Enem e provas de vestibular: o que você precisa saber
Os meses de outubro e novembro são marcados pelas temidas provas de vestibular e também pelo Enem que, inclusive, em algumas universidades já é utilizado como a única forma de ingresso. As dicas para a realização das provas, no geral, são aquelas básicas – tente se manter calmo, leve mais de uma caneta, não deixe o celular ligado, mas os professores do Colégio Novo Ateneu (CNA), que está há mais de 90 anos no mercado de educação, separaram algumas informações importantes para duas provas específicas, e uma delas, em especial, é fundamental na avaliação.
Redação
Os temas de redação demandam sempre do estudante conhecimento de uma situação atual ocorrida no país ou no mundo , algo relevante ou que de alguma forma esteja em discussão. “Dessa forma, para não levar um susto e não saber o que escrever, é interessante que os alunos que farão a prova tenham em mente temas como: intolerância religiosa, crise dos refugiados, corrupção em grandes organizações, as manifestações políticas, a expansão do Zika, Chikungunya e Dengue, por exemplo”, afirma a professora de Língua Portuguesa do Colégio Novo Ateneu, Angela Simino.
Angela lembra também que esses temas são tratados sempre como um problema, exigindo que o aluno crie uma proposta de intervenção e que a redação tenha começo, meio e fim.
Por onde eu começo?
Para a professora é recomendável iniciar a prova pela redação tanto no vestibular, quanto no Enem, que no último caso, é aplicada no segundo dia, juntamente com 90 questões objetivas que exigem muito do candidato. “Deixá-la para o final é correr o risco de não ter tempo suficiente de realizá-la com qualidade devido ao cansaço físico e psicológico”, complementa.
Outra dica é verificar se o gênero textual requerido é o dissertativo-argumentativo, o que obriga o candidato a expor sua opinião de forma clara e com bons argumentos, ou apenas dissertativo.
Literatura
A leitura das obras indicadas é extremamente importante, pois as seis questões da prova da Universidade Federal do Paraná, por exemplo, têm esses textos como referência. Para o professor de literatura do CNA, Tiago Fonseca, as aulas, análises e resumos são um trabalho complementar que não substitui o contato direto com o texto literário. “Mas, caso o aluno não tenha feito seu dever de casa, recomenda-se uma leitura atenta do enunciado e dos textos que integram a questão. Em alguns casos, trata-se de pura interpretação de texto” diz.
Para o professor, vale lembrar que a princípio, os dez livros podem ser cobrados na prova, porém em alguns casos, uma única questão pode fazer referência a duas ou mais obras.