H1N1: como evitar o pânico

H1N1: como evitar o pânico 

Procurar um pronto socorro pode não ser a primeira opção

O vírus H1N1 se antecipou ao inverno e surpreendeu com a identificação dos primeiros casos ainda nos primeiros meses do ano. Entre as hipóteses estão a proliferação da doença em locais de grande circulação de brasileiros em férias, mudanças climáticas, umidade favorável, ambientes pouco ventilados e o despreparo imunológico da população. Ou seja, a combinação perfeita para a disseminação do vírus. 

Diante deste cenário, as pessoas recorrem aos hospitais e postos de saúde para o diagnóstico precoce da doença e ainda com apenas alguns dos sintomas para identificação do quadro clínico. 

Segundo a gerente médica da Paraná Clínicas, Celina Kazuko Okamoto Assahida, procurar um pronto socorro pode não ser a primeira opção. “O ideal ao desconfiar que esteja infectado com o vírus H1N1 é deixar que a doença siga o seu curso natural”, indica. “Procurar o pronto socorro com apenas alguns sintomas leves como tosse, garganta arranhando ou coriza, é tão arriscado quanto aguardar pelo desenvolvimento ou não do quadro. Prontos socorros e clínicas de vacinação são locais de aglomeração e multiplicam o risco de contaminação”, explica. E encerra: “Caso os sintomas evoluam para falta de ar ou secreção com pus e avermelhada, então é hora de procurar orientação médica”. 

Diferenças entre gripe e H1N1 

A gripe comum pode ser acompanhada por calafrios, congestão nasal, dor de garganta e musculares, espirro, fadiga, febre até 39ºC e tosse. Os sintomas costumam ser repentinos e duram até duas semanas. Beber bastante líquido, repouso, soro fisiológico para limpeza das narinas e antitérmico e analgésico para o alívio da febre e dores são indicados para o tratamento. 

O vírus H1N1 está relacionado com praticamente os mesmos sintomas da gripe comum, porém mais intensos. Este tipo de gripe costuma evoluir com facilidade nas regiões próximas ao pulmão, enquanto o da gripe comum fica habitualmente na região do nariz até a traqueia. Por isso, a infecção pelo H1N1 é considerada mais grave. A duração dos sintomas é de uma a duas semanas e, caso não haja agravamento dos sintomas, o tratamento é repouso, ingestão de líquidos, alimentação saudável e medicamentos para aliviar os sintomas. 

Vacina e grupo prioritário 

Pessoas em boas condições imunológicas, que não pertençam ao grupo prioritário, dificilmente apresentarão complicações graves no caso de contrair o vírus H1N1. Crianças de seis meses a cinco anos, doentes crônicos, gestantes e idosos devem procurar o médico no caso de sintomas como febre alta repentina, dor intensa no corpo e mal-estar. O restante da população deve repousar em casa. 

Aos que pretendem se vacinar, é importante reforçar que: 

A imunidade pode levar até três semanas para estar efetivamente ativa e a vacina não protege 100% dos vacinados; 

É necessário ser imunizado todos os anos, pois o vírus passa por mutações; 

A obrigatoriedade da vacina é para o grupo prioritário; 

Há dois tipos de vacinas: trivalente e tetravalente. Para imunizar contra o vírus H1N1, a trivalente é eficiente. 

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