Março Lilás: mês da conscientização sobre o câncer do colo do útero

 

 

 

Março Lilás: mês da conscientização sobre o câncer do colo do útero

Especialista da Clinipam alerta sobre a importância dos exames preventivos e da vacina contra o HPV na prevenção da doença

Segundo dados do INCA, divulgados na Estimativa de Câncer no Brasil em 2020, o câncer do colo do útero continua sendo o terceiro tipo de câncer que mais atinge mulheres no Brasil. Foram 16.710 novos casos no ano.

Hoje, o movimento Março Lilás busca conscientizar sobre a importância dos exames preventivos no diagnóstico precoce das lesões precursoras do câncer de colo uterino e enfatizar, também, a importância da vacina do HPV (Papilomavírus humano) na sua erradicação.

"A grande maioria dos casos de câncer do colo do útero está associada a infecção pelo HPV. A evolução para câncer é lenta, por isso que o rastreamento e a prevenção são tão importantes, já que os exames permitem a detecção precoce de lesões que podem evoluir para câncer se não tratadas adequadamente.", explica o Dr. Alexandre Gnoatto, que é coordenador médico do Pronto Atendimento da Maternidade Brígida, da Clinipam, uma empresa do Grupo Notredame Intermédica.

Como a doença é assintomática em seu estado inicial, é fundamental passar com o ginecologista anualmente para avaliação e para fazer os exames de rastreamento, que devem ser iniciados a partir dos 25 anos de idade e repetidos conforme orientação médica. "O Papanicolau é um exame simples, de fácil acesso, e de extrema importância na vida da mulher. Mediante alterações no Papanicolau, o médico vai solicitar um exame mais específico para visualização e análise do colo do útero, que se chama colposcopia, com a realização de biópsia caso haja alguma região alterada", explica.

Nos casos mais avançados o Dr. Gnoatto explica que a paciente pode apresentar sintomas como sangramento entre as menstruações, dor ou desconforto pélvico, sangramento ou dor após a relação sexual ou corrimento persistente.

"O vírus do HPV causa lesões no colo do útero, sendo que muitas se resolvem espontaneamente, sem necessidade de intervenção médica. As lesões pré-neoplásicas são preocupantes e precisam de tratamento, pois a evolução destas lesões leva ao câncer de colo uterino. O Papanicolau permite o diagnóstico precoce dessas alterações que podem ser tratadas com procedimentos de menor complexidade, com a retirada de uma porção do colo do útero através da conização ou CAF (cirurgia de alta frequência). O exame preventivo evita a doença grave e o tratamento agressivo, preservando inclusive a capacidade reprodutiva da mulher", acrescenta o doutor.

Em condições mais graves, quando é diagnosticado o câncer, o ginecologista explica que é preciso uma cirurgia mais radical e pode ser necessário realizar radioterapia e/ou quimioterapia. O tratamento depende muito do estadiamento da doença (grau de invasão), podendo ser necessário realizar uma traquelectomia, que é a retirada total colo uterino, ou a histerectomia total, que é a retirada total do útero e do colo do útero.

Sobre a possibilidade de prevenção da doença com a vacina do HPV, Gnoatto explica que a imunização contra o vírus já faz parte do calendário vacinal do Ministério da Saúde desde 2014, sendo aplicada em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14. A vacina do HPV previne as lesões genitais causadas pelo HPV do tipo 6, 11, 16 e 18. O HPV 16 e 18 está relacionado ao câncer de colo de útero, vagina e vulva nas mulheres e ao câncer de pênis no homem. O HPV do tipo 6 e 11 está relacionado às verrugas genitais em ambos os sexos.

Sobre a Clinipam

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