Especialistas debatem os impactos da COVID-19 na Moda

 

 

 

Especialistas debatem os impactos da COVID-19 na Moda

Mediado pelo coordenador da pós-graduação Negócios e Marketing de Moda da Faculdade Santa Marcelina, Prof. Fábio Shimabukuro Sandes, evento será realizado via plataforma Zoom na próxima quinta-feira, 18, às 16h

É fato que a moda tem se transformado com os efeitos causados pela COVID-19. Mas, o que esperar como impacto para os negócios após este cenário? Promovido pela Faculdade Santa Marcelina, especialistas em desenvolvimento de vestuário streetwear e acessórios artesanais analisarão o mercado em encontro virtual na próxima quinta-feira (18), às 11h.

O bate-papo mediado pelo Prof. Fabio Shimabukuro Sandes, PhD e coordenador da pós-graduação Negócios e Marketing de Moda, contará com a participação dos ex-alunos do curso: Leonardo Alexei, diretor criativo da ALEXEI, e Carla Ceragioli, proprietária da Amica Mia Acessórios.

A LIVE, que ocorrerá na plataforma Zoom, terá cerca de 1 hora de duração sobre a especialização na área de atuação como agregador em crises, desde a gestão do produto até o branding da marca. Para inscrições, acesse o site: https://conteudo.facsp.santamarcelina.edu.br/pos-negocios-marketing-moda

Sobre Fabio Shimabukuro Sandes

Doutor em Marketing com experiência executiva na indústria da moda/têxtil, o coordenador do curso de pós-graduação em Negócios e Marketing de Moda possui mais de 15 anos de atuação no mercado.

Sobre Leonardo Alexei

Pós-graduado em Moda e Criação e Negócios e Marketing da Moda pela Faculdade Santa Marcelina, Leonardo Alexei está no setor desde 2015. Há 4 anos, o especialista criou a ALEXEI, onde atua como diretor criativo. A marca cria peças exclusivas em ateliê para o universo do streetwear e já foi figurino da Casa dos Criadores - projeto MOOC, GQ Style Brasil, Elle Brasil, GQ Portugal, além de vestir artistas como Manu Gavassi, Ludmilla, Jade Picon e outros.

Sobre Carla Ceragioli

Com vasta experiência em Marketing, Carla Ceragioli criou a marca Amica Mia para confecção de pulseiras artesanais inspiradas na natureza. A especialista em Negócios e Marketing de Moda pela Faculdade Santa Marcelina é responsável pela gestão financeira, Marketing e design das peças comercializadas por e-commerce, e soma mais de 30 pedidos por dia.

Serviço:

Live de pós-graduação em Negócios e Marketing de Moda:

Onde: Reunião Zoom

ID da reunião: 854 3628 6176

Senha: 855419

Inscrições: https://conteudo.facsp.santamarcelina.edu.br/pos-negocios-marketing-moda

Quando: 18 de fevereiro, às 11h

Com quem:

• Prof. Fábio Shimabukuro Sandes, coordenador de pós-graduação de Negócios e Marketing de Moda na Faculdade Santa Marcelina;

• Leonardo Alexei, diretor criativo da ALEXEI e ex-aluno da Faculdade Santa Marcelina;

• Carla Ceragioli, proprietária da Amica Mia Acessórios e ex-aluna da Faculdade Santa Marcelina.

Para mais informações, acesse o site de pós-graduação. Em caso de dúvidas, acesse a seção “Fale Conosco” no site da Faculdade Santa Marcelina, ou entre em contato via WhatsApp (11) 98207-1806 ou através do telefone (11) 3824-5800 de segunda-feira a quinta-feira, das 8h às 18h, e às sextas-feiras, das 8h às 17h.

Sobre a Faculdade Santa Marcelina

A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, Licenciatura em Artes Plásticas e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética.

 

 

 

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Padre Reginaldo Manzotti ensina 10 passos para vivenciar a Quaresma

 

 

 

Padre Reginaldo Manzotti ensina 10 passos para vivenciar a Quaresma

Sacerdote dá dicas de retiro estruturado no período que antecede a Páscoa cristã

Neste mês, em 17 de fevereiro, com a celebração da Quarta-feira de Cinzas, iniciaremos mais um Tempo Santo de Quaresma. Tempo de renovação espiritual, uma espécie de retiro estruturado no tripé: oração, jejum e caridade. Por isso, Padre Reginaldo Manzotti nos mostra 10 passos para vivenciar a Quaresma por completo:

1. Quarta-Feira de Cinzas: marca o início da Quaresma. Recebemos as Cinzas em sinal de penitência, de conversão e humildade. Ao recebermos a Imposição das Cinzas, lembra-nos da nossa condição humana, frágil, pecadora e passageira. A cinza, recorda-nos nossa origem e nossa finitude: “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19). O gesto da Imposição das Cinzas é um gesto externo, mas deve ser fruto de uma vontade interna de mudança e conversão. As cinzas são dos ramos bentos no Domingo de Ramos do ano anterior e cada pessoa, ao recebê-las, deve ter em seu coração a vontade de se voltar para Deus e se deixar reconciliar com Ele. É muito forte! Não é abrir o coração, é rasgar o coração. É dizer: “Senhor eu não sou nada. Eu rasgo meu coração e me derramo na Vossa presença. Eu rasgo meu coração e tiro todas as resistências à minha conversão”.

2. Calendário quaresmal: Faça um calendário, isso ajudará você a focar na progressão da Quaresma e é um bom lembrete para ver os dias passando, chegando cada dia mais perto da ressurreição de Jesus. A Quaresma inicia-se com a Quarta-feira de Cinzas e se estende até a Quinta-feira Santa. A missa vespertina da Ceia do Senhor, abre o Tríduo Pascal. Deixe o calendário em uma área comum de sua casa. Todos os dias, faça um X no calendário. Como você se sente com a proximidade da Páscoa? Os seus sacrifícios estão se tornando mais ou menos difíceis de manter?

3. Sinais e liturgias: Observe os sinais externos que a própria Igreja nos dá. Atente para a cor roxa com a qual os sacerdotes se vestem e pode estar presente nos detalhes das toalhas do altar e ambão da Palavra. O presbítero nesse período fica despojado de flores, demonstrando a sobriedade que o tempo exige. Não se canta o “Glória” e “Aleluia” nas Celebrações Eucarísticas desse Tempo Litúrgico, que voltaram a ser entoados com grande jubilo no Sábado Santo. Fique atento a liturgia da Palavra que, nos cinco Domingos da Quaresma do ano A, propicia um mergulho profundo nas águas do batismo, e da vida em Cristo. No ano B a reflexão é mais Cristocêntria, e no ano C mais penitencial. Perceba que sempre o primeiro Domingo do Tempo Quaresmal, independente do ano litúrgico em curso, reflete sempre sobre as tentações de Cristo e nos ensina a combater nossos próprios demônios. E, o segundo revela a glória de Cristo e a voz do Pai que nos manda escutar o que Ele diz.

4. Exercícios penitenciais: A Via Sacra como exercício penitencial, rezada todas as sextas-feiras do Tempo Quaresmal nos faz percorrer com Cristo, Sua Via Crúcis, meditando o Seu amor e Sua obediência ao Pai até as últimas consequenciais. Olhe para a Santa Cruz através da qual Cristo redimiu e salvou toda a humanidade. Intensifique as obras da penitência quaresmal: o jejum, a oração e a caridade.

5. Jejum: O jejum e a abstinência são obrigatórios na Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor, para pessoas que possuem entre 18 e 59 anos completos. Nesses dois dias o jejum prescrito se refere a alimentação. Outras mortificações e penitencias durante o tempo quaresmal também são de grande valia, pode ser escolhido como esse tipo de sacrifício, por exemplo, abster-se do cigarro, da internet, etc.

6. Oração: Tenho insistido muito na oração como caminho de união de vida com Deus. A oração transfigura, a oração transcende, a oração muda, a oração converte, a oração verdadeira nos impulsiona. Na Quaresma a oração é aliada ao jejum, que é proposto como forma de sacrifício e de educar-se, privando-se de algo e revertendo em serviço à caridade.

7. Caridade: A esmola é a prática da caridade fraterna. E não se trata apenas de dinheiro, mas de praticar as obras de misericórdia espirituais e corporais, doando-se e relacionando-se com o próximo, nos preparando para celebrar dignamente os mistérios da morte e ressurreição de Jesus Cristo.

8. Tenha humildade e tenha empatia: Acredito que todos nós exercitamos e reforçamos muito nossos valores durante a pandemia. Mas, durante a Quaresma, faça um novo exercício de humildade. Tenha consciência das próprias limitações e acima de tudo, seja empático. Sabe aquela regra de ouro de Jesus: “Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você”? (cf. Mt 7,12). É bastante válida para exemplificar a empatia.

9. Reflexão: Medite a Palavra de Deus. A Liturgia desse tempo, especialmente os Evangelhos nos preparam para a grande celebração da Páscoa, pelo mistério da Salvação, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

10. Reconciliação: Acima de tudo é tempo de perdoar as injustiças, as afrontas e esquecer as injúrias. Tempo de combate espiritual. Tempo de jejum medicinal. Tempo de caridade reconciliadora. Portanto, a Quaresma é por excelência o tempo propício à conversão e reconciliação com Deus. Importante sempre, o Sacramento da Reconciliação tem um apelo muito forte neste tempo, convidando-nos a fazer a experiência da misericórdia divina através do perdão.

Ainda vivemos os efeitos da pandemia, mais que nunca devemos aproveitar o Tempo de Quaresma. Exercitemos a oração, a escuta da Palavra de Deus, a caridade. Busquemos a reconciliação com Deus e com os irmãos, assim poderemos celebrar adequadamente o centro da nossa fé, a Ressurreição de Jesus, na grande Solenidade Pascal.

Sobre o Padre Reginaldo Manzotti

Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o padre Reginaldo Manzotti se reinventa e inova a cada dia em prol da evangelização. Desde o início da pandemia, o sacerdote acumula milhões de visualizações em seu canal do YouTube distribuídas em cinco apresentações on-line. Além disso, arrecadou mais de 250 toneladas de alimentos durante as transmissões, com uma média de 500 quilos por minuto, que foram repassados às instituições parceiras da Associação Evangelizar É Preciso e paróquias de todo o Brasil.

Considerado um fenômeno editorial, o Padre Reginaldo Manzotti já vendeu mais de 5,9 milhões de exemplares. Lançou seu 20º livro “As muralhas vão cair”, em julho de 2020, pela Editora Petra.

Na música, o sacerdote lançou o seu 5º DVD e 15º CD da sua carreira, “Tempo de Inovar” com a participação especial do DJ Alok, Naiara Azevedo e Gustavo Mioto. Já compôs mais de 35 canções e em 2013, foi indicado ao Grammy Latino pelo trabalho “Paz e Luz”.

Antenado com as mídias digitais, o sacerdote tem mais de 7 milhões de seguidores no Facebook, mais de 3,5 milhões de seguidores no Instagram, mais de 2 milhões de pessoas inscritas em seu canal do Youtube, quase 700 mil seguidores no Twitter e mais de 200 mil em seu canal Vevo. Seu portal, www.padrereginaldomanzotti.org.br, que recebe mais de 1 milhão de acessos mês.

Sacerdote que evangeliza pelos meios de comunicação, o padre apresenta programas de rádio e televisão que são retransmitidos e exibidos em mais de 1600 emissoras do país, além de outros países como: Inglaterra, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Angola, Paraguai, Bolívia e Uruguai.

Padre Manzotti também recebeu o carinhoso apelido “o padre que arrasta multidões”, por reunir quase dois milhões de pessoas em suas missas seguidas de shows, a exemplo de sua passagem por Fortaleza, no Ceará, em outubro de 2018, durante o XI Evangelizar, quando reuniu 1,9 milhão de pessoas no aterro da Praia de Iracema. Na ocasião, padre Reginaldo Manzotti celebrou aquela que foi considerada a terceira maior missa do Brasil. As duas primeiras foram celebradas pelos papas João Paulo II, em 1997, e Francisco, em 2013.

Parafraseando o missionário: Evangelizar é preciso!

www.padrereginaldomanzotti.org.br

Facebook: facebook.com/padremanzotti

Twitter: twitter.com/padremanzotti

Instagram: @padremanzotti

Youtube: youtube.com/PadreManzotti

VEVO: youtube.com/Padremanzottivevo

 

 

 

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Evento gratuito ajuda estudantes na escolha da profissão e no planejamento da carreira

 

 

 

Evento gratuito ajuda estudantes na escolha da profissão e no planejamento da carreira

Realizado até 20 de fevereiro, UNICURITIBA Experience terá mais de 100 conferências e atividades online para esclarecer as dúvidas de jovens que vão ingressar no ensino superior ou desejam fazer pós-graduação

Interferência familiar, condições socioeconômicas, habilidades e gostos pessoais, traços da personalidade, aspectos comportamentais e socioculturais, maturidade e expectativas em relação ao futuro. A lista de fatores que influenciam os jovens na escolha de um curso superior é extensa. O desafio é grande também para quem decide fazer pós-graduação.

Para auxiliar neste processo e contribuir nas escolhas vocacionadas, o UNICURITIBA promoverá mais uma edição do UNICURITIBA Experience. Até o dia 20 de fevereiro serão realizadas mais de 100 conferências e atividades online gratuitas, entre elas um júri simulado e encontros sobre projetos de extensão e grupos de pesquisa. A programação é aberta ao público e as inscrições podem ser feitas em https://www.unicuritiba.edu.br/experience.

Supervisor do Núcleo de Pesquisa e Extensão Acadêmica do UNICURITIBA, o professor Jorge Augusto Feldens explica que o objetivo é oportunizar o contato dos estudantes com diferentes áreas de conhecimento para esclarecer as dúvidas mais comuns em relação ao futuro profissional e despertar novas possibilidades de aprendizado.

“Teremos uma série de atividades para orientar os atuais e os futuros estudantes sobre a importância do ensino superior, mostrando todas as oportunidades para quem sonha com um futuro profissional consistente”, explica.

Atualmente, no Brasil, menos de 35% de jovens entre 18 e 24 anos estão matriculados no ensino superior, segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o relatório “Education at a Glance”, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o país tem o menor número de pessoas com ensino superior completo e a menor taxa de doutores entre as 45 nações parceiras da organização. Segundo o documento, o percentual de brasileiros com ensino superior completo cai para 21% na faixa de 25 a 34 anos (a média nos países que fazem parte da OCDE é de 44%).

Para garantir que a indecisão dos jovens não pese contra o Brasil nesses percentuais, o professor Jorge Feldens reforça que quanto mais informações o aluno acumular, mais segurança terá para decidir sobre os rumos da profissão e da carreira. “Neste sentido, o UNICURITIBA Experience oferece conhecimento necessário para que os estudantes analisem suas aptidões, conversem e interajam virtualmente com professores e outros profissionais do mercado, reforçando a confiança nas suas escolhas.”

Serviço:

O quê: UNICURITIBA Experience – Conferências e atividades online

Quando: até 20/2

Onde: online – site do UNICURITIBA

Quanto: Gratuito

Inscrições: www.unicuritiba.edu.br/experience

 

 

 

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O ano em que tivemos dois carnavais

 

 

 

O ano em que tivemos dois carnavais

Daniel Medeiros*

Era o ano de 1912 e, verdade seja dita, o carnaval não era ainda essa folia de dezenas de escolas na avenida e centenas de blocos pelas ruas. Havia o corso e os bailes. Mas muitos já arriscavam um pula pula pelas ruas, participando do jogo das molhadelas, atirando e recebendo as bolinhas de cera com seus conteúdos perfumados ou mal cheirosos, ao som adaptado pra folia das valsas, polcas e mazurcas, adicionadas de uns tantos batuques do pessoal da Bahia que, lá do morro, já providenciava o nascimento do samba. Aliás, as marchas carnavalescas já tinham pelo menos uma representante reconhecida por todos, inclusive pelas altas esferas: Chiquinha Gonzaga. Seu “abre alas” era um sucesso nos cordões que iam pelas ruas se arrastando feito cobras pelo chão. Em 1914, Chiquinha tocaria, em pleno palácio do Catete, o seu Corta-Jaca, que servia de fundo musical perfeito para uma dança tangueada, com corpos bem juntos e movimentos salientes. Foi um escândalo.

Mas nossa história se presta a contar o que ocorreu em 1912, no sábado que antecedeu o início das folias de Momo. Morre, aos 66 anos, o Barão do Rio Branco, o grande ministro das Relações Exteriores de vários governos republicanos, embora fosse um monarquista empedernido. Foi uma consternação incrível, com cenas de choro público e tudo. O povo, de fato, tinha por aquele homem robusto e de fartos bigodes, um apreço verdadeiro. Afinal, o Barão ganhou de lavada a Questão das Missões aos argentinos! E, de quebra, ainda comprou o Acre aos bolivianos, fora umas duas ou três outras pendengas diplomáticas com a França que ele resolveu com uma mão nas costas. Era soberbo. E morreu. O presidente da República da ocasião era o vetusto e atabalhoado Marechal Hermes, apelidado de Dudu e com fama de burro pedrês. Aliás, conta o anedotário que Maurício Lacerda (que foi um personagem bem importante, mas que ficou mais conhecido como o pai do Carlos Lacerda, sobre o qual muitas histórias poderiam ser contadas), que trabalhava no gabinete do presidente, foi interpelado por um visitante que, vendo-o à entrada da sala do Marechal, pergunta-lhe: Maurício, você está aí para impedir que as ignorâncias entrem? Não - respondeu de pronto o Lacerda pai - estou para impedir que a burrice saia.

Mas então o Barão do Rio Branco morreu. E o Dudu resolveu, em sua homenagem, transferir o carnaval para abril, junto com a Páscoa. Não fazia sentido festejar na missa de sétimo dia de homem tão ilustre e que tanto fez pelo país. E foi lavrado o decreto.

No primeiro momento, a atitude foi acatada com palmas. É isso, faz sentido. Afinal, é o Barão. E depois, carnaval tem todo ano. Por que não é possível esperar uns meses que sejam?

O cortejo fúnebre, em direção ao cemitério do Caju, foi incrível. Só Rui Barbosa, uma década depois, atrairia tanta gente para a sua morte. O Barão - que muito depois virou festejada nota de mil cruzeiros - foi homenageado com honras de chefe de Estado.

Mas daí a semana foi passando, as lágrimas sendo enxugadas, os batuques se intensificando, as roupas do entrudo e as bolinhas de cera sendo preparadas, os carros do corso todos enfeitados e o fato é que a folia apagou as solenidades e, afinal, uma semana de luto já era de bom tamanho. E fez-se o carnaval.

E já que o presidente havia marcado outra data, em abril, quem iria recusar? E em abril, a população encheu as ruas outra vez. Uma marchinha fez um grande sucesso nesses dois carnavais - uma premonição compensatória para o futuro que é o nosso insosso presente - brincando com o Barão, agourando o Dudu da Fonseca, presidente sem graça e sem competência. Dizia assim: Com a morte do barão/ tivemos dois carnavá./ Ai que bom, ai que gostoso/ se morresse o marechá.

Hoje, resta-nos o sorriso amarelo por trás da máscara e, talvez, uma maledicência reprovável na secreta adaptação dos versos.

Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo

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@profdanielmedeiros

 

 

 

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Atletas de alto rendimento: como tratar corretamente uma lesão

 

 

 

Atletas de alto rendimento: como tratar corretamente uma lesão

Atletas de alta performance são conhecidos pelo rigor em suas rotinas, cuidados físicos e nutricionais. Para atingir bons resultados, é necessário exigir sempre um pouco mais do corpo, o que aumenta o risco de ocorrência de lesões. Quando isso acontece, rapidamente eles procuram tratamento para retomar a rotina de treinos o quanto antes e evitar perda de performance, o que poderia comprometer uma competição.

Para escolher um tratamento eficaz e voltar o mais rápido à rotina, o fisioterapeuta e PhD em neuroanatomia Mario Sabha explica que é necessário buscar por profissionais que entendam a origem da lesão. “Não basta somente conhecer muito bem o tratamento. Primeiro é necessário entender de onde veio a lesão, como ela aconteceu, a partir de quais movimentos”, pontua. “Cada lesão tem que ser tratada de forma individual, mesmo que ocorra em uma mesma parte do corpo. Um trauma no joelho causado por movimentos repetitivos do jiu jitsu é diferente de um trauma direto de quem caiu com o joelho no chão”, exemplifica.

Sabha alerta que, ao realizar um tratamento sem analisar a origem do problema, a tendência é de que ele não surta o efeito esperado e o atleta acabe sendo afastado por mais tempo que o necessário. “Se o especialista não entender a diferença de uma lesão pra outra, vai ter dificuldades para orientar e tratar o paciente e vai acabar aumentando o tempo de sua recuperação”, afirma.

O fisioterapeuta recorda ainda que, por mais que o atleta seja afastado de seus exercícios, ele tende a realizá-los assim que o incomodo diminuir ou aparentemente desaparecer. “E isso pode piorar ainda mais a lesão, pois ela não foi tratada corretamente”, alerta.

A dica do especialista para o tratamento de lesões em atletas de alta performance é buscar por profissionais que enxerguem o problema desde a sua origem e saibam lidar com mais de um tipo de tratamento. “A pessoa vai precisar mais do que tratar sua lesão, ela precisa de terapia emocional para preparar a sua mentalidade para o retorno. Além disso pode precisar de acupuntura, que auxilia na parte emocional e na energética, fazendo com que todos os sistemas do organismo funcionem bem e respondam corretamente; e também da osteopatia para reequilibrar todos os ossos, músculos e articulações do corpo, promovendo, consequentemente, a rearmonização de todo o organismo”, analisa. “Somando corretamente mais de uma técnica, o atleta pode retornar à sua rotina rapidamente e ainda mais forte do que antes”, conclui.

Mario Sabha é fisioterapeuta e PhD em Anatomia Humana

 

 

 

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