Dor de ouvido: muitas pessoas sofrem após banhos de mar e piscina

Dor de ouvido: muitas pessoas sofrem após banhos de mar e piscina

Especialista do Hospital IPO explica sobre otite e maneiras de preveni-la 

Durante o verão, com o aumento da temperatura, as pessoas aliviam o calor na piscina ou no mar. Ao entrar água nos ouvidos, muitas pessoas, principalmente, as crianças, acabam desenvolvendo otites, que se manifestam por dor. “Ao menor indício de dor ou coceira no ouvido, deve-se parar de entrar na água e evitar ao máximo molhar o ouvido.  Se a dor permanecer é preciso procurar atendimento médico”, explica o otorrinolaringologista do Hospital IPO, Rogério Hamerschimdt. 

Segundo o especialista, a otite ocorre por conta da umidade no ouvido que, ao demorar para secar, favorece o crescimento de bactérias e fungos.  “Raramente esse tipo de infecção resulta em algum problema mais grave, por ocorrer na pele do canal auditivo, porém a dor é muito forte e ela pode se estender para a parte de fora da orelha e, por isso, deve ser tratada o quanto antes”, reforça. 

O médico explica ainda que não se deve colocar nada, nem medicamentos no ouvido por conta própria, apenas secar com uma toalha limpa e fazer compressas quentes e secas no caso de dor. “Qualquer tentativa de secar ou limpar com cotonetes, por exemplo, pode ser prejudicial”, alerta. 

“Quem apresenta essas dores de ouvido com certa frequência pode usar algum tipo de tampão no ouvido quanto for entrar na água, de preferência sob medida, mas temos que lembrar que um tampão não impede totalmente a entrada de água. Portanto, é necessário redobrar os cuidados com mergulhos profundos e prolongados”, ensina. 

Sobre o Hospital IPO

O Hospital IPO é especializado no tratamento de ouvido, nariz e garganta, e conta com uma equipe multidisciplinar de áreas relacionadas à otorrinolaringologia, otorrinopediatria e cirurgia plástica facial. Atualmente possui o único pronto-atendimento 24 horas da especialidade no sul do País, seis centros de tratamento, estrutura educacional volta a otorrinolaringologia, mais de 150 médicos atendendo em 20 especialidades e mais de 20 unidades de atendimento no Paraná e Santa Catarina. O grupo surgiu com união de um grupo de professores de medicina da Universidade Federal do Paraná, em outubro de 1992, para a criação de um centro especializado em otorrinolaringologia, otorrinopediatria e cirurgia plástica facial através de consultas, exames, procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos. Em junho de 2000 inaugurou seu hospital, um edifício de 11 mil metros quadrados, dispostos em 10 andares, localizado em Curitiba, no bairro Água Verde