Descarte correto de retalhos de tecidos colabora para sustentabilidade ambiental e da moda

Descarte correto de retalhos de tecidos colabora para sustentabilidade ambiental e da moda

Amey, marca feminina de roupas, faz doação das sobras da confecção de peças para o Pequeno Cotolengo, que reaproveita na criação de artesanato

 

Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções - Abit apontam que a cadeia produtiva do setor, composta por 33 mil empresas, confeccionou 5,5 bilhões de peças (vestuário, cama, mesa e banho), em 2015. Ao mesmo tempo em que o Brasil está entre os maiores produtores mundiais de têxteis, também se configura como um grande gerador de resíduos. Pesquisas do Sebrae indicam que o país produz em média 170 mil toneladas de retalhos de tecidos todos os anos. Relevam ainda que 80% desse material são descartados em lixões, um desperdício que poderia gerar renda e promover negócios mais sustentáveis.

A Amey, marca paranaense de roupa feminina, preocupada com a sustentabilidade da moda e do meio ambiente, pratica a destinação correta os retalhos de tecidos doando para o Pequeno Cotolengo Paranaense. A CEO e dona da empresa, Amanda Brito, explica que as sobras são reaproveitadas na confecção de bonecas de pano, ecobags, colchas, tapetes, roupas, porta-documentos, capas de caderno, marcadores de livros e outros produtos artesanais. "O resultado é comercializado e a renda é revertida para ações e projetos realizados pela instituição", conta. Além disso, o trabalho revela talento e criatividade com peças customizadas de qualidade e bom gosto, acentua. 

Mesmo utilizando técnica inovadora que evita erros no corte e sobras de tecidos de grandes dimensões já no momento de criação das peças, a Amey acaba produzindo resíduos têxteis, ressalta Amanda. "O descarte correto desse material, além do viés da responsabilidade social, é importante na redução do impacto ambiental, pois, na fase industrial, os tecidos passam por processos de tingimento e de tratamento com substâncias antifúngicas", assinala. 

Amanda pontua que ao descartar de forma correta os resíduos que produz, a Amey se situa entre as empresas que colaboram para a saúde do meio ambiente e incentivam formas de reciclagem e reaproveitamento com benefícios econômicos e sociais para toda a sociedade.

Sobre a Amey - empresa do Grupo ABL, a Amey se tornou uma marca sólida e conceituada no mercado têxtil. Está estruturada numa rede de negócios com e-commerce, mobile commerce, representantes comerciais e lojas multimarcas no atacado, localizados em diversas cidades do Paraná e do Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Agora também com uma loja de atacado no Master Shopping, em Cianorte (PR). O portfólio da Amey tem um mix de modelos modernos, clássicos, casuais e inovadores que vestem bem o público feminino dos 15 aos 45 anos e aposta em peças atemporais, seguindo a tendência da moda internacional. A Amey tem uma fábrica em Cianorte (PR) e a sede administrativa fica em Curitiba, na Rua Augusto Stresser, 453 - Alto da Glória.

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Sobre o Pequeno Cotolengo - é referência no Paraná em acolhimento, saúde, educação e qualidade de vida para pessoas com deficiências múltiplas, abandonadas pelas famílias ou em situação de risco. Atua há 50 anos e hoje acolhe mais de 200 pessoas. A missão da instituição é melhorar a qualidade de vida, por meio de atendimento humanizado e inclusivo. 
Mais detalhes em: http://www.pequenocotolengo.org.br/