Agrotóxicos: descubra quais alimentos apresentam mais resíduos

 

 

 

 

Agrotóxicos: descubra quais alimentos apresentam mais resíduos

Morango, tomate, laranja e alface são alguns que apresentam maior nível de contaminação

Na última quinta-feira (25), o Ministério da Agricultura divulgou no Diário Oficial a liberação de 67 novos agrotóxicos para o uso de agricultores, sendo sete deles “extremamente tóxicos” segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, responsável pelo monitoramento desses componentes. Para quem não sabe, a utilização desses insumos é permitida para produzir alimentos em larga escala, com o objetivo de combater pragas que podem prejudicar a produção. O problema é que o uso indiscriminado, pode afetar o meio ambiente e acarretar problemas para a saúde do consumidor e do produtor rural.

De acordo com um dos relatórios do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para) de responsabilidade da Anvisa, 28% dos alimentos analisados tinham níveis acima do que é permitido ou apresentavam resíduos de agrotóxicos não permitidos, como é o caso do azaconazol e tebufempirade.

Abaixo você confere o ranking dos produtos com maior número de agrotóxicos e acima do recomendado. A porcentagem indica a quantidade de amostras (lotes) fora do permitido:

• Pimentão: 89%

• Morango: 59%

• Alface: 43%

• Pepino: 42%

• Abacaxi: 41%

• Cenoura: 33%

• Laranja: 28%

• Uva: 27%

• Mamão: 20%

• Tomate: 12%

• Maçã: 8%

• Arroz: 1%

Uma das medidas para diminuir o número de resíduos de agrotóxicos na alimentação, garantindo a saúde de quem manuseia e de quem consome, sem esquecer do benefício ao meio ambiente é investir na compra de produtos orgânicos. A lista de produtos que integram esse grupo não para de crescer, tanto para alimentos in natura quanto para os processados. A Boa Terra, por exemplo, é um dos sítios mais antigos na produção e comercialização de frutas, verduras e legumes sem o uso de agrotóxicos.

Há também produtos de mercearia e de primeira necessidade como arroz, feijão, café e azeite; e variedades, incluindo carnes, ovos e laticínios. Pelo site (https://www.aboaterra.com.br/) é possível montar a sua cesta personalizada ou escolher entre a sugestão do sítio (R$ 36 a R$ 124) - assinaturas semanais custam de R$ 50 a R$ 163 reais.

Se não for possível consumir todos os alimentos de forma orgânica, então opte por aqueles que recebem mais agrotóxicos. A Boa Terra possui certificação pelo IBD para produção e distribuição de orgânicos, o que garante a procedência dos alimentos que são entregues semanalmente para centenas de famílias.

Sobre A Boa Terra

A Boa Terra é pioneira na agricultura orgânica no Brasil e na entrega de cestas orgânicas na porta de casa. Em 1981 os fundadores Joop e Tini seguiram o sonho de uma sociedade e agricultura mais justa, respeitando o equilíbrio com a natureza, e o homem que produz e que se alimenta da terra. Tudo isso em uma época que a grande maioria das pessoas não sabia, nem nunca tinha ouvido falar o que era um alimento orgânico. Atualmente, centenas de famílias são atendidas por semana na grande São Paulo, Ribeirão Preto e cidades mais próximas ao Sítio.