Resgatando brincadeiras antigas durante as férias
Amarelinha, pula corda, bolinha de gude, esconde-esconde, bambolê, adoleta, ioiô, ciranda, bambolê, botão, caçador, peteca, pipa, pega-pega. Muitas vezes, estas brincadeiras clássicas perdem espaço para as encantadoras telas de celulares, tablets, TVs e computadores. Importantes para estimular o imaginário e a fantasia, além de trabalhar com a fala, a coordenação motora, as emoções, o raciocínio lógico e a memória, as brincadeiras antigas exercem um papel fundamental no processo de aprendizagem e no desenvolvimento dos pequenos. "Elas não só proporcionam diversão e bons momentos, mas são também uma forma de ensinar aos filhos que brincar não é sinônimo de gastar dinheiro", explica Esther Cristina Pereira, psicopedagoga e diretora da Escola Atuação.
Buscando motivar comportamentos e valores importantes, a Escola Atuação privilegia, entre outras atividades, o resgate das brincadeiras antigas. "É através do brincar que a criança faz ensaios para a vida adulta, criando para si autonomia para tomar decisões e resolver conflitos. É no brincar que a criança reproduz sua vida, seu dia a dia, vivendo nos jogos e brincadeiras seu mundo de fantasia, de imaginação", revela Esther. Na colônia de férias da instituição, as brincadeiras clássicas ganham destaque e fazem a alegria da criançada. Para o período de recesso escolar, a psicopedagoga ainda sugere tais jogos como uma ótima opção para os pais passarem mais um tempinho com os filhos.