3 fatores relacionados a alopecia androgenetica em mulheres jovens que devem ser combatidos

 

 

 

3 fatores relacionados a alopecia androgenetica em mulheres jovens que devem ser combatidos

Por que casos como o da cantora Maiara, que revelou ter iniciado um tratamento para reverter a perda de cabelos, estão cada vez mais comuns?

A alopecia androgenetica não é nenhuma novidade para os profissionais da saúde que tratam esse tipo de problema, tampouco, para os homens, público mais atingido por esse tipo de alopecia relacionada com fatores genéticos. Porém, o crescente número de casos onde a redução de densidade capilar, consequentemente, a perda de fios em mulheres vem chamando atenção, o que coloca luz sobre fatores comuns nos dias atuais e que merecem ser acompanhados com cautela para que casos como o da cantora sertaneja Maraísa (33), que revelou no último sábado (15) sofrer de alopecia androgenetica, continuem sendo exceções.

Segundo o médico e tricologista Dr Ademir Leite Junior, a alopecia androgenética em mulheres jovens como a cantora Maraísa ainda surpreende, embora esteja entre os que mais crescem em suas pesquisas e atendimentos em consultório. Em mais de vinte anos estudando e escrevendo sobre tricologia, o profissional reuniu alguns fatores para ficar de olho e combater para evitar esse tipo de queda:

Estilo de vida: “Há dados interessantes em pesquisas sobre a incidência crescente da alopecia androgenética em mulheres. Nas últimas décadas hábitos nocivos como sedentarismo e má alimentação, entre outros, têm impactado o estilo de vida de mulheres e homens. No público feminino, problemas como síndrome dos ovários policísticos, que apresenta sintomas múltiplos, desencadeia desequilíbrios na saúde capilar, por exemplo, mas isso não ignora que as adolescentes e mulheres recém-chegadas a fase adulta possam passar por esse problema se tiverem em estado de estresse constante, dormindo e se alimentando mal”.

Situações crônicas: “Existem situações crônicas que são subestimadas nos cuidados com a queda capilar como baixo estoque de ferro no sangue (ferritina baixa), baixa concentração sérica de vitamina D, deficiência de zinco, dietas pobres em proteínas, determinados tipos de contraceptivos ou implantes hormonais que podem interferir no trabalho dos folículos pilosos e, consequentemente, promover queda de cabelos

Ansiedade: “Considerando o impacto que o diagnóstico de alopecia causa, não posso deixar de ressaltar como não tratar a ansiedade pode interferir não só na queda, mas no andamento do tratamento da alopecia androgenética. Por outro lado, a paciente que se compromete com o tratamento e começa a perceber a melhora do quadro capilar reduz a ansiedade, estados depressivos e até comportamentos neuróticos que os pacientes desenvolvem quando sofrem com a queda capilar, sendo essas conclusões muito mais constatações que observo em minha prática clínica do que informações oferecidas pelo estudo em questão”.

Fonte: Blog O Tricologista (http://otricologista.com/)

Dr. Ademir C. Leite Jr. – CRM 92.693

(11) 3864-3967 – https://www.instagram.com/drademircleitejr/?hl=pt-br

http://www.otricologista.com/

Dr. Ademir C. Leite Jr. (CRM 92.693) é Médico, Presidente da Academia Brasileira de Tricologia. É certificado como Tricologista pela Internacional Association of Trichologists (IAT). Membro e diretor da IAT. Palestrante internacional e diretor da Classe nica HTRI e do CAECI onde ministra cursos em Tricologia. Autor dos Livros: “Reflexões sobre Psicossomática e a queda capilar”, publicado em 2019, “Queda Capilar e a Ciência dos cabelos”, publicado em 2013, “Como Vencer a Queda Capilar”, publicado em 2012 pela CAECI Editorial, “Socorro, Estou ficando careca”, publicado pela Editora MG em 2005, “Tem alguma coisa errada comigo – Como entender, diagnosticar e tratar a Síndrome dos ovários Policísticos”, publicado pela Editora MG em 2004 e “É outono para meus cabelos – Histórias de mulheres que enfrentam a queda capilar” – Editado pela Editora Summus.