Profissionais do Futuro: quais habilidades e competências serão exigidas para os profissionais globais

 

 

 

Profissionais do Futuro: quais habilidades e competências serão exigidas para os profissionais globais

A tecnologia e a transformação digital já vêm mudando a passos largos o mercado de trabalho e, consequentemente, os profissionais que nele atuam. A pandemia da COVID-19 acelerou esse processo em todo o mundo. Quem é o profissional do futuro? Quais habilidades e competências precisa desenvolver para se manter competitivo no mercado? Como precisa se relacionar com as novas tecnologias?

Segundo o consultor de carreira e negócios da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, o profissional do futuro será uma junção de habilidades adquiridas, inteligência emocional e conhecimento tecnológico. O consultor sugere que para se manter ativo e atualizado com o mercado, é preciso incorporar uma análise constante do perfil, pontos positivos e que precisam melhorar, além da busca constante para potencializar suas habilidades e competências.

A preocupação com a performance profissional não está apenas ligada a novos conhecimentos e habilidades. “Para se adaptar às mudanças do mercado e às novas tecnologias, a inteligência emocional é hoje ponto crucial para alcançar o sucesso profissional”, afirma Weiler, sugerindo que os esforços sejam sempre direcionados meio a meio, levando em conta emocional e competências profissionais.

No currículo, os profissionais colocam suas habilidades adquiridas ao longo da trajetória educacional: cursos, faculdades, formação, pós-graduações. Porém, cada vez mais as habilidades emocionais ganham peso para definir se um profissional é bom ou não. “As habilidades emocionais distinguem os profissionais que estão na média, dos que se destacam no mercado”, afirma Weiler. Essas aptidões são conhecidas como soft skills e englobam a resiliência, empatia, colaboração, capacidade de se comunicar - todas baseadas na inteligência emocional. Há quem acredite que a inteligência emocional é nata, vem junto com o ser humano. “Errado! Hoje existem diversos meios de desenvolver essas habilidades, seja em cursos, palestras, coaching ou até em sessões de terapia. Um mercado em constante mudança traz maior instabilidade, insegurança e pressão por resultados. É preciso ter boa criatividade e proatividade para acompanhar essas transformações, tolerar bem a pressão e conseguir se adaptar as mudanças, com empatia e alta capacidade para resolver conflitos”, conta.

Porém, as habilidades adquiridas também são fundamentais para os profissionais. Em um mercado de trabalho global, com a teologia cada vez mais avançada, o profissional precisa ter conhecimentos específicos e a capacidade de aplicar o seu conhecimento para executar as tarefas exigidas. Essas são as hard skills, habilidades técnicas essenciais para que o profissional execute o seu trabalho, e mantenha a agilidade qualidade dos serviços prestados pela sua empresa.

Livros, cursos, lives, pós-graduação, Master Class, conferências: seja no online ou nas salas de aula, o profissional do futuro deve estar em constante aprendizado. Segundo o consultor, o profissional hoje terá pelo menos quatro a cinco profissões ao longo da vida. “É cada vez mais raro o profissional que passa toda a vida em uma mesma área. Por isso a importância da atualização constante: toda mudança exige novos conhecimentos e quanto mais conhecimento, melhor preparo esse profissional irá apresentar”, afirma.