Para não ter dor nas costas é preciso se movimentar

 

 

 

Para não ter dor nas costas é preciso se movimentar

Especialista do Pilar Hospital explica que, mesmo em casa, é preciso trocar de postura: em pé, sentado, deitado, a cada 40, 50 ou 60 minutos para evitar dores nas costas

Improviso, falta de ergonomia e a despreocupação com seu local de trabalho podem estar contribuindo para o aumento das queixas relacionadas a dores nas costas durante esses meses de pandemia. A dor nas costas é um mal que, normalmente, atinge em torno de 80% da população mundial, e a tendência é de aumento dessa quantidade de pessoas, devido aos últimos sete meses. Está relacionada principalmente a um certo relaxamento da postura. É o que explica o médico ortopedista especialista em coluna e intervencionista em dor, Jonas Lenzi (CRM-PR 23612 / RQE 1812), do Pilar Hospital.

“O que vemos nas consultas médicas, ultimamente, é uma crescente reclamação de que o home office piorou bastante a dor, principalmente, aquelas relacionadas à coluna cervical. Falta ergonomia, mas, principalmente, a continuidade de uma rotina de cuidados por parte das pessoas, já que muitas passam o dia trabalhando no sofá de casa, do sofá vão para a cama, com notebook no colo e assim passam suas horas de trabalho, de lazer e de descanso. Não há coluna que aguente sem reclamar”, comenta o médico.

Segundo Dr. Lenzi, outro agravante é a diminuição das atividades físicas. “Quando as pessoas precisam sair de casa para trabalhar havia um mínimo de movimentação e atividade, pelo menos uns 1500 passos por dia, para pegar o ônibus, chegar à empresa, sair para almoçar, subir uma escada ou outra. Agora, nem isso as pessoas fazem. São muitos meses de efeito cumulativo que acabam criando condições que facilitam o surgimento da dor”, diz.

O especialista comenta que não há consenso e nem números exatos, mas quem quer diminuir a dor nas costas – ou evitá-las – precisa aumentar os cuidados em casa. “Realmente não há um consenso, ficar muito tempo sentado, deitado ou em pé, independentemente da posição, é ruim para o corpo. O problema é justamente ficar muito tempo na mesma posição. Assim, para manter uma rotina mais saudável e equilibrada para o corpo, levante e se movimente a cada 30, 40, 60 minutos, no máximo. Tente caminhar, mesmo dentro de casa. A recomendação médica é que a pessoa precisa se movimentar”, avalia.

Sete meses de má-postura cobram a conta agora. O médico diz que é preciso ter cuidado, também, com a automedicação. “O isolamento e o medo de sair de casa fizeram com que muitos adiassem o retorno às rotinas ou mesmo a busca por auxílio médico. Consequentemente, muitas pessoas passaram a usar algum remédio que já possuem em casa, ou que já conhecem. O problema é que tomar uma medicação por um longo tempo, mas continuar com a postura ruim, não resolverá as dores. Além disso, por exemplo, o uso de anti-inflamatório, por um longo período, pode causar outros problemas, como insuficiência renal e cardíaca”, conta.

Assim, uma atitude importante seria melhorar a postura, se movimentar e, se a dor persistir por bastante tempo, por mais de uma semana, por exemplo, procurar auxílio médico. “Se a pessoa está cuidando e não melhorou, se teve um trauma, ou algum outro sintoma, como perda de peso involuntária, febre, ou se está acima dos 50 anos, tem que investigar a origem dessa dor. Também é importante procurar avaliação médica quando a dor for nova ou adquirir novos padrões ou se houver irradiação para braços e pernas, perda de força e amortecimento neles”, avalia.

Sobre o Pilar Hospital

Localizado no bairro Bom Retiro, em Curitiba (PR), o Hospital Pilar é referência em procedimentos de alta complexidade com o seu moderno centro cirúrgico, que traz equipamentos de ponta. A infraestrutura inclui ainda uma Unidade de Atendimento 24 Horas para o acolhimento de qualquer tipo de urgência e emergência e um centro médico voltado para consultas, além da UTI humanizada, que permite aos que estão em tratamento intensivo o acompanhamento por familiares durante todo o tempo. Um diferencial é o investimento constante em padrões rígidos de qualidade, que garantem o bom funcionamento de todos os processos hospitalares. A empresa possui o selo “Nível III – Acreditado com Excelência”, ponto máximo da certificação de qualidade hospitalar outorgada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) por meio de avaliação do Instituto de Planejamento e Pesquisa para a Acreditação em Serviços de Saúde (IPASS). Mais informações no site https://www.hospitalpilar.com.br, ou pelas redes sociais do hospital, no Facebook, Instagram e Youtube.

Sobre a Hospital Care

A Hospital Care é uma holding administradora de serviços da saúde. Criada em 2017, é a primeira companhia no Brasil a trabalhar com o modelo de gestão baseado nas ACO´s (Accountable Care Organizations) dos Estados Unidos, organizações responsáveis pelo cuidado e compartilhamento de risco com as operadoras. Este modelo integrado de gestão da saúde tem o objetivo de promover o equilíbrio de interesses entre pacientes, médicos, fontes pagadoras, parceiros e acionistas. Pertencente à gestora Crescera e aos fundos Santa Maria e Abaporu, a Hospital Care tem como estratégia de atuação a presença em cidades que funcionam como polos regionais para a gestão de saúde populacional, como São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, Florianópolis e Curitiba, fortalecendo todo o sistema de saúde do país.