de expressão, a atenção individual e a participação dos pais no colégio são pontos fundamentais para o sucesso do método no colégio internacional de Curitiba. “A opção pelo método permite a descoberta de um novo mundo e enriquece o aprendizado e a vivência das crianças. Por isso buscamos envolver os pais para que cresçam juntos e tenham uma troca entre filhos, pais e colégio”, comenta a diretora do ISC. 

Recentemente, três professoras do Ensino Infantil do International School of Curitiba viajaram para a Itália para absorver e trocar experiências. O objetivo é inspirar novas ideias e projetos no desenvolvimento dos futuros líderes e transformadores sociais.

Sobre o International School of Curitiba 

Fundado em 1959, o International School of Curitiba (ISC) é o único colégio internacional do Paraná que oferece a combinação de diplomas Americano, Brasileiro e do Bacharelado Internacional. Por meio de seu programa verdadeiramente internacional, o ISC oferece aos seus alunos de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio uma experiência educacional multicultural, proporcionada pelas mais de 25 diferentes nacionalidades representadas por sua comunidade. Para mais informações acesse www.iscbrazil.com ou entre em contato pelo telefone (41) 3525-7400. O colégio fica na Avenida Dr. Eugênio Bertolli, 3900 - Santa Felicidade.

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Empresas de TI se unem pela competitividade e preservação de empregos e investimentos no Brasil

Empresas de TI se unem pela competitividade e preservação de empregos e investimentos no Brasil

TOTVS, Stefanini, BRQ e Resource defendem a permanência do setor na política de desoneração da folha de pagamento e a obrigatoriedade da tributação pelo faturamento

As maiores empresas brasileiras de TI, TOTVS, Stefanini, BRQ e Resource, com o apoio da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), se uniram para sensibilizar a sociedade e o Governo Federal quanto à manutenção da política de desoneração da folha de pagamento para o setor. O objetivo deste movimento é garantir que o setor permaneça com a incidência da contribuição previdenciária patronal sobre a receita bruta, mantendo assim a competitividade das empresas e as perspectivas de crescimento e geração de empregos.

No último dia 30 de março, foi publicada Medida Provisória determinando o fim da tributação substitutiva, visando minimizar o crescente déficit das contas públicas. Conforme veiculado, o governo entende que a desoneração da folha não contribuiu para a recuperação da economia. No entanto, a desoneração da folha de pagamento foi instituída como política pública estruturante para TI e TIC, que foi um dos setores piloto.  De acordo com dados consolidados pela Brasscom, enquanto esse regime tributário vigorou, entre 2010 e 2015, foram gerados mais de 95 mil empregos[1] no setor de TI, com forte formalização de mão de obra. A remuneração cresceu 14,3% ao ano, no período, atingindo R$ 28,8 bilhões, enquanto a receita bruta[2] chegava a R$ 78,1 bilhões, experimentando um crescimento anual de 12%.

Para Sergio Paulo Gallindo, Presidente Executivo da Brasscom, “os números mostram que a desoneração foi estruturante para o setor na medida em que aumentamos o faturamento das empresas, elevamos a remuneração dos nossos trabalhadores e, principalmente, crescemos e formalizamos a força de trabalho, o que redundou em maior arrecadação para o Governo”.

Caso a decisão não seja revista, o setor, que emprega aproximadamente 600 mil pessoas, pode perder mais de 83 mil postos de trabalho nos próximos três anos - o que representa quase 15% do total de seus trabalhadores, afirmam as quatro empresas. Com efeito, a folha de pagamento de companhias de serviços do setor pode alcançar uma expressiva proporção de seus custos totais, remetendo à dificuldade de absorção de um abrupto choque de custos decorrente do aumento da carga tributária.

“A lei da desoneração não foi um benefício e, sim, um planejamento do Governo, que cumprimos à risca. O setor de tecnologia, que é um dos que mais empregam no país, está sendo penalizado, mesmo tendo cumprido sua parte na formalização e geração de empregos. Precisamos mudar este cenário para que a oneração não seja prejudicial a todos”, afirma Marco Stefanini, CEO Global e fundador da Stefanini.

Risco externo

Se forem obrigadas a se submeter ao encargo proposto de 20% na folha de pagamento, as empresas perdem competitividade perante concorrentes externos. “O setor de TI pode retroceder 10 anos. Sendo um dos mercados com melhor qualificação, remuneração e que investe alto em P&D - só a TOTVS investiu R$ 1,4 bilhão nos últimos seis anos -, queremos igualdade de condições para software produzido localmente e fora do país para continuarmos gerando empregos de alto valor agregado, aumento de renda e preservarmos a competitividade do Brasil no âmbito global”, destaca Laércio Cosentino, CEO da TOTVS. 

Segundo os executivos dessas empresas, não se trata de protecionismo, mas sim de equilibrar os custos tributários na produção para estimular a competitividade da indústria doméstica. Para eles, o ideal para garantir isonomia competitiva e menos informalidade nas relações trabalhistas seria a taxa em torno de 4,5% sobre o faturamento de softwares e serviços consumidos no Brasil, independentemente da sua origem e como obrigatoriedade para todos, pois a contribuição social se daria no momento do consumo e não em cima do trabalhador.

“Desde 2011, quando a mudança da incidência tributária foi implantada, até hoje, o setor de TI aumentou a arrecadação, gerou empregos, reduziu a informalidade e gerou igualdade nos softwares e serviços fabricados aqui frente aos desenvolvidos fora do país. Todos esses movimentos fortaleceram o setor de tecnologia no Brasil. Com a oneração da folha, regrediremos os avanços conquistados ao longo destes anos, fazendo o setor voltar para clandestinidade e informalidade, perdendo os investimentos no setor e reduzindo a arrecadação”, afirma Benjamin Quadros, CEO e fundador da BRQ.

Inovação sob ameaça

A reoneração da folha coloca em risco um dos segmentos de maior valor agregado na cadeia produtiva, com impactos e sinergias positivas sobre toda a atividade econômica no país. É a partir do desenvolvimento de novos produtos e serviços que a tecnologia da informação impulsiona a produtividade, a competitividade e a inserção do Brasil nas cadeias globais de inovação, garantindo mais emprego e renda.

“Provamos numericamente a vantagem da desoneração. O mundo está vivendo um momento de transformação e o Brasil não pode ficar para trás, pois tecnologia é o motor propulsor dessas mudanças. O setor de TI deseja preservar empregos e contribuir para a retomada da economia”Paulo Marcelo, CEO da Resource. 

 

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