Rinite: uma doença que “pega” nesta época do ano

Rinite: uma doença que “pega” nesta época do ano

Especialista do Hospital IPO explica as diferenças entre os tipos de rinite, os sintomas e ainda dá dicas para evitar as crises e ter mais qualidade de vida 

Coceira no nariz, olhos e garganta, espirros, nariz escorrendo ou “tampado” e ainda aquela dor de cabeça chata. Estes são sintomas característicos da rinite, uma doença respiratória comum na vida dos curitibanos, em grande parte por questões obvias, ligadas às mudanças de temperatura. 

É difícil achar pelo menos uma pessoa da família que não sofra com estes sintomas, mas você sabia que existem diferentes tipos de rinite? Os mais comuns são a rinite alérgica e a rinite vasomotora, a primeira provocada por poeira, pólens, fungos e animais de estimação e a outra decorrente pela variação de temperatura, cheiros fortes e poluição. “A rinite é uma inflamação na cavidade nasal”, explica a médica Ana Cláudia Dias de Oliveira, do Centro de Rinite Alérgica do Hospital IPO. 

Segundo a especialista, é possível evitar crises de rinite com alguns cuidados simples, como por exemplo, mantendo os quartos arejados, evitar o uso de carpetes, tapetes, cortinas, pelúcias e livros nestes ambientes, utilizar capas antialérgicas e impermeáveis em colchões e travesseiros, bem como evitar a circulação de animais de estimação dentro dos quartos. 

A Ana Cláudia conta ainda que, para aqueles que são alérgicos ao pólen, o ideal é abrir a casa depois das 9h. “O período de maior polinização ocorre entre as 6h e às 9h”, ensina. 

Para buscar o melhor tratamento para o paciente, de acordo com a especialista é realizado o teste de alergia, identificando assim qual o tipo de rinite. “É possível, dependendo de cada caso, realizar tratamento medicamentoso ou imunoterapia (vacina) e assim melhorar muito a qualidade de vida do paciente”, explica.