Três escolas de Curitiba são destaque no Prêmio Belmiro Castor de Educação
Evento reconheceu as escolas públicas paranaenses que fizeram a diferença no Ideb 2015
O esforço da comunidade escolar de 13 escolas públicas paranaenses em melhorar os seus índices no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi reconhecido no 1° Prêmio Professor Belmiro Castor de Educação. A solenidade de entrega dos prêmios ocorreu na Universidade Positivo, e contou com a participação de três escolas de Curitiba: Escola Municipal Maria Clara Brandão Tesserolli, Colégio Estadual Tiradentes, e Colégio Estadual Padre Silvestre Kandora. Também foram homenageadas escolas de Foz do Iguaçu, Maringá, Bandeirantes, Quedas do Iguaçu, Toledo, Londrina e Arapoti. O Ideb mede o conhecimento dos estudantes em matemática e português, além da taxa de aprovação, e foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), em setembro, referente ao ano de 2015.
O Prêmio foi criado pelo Centro de Educação João Paulo II (CEJPII), e contou com o apoio da Editora Positivo e Governo do Estado do Paraná, para reconhecer as melhores e maiores evoluções em termos pedagógicos em escolas públicas de Educação Básica em todo o estado. “É também uma forma de oferecer uma pequena contribuição na melhoria da formação das crianças paranaenses, mantendo viva a memória de Belmiro Castor - um grande incentivador da educação paranaense, falecido em 2014”, ressaltou o Diretor Geral da Editora Positivo, Emerson dos Santos.
As 13 escolas selecionadas foram premiadas na categoria Ensino Fundamental I ou II, sendo observado o maior Ideb e a maior evolução absoluta de Ideb. Foram premiadas as 1º, 2º e 3º colocadas em cada categoria. As escolas foram agraciadas com um baú de literatura ofertado pela Editora Positivo, contendo obras diversas de literatura infantil, dicionário Aurélio, além de livros específicos para a formação do corpo docente.
Resultados
As escolas públicas vencedoras na categoria ensino fundamental (1º ao 5º ano) tiveram índices superiores à nota média nacional do Ideb que foi de 5,5 e também das privadas, com média de 6,8. As escolas municipais Frederico Engel, de Foz do Iguaçu, e Ariovaldo Moreno, de Maringá, atingiram um Ideb de 8,5. Já a Escola Municipal Benedicto João Cordeiro, de Foz do Iguaçu, cujo Ideb de 2015 foi de 8,4, ficou na terceira colocação.
Do 6º ao 9º ano os índices também superaram a média nacional. O Colégio Estadual Castro Alves, de Quedas do Iguaçu, conquistou um Ideb de 6,6 enquanto a Escola Municipal Maria Clara Brandão Tesserolli, de Curitiba, e o Colégio Estadual Ulysses Guimarães, de Foz do Iguaçu, alcançaram a nota de 6,3. A média nacional das escolas foi de 4,5 e a dos centros de ensino privados foi de 6,1.
Foram reconhecidas, ainda, as instituições que apresentaram avanços consideráveis entre 2013 e 2015 no Ideb. Receberam homenagens - do 1º ao 5º ano do ensino fundamental - as escolas municipais Maria Inês Speer Faria, de Bandeirantes; Arsênio Heiss e Jardim Concórdia, de Toledo. Já os colégios estaduais Tsuru Oguido, de Londrina; Costa Neto, de Arapoti; além de dois colégios de Curitiba, Tiradentes e Silvestre Kandora, foram homenageados por seus resultados do 6º e o 9º ano do ensino fundamental.
Segundo o diretor do Colégio Estadual Padre Silvestre Kandora, Boanerges Zulmires Elias Neto, “é de extrema relevância ser reconhecido por estar entre as três melhores escolas em evolução do Ideb”. “Este resultado é fruto de muito empenho e parceria entre a escola e a comunidade, e coroa anos de esforço e dedicação, incentivando o grupo a buscar índices ainda melhores”, completou, já de posso do baú literário presenteado pela Editora Positivo que irá enriquecer a biblioteca escolar.
Do Colégio Tiradentes, o diretor Dario Zocche, também destacou “o trabalho contínuo da equipe docente, alunos, funcionários, equipe pedagógica, alunos e família”. “É uma conquista de anos e mostra a importância da continuidade dos projetos na escola pois quanto maior o vínculo, maior o rendimento”, destacou. Da Escola Municipal Maria Clara Brandão Tesserolli, a diretora Andressa Woellner Duarte Pereira ressaltou a luta diária de todos os que “fazem a escola”: “o reconhecimento público desta curvatura ascendente é algo maravilhoso e uma forma de valorizar o trabalho de cada um dos envolvidos. O desafio agora é manter e crescer ainda mais”.